Por Miriam Leitão
O ano fiscal foi um desastre.
Quando há um forte crescimento, como em 2010, a receita aumenta e fica mais fácil atingir as metas de economia de recursos para continuar a trajetória de queda da dívida e do déficit.
O governo fez manobras fiscais, investiu menos do que podia e, mesmo assim, não cumpriu a meta.
Até 2009, a receita da União cresceu 132% no governo Lula.
É preciso até um certo esforço para, num ano em que as receitas aumentaram 28%, não cumprir a meta de superávit primário.
Mas foi o que aconteceu em 2010, como mostrou a reportagem de Martha Beck em O GLOBO de ontem.
O desastre das contas públicas no ano fica ainda mais claro com a notícia da jornalista Regina Alvarez, também na edição de ontem, de que o governo só executou 26% do total dos investimentos previstos.
O orçamento permitia investir R$ 69,5 bilhões, mas apenas R$ 18,4 bilhões foram concluídos e pagos até o dia 25.
O número sobe a R$ 40,7 bilhões com os pagamentos feitos em 2010 de despesas de anos anteriores, os restos a pagar.
Foi o ano em que o governo arrecadou demais, gastou demais, investiu menos do que podia, fez truques fiscais para inchar os cálculos de superávit primário, não chegou na meta e terminou 2010 com déficit nominal.
O desempenho fiscal do governo mostra que a conversa da equipe do Ministério da Fazenda de que em 2009 estava se fazendo "política contracíclica" era conversa fiada.
É assim que se formam as bolhas.
Isso o Brasil sempre soube fazer e, por isso, o país tem dois a três anos de alta do PIB seguidos de novas quedas.
E é exatamente dessa síndrome que o país está precisando se livrar.
O Ministério da Fazenda deveria ser o órgão que avisa os outros ministérios a hora de conter os gastos.
Pois foi ele mesmo que, com truques contábeis e declarações inábeis, convocou a turma da gastança para a farra de 2010.
A Eletrobras foi retirada da conta do superávit primário e aí a meta caiu de 3,3% do PIB para 3,1%.
A operação de capitalização da Petrobras transformou títulos de dívida em receita primária.
E assim se fez um espetacular superávit primário em setembro.
Apesar disso, o Ministério da Fazenda terá de descontar da conta o que foi investido no PAC para atingir o superávit primário.
O resultado tem dependido cada vez mais de receitas extraordinárias, o que torna o desempenho mais frágil, já que é um dinheiro com o qual não se pode contar.
O ano de 2010 foi apenas o mais evidente de uma administração desastrosa das contas públicas no segundo mandato de Lula.
Seja qual for a forma de se fazer a conta, o resultado é sempre o mesmo: o governo gasta muito, gasta mal e aumentou de forma espantosa as despesas correntes.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Mais um escândalo para o povo aplaudir - Fornecedor do governo lula paga aluguel de 12 MIL ao seu filho
Da Folha de São Paulo:
Um dos filhos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fábio Luís, mora desde 2007 em apartamento alugado por R$ 12 mil nos Jardins, bairro nobre de São Paulo.
Quem paga a conta é uma empresa com contratos com vários governos, entre eles o federal.
Lulinha, como Fábio Luís é conhecido, não é sócio da empresa que paga o aluguel.
Mas o Grupo Gol, que alugou o apartamento, é do empresário de mídia e mercado editorial Jonas Suassuna, sócio de Lulinha em um outro negócio, a empresa de conteúdo eletrônico Gamecorp.
No prédio, há um apartamento que foi ocupado pelo presidente de uma das maiores usinas de açúcar do país.
Há uma unidade por andar, com quatro suítes e o mesmo número de vagas na garagem.
O último pavimento conta com deck e piscina.
O valor de cada unidade é estimado em R$ 1,8 milhão.
ALUGUEL
A Folha apurou que até hoje é Suassuna quem paga o aluguel, e o dono do imóvel não havia sido contatado até a semana passada para discutir mudança no contrato.
Quando alugou o apartamento, o Grupo Gol informou ao proprietário que ninguém moraria lá.
O imóvel seria usado para acomodar os executivos da empresa que eventualmente viajassem do Rio, onde está sediada, para São Paulo.
O dono do imóvel afirmou ter sabido pela Folha a identidade do inquilino.
Outro filho de Lula, Luís Claudio, também mora num apartamento nos Jardins.
Como a Folha mostrou ao longo desta semana, ambos deixaram a condição de estagiários antes de o pai virar presidente e hoje, oito anos depois, têm seis empresas -apenas uma delas, a Gamecorp, tem sede própria e corpo de funcionários.
O escritório de Lulinha também fica nos Jardins.
No mesmo endereço está o escritório da Editora Gol, de Suassuna, e também registrada a G4 Participações, uma das empresas de Lulinha.
Um dos filhos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fábio Luís, mora desde 2007 em apartamento alugado por R$ 12 mil nos Jardins, bairro nobre de São Paulo.
Quem paga a conta é uma empresa com contratos com vários governos, entre eles o federal.
Lulinha, como Fábio Luís é conhecido, não é sócio da empresa que paga o aluguel.
Mas o Grupo Gol, que alugou o apartamento, é do empresário de mídia e mercado editorial Jonas Suassuna, sócio de Lulinha em um outro negócio, a empresa de conteúdo eletrônico Gamecorp.
No prédio, há um apartamento que foi ocupado pelo presidente de uma das maiores usinas de açúcar do país.
Há uma unidade por andar, com quatro suítes e o mesmo número de vagas na garagem.
O último pavimento conta com deck e piscina.
O valor de cada unidade é estimado em R$ 1,8 milhão.
ALUGUEL
A Folha apurou que até hoje é Suassuna quem paga o aluguel, e o dono do imóvel não havia sido contatado até a semana passada para discutir mudança no contrato.
Quando alugou o apartamento, o Grupo Gol informou ao proprietário que ninguém moraria lá.
O imóvel seria usado para acomodar os executivos da empresa que eventualmente viajassem do Rio, onde está sediada, para São Paulo.
O dono do imóvel afirmou ter sabido pela Folha a identidade do inquilino.
Outro filho de Lula, Luís Claudio, também mora num apartamento nos Jardins.
Como a Folha mostrou ao longo desta semana, ambos deixaram a condição de estagiários antes de o pai virar presidente e hoje, oito anos depois, têm seis empresas -apenas uma delas, a Gamecorp, tem sede própria e corpo de funcionários.
O escritório de Lulinha também fica nos Jardins.
No mesmo endereço está o escritório da Editora Gol, de Suassuna, e também registrada a G4 Participações, uma das empresas de Lulinha.
Na tela do Cine Brasil a ficção domina
Quando afirmarem que Lula gerou mais empregos que outros presidentes, ou que tirou milhões de brasileiros da pobreza, pergunte: o que ele fez para que isso ocorresse?
Os investimentos produtivos que geram empregos, foram pífios.
Ficaram aquém dos realizados em governos anteriores.
As despesas correntes cresceram exorbitantemente para sustentar a monumental máquina publica que cresceu enormemente, na contramão da criação de postos de trabalho.
Bilhões foram exportados pelo BNDES para a realização de obras no exterior, gerando lá os empregos que poderiam possibilitar aqui.
Conglomerados internacionais deixaram de investir bilhões de dólares que poderiam gerar emprego, receita e renda, porque escolhem para investir paises com índices menores de corrupção.
O mérito foi manter inalterada a arquitetura econômica e fiscal que permitiu estabilização economica, sustentabilidade financeira e responsabilidade fiscal.
Demérito maior é ignorar os feitos dos antecessores, especialmente FHC ou deles indevidamente se apropriar.
Lula a 4 dias de concluir seu mandato, mais uma vez olha pelo retrovisor e mistifica, nos obrigando a enfatizar que na verdade transformou o Brasil num grande cinema.
Na tela a ficção domina .
E o imaginário popular trabalhado com eficiência transforma nossa política numa usina de befles que permite a ele descer a rampa do Planalto ouvindo a “Marcha da Vitória” e os aplausos dos “companheiros”!!!
Senador Álvaro Dias
Os investimentos produtivos que geram empregos, foram pífios.
Ficaram aquém dos realizados em governos anteriores.
As despesas correntes cresceram exorbitantemente para sustentar a monumental máquina publica que cresceu enormemente, na contramão da criação de postos de trabalho.
Bilhões foram exportados pelo BNDES para a realização de obras no exterior, gerando lá os empregos que poderiam possibilitar aqui.
Conglomerados internacionais deixaram de investir bilhões de dólares que poderiam gerar emprego, receita e renda, porque escolhem para investir paises com índices menores de corrupção.
O mérito foi manter inalterada a arquitetura econômica e fiscal que permitiu estabilização economica, sustentabilidade financeira e responsabilidade fiscal.
Demérito maior é ignorar os feitos dos antecessores, especialmente FHC ou deles indevidamente se apropriar.
Lula a 4 dias de concluir seu mandato, mais uma vez olha pelo retrovisor e mistifica, nos obrigando a enfatizar que na verdade transformou o Brasil num grande cinema.
Na tela a ficção domina .
E o imaginário popular trabalhado com eficiência transforma nossa política numa usina de befles que permite a ele descer a rampa do Planalto ouvindo a “Marcha da Vitória” e os aplausos dos “companheiros”!!!
Senador Álvaro Dias
Não há colheita sem plantio!!!
Lula precisa saber: Não há colheita sem plantio!!!
Quem é do campo sabe: Não existe colheita sem plantio!
O lavrador prepara a terra, a aduba, espera a chuva e lança a semente.
A planta nasce, cresce, dá frutos que amadurecem.
O homem do campo sabe que essas etapas sao inevitáveis e consomem determinado tempo e muito trabalho.
Lula não é do campo e tenta nos convencer que fez uma colheita inusitada.
Os frutos foram colhidos sem que sequer a semente tivesse sido lançada!!!
Senador Álvaro Dias
Quem é do campo sabe: Não existe colheita sem plantio!
O lavrador prepara a terra, a aduba, espera a chuva e lança a semente.
A planta nasce, cresce, dá frutos que amadurecem.
O homem do campo sabe que essas etapas sao inevitáveis e consomem determinado tempo e muito trabalho.
Lula não é do campo e tenta nos convencer que fez uma colheita inusitada.
Os frutos foram colhidos sem que sequer a semente tivesse sido lançada!!!
Senador Álvaro Dias
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Gastança inútil
Números que falam mais alto do que o bombardeio midiático.
E a oposição segue em silêncio.
Os gastos do governo Lula, até novembro, cresceram 24,6%.
Mesmo assim, até dezembro, apenas 26% dos investimentos previstos para o ano foram realizados.
Desenhando: Lula gastou 25% a mais para fazer apenas 26% do que prometeu.
Esta é a medida mais clara do grande estelionato eleitoral que foi concretizado no Brasil, em 2010.
Esta é a prova mais arrasadora da escandalosa mentira que cercou a eleição de Dilma Rousseff.
Enquanto isso, a oposição coloca as champanhas para gelar e só vai lembrar de eleições lá por fevereiro de 2013.
Lula já começou a sua campanha.
Em 2014, ele volta por absoluta falta de quem o enfrente e o conteste.
No Coturno
E a oposição segue em silêncio.
Os gastos do governo Lula, até novembro, cresceram 24,6%.
Mesmo assim, até dezembro, apenas 26% dos investimentos previstos para o ano foram realizados.
Desenhando: Lula gastou 25% a mais para fazer apenas 26% do que prometeu.
Esta é a medida mais clara do grande estelionato eleitoral que foi concretizado no Brasil, em 2010.
Esta é a prova mais arrasadora da escandalosa mentira que cercou a eleição de Dilma Rousseff.
Enquanto isso, a oposição coloca as champanhas para gelar e só vai lembrar de eleições lá por fevereiro de 2013.
Lula já começou a sua campanha.
Em 2014, ele volta por absoluta falta de quem o enfrente e o conteste.
No Coturno
Uma mensagem de Ano Novo - na mosca!
Pãozinho com Mantega.
Otáriooooo, oh, otárioooooooo!
Lambeu o chão do Lula?
Votou na Dilma?
Abriu mão do salário mínimo de R$ 600 que seria pago pelo Serra com o dinheiro que iria sobrar do fim da corrupção do PAC, do pé na bunda da cumpanherada, dos caças franceses superfaturados, da roubalheira da filharada do homem?
Toda vez que você pagar cada vez mais caro por um pãozinho com manteiga, lembra do Mantega, que declarou o seguinte sobre o salário mínimo: " se depender de mim, o mínimo será de R$ 540 (abaixo da inflação!), porque é o melhor para manter as contas do governo em dia".
Otárioooooo, oh otáriooooooooo, nunca esqueça que quem elegeu esta gentalha foi você.
(mande este post para algum otário que votou na Dilma, com os votos de um feliz 2011)
Sugestão do Coturno
Otáriooooo, oh, otárioooooooo!
Lambeu o chão do Lula?
Votou na Dilma?
Abriu mão do salário mínimo de R$ 600 que seria pago pelo Serra com o dinheiro que iria sobrar do fim da corrupção do PAC, do pé na bunda da cumpanherada, dos caças franceses superfaturados, da roubalheira da filharada do homem?
Toda vez que você pagar cada vez mais caro por um pãozinho com manteiga, lembra do Mantega, que declarou o seguinte sobre o salário mínimo: " se depender de mim, o mínimo será de R$ 540 (abaixo da inflação!), porque é o melhor para manter as contas do governo em dia".
Otárioooooo, oh otáriooooooooo, nunca esqueça que quem elegeu esta gentalha foi você.
(mande este post para algum otário que votou na Dilma, com os votos de um feliz 2011)
Sugestão do Coturno
Garantia ao Capitalismo - Truque de Ilusionismo que engana os "Sem Dinheiro"
Ganho com poupança é menor no governo Lula
O Globo
Balanço da consultoria Economática aponta que a rentabilidade de quem decidiu aplicar na poupança nos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) foi menos que a metade daquela de quem era poupador no governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
O ganho real (descontada a inflação medida pelo IPCA) que o poupador obteve no governo FH foi de 58,8% contra 21,6% no governo Lula.
A rentabilidade nominal acumulada do poupador no governo FH foi de 218,6% contra 89,4% do governo Lula.
O Globo
Balanço da consultoria Economática aponta que a rentabilidade de quem decidiu aplicar na poupança nos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) foi menos que a metade daquela de quem era poupador no governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
O ganho real (descontada a inflação medida pelo IPCA) que o poupador obteve no governo FH foi de 58,8% contra 21,6% no governo Lula.
A rentabilidade nominal acumulada do poupador no governo FH foi de 218,6% contra 89,4% do governo Lula.
Os "Ronaldinhos"
Oi eleva repasse a empresa deficitária de filho de Lula
Gamecorp acumula prejuízo de R$ 8,7 milhões e dívidas de mais de R$ 5 milhões. Beneficiada por decisão do governo, tele é maior cliente da empresa de Lulinha, que produz conteúdo para televisão
Andreza Matais, José Ernesto Credendio e Sheila D´Amorim, Folha de S. Paulo
Quatro anos depois de se associar à gigante de telefonia Oi, a Gamecorp, empresa que tem entre seus sócios um filho do presidente Lula, acumulou prejuízo de R$ 8,7 milhões até 2009 e dívidas que somam mais de R$ 5 milhões.
Mesmo assim, o negócio administrado por Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, continua recebendo investimentos da Oi e atraindo sócios.
Desde 2007, a Oi -então Telemar, uma concessionária de serviço público que recebeu uma série de incentivos do governo Lula- aumentou em 28% o aporte na empresa, contra inflação acumulada de 11%. O negócio é alvo de investigação da Polícia Federal, até hoje inconclusa.
Como a Folha revelou ontem, Lulinha e outro filho do presidente Lula, Luís Cláudio, criaram duas holdings neste ano.
Os dois são sócios em seis empresas.
Quando o pai subiu a rampa do Planalto, em 2002, eles eram estagiários.
Com BNDES e fundos de pensão como principais acionistas, a Oi é a única grande cliente da Gamecorp, que faz conteúdo para TV veiculado pela OiTV e pela Sky -que não tem a tele como sócia.
Segundo o balanço de 2009, a Oi pagou à Gamecorp R$ 3,6 milhões por "comercialização de serviço".
Dois anos antes, o valor destinado para a mesma rubrica tinha sido de R$ 2,8 milhões.
O balanço da Gamecorp registrou lucro de R$ 646 mil em 2009, mas, apesar disso, a dívida não foi abatida.
Ao contrário, subiu, tendência que se mantém desde os primeiros balanços.
O aumento no aporte da Oi ocorreu durante o polêmico negócio que transformou a operadora na maior empresa do setor de telecomunicações do país graças à ajuda do governo e sob suporte de empréstimos no BNDES.
Sob o argumento de criar uma "supertele nacional", o governo Lula alterou as regras do setor para viabilizar a fusão com a Brasil Telecom.
Em 2010, o governo já tomou ao menos três decisões que beneficiam a telefônica.
Entre elas, a de adiar para maio de 2011 o novo plano de metas para as operadoras -que, mantido o prazo original, forçaria a Oi, endividada, a fazer investimentos.
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) liberou o mercado de TV a cabo para as teles.
A Oi foi a única beneficiada, por ter capital majoritariamente nacional, precondição para a atuação nesse setor.
A agência decidiu também incluir mais um dígito nos celulares em São Paulo para aumentar os números disponíveis para venda, o que ampliou a possibilidade de entrada da Oi nesse mercado.
(Leiam aqui como o governo do PT, antes Lula e agora Dilma, continuam distribuindo o dinheiro dos nossos impostos às empresas privadas, dos companheioros, é claro. É a verdadeira "Privataria".)
Gamecorp acumula prejuízo de R$ 8,7 milhões e dívidas de mais de R$ 5 milhões. Beneficiada por decisão do governo, tele é maior cliente da empresa de Lulinha, que produz conteúdo para televisão
Andreza Matais, José Ernesto Credendio e Sheila D´Amorim, Folha de S. Paulo
Quatro anos depois de se associar à gigante de telefonia Oi, a Gamecorp, empresa que tem entre seus sócios um filho do presidente Lula, acumulou prejuízo de R$ 8,7 milhões até 2009 e dívidas que somam mais de R$ 5 milhões.
Mesmo assim, o negócio administrado por Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, continua recebendo investimentos da Oi e atraindo sócios.
Desde 2007, a Oi -então Telemar, uma concessionária de serviço público que recebeu uma série de incentivos do governo Lula- aumentou em 28% o aporte na empresa, contra inflação acumulada de 11%. O negócio é alvo de investigação da Polícia Federal, até hoje inconclusa.
Como a Folha revelou ontem, Lulinha e outro filho do presidente Lula, Luís Cláudio, criaram duas holdings neste ano.
Os dois são sócios em seis empresas.
Quando o pai subiu a rampa do Planalto, em 2002, eles eram estagiários.
Com BNDES e fundos de pensão como principais acionistas, a Oi é a única grande cliente da Gamecorp, que faz conteúdo para TV veiculado pela OiTV e pela Sky -que não tem a tele como sócia.
Segundo o balanço de 2009, a Oi pagou à Gamecorp R$ 3,6 milhões por "comercialização de serviço".
Dois anos antes, o valor destinado para a mesma rubrica tinha sido de R$ 2,8 milhões.
O balanço da Gamecorp registrou lucro de R$ 646 mil em 2009, mas, apesar disso, a dívida não foi abatida.
Ao contrário, subiu, tendência que se mantém desde os primeiros balanços.
O aumento no aporte da Oi ocorreu durante o polêmico negócio que transformou a operadora na maior empresa do setor de telecomunicações do país graças à ajuda do governo e sob suporte de empréstimos no BNDES.
Sob o argumento de criar uma "supertele nacional", o governo Lula alterou as regras do setor para viabilizar a fusão com a Brasil Telecom.
Em 2010, o governo já tomou ao menos três decisões que beneficiam a telefônica.
Entre elas, a de adiar para maio de 2011 o novo plano de metas para as operadoras -que, mantido o prazo original, forçaria a Oi, endividada, a fazer investimentos.
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) liberou o mercado de TV a cabo para as teles.
A Oi foi a única beneficiada, por ter capital majoritariamente nacional, precondição para a atuação nesse setor.
A agência decidiu também incluir mais um dígito nos celulares em São Paulo para aumentar os números disponíveis para venda, o que ampliou a possibilidade de entrada da Oi nesse mercado.
(Leiam aqui como o governo do PT, antes Lula e agora Dilma, continuam distribuindo o dinheiro dos nossos impostos às empresas privadas, dos companheioros, é claro. É a verdadeira "Privataria".)
Lula comprou a mídia brasileira (E O POVO PAGA A CONTA)
Não teve jornaleco de vereador, no cafundó do judas, que não foi literalmente comprado por Lula.
Não teve rádio do poste ou rádio pirata que não recebeu alguns milhares reais para falar bem do pai dos pobres.
Tem jornal contemplado que imprime apenas os dez ou vinte exemplares que devem ser enviados como comprovação da veiculação do anúncio.
Até blogs do esgoto, recebidos com pompa e protocolo no Palácio do Planalto receberam milhões de reais para espalhar mentiras sobre adversários, emparedar a imprensa e elogir o presidente da Terra do Nunca, no nunca na história deste país.
A máquina de propaganda colocou Lula, que fez caixa dois, que fez o mensalão, que enriqueceu o filho e que trouxe de volta a inflação no panteão dos semideuses.
Lula fala mal da imprensa que não pode comprar.
Por isso quer o controle social da mídia.
O controle do capital ele já conseguiu.
Comentário do Coturno sobre matéria da Folha de São Paulo
Quando Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse, em janeiro de 2003, apenas 499 veículos de comunicação recebiam verbas de publicidade do governo federal.
Agora, o número foi para 8.094.
Esses jornais, revistas, emissoras de rádio, de TV e "outros" estão espalhados por 2.733 cidades.
Em 2003, eram só 182 municípios.
Só neste ano eleitoral de 2010, o dinheiro para publicidade de Lula passou a ser distribuído para 1.047 novos veículos de comunicação.
A categoria "outros" inclui portais de internet, blogs, comerciais em cinemas, carros de som, barcos e publicidade estática, como outdoors ou painéis em aeroportos.
Chama a atenção o aumento do número de "outros".
Em 2003, eram apenas 11.
Agora, são 2.512.
Nunca existiu esse tipo de estatística até 2003.
Ainda assim, há buracos negros no processo.
Não se sabe quais são os veículos que recebem verba de publicidade estatal nem quanto cada um ganha.
O valor total gasto nos dois mandatos de Lula, até outubro deste ano, foi R$ 9,325 bilhões.
Dá uma média anual de R$ 1,2 bilhão.
Essa cifra não inclui três itens importantes: custo de produção dos comerciais, publicidade legal (os balanços de empresas estatais) e patrocínio -dinheiro para financiar projetos esportivos e culturais, entre outros.
Produção e publicidade legal consomem cerca de R$ 200 milhões por ano.
No caso de patrocínio, o governo gastou uma média anual de R$ 910 milhões de 2007 a 2009.
Tudo somado, Lula gasta R$ 2,310 bilhões por ano com propaganda.
Não teve rádio do poste ou rádio pirata que não recebeu alguns milhares reais para falar bem do pai dos pobres.
Tem jornal contemplado que imprime apenas os dez ou vinte exemplares que devem ser enviados como comprovação da veiculação do anúncio.
Até blogs do esgoto, recebidos com pompa e protocolo no Palácio do Planalto receberam milhões de reais para espalhar mentiras sobre adversários, emparedar a imprensa e elogir o presidente da Terra do Nunca, no nunca na história deste país.
A máquina de propaganda colocou Lula, que fez caixa dois, que fez o mensalão, que enriqueceu o filho e que trouxe de volta a inflação no panteão dos semideuses.
Lula fala mal da imprensa que não pode comprar.
Por isso quer o controle social da mídia.
O controle do capital ele já conseguiu.
Comentário do Coturno sobre matéria da Folha de São Paulo
Quando Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse, em janeiro de 2003, apenas 499 veículos de comunicação recebiam verbas de publicidade do governo federal.
Agora, o número foi para 8.094.
Esses jornais, revistas, emissoras de rádio, de TV e "outros" estão espalhados por 2.733 cidades.
Em 2003, eram só 182 municípios.
Só neste ano eleitoral de 2010, o dinheiro para publicidade de Lula passou a ser distribuído para 1.047 novos veículos de comunicação.
A categoria "outros" inclui portais de internet, blogs, comerciais em cinemas, carros de som, barcos e publicidade estática, como outdoors ou painéis em aeroportos.
Chama a atenção o aumento do número de "outros".
Em 2003, eram apenas 11.
Agora, são 2.512.
Nunca existiu esse tipo de estatística até 2003.
Ainda assim, há buracos negros no processo.
Não se sabe quais são os veículos que recebem verba de publicidade estatal nem quanto cada um ganha.
O valor total gasto nos dois mandatos de Lula, até outubro deste ano, foi R$ 9,325 bilhões.
Dá uma média anual de R$ 1,2 bilhão.
Essa cifra não inclui três itens importantes: custo de produção dos comerciais, publicidade legal (os balanços de empresas estatais) e patrocínio -dinheiro para financiar projetos esportivos e culturais, entre outros.
Produção e publicidade legal consomem cerca de R$ 200 milhões por ano.
No caso de patrocínio, o governo gastou uma média anual de R$ 910 milhões de 2007 a 2009.
Tudo somado, Lula gasta R$ 2,310 bilhões por ano com propaganda.
Entre a Realidade e a Ficção
Há uma única voz que nos anima e renova nossas esperanças neste país que se transformou num palco onde se exibe uma peça de ficção.
Difícil assistir um espetáculo de cinismo que mostra TODAS as instiuições num lado só, corrompendo-se, usufruindo de benesses e facilidades.
Assim se ajeitaram praticamente todos os nossos representantes políticos, jornalistas, sindicatos, Movimentos Sociais, ONGs, religiosos, lideranças ou simplesmente eleitores que recebem algum tipo de "benefício" ou promessas de apoio.
Do outro lado estamos nós, o povo abandonado, muitos ainda iludidos, alguns desanimados porque são invisíveis, anônimos ignorados, justamente quem produz, paga impostos e enriquece o país.
A atitude do Senador Álvaro Dias é única e corajosa, enfrentando os poderosos ou questionando os submissos ao poder.
.........................
Alvaro Dias diz que balanço do governo Lula 'é extremamente ficcional'
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) manifestou indignação pelo registro em cartório, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de documentos contendo os atos do seu governo.
De acordo com o parlamentar, "o balanço fica na conta do escárnio, do acinte, do deboche, porque é extremamente ficcional".
Em pronunciamento recente, o líder do PSDB afirmou que "elogio em boca própria é vitupério", mas é a norma adotada pelo presidente Lula para proclamar seus feitos e conquistar a grande popularidade que desfruta, de acordo com vários institutos de pesquisa.
Mas o senador lembrou que "há controvérsias" quanto a essa popularidade, já que "quase 80 milhões de eleitores não votaram na candidata que o presidente escolheu" - mais de 50% do eleitorado.
De acordo com o representante paranaense, o presidente coloca em seu balanço "obras não realizadas" como as ferrovias Norte-Sul e Transnordestina e as hidrelétricas de Girau e Santo Antonio.
Outras, como o trem-bala e a usina de Belo Monte "não passam de promessas já adiadas".
Para Alvaro Dias, a conta registrada em cartório pelo presidente "tem só uma coluna, a do crédito", faltando a coluna do débito.
A palavra dengue, exemplificou, é citada apenas uma vez nos cinco volumes de documentos, e para dizer que o governo combateu a doença.
O líder do PSDB lembrou que houve mais de 900 mil casos no Brasil nos primeiros 10 meses do ano.
- A saúde pública é um desastre rotundo, como diria Leonel Brizola - afirmou o senador, para quem o setor enfrenta "um caos sem precedentes".
O senador disse que o relatório também não menciona "os gargalos em portos e aeroportos" e cita o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como "uma ferramenta perfeita" na educação.
- Imaginem se não fosse! - afirmou Alvaro Dias.
O último exame do Enem foi reaplicado em diversos lugares por falhas na realização da prova.
Alvaro Dias afirmou que seu pronunciamento "deveria ser um discurso sem fim", tantas as mazelas que, em sua opinião, afetam o governo.
O senador disse ainda da tribuna que "a eleição desse ano foi sem dúvida uma eleição corrupta, provavelmente a mais corrupta da história do Brasil".
Vejam aqui.
Difícil assistir um espetáculo de cinismo que mostra TODAS as instiuições num lado só, corrompendo-se, usufruindo de benesses e facilidades.
Assim se ajeitaram praticamente todos os nossos representantes políticos, jornalistas, sindicatos, Movimentos Sociais, ONGs, religiosos, lideranças ou simplesmente eleitores que recebem algum tipo de "benefício" ou promessas de apoio.
Do outro lado estamos nós, o povo abandonado, muitos ainda iludidos, alguns desanimados porque são invisíveis, anônimos ignorados, justamente quem produz, paga impostos e enriquece o país.
A atitude do Senador Álvaro Dias é única e corajosa, enfrentando os poderosos ou questionando os submissos ao poder.
.........................
Alvaro Dias diz que balanço do governo Lula 'é extremamente ficcional'
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) manifestou indignação pelo registro em cartório, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de documentos contendo os atos do seu governo.
De acordo com o parlamentar, "o balanço fica na conta do escárnio, do acinte, do deboche, porque é extremamente ficcional".
Em pronunciamento recente, o líder do PSDB afirmou que "elogio em boca própria é vitupério", mas é a norma adotada pelo presidente Lula para proclamar seus feitos e conquistar a grande popularidade que desfruta, de acordo com vários institutos de pesquisa.
Mas o senador lembrou que "há controvérsias" quanto a essa popularidade, já que "quase 80 milhões de eleitores não votaram na candidata que o presidente escolheu" - mais de 50% do eleitorado.
De acordo com o representante paranaense, o presidente coloca em seu balanço "obras não realizadas" como as ferrovias Norte-Sul e Transnordestina e as hidrelétricas de Girau e Santo Antonio.
Outras, como o trem-bala e a usina de Belo Monte "não passam de promessas já adiadas".
Para Alvaro Dias, a conta registrada em cartório pelo presidente "tem só uma coluna, a do crédito", faltando a coluna do débito.
A palavra dengue, exemplificou, é citada apenas uma vez nos cinco volumes de documentos, e para dizer que o governo combateu a doença.
O líder do PSDB lembrou que houve mais de 900 mil casos no Brasil nos primeiros 10 meses do ano.
- A saúde pública é um desastre rotundo, como diria Leonel Brizola - afirmou o senador, para quem o setor enfrenta "um caos sem precedentes".
O senador disse que o relatório também não menciona "os gargalos em portos e aeroportos" e cita o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como "uma ferramenta perfeita" na educação.
- Imaginem se não fosse! - afirmou Alvaro Dias.
O último exame do Enem foi reaplicado em diversos lugares por falhas na realização da prova.
Alvaro Dias afirmou que seu pronunciamento "deveria ser um discurso sem fim", tantas as mazelas que, em sua opinião, afetam o governo.
O senador disse ainda da tribuna que "a eleição desse ano foi sem dúvida uma eleição corrupta, provavelmente a mais corrupta da história do Brasil".
Vejam aqui.
O Plano Perfeito
No Coturno
Ah, oposição, quanta incompetência reunida em cada vez menos representantes, como não poderia deixar de ser.
Lula, ao encerrar os seus dois mandatos, inunda as manchetes de mentiras e não aparece nenhuma reação organizada para desmantelar o que está sendo dito.
Ninguém crava uma bandeira azul para demarcar espaços e impedir que farsas se transformem em verdades históricas, que alimentarão a campanha do "Volta, Lula" em 2014.
O plano é perfeito.
Lula vende ao país que tudo melhorou e que vai melhorar ainda mais, que basta Dilma fazer um pequeno esforço para transformar o Brasil na quinta economia do mundo.
Que o dinheiro do pré-sal vai jorrar e borrifar de fortuna a todos os eleitores.
Nada precisa ser mudado, nem mesmo o ministério.
O Orçamento?
Ora, se não for como eu quero, eu veto, afirma Lula.
Como se o seu veto, tecnicamente, valesse alguma coisa além de 31 de dezembro.
No entanto, fica a mensagem: eu não cortei.
Lula atravessa o país de cima a baixo sem falar na explosiva dívida pública, no estrondoso aumento dos gastos com pessoal, dos juros estratosféricos, do câmbio que aniquila empresas, da corrupção devastadora dos poucos recursos públicos.
Lula, no seu discurso, entrega ao Brasil um Brasil irretocável, sem que um só opositor exercite o direito de informar a verdade ao povo brasileiro.
Há muito tempo só vale o que Lula fala, sem que uma só voz se levante contra ele.
E assim Lula vai construindo o mito de líder imbatível, não pela sua coragem, mas pela covardia de quem deveria representar 44 milhões de brasileiros.
Um dia apostaram que Lula sangraria no Mensalão e talvez estejam pensando que ele vai minguar em quatro anos longe do poder oficial.
Tolos.
O que Lula está construindo neste momento, ao pintar um Brasil que não existe e que terá que ser consertado por Dilma, é a garantia da sua volta.
Este é o plano.
Daqui quatro anos, depois de tempos mais difíceis, muito mais difíceis, Lula será uma espécie de "os bons tempos estão de volta".
E a saudade que o povo vai estar sentindo de Lula arrasará a oposição nas urnas.
E sabem por que isto vai acontecer?
Porque a oposição não tem sensibilidade e inteligência política para, por exemplo, reunir os seus principais líderes em 31 de dezembro para um manifesto ao país dizendo o que Dilma terá que fazer em função do Lula não fez.
Para fazer um alerta ao país.
Para fazer um chamamento à razão.
E para dizer que a oposição vai cumprir o seu papel.
Que nada.
O que vamos assistir no dia primeiro é a cara de boboca do Alckmin e a cara de banana do Anastasia na fila de cumprimentos da despedida do Lula e da posse da sua interina, em alto fervor cívico e marcando presença com aquela reverência democrática dos politicamente corretos.
O plano é perfeito.
A mamulenga faz o serviço sujo para que ele retorne nos ombros do povo, porque os "bons tempos voltaram".
..............................................................................
Para não haver injustiça, pelo menos no Senado houve uma voz registrando a escalada de mentiras patrocinada por Lula.
Leiam e assistam aos vídeos do senador Álvaro Dias(PSDB-PR), uma voz quase que solitária na oposição.
Ah, oposição, quanta incompetência reunida em cada vez menos representantes, como não poderia deixar de ser.
Lula, ao encerrar os seus dois mandatos, inunda as manchetes de mentiras e não aparece nenhuma reação organizada para desmantelar o que está sendo dito.
Ninguém crava uma bandeira azul para demarcar espaços e impedir que farsas se transformem em verdades históricas, que alimentarão a campanha do "Volta, Lula" em 2014.
O plano é perfeito.
Lula vende ao país que tudo melhorou e que vai melhorar ainda mais, que basta Dilma fazer um pequeno esforço para transformar o Brasil na quinta economia do mundo.
Que o dinheiro do pré-sal vai jorrar e borrifar de fortuna a todos os eleitores.
Nada precisa ser mudado, nem mesmo o ministério.
O Orçamento?
Ora, se não for como eu quero, eu veto, afirma Lula.
Como se o seu veto, tecnicamente, valesse alguma coisa além de 31 de dezembro.
No entanto, fica a mensagem: eu não cortei.
Lula atravessa o país de cima a baixo sem falar na explosiva dívida pública, no estrondoso aumento dos gastos com pessoal, dos juros estratosféricos, do câmbio que aniquila empresas, da corrupção devastadora dos poucos recursos públicos.
Lula, no seu discurso, entrega ao Brasil um Brasil irretocável, sem que um só opositor exercite o direito de informar a verdade ao povo brasileiro.
Há muito tempo só vale o que Lula fala, sem que uma só voz se levante contra ele.
E assim Lula vai construindo o mito de líder imbatível, não pela sua coragem, mas pela covardia de quem deveria representar 44 milhões de brasileiros.
Um dia apostaram que Lula sangraria no Mensalão e talvez estejam pensando que ele vai minguar em quatro anos longe do poder oficial.
Tolos.
O que Lula está construindo neste momento, ao pintar um Brasil que não existe e que terá que ser consertado por Dilma, é a garantia da sua volta.
Este é o plano.
Daqui quatro anos, depois de tempos mais difíceis, muito mais difíceis, Lula será uma espécie de "os bons tempos estão de volta".
E a saudade que o povo vai estar sentindo de Lula arrasará a oposição nas urnas.
E sabem por que isto vai acontecer?
Porque a oposição não tem sensibilidade e inteligência política para, por exemplo, reunir os seus principais líderes em 31 de dezembro para um manifesto ao país dizendo o que Dilma terá que fazer em função do Lula não fez.
Para fazer um alerta ao país.
Para fazer um chamamento à razão.
E para dizer que a oposição vai cumprir o seu papel.
Que nada.
O que vamos assistir no dia primeiro é a cara de boboca do Alckmin e a cara de banana do Anastasia na fila de cumprimentos da despedida do Lula e da posse da sua interina, em alto fervor cívico e marcando presença com aquela reverência democrática dos politicamente corretos.
O plano é perfeito.
A mamulenga faz o serviço sujo para que ele retorne nos ombros do povo, porque os "bons tempos voltaram".
..............................................................................
Para não haver injustiça, pelo menos no Senado houve uma voz registrando a escalada de mentiras patrocinada por Lula.
Leiam e assistam aos vídeos do senador Álvaro Dias(PSDB-PR), uma voz quase que solitária na oposição.
Quem sempre foi contra o Brasil agora se declara contra o mundo
Lula diz que é bom terminar mandato e ver EUA em crise
Reuters
"Foi gostoso passar pela Presidência da República e terminar o mandato vendo os Estados Unidos em crise, vendo a Europa em crise, vendo o Japão em crise, quando eles sabiam tudo para resolver os problemas da crise brasileira, da crise da Bolívia, da crise da Rússia, da crise do México", afirmou Lula nesta quarta-feira na Bahia, em sua última viagem oficial como presidente.
(Comentário do Noblat:
Louco, criança, indio e agora Lula são iniputáveis.
Não podem responder pelo que dizem.
Onde já se viu um presidente, que ainda por cima se imagina um estadista, celebrar a crise que atinge outros países?
Isso seria impensável.
Não é mais.)
Reuters
"Foi gostoso passar pela Presidência da República e terminar o mandato vendo os Estados Unidos em crise, vendo a Europa em crise, vendo o Japão em crise, quando eles sabiam tudo para resolver os problemas da crise brasileira, da crise da Bolívia, da crise da Rússia, da crise do México", afirmou Lula nesta quarta-feira na Bahia, em sua última viagem oficial como presidente.
(Comentário do Noblat:
Louco, criança, indio e agora Lula são iniputáveis.
Não podem responder pelo que dizem.
Onde já se viu um presidente, que ainda por cima se imagina um estadista, celebrar a crise que atinge outros países?
Isso seria impensável.
Não é mais.)
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
República dos companheiros
Da Folha de São Paulo
Ao receber a faixa das mãos do presidente Lula, no próximo dia 1º, Dilma Rousseff herdará a máquina federal com quase a metade da cúpula dos cargos de confiança, sem concurso público, tomada por sindicalistas.
A remuneração chega a R$ 22 mil mensais.
O controle da maioria dos cargos é atribuição da Casa Civil, que será chefiada por Antonio Palocci.
Segundo estudo da cientista política Maria Celina D'Araújo, da PUC-RJ, autora de "A Elite Dirigente do Governo Lula", quase metade (42,8%) dos ocupantes desses cargos atualmente são filiados a sindicatos.
Desse total, 84,3% são petistas.
Os principais ramos que conseguiram cargos são os bancários, a área dos professores e os petroleiros.
Desde o início do primeiro governo do presidente Lula, vários dirigentes sindicais ganharam cargos.
Wilson Santarosa, ex-presidente do Sindicato dos Petroleiros de Campinas, por exemplo, tornou-se gerente de comunicação da Petrobras e é membro do Conselho Deliberativo da Petros (fundo de pensão da estatal).
Em Itaipu Binacional, dois representantes da CUT detêm cargos influentes: João Vaccari Neto, atual tesoureiro do PT, é membro do conselho de administração.
Assessor da central para assuntos internacionais, Gustavo Codas tem assento na diretoria-geral paraguaia.
Fernando Paes de Carvalho, dirigente do Sindipetro do Norte Fluminense, é coordenador do gabinete da presidência da Petrobras.
Também houve crescimento do domínio "cutista" nos três principais fundos de pensão: Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Funcef (Caixa Econômica).
No segundo mandato de Lula, 66,6% dos indicados para chefias e conselhos nos fundos são sindicalistas.
No meio sindical, outro alvo é conseguir assento em conselhos de administração, numa espécie de complementação salarial.
A remuneração varia de acordo com o órgão, mas raramente é inferior a R$ 3.000.
CUT e Força Sindical, por exemplo, têm espaço no conselho do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
O grupo de ex-dirigentes do ABC paulista também assumiu postos, como é o caso do presidente do Conselho Nacional do Sesi, Jair Meneguelli, e do presidente do Sebrae, Paulo Okamoto.
Ao receber a faixa das mãos do presidente Lula, no próximo dia 1º, Dilma Rousseff herdará a máquina federal com quase a metade da cúpula dos cargos de confiança, sem concurso público, tomada por sindicalistas.
A remuneração chega a R$ 22 mil mensais.
O controle da maioria dos cargos é atribuição da Casa Civil, que será chefiada por Antonio Palocci.
Segundo estudo da cientista política Maria Celina D'Araújo, da PUC-RJ, autora de "A Elite Dirigente do Governo Lula", quase metade (42,8%) dos ocupantes desses cargos atualmente são filiados a sindicatos.
Desse total, 84,3% são petistas.
Os principais ramos que conseguiram cargos são os bancários, a área dos professores e os petroleiros.
Desde o início do primeiro governo do presidente Lula, vários dirigentes sindicais ganharam cargos.
Wilson Santarosa, ex-presidente do Sindicato dos Petroleiros de Campinas, por exemplo, tornou-se gerente de comunicação da Petrobras e é membro do Conselho Deliberativo da Petros (fundo de pensão da estatal).
Em Itaipu Binacional, dois representantes da CUT detêm cargos influentes: João Vaccari Neto, atual tesoureiro do PT, é membro do conselho de administração.
Assessor da central para assuntos internacionais, Gustavo Codas tem assento na diretoria-geral paraguaia.
Fernando Paes de Carvalho, dirigente do Sindipetro do Norte Fluminense, é coordenador do gabinete da presidência da Petrobras.
Também houve crescimento do domínio "cutista" nos três principais fundos de pensão: Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Funcef (Caixa Econômica).
No segundo mandato de Lula, 66,6% dos indicados para chefias e conselhos nos fundos são sindicalistas.
No meio sindical, outro alvo é conseguir assento em conselhos de administração, numa espécie de complementação salarial.
A remuneração varia de acordo com o órgão, mas raramente é inferior a R$ 3.000.
CUT e Força Sindical, por exemplo, têm espaço no conselho do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
O grupo de ex-dirigentes do ABC paulista também assumiu postos, como é o caso do presidente do Conselho Nacional do Sesi, Jair Meneguelli, e do presidente do Sebrae, Paulo Okamoto.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
O poder da oração e uma “vitória” da cultura da morte
Por Alexandre Martins
No dia 4 de outubro de 2010 (portanto, o dia seguinte ao do primeiro turno das eleições), o Diário Oficial da União publicava um “Termo aditivo ao Termo de cooperação n.º 137/2009”, um convênio celebrado entre a União Federal, através do Ministério da Saúde, e a Fundação Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro).
O objetivo declarado era prorrogar até 04/02/2011 o estudo e a pesquisa destinados a “despenalisar(sic) o aborto no Brasil”.
Lembremos que no início de 2009 a Fundação Oswaldo Cruz já havia lançado o filme “O fim do silêncio” produzido com R$ 80 mil fornecidos pelo Ministério da Saúde, um documentário “claramente a favor do aborto”, nas palavras da diretora Thereza Jessouroun.
Como se pode ver, a promoção do aborto pelo governo petista não parou nem mesmo em época eleitoral.
No dia 5 de outubro de 2010, durante a Santa Missa das 7 horas, Pe. José Augusto fez na TV Canção Nova uma corajosa pregação advertindo os cristãos sobre o Partido dos Trabalhadores:
“Os rumos da nação brasileira, estão prestes a mudar, e ela poderá mudar para o pior, para o lado pior, se nesse segundo turno, e eu vou falar com clareza, se o PT ganhar.
Estou falando claro.
Podem me matar, podem me prender, podem fazer o que quiser.
Não tenho advogado nenhum.
Podem me processar.
Se tiver de ser preso, eu serei.
Não tem problema.
Mas eu não posso me calar diante de um partido, que está apoiando o aborto, e a Igreja não aprova”.
Não foi preciso esperar que o governo ou o PT viessem perseguir Pe. José Augusto.
No mesmo dia, a Canção Nova apressou-se em dizer “não conheço esse homem” (Mc 14,71).
Pergunto: como pode um cristão, sem renegar o seu Batismo, pensar a respeito do PT de maneira diferente daquela como falou Pe. José Augusto?
Naquele mesmo dia, Mons. Jonas Abib pediu, “em nome da Canção Nova, perdão por qualquer excesso”.
E ainda: “É preciso ver nos irmãos o que nos une.
A Canção Nova não vê cada candidato por suas bandeiras, mas os acolhe como filhos amados de Deus”.
Pergunto: É indiferente a bandeira a que um candidato pertença?
Posso votar num candidato cujo partido defende explicitamente o aborto?
Ainda no mesmo dia 5 de outubro, Gabriel Chalita, eleito deputado federal graças a seu prestígio junto à Canção Nova, declarava à Folha de São Paulo que iria empenhar-se pessoalmente na defesa de Dilma Rouseff entre os religiosos, desfazendo “boatos” sobre a candidata.
Segundo ele, “Dilma nunca disse ser a favor do aborto” (sic).
Ora, isso é uma inverdade gritante!
Em 4 de outubro de 2007, ela dizia explicitamente em uma sabatina feita pela Folha de São Paulo:
“Eu acho que tem que haver a descriminalização do aborto.
Hoje, no Brasil, isso é um absurdo que não haja… a descriminalização”.
E pelo simples fato de candidatar-se pelo PT, ela estava (e ainda está) obrigada a acatar uma resolução do 3º Congresso Nacional do PT (agosto/setembro 2007) que inclui a “defesa da autodeterminação das mulheres, da descriminalização do aborto e regulamentação do atendimento a todos os casos no serviço público”.
Quanto a isso, a Canção Nova silenciou-se.
Nenhuma nota foi emitida para dizer que o pronunciamento de Chalita em favor do PT e de Dilma não representava o pensamento da emissora com a ajuda da qual ele se elegeu.
No dia 17 de outubro, a Polícia Federal, cumprindo uma liminar arbitrária do Ministro Henrique Dias (TSE), apreendeu em uma gráfica de São Paulo, a pedido de Dilma, PT e partidos coligados, cerca de dois milhões de exemplares do documento “Apelo a todos os brasileiros e brasileiras”, aprovado em 26/08/2010 pela Presidência e Comissão Representativa dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB[9].
O documento, que expõe fatos sobre a conexão indissolúvel entre o PT e o aborto, já havia subtraído muitos votos a Dilma no primeiro turno.
Na impossibilidade de negar os fatos, o PT optou por amordaçar aqueles que os divulgavam.
No dia 20 de outubro, a Mitra Diocesana de Guarulhos, representada pelo Bispo Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, que havia encomendado a impressão dos folhetos, protocolou junto ao Tribunal Superior Eleitoral um pedido de revogação da liminar.
Infelizmente a morosidade da Justiça favoreceu o PT.
Somente em 30 de outubro, véspera do segundo turno, o Ministério Público Eleitoral manifestou-se pela revogação da liminar, com a devolução de todo o material apreendido à Mitra Diocesana de Guarulhos.
Argumentou que o material apreendido não constitui propaganda eleitoral, pois não foi elaborado por candidato ou partido político.
E ainda: “A manifestação de pensamento sobre o aborto ou qualquer outro tema [...] é assegurada pela ordem constitucional vigente e nada há de ilegal em escrutinar os posicionamentos dos partidos políticos, candidatos, apoiadores, sobre temas polêmicos, apenas porque se trata de período eleitoral”.
Ora, já houve o segundo turno das eleições (31 de outubro), Dilma Rousseff venceu com 56,05% dos votos válidos (contra 43,95% de José Serra) e até o dia de hoje o TSE ainda não deu uma decisão definitiva de mérito sobre a apreensão dos exemplares do “Apelo a todos os brasileiros e brasileiras”!
Some-se a isso o comportamento lamentável do bispo de Jales (SP) Dom Demétrio Valentini, que criticou asperamente o documento, acusou de manipulação eleitoral os seus irmãos no episcopado e passou a apoiar publicamente Dilma Rousseff assinando um “Manifesto de cristãos e cristãs evangélicos/as e católicos/as em favor da vida e da Vida em abundância!”
O texto do manifesto nega que Dilma seja favorável ao aborto e ao “casamento” de homossexuais e apresenta a candidata como defensora da vida.
Outros Bispos que assinaram o triste manifesto de apoio a Dilma: Dom Thomas Balduino, bispo emérito de Goiás velho, Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito da Prelazia de São Felix do Araguaia (MT), Dom Luiz Eccel, Bispo de Caçador (SC), Dom Antonio Possamai, bispo emérito de Rondônia, Dom Sebastião Lima Duarte, bispo de Viana (MA) e Dom Xavier Gilles, bispo emérito de Viana (MA).
Este último esteve em Roma em 28 de outubro, em visita “ad limina apostolorum” e saudou o Papa Bento XVI em nome dos outros bispos presentes do Regional Nordeste 5 (Maranhão).
O Santo Padre acolheu a saudação de Dom Gilles e lembrou aos Bispos o grave dever de emitirem um juízo moral, mesmo em matérias políticas, quando o exigirem os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas, como é o caso é o caso de projetos políticos que contemplam, “aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto”.
“Ao defender a vida – disse o Papa – não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambiguidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo”.
A intervenção do Papa a três dias das eleições não foi capaz, porém, de evitar o escândalo causado por aqueles bispos, a perseguição sofrida por outros, o silêncio e o temor de muitos.
O resultado nós o conhecemos.
--------------------------------------------------------------------------------
O que foi feito de nossas orações?
A oração tem eficácia garantida: “Pedi e vos será dado; buscai e achareis; batei e vos será aberto; pois todo o que pede recebe; o que busca acha e ao que bate se lhe abrirá” (Mt 7,7-8).
Se a oração fervorosa é sempre atendida, nem sempre ela o é do modo que imaginamos.
“É ele (Cristo) que, nos dias de sua vida terrestre, apresentou pedidos e súplicas, com veemente clamor e lágrimas, àquele que o podia salvar da morte” (Hb 5,7).
Aparentemente seu pedido não foi atendido.
No entanto, prossegue o texto: “e foi atendido, por causa da sua submissão”.
Cristo foi salvo da morte, não deixando de morrer (como seria de se esperar), mas ressuscitando ao terceiro dia e sendo exaltado à direita do Pai.
Do mesmo modo, não devemos pensar que não foram atendidas nossas orações feitas em favor do Brasil nestas eleições.
Não houve a derrota da candidata Dilma Rouseff, que tanto esperávamos.
Mas “da mão do anjo, a fumaça do incenso com as orações dos santos subiu diante de Deus” (Ap 8,4).
Os frutos dessas orações, aparentes ou invisíveis, presentes ou ainda por vir, são certos.
A prisão de Jesus foi um momento tenebroso.
Ele próprio disse aos guardas: “É a vossa hora e o poder das trevas” (Lc 22,53).
Mas em pouco tempo as trevas cederiam seu lugar à luz da ressurreição.
A vitória do inimigo foi apenas aparente.
Da morte de Cristo, brotou a redenção para o mundo.
Convém que não esmoreçamos nem na oração nem na ação em defesa da vida.
Anápolis, 16 de novembro de 2010.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Íntegra aqui.
No dia 4 de outubro de 2010 (portanto, o dia seguinte ao do primeiro turno das eleições), o Diário Oficial da União publicava um “Termo aditivo ao Termo de cooperação n.º 137/2009”, um convênio celebrado entre a União Federal, através do Ministério da Saúde, e a Fundação Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro).
O objetivo declarado era prorrogar até 04/02/2011 o estudo e a pesquisa destinados a “despenalisar(sic) o aborto no Brasil”.
Lembremos que no início de 2009 a Fundação Oswaldo Cruz já havia lançado o filme “O fim do silêncio” produzido com R$ 80 mil fornecidos pelo Ministério da Saúde, um documentário “claramente a favor do aborto”, nas palavras da diretora Thereza Jessouroun.
Como se pode ver, a promoção do aborto pelo governo petista não parou nem mesmo em época eleitoral.
No dia 5 de outubro de 2010, durante a Santa Missa das 7 horas, Pe. José Augusto fez na TV Canção Nova uma corajosa pregação advertindo os cristãos sobre o Partido dos Trabalhadores:
“Os rumos da nação brasileira, estão prestes a mudar, e ela poderá mudar para o pior, para o lado pior, se nesse segundo turno, e eu vou falar com clareza, se o PT ganhar.
Estou falando claro.
Podem me matar, podem me prender, podem fazer o que quiser.
Não tenho advogado nenhum.
Podem me processar.
Se tiver de ser preso, eu serei.
Não tem problema.
Mas eu não posso me calar diante de um partido, que está apoiando o aborto, e a Igreja não aprova”.
Não foi preciso esperar que o governo ou o PT viessem perseguir Pe. José Augusto.
No mesmo dia, a Canção Nova apressou-se em dizer “não conheço esse homem” (Mc 14,71).
Pergunto: como pode um cristão, sem renegar o seu Batismo, pensar a respeito do PT de maneira diferente daquela como falou Pe. José Augusto?
Naquele mesmo dia, Mons. Jonas Abib pediu, “em nome da Canção Nova, perdão por qualquer excesso”.
E ainda: “É preciso ver nos irmãos o que nos une.
A Canção Nova não vê cada candidato por suas bandeiras, mas os acolhe como filhos amados de Deus”.
Pergunto: É indiferente a bandeira a que um candidato pertença?
Posso votar num candidato cujo partido defende explicitamente o aborto?
Ainda no mesmo dia 5 de outubro, Gabriel Chalita, eleito deputado federal graças a seu prestígio junto à Canção Nova, declarava à Folha de São Paulo que iria empenhar-se pessoalmente na defesa de Dilma Rouseff entre os religiosos, desfazendo “boatos” sobre a candidata.
Segundo ele, “Dilma nunca disse ser a favor do aborto” (sic).
Ora, isso é uma inverdade gritante!
Em 4 de outubro de 2007, ela dizia explicitamente em uma sabatina feita pela Folha de São Paulo:
“Eu acho que tem que haver a descriminalização do aborto.
Hoje, no Brasil, isso é um absurdo que não haja… a descriminalização”.
E pelo simples fato de candidatar-se pelo PT, ela estava (e ainda está) obrigada a acatar uma resolução do 3º Congresso Nacional do PT (agosto/setembro 2007) que inclui a “defesa da autodeterminação das mulheres, da descriminalização do aborto e regulamentação do atendimento a todos os casos no serviço público”.
Quanto a isso, a Canção Nova silenciou-se.
Nenhuma nota foi emitida para dizer que o pronunciamento de Chalita em favor do PT e de Dilma não representava o pensamento da emissora com a ajuda da qual ele se elegeu.
No dia 17 de outubro, a Polícia Federal, cumprindo uma liminar arbitrária do Ministro Henrique Dias (TSE), apreendeu em uma gráfica de São Paulo, a pedido de Dilma, PT e partidos coligados, cerca de dois milhões de exemplares do documento “Apelo a todos os brasileiros e brasileiras”, aprovado em 26/08/2010 pela Presidência e Comissão Representativa dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB[9].
O documento, que expõe fatos sobre a conexão indissolúvel entre o PT e o aborto, já havia subtraído muitos votos a Dilma no primeiro turno.
Na impossibilidade de negar os fatos, o PT optou por amordaçar aqueles que os divulgavam.
No dia 20 de outubro, a Mitra Diocesana de Guarulhos, representada pelo Bispo Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, que havia encomendado a impressão dos folhetos, protocolou junto ao Tribunal Superior Eleitoral um pedido de revogação da liminar.
Infelizmente a morosidade da Justiça favoreceu o PT.
Somente em 30 de outubro, véspera do segundo turno, o Ministério Público Eleitoral manifestou-se pela revogação da liminar, com a devolução de todo o material apreendido à Mitra Diocesana de Guarulhos.
Argumentou que o material apreendido não constitui propaganda eleitoral, pois não foi elaborado por candidato ou partido político.
E ainda: “A manifestação de pensamento sobre o aborto ou qualquer outro tema [...] é assegurada pela ordem constitucional vigente e nada há de ilegal em escrutinar os posicionamentos dos partidos políticos, candidatos, apoiadores, sobre temas polêmicos, apenas porque se trata de período eleitoral”.
Ora, já houve o segundo turno das eleições (31 de outubro), Dilma Rousseff venceu com 56,05% dos votos válidos (contra 43,95% de José Serra) e até o dia de hoje o TSE ainda não deu uma decisão definitiva de mérito sobre a apreensão dos exemplares do “Apelo a todos os brasileiros e brasileiras”!
Some-se a isso o comportamento lamentável do bispo de Jales (SP) Dom Demétrio Valentini, que criticou asperamente o documento, acusou de manipulação eleitoral os seus irmãos no episcopado e passou a apoiar publicamente Dilma Rousseff assinando um “Manifesto de cristãos e cristãs evangélicos/as e católicos/as em favor da vida e da Vida em abundância!”
O texto do manifesto nega que Dilma seja favorável ao aborto e ao “casamento” de homossexuais e apresenta a candidata como defensora da vida.
Outros Bispos que assinaram o triste manifesto de apoio a Dilma: Dom Thomas Balduino, bispo emérito de Goiás velho, Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito da Prelazia de São Felix do Araguaia (MT), Dom Luiz Eccel, Bispo de Caçador (SC), Dom Antonio Possamai, bispo emérito de Rondônia, Dom Sebastião Lima Duarte, bispo de Viana (MA) e Dom Xavier Gilles, bispo emérito de Viana (MA).
Este último esteve em Roma em 28 de outubro, em visita “ad limina apostolorum” e saudou o Papa Bento XVI em nome dos outros bispos presentes do Regional Nordeste 5 (Maranhão).
O Santo Padre acolheu a saudação de Dom Gilles e lembrou aos Bispos o grave dever de emitirem um juízo moral, mesmo em matérias políticas, quando o exigirem os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas, como é o caso é o caso de projetos políticos que contemplam, “aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto”.
“Ao defender a vida – disse o Papa – não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambiguidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo”.
A intervenção do Papa a três dias das eleições não foi capaz, porém, de evitar o escândalo causado por aqueles bispos, a perseguição sofrida por outros, o silêncio e o temor de muitos.
O resultado nós o conhecemos.
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O que foi feito de nossas orações?
A oração tem eficácia garantida: “Pedi e vos será dado; buscai e achareis; batei e vos será aberto; pois todo o que pede recebe; o que busca acha e ao que bate se lhe abrirá” (Mt 7,7-8).
Se a oração fervorosa é sempre atendida, nem sempre ela o é do modo que imaginamos.
“É ele (Cristo) que, nos dias de sua vida terrestre, apresentou pedidos e súplicas, com veemente clamor e lágrimas, àquele que o podia salvar da morte” (Hb 5,7).
Aparentemente seu pedido não foi atendido.
No entanto, prossegue o texto: “e foi atendido, por causa da sua submissão”.
Cristo foi salvo da morte, não deixando de morrer (como seria de se esperar), mas ressuscitando ao terceiro dia e sendo exaltado à direita do Pai.
Do mesmo modo, não devemos pensar que não foram atendidas nossas orações feitas em favor do Brasil nestas eleições.
Não houve a derrota da candidata Dilma Rouseff, que tanto esperávamos.
Mas “da mão do anjo, a fumaça do incenso com as orações dos santos subiu diante de Deus” (Ap 8,4).
Os frutos dessas orações, aparentes ou invisíveis, presentes ou ainda por vir, são certos.
A prisão de Jesus foi um momento tenebroso.
Ele próprio disse aos guardas: “É a vossa hora e o poder das trevas” (Lc 22,53).
Mas em pouco tempo as trevas cederiam seu lugar à luz da ressurreição.
A vitória do inimigo foi apenas aparente.
Da morte de Cristo, brotou a redenção para o mundo.
Convém que não esmoreçamos nem na oração nem na ação em defesa da vida.
Anápolis, 16 de novembro de 2010.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Íntegra aqui.
O Milagra da Vida!
Enfim é Natal, momento de alegria, de festa e reflexão.
Foi nesse período, enquanto todos estavam distraídos com os preparativos da época, que surgiu aquele documento revisado por Dilma e assinado por Lula que incluia, entre outros temas polêmicos, a questão do aborto.
A partir da repercussão desse documento, com discreta reação da CNBB, porém, com as críticas necessárias dos verdadeiros cristãos, essa discussão estendeu-se durante todo o ano, passando pela campanha política e ainda se arrasta até os dias de hoje.
O pretexto agora é que a intenção de legalizar o aborto pode ser considerada uma preocupação com direitos humanos, de acordo com a interpretação de quem não considera o feto um ser humano.
Muito sugestivo imaginar uma jovem humilde, perseguida e consciente de que seu filho seria assassinado assim que viesse ao mundo, mesmo assim disse "SIM" à sua gestação e não mediu esforços para garantir a sobrevivência de seu filho.
Por circunstâncias questionáveis, mesmo assim significativas, dia 25 de Dezembro celebraremos o milagre da vida.
Enquanto isso, vejam do que é capaz um coração maldoso:
Vannuchi: um homem que tem todos os pés no chão!
Por Reinaldo Azevedo
Que homem bondoso e generoso este Paulo Vannuchi!
Ele acredita que a campanha da oposição cometeu um erro ao debater o aborto.
O assunto é discutido no mundo inteiro, mas, por alguma razão, no Brasil, deveria ficar restrito à tertúlia das autoridades — petistas naturalmente.
A afirmação é farisaica de várias maneiras.
Em primeiro lugar, a oposição debate o que bem entender nos marcos do que lhe faculta a Constituição, e Vannuchi que vá cuidar da turma do seu partido.
Em segundo lugar, ele está contando o oposto da verdade, também chamado de “mentira” por pessoas que gostam de chamar as coisas por seus respectivos nomes.
O PT e o governo é que politizaram o aborto.
E o fizeram em duas etapas.
Na primeira rodada, introduzindo no Programa Nacional-Socialista de Direitos Humanos o aborto como um “direito humano”.
Nunca antes no mundo alguém tinha tido idéia tão espetacular e, se me permitem ficar num adjetivo de mesma raiz, “humanista”.
E foi o próprio PT quem se encarregou de politizar de novo — aí eleitoralmente — o tema: temerosa de que suas reiteradas defesas da descriminação do aborto resultasse em prejuízo eleitoral, Dilma lançou a sua “Carta ao Povo de Deus”…
Como a estratégia não surtiu efeito, veio então a denúncia de que a oposição estava manipulando a opinião pública.
Estava?
Eu, por exemplo, teria levado ao ar as entrevistas de Dilma.
Cada um é responsável por aquilo que diz — especialmente quem quer ser presidente da República. Se o aborto é assim tão bom para o Brasil, deve haver quem saiba defendê-lo.
Por que esse debate envergonhado?
Os números de Vannuchi sobre as internações são mentirosos.
Não passam de coisa de cascateiro.
Inexistem notificações que façam a distinção entre aborto espontâneo e provocado.
Mas é no seu momento como pensador que ele brilha mais:
“Uma coisa é a palavra de Deus, e outra é a interpretação que os doutores fazem dessa palavra de Deus.
Ou aprendemos a relativizar a noção de verdade ou teremos o que houve em relação ao Plano Nacional de Direitos Humanos”.
Estupendo!
Se não podemos recorrer às palavras dos doutores — no caso, entendo, os doutores das igrejas —, então só nos resta Deus ele-mesmo, não é?
Como o Altíssimo não anda dando sopa por aí, seria preciso falar com seu superior: Lula!
Bom esquerdista (e isso não quer dizer coisa boa), Vannuchi acredita que a verdade é “relativa”.
Ô se é… Vejam bem: ele pertencia à ALN, de Carlos Mariguella.
A ALN tinha um minimanual para práticas terroristas.
Ali se ensinava a matar soldados por exemplo, pais de família.
Nem os hospitais deveriam ser poupados.
Como a verdade é relativa, Vannuchi certamente era um subordinado daquele manual pensando no bem da humanidade — o mesmo bem que o moveu a considerar a morte do feto um direito humano.
Vannuchi é um pensador que tem os pés bem fincados no chão.
Todos eles!
Foi nesse período, enquanto todos estavam distraídos com os preparativos da época, que surgiu aquele documento revisado por Dilma e assinado por Lula que incluia, entre outros temas polêmicos, a questão do aborto.
A partir da repercussão desse documento, com discreta reação da CNBB, porém, com as críticas necessárias dos verdadeiros cristãos, essa discussão estendeu-se durante todo o ano, passando pela campanha política e ainda se arrasta até os dias de hoje.
O pretexto agora é que a intenção de legalizar o aborto pode ser considerada uma preocupação com direitos humanos, de acordo com a interpretação de quem não considera o feto um ser humano.
Muito sugestivo imaginar uma jovem humilde, perseguida e consciente de que seu filho seria assassinado assim que viesse ao mundo, mesmo assim disse "SIM" à sua gestação e não mediu esforços para garantir a sobrevivência de seu filho.
Por circunstâncias questionáveis, mesmo assim significativas, dia 25 de Dezembro celebraremos o milagre da vida.
Enquanto isso, vejam do que é capaz um coração maldoso:
Vannuchi: um homem que tem todos os pés no chão!
Por Reinaldo Azevedo
Que homem bondoso e generoso este Paulo Vannuchi!
Ele acredita que a campanha da oposição cometeu um erro ao debater o aborto.
O assunto é discutido no mundo inteiro, mas, por alguma razão, no Brasil, deveria ficar restrito à tertúlia das autoridades — petistas naturalmente.
A afirmação é farisaica de várias maneiras.
Em primeiro lugar, a oposição debate o que bem entender nos marcos do que lhe faculta a Constituição, e Vannuchi que vá cuidar da turma do seu partido.
Em segundo lugar, ele está contando o oposto da verdade, também chamado de “mentira” por pessoas que gostam de chamar as coisas por seus respectivos nomes.
O PT e o governo é que politizaram o aborto.
E o fizeram em duas etapas.
Na primeira rodada, introduzindo no Programa Nacional-Socialista de Direitos Humanos o aborto como um “direito humano”.
Nunca antes no mundo alguém tinha tido idéia tão espetacular e, se me permitem ficar num adjetivo de mesma raiz, “humanista”.
E foi o próprio PT quem se encarregou de politizar de novo — aí eleitoralmente — o tema: temerosa de que suas reiteradas defesas da descriminação do aborto resultasse em prejuízo eleitoral, Dilma lançou a sua “Carta ao Povo de Deus”…
Como a estratégia não surtiu efeito, veio então a denúncia de que a oposição estava manipulando a opinião pública.
Estava?
Eu, por exemplo, teria levado ao ar as entrevistas de Dilma.
Cada um é responsável por aquilo que diz — especialmente quem quer ser presidente da República. Se o aborto é assim tão bom para o Brasil, deve haver quem saiba defendê-lo.
Por que esse debate envergonhado?
Os números de Vannuchi sobre as internações são mentirosos.
Não passam de coisa de cascateiro.
Inexistem notificações que façam a distinção entre aborto espontâneo e provocado.
Mas é no seu momento como pensador que ele brilha mais:
“Uma coisa é a palavra de Deus, e outra é a interpretação que os doutores fazem dessa palavra de Deus.
Ou aprendemos a relativizar a noção de verdade ou teremos o que houve em relação ao Plano Nacional de Direitos Humanos”.
Estupendo!
Se não podemos recorrer às palavras dos doutores — no caso, entendo, os doutores das igrejas —, então só nos resta Deus ele-mesmo, não é?
Como o Altíssimo não anda dando sopa por aí, seria preciso falar com seu superior: Lula!
Bom esquerdista (e isso não quer dizer coisa boa), Vannuchi acredita que a verdade é “relativa”.
Ô se é… Vejam bem: ele pertencia à ALN, de Carlos Mariguella.
A ALN tinha um minimanual para práticas terroristas.
Ali se ensinava a matar soldados por exemplo, pais de família.
Nem os hospitais deveriam ser poupados.
Como a verdade é relativa, Vannuchi certamente era um subordinado daquele manual pensando no bem da humanidade — o mesmo bem que o moveu a considerar a morte do feto um direito humano.
Vannuchi é um pensador que tem os pés bem fincados no chão.
Todos eles!
domingo, 19 de dezembro de 2010
Registrado, mas quem dá fé?
Por Mary Zaidan
De todas as idéias marqueteiras utilizadas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva – e olha que não foram poucas – é difícil achar uma mais desprezível do que a de registrar em cartório os feitos dos oito anos de mandato, ainda por cima com festa, pompa e circunstância.
Lançou programas ao vento, como o Fome Zero, assinou atos que não saíram do papel, inaugurou e reinaugurou pedras fundamentais de obras de seu governo e dos anteriores.
Abusou de todas as leis para fazer sua sucessora, acobertou e encheu de honras quem não merecia.
Mas nunca tinha ido tão longe: registrar em cartório milhares de páginas para tentar provar que fez o que não fez.
Será que Lula, que usurpou idéias e realizações de governos anteriores, algumas delas expressas no balanço sem qualquer referência aos autores, teme que lhes roubem as genuinamente suas?
Há momentos em que o documento afronta o cidadão.
Fala de infraestrutura aeroportuária como se caos aéreo fosse uma invenção maluca dos usuários dos aeroportos brasileiros.
As rodovias federais aparecem em condições invejáveis, com pavimentação de primeira, segurança e controle de risco de fazer inveja aos países mais avançados do mundo.
Na saúde, tudo está em ordem.
Na educação, os dados apresentados conseguem suplantar até mesmo os divulgados pelo próprio Ministério da Educação, que, ao contrário do balanção de Lula, apontam redução anual do número de matrículas no ensino médio e resultados pouco ou quase nada animadores no aprendizado, aferidos em exames nacionais e internacionais.
Conseguiram errar até na área social.
Traz ainda mentiras explícitas, como a do trem-bala, que teve sua licitação adiada e nem mesmo tem preço final definido, ou a ferrovia Transnordestina, nem iniciada nem terminada nessa gestão.
Isso sem falar nas loas que faz ao combate à corrupção, como se algum tipo de morfina fizesse o país esquecer de waldomiros, dirceus – reabilitadíssimo, chafurdando feliz no convescote palaciano -, mensalão, aloprados, quebras de sigilos fiscal e bancário, ou os conluios familiares tão recentes da ex-ministra Erenice Guerra.
Tudo bem.
Trata-se de um documento de governo, feito para dar publicidade aos atos de governo.
Mas daí a dar créditos cegos a ele, como sugeriu o presidente, é demais.
Só seria assim, como bem disse Lula, na imprensa da China ou de Cuba, que pertencem ao governo.
Tivesse este país uma oposição, ela hoje estaria denunciando o documento de balanço no cartório de protestos.
No blog do Noblat.
De todas as idéias marqueteiras utilizadas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva – e olha que não foram poucas – é difícil achar uma mais desprezível do que a de registrar em cartório os feitos dos oito anos de mandato, ainda por cima com festa, pompa e circunstância.
Lançou programas ao vento, como o Fome Zero, assinou atos que não saíram do papel, inaugurou e reinaugurou pedras fundamentais de obras de seu governo e dos anteriores.
Abusou de todas as leis para fazer sua sucessora, acobertou e encheu de honras quem não merecia.
Mas nunca tinha ido tão longe: registrar em cartório milhares de páginas para tentar provar que fez o que não fez.
Será que Lula, que usurpou idéias e realizações de governos anteriores, algumas delas expressas no balanço sem qualquer referência aos autores, teme que lhes roubem as genuinamente suas?
Há momentos em que o documento afronta o cidadão.
Fala de infraestrutura aeroportuária como se caos aéreo fosse uma invenção maluca dos usuários dos aeroportos brasileiros.
As rodovias federais aparecem em condições invejáveis, com pavimentação de primeira, segurança e controle de risco de fazer inveja aos países mais avançados do mundo.
Na saúde, tudo está em ordem.
Na educação, os dados apresentados conseguem suplantar até mesmo os divulgados pelo próprio Ministério da Educação, que, ao contrário do balanção de Lula, apontam redução anual do número de matrículas no ensino médio e resultados pouco ou quase nada animadores no aprendizado, aferidos em exames nacionais e internacionais.
Conseguiram errar até na área social.
Traz ainda mentiras explícitas, como a do trem-bala, que teve sua licitação adiada e nem mesmo tem preço final definido, ou a ferrovia Transnordestina, nem iniciada nem terminada nessa gestão.
Isso sem falar nas loas que faz ao combate à corrupção, como se algum tipo de morfina fizesse o país esquecer de waldomiros, dirceus – reabilitadíssimo, chafurdando feliz no convescote palaciano -, mensalão, aloprados, quebras de sigilos fiscal e bancário, ou os conluios familiares tão recentes da ex-ministra Erenice Guerra.
Tudo bem.
Trata-se de um documento de governo, feito para dar publicidade aos atos de governo.
Mas daí a dar créditos cegos a ele, como sugeriu o presidente, é demais.
Só seria assim, como bem disse Lula, na imprensa da China ou de Cuba, que pertencem ao governo.
Tivesse este país uma oposição, ela hoje estaria denunciando o documento de balanço no cartório de protestos.
No blog do Noblat.
Bullying também na política!
Por Raul Christiano
Não me cheira bem essa onda de intolerância, racismo, preconceito, conflitos de interesses regionais, censura – à imprensa, livros paradidáticos e Internet, patrulhamento religioso e ideológico, desde a última campanha eleitoral de 2010.
Cientistas sociais já indicavam, durante a provocação desses temas com o superficial debate sobre a legalização do aborto e o apartheid social no país, que a sociedade brasileira não estava preparada para discernir sobre esses valores devido à dependência social e às deficiências do nosso sistema educacional.
Partidos e seus marqueteiros deram de ombros e mandaram seguir a linha sem um alerta mais duro contra a enxurrada de mensagens inventadas e/ou superdimensionadas nos meios virtuais na Internet.
O uso das ferramentas da Internet nas campanhas eleitorais serviu para disseminar com uma força avassaladora as velhas táticas de guerrilha política dos boatos e maledicências.
Por esse caminho, as “vítimas”, candidatos ou partidários de candidatos, ficaram sujeitas à depreciação de imagem, ética, moral e das suas próprias histórias de vida.
Não faltaram perfis, blogs, fakes, em todas as redes sociais, a espalhar boatos, documentos, vídeos e fotos manipulados, colocando adversários políticos em situações muito constrangedoras.
Esse baixo nível das campanhas saiu dos ambientes privados, em casa, nas lan houses, notebooks e smartphones, para as ruas e para o clima comportamental do país, sendo alvo dos mais variados e descontrolados comentários e reações.
Isso não deixa de configurar uma espécie de bullying na vida de todos aqueles que se enveredam em participar do debate sobre os rumos para o futuro do Brasil.
Sem o privilégio de uma perseguição em maior ou menor escala dos que defendem os pensamentos à esquerda ou à direita, se assim quiserem situar as trincheiras, é necessário que os líderes políticos nacionais reprogramem as suas estratégias com foco maior na discussão de políticas públicas e alternativas a essa confusão quase que mental.
Longe de levantar a bandeira da censura aos meios de comunicação, como sugerem alguns incomodados com a democracia, acho oportuno pautar o momento do enfrentamento de questões voltadas à Educação para uma convergênia cidadã e para a compreensão das inúmeras diferenças, exemplificando o contexto histórico de cada manifestação.
E a Justiça diante de todos esses feitos e fatos, é mesmo cega e burra?
Alguma coisa acontece neste país e devemos aprender a conviver mais com os novos tempos que já foram inaugurados há mais de uma década.
Estancar a abordagem séria dos temas distorcidos pela falta de Educação melhor para todos pode legar o país ao reles papel de uma Nação na vanguarda do atraso.
Não me cheira bem essa onda de intolerância, racismo, preconceito, conflitos de interesses regionais, censura – à imprensa, livros paradidáticos e Internet, patrulhamento religioso e ideológico, desde a última campanha eleitoral de 2010.
Cientistas sociais já indicavam, durante a provocação desses temas com o superficial debate sobre a legalização do aborto e o apartheid social no país, que a sociedade brasileira não estava preparada para discernir sobre esses valores devido à dependência social e às deficiências do nosso sistema educacional.
Partidos e seus marqueteiros deram de ombros e mandaram seguir a linha sem um alerta mais duro contra a enxurrada de mensagens inventadas e/ou superdimensionadas nos meios virtuais na Internet.
O uso das ferramentas da Internet nas campanhas eleitorais serviu para disseminar com uma força avassaladora as velhas táticas de guerrilha política dos boatos e maledicências.
Por esse caminho, as “vítimas”, candidatos ou partidários de candidatos, ficaram sujeitas à depreciação de imagem, ética, moral e das suas próprias histórias de vida.
Não faltaram perfis, blogs, fakes, em todas as redes sociais, a espalhar boatos, documentos, vídeos e fotos manipulados, colocando adversários políticos em situações muito constrangedoras.
Esse baixo nível das campanhas saiu dos ambientes privados, em casa, nas lan houses, notebooks e smartphones, para as ruas e para o clima comportamental do país, sendo alvo dos mais variados e descontrolados comentários e reações.
Isso não deixa de configurar uma espécie de bullying na vida de todos aqueles que se enveredam em participar do debate sobre os rumos para o futuro do Brasil.
Sem o privilégio de uma perseguição em maior ou menor escala dos que defendem os pensamentos à esquerda ou à direita, se assim quiserem situar as trincheiras, é necessário que os líderes políticos nacionais reprogramem as suas estratégias com foco maior na discussão de políticas públicas e alternativas a essa confusão quase que mental.
Longe de levantar a bandeira da censura aos meios de comunicação, como sugerem alguns incomodados com a democracia, acho oportuno pautar o momento do enfrentamento de questões voltadas à Educação para uma convergênia cidadã e para a compreensão das inúmeras diferenças, exemplificando o contexto histórico de cada manifestação.
E a Justiça diante de todos esses feitos e fatos, é mesmo cega e burra?
Alguma coisa acontece neste país e devemos aprender a conviver mais com os novos tempos que já foram inaugurados há mais de uma década.
Estancar a abordagem séria dos temas distorcidos pela falta de Educação melhor para todos pode legar o país ao reles papel de uma Nação na vanguarda do atraso.
WikiLeaks: MST tem espiões no Incra para orientar invasões
Tatiana Farah, O Globo
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) usa informantes dentro do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) para ocupar as terras que serão desapropriadas pelo governo.
A afirmação consta de telegramas enviados por diplomatas dos Estados Unidos ao Departamento de Estado americano e revelados ao GLOBO pelo grupo WikiLeaks.
Os diplomatas acusam ainda os sem-terra de alugarem lotes dos assentamentos para o agronegócio no Pontal do Paranapanema (SP) e avaliam que o governo Lula esvaziou o movimento, que teve de se "reinventar".
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) usa informantes dentro do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) para ocupar as terras que serão desapropriadas pelo governo.
A afirmação consta de telegramas enviados por diplomatas dos Estados Unidos ao Departamento de Estado americano e revelados ao GLOBO pelo grupo WikiLeaks.
Os diplomatas acusam ainda os sem-terra de alugarem lotes dos assentamentos para o agronegócio no Pontal do Paranapanema (SP) e avaliam que o governo Lula esvaziou o movimento, que teve de se "reinventar".
Encargos cobrados na conta de luz chegam a R$ 5 bi
O Globo
O brasileiro paga R$ 10 bilhões por ano em encargos cobrados na conta de luz, que foram criados para, por exemplo, subsidiar o fornecimento de energia à baixa renda e financiar o desenvolvimento de fontes alternativas, entre outros.
Mas, do total de nove encargos em vigor, pelo menos quatro acabam sendo usados para custear os mesmos programas. E um deles nunca atendeu ao seu objetivo original. Juntos, esses encargos cruzados arrecadam cerca de R$ 5 bilhões ao ano.
É o que mostra estudo do Instituto Acende Brasil, centro de estudos do setor elétrico, segundo a reportagem de Ramona Ordoñez publicada neste domingo no jornal O GLOBO.
Além de apontar a falta de transparência, o estudo diz que alguns desses encargos poderiam ser extintos, reduzindo o peso nas contas de luz.
Especialistas frisam também que o alto volume de recursos arrecadados não garante melhoria na qualidade do fornecimento de energia ao consumidor, obrigado a conviver com constantes apagões.
O brasileiro paga R$ 10 bilhões por ano em encargos cobrados na conta de luz, que foram criados para, por exemplo, subsidiar o fornecimento de energia à baixa renda e financiar o desenvolvimento de fontes alternativas, entre outros.
Mas, do total de nove encargos em vigor, pelo menos quatro acabam sendo usados para custear os mesmos programas. E um deles nunca atendeu ao seu objetivo original. Juntos, esses encargos cruzados arrecadam cerca de R$ 5 bilhões ao ano.
É o que mostra estudo do Instituto Acende Brasil, centro de estudos do setor elétrico, segundo a reportagem de Ramona Ordoñez publicada neste domingo no jornal O GLOBO.
Além de apontar a falta de transparência, o estudo diz que alguns desses encargos poderiam ser extintos, reduzindo o peso nas contas de luz.
Especialistas frisam também que o alto volume de recursos arrecadados não garante melhoria na qualidade do fornecimento de energia ao consumidor, obrigado a conviver com constantes apagões.
Campanha da ‘despedida’ de Lula custa R$ 20 milhões
Peças publicitárias para marcar fecho da era Lula na Presidência estão sendo divulgadas em 325 veículos
Julia Duailibi, Estadão.com
A campanha publicitária de "despedida" do presidente Lula da Presidência custou R$ 20 milhões.
A verba para publicidade institucional da Presidência, que tem como objetivo divulgar ações e projetos do governo federal, foi orçada em R$ 167 milhões neste ano.
Em todo o ano passado, foram usados cerca de R$ 159 milhões com esse mesmo tipo de propaganda.
Segundo dados da Secom, foi gasto, até a primeira semana de dezembro, R$ 1,1 bilhão com propaganda em mídia da administração direta e indireta do governo federal - no ano passado foi R$ 1,6 bilhão.
A maior parte dos recursos foi destinada às emissoras de televisão (R$ 707 milhões). Depois vieram os jornais (R$ 100 milhões), as rádios (R$ 99 milhões) e as revistas (R$ 82 milhões).
O Ministério da Saúde foi a pasta que, até agora, usou mais recursos: R$ 137 milhões, seguido pelo Ministério das Cidades, R$ 60 milhões.
Os órgãos que apresentaram maior crescimento com veiculação de propaganda em relação a 2009 foram o Ministério da Justiça, que até agora praticamente dobrou os custos, chegando a R$ 8,4 milhões, e a Embratur, cujos gastos passaram de R$ 8,2 milhões para R$ 16,1 milhões.
Procurada pelo Estado, a Secom alegou que, nesta semana, divulgará balanço sobre investimentos em publicidade e, por isso, não comentaria os gastos na área.
Julia Duailibi, Estadão.com
A campanha publicitária de "despedida" do presidente Lula da Presidência custou R$ 20 milhões.
A verba para publicidade institucional da Presidência, que tem como objetivo divulgar ações e projetos do governo federal, foi orçada em R$ 167 milhões neste ano.
Em todo o ano passado, foram usados cerca de R$ 159 milhões com esse mesmo tipo de propaganda.
Segundo dados da Secom, foi gasto, até a primeira semana de dezembro, R$ 1,1 bilhão com propaganda em mídia da administração direta e indireta do governo federal - no ano passado foi R$ 1,6 bilhão.
A maior parte dos recursos foi destinada às emissoras de televisão (R$ 707 milhões). Depois vieram os jornais (R$ 100 milhões), as rádios (R$ 99 milhões) e as revistas (R$ 82 milhões).
O Ministério da Saúde foi a pasta que, até agora, usou mais recursos: R$ 137 milhões, seguido pelo Ministério das Cidades, R$ 60 milhões.
Os órgãos que apresentaram maior crescimento com veiculação de propaganda em relação a 2009 foram o Ministério da Justiça, que até agora praticamente dobrou os custos, chegando a R$ 8,4 milhões, e a Embratur, cujos gastos passaram de R$ 8,2 milhões para R$ 16,1 milhões.
Procurada pelo Estado, a Secom alegou que, nesta semana, divulgará balanço sobre investimentos em publicidade e, por isso, não comentaria os gastos na área.
Carga tributária é recorde, mas investimento patina
Com gasto engessado, infraestrutura recebeu o mesmo que nos anos FHC
Fernando Canzian, Folha de S. Paulo
Em breve o presidente Lula deixará o cargo após oito anos com o Estado se apropriando de cerca de 37% de tudo o que o Brasil tiver produzido em 2010.
Será mais um recorde de "nunca antes na história deste país".
Se confirmada a expectativa de crescimento da economia de 7,5% neste ano, o PIB (Produto Interno Bruto) de 2010 chegará a R$ 3,42 trilhões. Com a arrecadação estimada em R$ 1,27 trilhão, ela equivalerá a 37,1% do PIB.
No período pós-democratização, o governo Lula terá sido o que mais aumentou o peso dos impostos sobre a sociedade: 4,5 pontos percentuais a mais em oito anos.
Mesmo tendo acelerado a arrecadação como proporção do PIB, Lula (na média de sete anos, até 2009) não ultrapassou FHC nos investimentos em infraestrutura.
Apesar dos PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) 1 e 2, ambos os governos investiram o mesmo: uma média de 0,7% do PIB.
Quase a totalidade do aumento da carga tributária sob Lula foi destinada a gastos correntes, que se tornaram obrigatórios e permanentes.
Por conta desse "engessamento" do gasto, no momento em que se discute a necessidade de cortes é pequena a margem para contenção.
Fernando Canzian, Folha de S. Paulo
Em breve o presidente Lula deixará o cargo após oito anos com o Estado se apropriando de cerca de 37% de tudo o que o Brasil tiver produzido em 2010.
Será mais um recorde de "nunca antes na história deste país".
Se confirmada a expectativa de crescimento da economia de 7,5% neste ano, o PIB (Produto Interno Bruto) de 2010 chegará a R$ 3,42 trilhões. Com a arrecadação estimada em R$ 1,27 trilhão, ela equivalerá a 37,1% do PIB.
No período pós-democratização, o governo Lula terá sido o que mais aumentou o peso dos impostos sobre a sociedade: 4,5 pontos percentuais a mais em oito anos.
Mesmo tendo acelerado a arrecadação como proporção do PIB, Lula (na média de sete anos, até 2009) não ultrapassou FHC nos investimentos em infraestrutura.
Apesar dos PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) 1 e 2, ambos os governos investiram o mesmo: uma média de 0,7% do PIB.
Quase a totalidade do aumento da carga tributária sob Lula foi destinada a gastos correntes, que se tornaram obrigatórios e permanentes.
Por conta desse "engessamento" do gasto, no momento em que se discute a necessidade de cortes é pequena a margem para contenção.
Quem se elege pela oposição e se rende ao Planalto é só mais um colaboracionista
Por Augusto Nunes
A falta que faz um Mário Covas, lamenta a oposição real sempre que a oposição oficial tira o governo para dançar.
Nesse minueto à brasileira, repetido há oito anos, apenas um dos parceiros se curva diante do outro, que retribui as reverências com manifestações de arrogância e para a música para berrar insultos quando lhe dá na telha.
Desde a ascensão de Lula ao poder, cabe ao PSDB o papel subalterno e ao PT o comando dos movimentos na pista.
Assim será pelos próximos anos, avisou nesta semana a Carta de Maceió, redigida pelos oito governadores tucanos eleitos ou reeleitos em outubro.
Nessa versão 2010 do espetáculo da covardia, como observou Reinaldo Azevedo, não há um único parágrafo, uma só sílaba, sequer uma vírgula que impeça um Tarso Genro de subscrevê-lo.
O palavrório nem procura camuflar a rendição sem luta, a traição aos eleitores que souberam só agora que a relação com o governo de Dilma Rousseff, se depender dos tucanos, será regida pelo signo do servilismo.
“Um Estado como Alagoas, que concentra os piores indicadores sociais do país, não pode se dar ao luxo de brigar com o governo federal”, subordinou-se o anfitrião Teotônio Vilela Filho.
“Nós dependemos, e muito, dos repasses de verbas e programas federais”.
Os convivas do sarau em Alagoas ainda não aprenderam que, segundo a Constituição, o Brasil é uma república federativa.
Um governador não precisa prestar vassalagem ao poder central para receber o que lhe é devido, nem pode ser discriminado por critérios partidários.
Um presidente da República que trata igualmente aliados e adversários não faz mais que a obrigação.
“Devemos buscar sempre o entendimento e a cooperação, na relação tanto com o governo federal como com os governos municipais”, recitaram em coro ─ e em nome de todos ─ o paulista Geraldo Alckmin e o paranaense Beto Richa.
Previsivelmente, foram abençoados por outra frase equivocada do presidente do PSDB, Sérgio Guerra: “Fazer oposição não é papel dos governadores”.
Claro que é.
Mais que isso: é um dever.
Os eleitores que garantiram a vitória de cada um dos oito signatários da Carta de Maceió não escolheram um gerente regional, mas políticos incumbidos de administrar com altivez Estados cuja população é majoritariamente oposicionista.
Se dessem maior importância à afinação com o Planalto, teriam optado por candidatos do PT.
O convívio entre governantes filiados a partidos diferentes é regulamentado por normas constitucionais, regras protocolares e manuais de boas maneiras.
Isso basta.
É natural que governantes de distintos partidos colaborem na lida com problemas comuns.
Outra coisa é a capitulação antecipada e desonrosa.
Quem se elege pela oposição e se oferece ao inimigo como colaborador voluntário é apenas colaboracionista.
Os franceses sabem o que é isso desde a Segunda Guerra Mundial.
Os governadores tucanos que já se ajoelham diante de Dilma Rousseff logo saberão.
A falta que faz um Mário Covas, lamenta a oposição real sempre que a oposição oficial tira o governo para dançar.
Nesse minueto à brasileira, repetido há oito anos, apenas um dos parceiros se curva diante do outro, que retribui as reverências com manifestações de arrogância e para a música para berrar insultos quando lhe dá na telha.
Desde a ascensão de Lula ao poder, cabe ao PSDB o papel subalterno e ao PT o comando dos movimentos na pista.
Assim será pelos próximos anos, avisou nesta semana a Carta de Maceió, redigida pelos oito governadores tucanos eleitos ou reeleitos em outubro.
Nessa versão 2010 do espetáculo da covardia, como observou Reinaldo Azevedo, não há um único parágrafo, uma só sílaba, sequer uma vírgula que impeça um Tarso Genro de subscrevê-lo.
O palavrório nem procura camuflar a rendição sem luta, a traição aos eleitores que souberam só agora que a relação com o governo de Dilma Rousseff, se depender dos tucanos, será regida pelo signo do servilismo.
“Um Estado como Alagoas, que concentra os piores indicadores sociais do país, não pode se dar ao luxo de brigar com o governo federal”, subordinou-se o anfitrião Teotônio Vilela Filho.
“Nós dependemos, e muito, dos repasses de verbas e programas federais”.
Os convivas do sarau em Alagoas ainda não aprenderam que, segundo a Constituição, o Brasil é uma república federativa.
Um governador não precisa prestar vassalagem ao poder central para receber o que lhe é devido, nem pode ser discriminado por critérios partidários.
Um presidente da República que trata igualmente aliados e adversários não faz mais que a obrigação.
“Devemos buscar sempre o entendimento e a cooperação, na relação tanto com o governo federal como com os governos municipais”, recitaram em coro ─ e em nome de todos ─ o paulista Geraldo Alckmin e o paranaense Beto Richa.
Previsivelmente, foram abençoados por outra frase equivocada do presidente do PSDB, Sérgio Guerra: “Fazer oposição não é papel dos governadores”.
Claro que é.
Mais que isso: é um dever.
Os eleitores que garantiram a vitória de cada um dos oito signatários da Carta de Maceió não escolheram um gerente regional, mas políticos incumbidos de administrar com altivez Estados cuja população é majoritariamente oposicionista.
Se dessem maior importância à afinação com o Planalto, teriam optado por candidatos do PT.
O convívio entre governantes filiados a partidos diferentes é regulamentado por normas constitucionais, regras protocolares e manuais de boas maneiras.
Isso basta.
É natural que governantes de distintos partidos colaborem na lida com problemas comuns.
Outra coisa é a capitulação antecipada e desonrosa.
Quem se elege pela oposição e se oferece ao inimigo como colaborador voluntário é apenas colaboracionista.
Os franceses sabem o que é isso desde a Segunda Guerra Mundial.
Os governadores tucanos que já se ajoelham diante de Dilma Rousseff logo saberão.
Fato comprovado que Lula tenta apagar - um desaforo à memória do eleitor
Confira 13 momentos da denúncia do procurador-geral que mostram José Dirceu no comando da quadrilha do mensalão
No depoimento em que escancarou as catacumbas do mensalão, o deputado Roberto Jefferson ordenou ao ministro José Dirceu que deixasse imediatamente a chefia da Casa Civil.
“Rápido! Sai daí rápido, Zé!”, determinou o presidente do PTB em 14 de junho de 2005, diante da plateia de parlamentares aglomerada na sala da CPI dos Correios.
Despejado do Planalto dias depois, Dirceu teria o mandato cassado em dezembro.
Passados cinco anos, Dirceu repete que foi vítima de uma vingança política da oposição e se proclama inocente.
A esperteza do guerrilheiro de festim é implodida pela denúncia apresentada em 30 de março de 2006 pelo então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, encampada quase integralmente no ano seguinte pelo ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal.
José Dirceu foi acusado de formação de quadrilha, peculato e corrupção ativa.
Somadas as penas previstas para cada delito, pode ser engaiolado por cinco a 27 anos.
Confira 13 momentos do histórico arrazoado em que aparece o nome de José Dirceu, no blog do jornalista Augusto Nunes.
No depoimento em que escancarou as catacumbas do mensalão, o deputado Roberto Jefferson ordenou ao ministro José Dirceu que deixasse imediatamente a chefia da Casa Civil.
“Rápido! Sai daí rápido, Zé!”, determinou o presidente do PTB em 14 de junho de 2005, diante da plateia de parlamentares aglomerada na sala da CPI dos Correios.
Despejado do Planalto dias depois, Dirceu teria o mandato cassado em dezembro.
Passados cinco anos, Dirceu repete que foi vítima de uma vingança política da oposição e se proclama inocente.
A esperteza do guerrilheiro de festim é implodida pela denúncia apresentada em 30 de março de 2006 pelo então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, encampada quase integralmente no ano seguinte pelo ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal.
José Dirceu foi acusado de formação de quadrilha, peculato e corrupção ativa.
Somadas as penas previstas para cada delito, pode ser engaiolado por cinco a 27 anos.
Confira 13 momentos do histórico arrazoado em que aparece o nome de José Dirceu, no blog do jornalista Augusto Nunes.
Fatos e Mitos - qualquer cidadão tem condições de discernir, basta ter noção de liberdade
O resultado da última eleição provou que a maioria do eleitorado rejeita o governo lula, apesar de oito anos de continuidade do modelo do governo anterior ao seu, que garantiu uma administração tranquila, pelo menos na economia, pois é só o que interessa numa sociedade cada vez mais irresponsavelmente consumista.
O pós-FHC não acrescentou absolutamente nada nem avançou como deveria.
Ao contrário, não creio que se encontre uma sociedade tão decadente quanto a que vemos por aqui.
Se o aerolula pago com o dinheiro do contribuinte humilha o presidente, sua arrogância não permite enxergar a vergonha de nossos índices quando se trata de qualidade de vida, assistência médica (até o setor privado está uma lástima, os Planos de Saúde nunca faturaram tanto contrastando com a piora dos serviços), as empresas que tanto orgulhavam nosso país, como a Varig e os Correios, ou sumiram do mapa ou estão em processo de falência.
As contas da Petrobrás, por exemplo, não batem com o que é anunciado na propaganda.
Nossos índices em educação, transportes, estradas, infra-estrutura em geral nos envergonham tanto que a imprensa nem divulga.
A segurança, então, é um retrato do que está se tornando o povo brasileiro.
Não vale dizer que é a índole de nossos conterrâneos, mas que há uma forte tendência e aceitação a determinados padrões de comportamento, isso é inquestionável.
Pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela um dado alarmante: 90% dos brasileiros têm medo de serem assassinados ou sofrerem assalto à mão armada.
De acordo com o instituto, este tipo de temor, motivado pelos altos índices de violência e crimes praticados nas grandes cidades do País, tem impacto direto sobre a qualidade de vida das pessoas.
A questão da segurança pública (ou da falta dela) compõe hoje o tripé das maiores insatisfações da população brasileira, junto com educação e saúde.
Tem muita coisa envergonhando o Brasil por falta de governo.
Os índices da Educação revelam nosso maior fracasso, estamos na lanterna em praticamente todos os aspectos avaliados e falta de mão de obra especializada no mercado de trabalho.
Vejam aqui a situação precária dos profissionais da Saúde.
Os profissionais da Comunicação que deveriam fazer um balanço honesto da situação do país, especialmente para reivindicar melhorias na qualidade de serviços oferecidos à população, preferem enaltecer os dados fantasiosos da propaganda governamental.
Criou-se um clima de medo que inibe até os mais atuantes.
Temem, e isso é óbvio, ser vítimas dos ataques que têm derrubado todos aqueles que ousam questionar ou contrariar a vontade do presidente popular.
Antes de comentar sobre as teorias da conspiração criadas na cabeça de quem sempre carregou um saco de pedras para atirar contra tudo e contra todos, vale ressaltar que a omissão da midia e a obediência incondicional ao governo é, antes de tudo, um desrespeito ao povo tão carente de informação e que segue sem rumo porque as principais lideranças priorizam a satisfação de seus interesses e, como diz a obra de Juca de Oliveira, às favas como o escrúpulo.
Voltando às falas do presidente, que intimidam e tentam impor a ideia do pensamento único, editorial recente do Estadão comenta sobre uma de suas infinitas grosserias, como a que aconteceu com o jornalista Leonencio Nossa, baseado no Palácio do Planalto.
As cenas constrangedoras se passaram quando Lula visitava as obras da hidrelétrica de Estreito, no Maranhão, para o fechamento simbólico da primeira das 14 comportas da usina.
Uma dessas inaugurações de placa fundamental que se repetem inúmeras vezes no mesmo local, como pretexto para armar o palanque e poder ser visto diariamente nos noticiários da TV.
Assim, alcança índices artificiais de popularidade provocados por overdose.
Perguntado pelo repórter do Estado se a visita era uma forma de agradecer o apoio da oligarquia Sarney ao seu governo, ele perdeu as estribeiras e reagiu com indisfarçada hostilidade.
O jornal informa que a pergunta “preconceituosa”, artimanha para desqualificar opiniões diferentes das suas, demonstraria que o jornalista não teria aprendido que o Senado é uma instituição autônoma e que, ao se eleger e tomar posse, todo político “passa a ser uma instituição”.
“Sarney não é meu presidente”, emendou.
E o editorial continua sua análise lembrando que Lula domina com maestria o tipo de mentira que consiste em omitir uma parte, a mais importante, da verdade.
Foi ao pai que Lula se dirigiu em dada ocasião para transmitir uma ameaça ao Congresso.
Segundo a história que o presidente contou na sua fala de improviso em Estreito, no decorrer da crise do mensalão, em 2005, pediu que Sarney advertisse os parlamentares da oposição de que, “se tentassem dar um passo além da institucionalidade, não sabem o que vai acontecer”.
Porque “não é o Lula que está na Presidência, mas a classe trabalhadora”
Ou, mais precisamente, porque ele é “a encarnação do povo”.
Não há o mais remoto motivo para duvidar de que isso é o que ele enxerga quando se olha ao espelho.
Luiz XIV teria dito que “o Estado sou eu”.
Era, de toda sorte, uma constatação política - e a mais concisa definição que se conhece do termo autocracia.
Mas nem o Rei Sol, que via a sua onipotência iluminando a França, tinha a pretensão de encarnar os seus súditos.
Não ousaria dizer “o povo sou eu”.
Em psiquiatria há diversas denominações para o que em linguagem leiga se chama mania de grandeza.
Em 2005, a oposição não conspirava para “dar um passo além da institucionalidade” nem o País estava convulsionado por um confronto ideológico que se resolveria pela força.
Os brasileiros, isso sim, estavam aturdidos com as evidências de que o lulismo usava dinheiro que transitava pelos desvãos da política e do governo para comprar votos na Câmara dos Deputados - o mensalão.
Lula não estava nem um pouco preocupado com as instituições.
Queria dar dimensão histórica ao que não passava de um caso de polícia.
Encarnou uma mistificação.
O pós-FHC não acrescentou absolutamente nada nem avançou como deveria.
Ao contrário, não creio que se encontre uma sociedade tão decadente quanto a que vemos por aqui.
Se o aerolula pago com o dinheiro do contribuinte humilha o presidente, sua arrogância não permite enxergar a vergonha de nossos índices quando se trata de qualidade de vida, assistência médica (até o setor privado está uma lástima, os Planos de Saúde nunca faturaram tanto contrastando com a piora dos serviços), as empresas que tanto orgulhavam nosso país, como a Varig e os Correios, ou sumiram do mapa ou estão em processo de falência.
As contas da Petrobrás, por exemplo, não batem com o que é anunciado na propaganda.
Nossos índices em educação, transportes, estradas, infra-estrutura em geral nos envergonham tanto que a imprensa nem divulga.
A segurança, então, é um retrato do que está se tornando o povo brasileiro.
Não vale dizer que é a índole de nossos conterrâneos, mas que há uma forte tendência e aceitação a determinados padrões de comportamento, isso é inquestionável.
Pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela um dado alarmante: 90% dos brasileiros têm medo de serem assassinados ou sofrerem assalto à mão armada.
De acordo com o instituto, este tipo de temor, motivado pelos altos índices de violência e crimes praticados nas grandes cidades do País, tem impacto direto sobre a qualidade de vida das pessoas.
A questão da segurança pública (ou da falta dela) compõe hoje o tripé das maiores insatisfações da população brasileira, junto com educação e saúde.
Tem muita coisa envergonhando o Brasil por falta de governo.
Os índices da Educação revelam nosso maior fracasso, estamos na lanterna em praticamente todos os aspectos avaliados e falta de mão de obra especializada no mercado de trabalho.
Vejam aqui a situação precária dos profissionais da Saúde.
Os profissionais da Comunicação que deveriam fazer um balanço honesto da situação do país, especialmente para reivindicar melhorias na qualidade de serviços oferecidos à população, preferem enaltecer os dados fantasiosos da propaganda governamental.
Criou-se um clima de medo que inibe até os mais atuantes.
Temem, e isso é óbvio, ser vítimas dos ataques que têm derrubado todos aqueles que ousam questionar ou contrariar a vontade do presidente popular.
Antes de comentar sobre as teorias da conspiração criadas na cabeça de quem sempre carregou um saco de pedras para atirar contra tudo e contra todos, vale ressaltar que a omissão da midia e a obediência incondicional ao governo é, antes de tudo, um desrespeito ao povo tão carente de informação e que segue sem rumo porque as principais lideranças priorizam a satisfação de seus interesses e, como diz a obra de Juca de Oliveira, às favas como o escrúpulo.
Voltando às falas do presidente, que intimidam e tentam impor a ideia do pensamento único, editorial recente do Estadão comenta sobre uma de suas infinitas grosserias, como a que aconteceu com o jornalista Leonencio Nossa, baseado no Palácio do Planalto.
As cenas constrangedoras se passaram quando Lula visitava as obras da hidrelétrica de Estreito, no Maranhão, para o fechamento simbólico da primeira das 14 comportas da usina.
Uma dessas inaugurações de placa fundamental que se repetem inúmeras vezes no mesmo local, como pretexto para armar o palanque e poder ser visto diariamente nos noticiários da TV.
Assim, alcança índices artificiais de popularidade provocados por overdose.
Perguntado pelo repórter do Estado se a visita era uma forma de agradecer o apoio da oligarquia Sarney ao seu governo, ele perdeu as estribeiras e reagiu com indisfarçada hostilidade.
O jornal informa que a pergunta “preconceituosa”, artimanha para desqualificar opiniões diferentes das suas, demonstraria que o jornalista não teria aprendido que o Senado é uma instituição autônoma e que, ao se eleger e tomar posse, todo político “passa a ser uma instituição”.
“Sarney não é meu presidente”, emendou.
E o editorial continua sua análise lembrando que Lula domina com maestria o tipo de mentira que consiste em omitir uma parte, a mais importante, da verdade.
Foi ao pai que Lula se dirigiu em dada ocasião para transmitir uma ameaça ao Congresso.
Segundo a história que o presidente contou na sua fala de improviso em Estreito, no decorrer da crise do mensalão, em 2005, pediu que Sarney advertisse os parlamentares da oposição de que, “se tentassem dar um passo além da institucionalidade, não sabem o que vai acontecer”.
Porque “não é o Lula que está na Presidência, mas a classe trabalhadora”
Ou, mais precisamente, porque ele é “a encarnação do povo”.
Não há o mais remoto motivo para duvidar de que isso é o que ele enxerga quando se olha ao espelho.
Luiz XIV teria dito que “o Estado sou eu”.
Era, de toda sorte, uma constatação política - e a mais concisa definição que se conhece do termo autocracia.
Mas nem o Rei Sol, que via a sua onipotência iluminando a França, tinha a pretensão de encarnar os seus súditos.
Não ousaria dizer “o povo sou eu”.
Em psiquiatria há diversas denominações para o que em linguagem leiga se chama mania de grandeza.
Em 2005, a oposição não conspirava para “dar um passo além da institucionalidade” nem o País estava convulsionado por um confronto ideológico que se resolveria pela força.
Os brasileiros, isso sim, estavam aturdidos com as evidências de que o lulismo usava dinheiro que transitava pelos desvãos da política e do governo para comprar votos na Câmara dos Deputados - o mensalão.
Lula não estava nem um pouco preocupado com as instituições.
Queria dar dimensão histórica ao que não passava de um caso de polícia.
Encarnou uma mistificação.
sábado, 18 de dezembro de 2010
O povo brasilerio deve exigir o cumprimento de uma promessa - Debate JÁ!
Fernando Henrique já convidou o presidente lula duas vezes para um debate que possa esclarecer informações equivocadas e desfazer as ondas de calúnias que perseguem o ex-presidente.
Lula amarelou, mas um de seus assessores garantiu que ao deixar a presidência, lula finalmente estaria disponível para o encontro.
Nosso dever como cidadãos é iniciar o ano exigindo que lula honre esse compromisso.
Vejam aqui matéria que aborda um dos temas que transformaram FHC em alvo de agressões do presidente palanqueiro.
No vídeo, FHC implode a infâmia ressuscitada pelo Gilbertinho da Dilma
Com a naturalidade de quem não tem culpa no cartório, sem quaisquer vestígios de constrangimento, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso desmontou mais uma vez, na entrevista concedida à coluna em novembro de 2009, a falácia segundo a qual a emenda da reeleição foi aprovada graças à compra dos votos de alguns parlamentares ─ negociação que teria ocorrido com o conhecimento do chefe de governo.
Em poucos minutos, FHC implode a farsa que Gilberto Carvalho, o Gilbertinho da Dilma Rousseff, tentou ressuscitar a mando de Lula.
Alguns comentários sobre a carta-resposta de Fernando Henrique Cardoso ponderam que o ex-presidente não deveria ter esperado tanto tempo para rechaçar a mentira.
É um equívoco.
Desde o primeiro momento, FHC tem reagido com indignação quando confrontado com a versão cafajeste, forjada para convencer os ingênuos de que os corruptos que protagonizaram o escândalo do mensalão fizeram o que todos fazem.
O vídeo reitera a inconsistência da generalização, teimosamente recitada pelos gilbertinhos, e reafirma que existem, sim, políticos honrados no Brasil.
Um deles é Fernando Henrique Cardoso.
Lula amarelou, mas um de seus assessores garantiu que ao deixar a presidência, lula finalmente estaria disponível para o encontro.
Nosso dever como cidadãos é iniciar o ano exigindo que lula honre esse compromisso.
Vejam aqui matéria que aborda um dos temas que transformaram FHC em alvo de agressões do presidente palanqueiro.
No vídeo, FHC implode a infâmia ressuscitada pelo Gilbertinho da Dilma
Com a naturalidade de quem não tem culpa no cartório, sem quaisquer vestígios de constrangimento, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso desmontou mais uma vez, na entrevista concedida à coluna em novembro de 2009, a falácia segundo a qual a emenda da reeleição foi aprovada graças à compra dos votos de alguns parlamentares ─ negociação que teria ocorrido com o conhecimento do chefe de governo.
Em poucos minutos, FHC implode a farsa que Gilberto Carvalho, o Gilbertinho da Dilma Rousseff, tentou ressuscitar a mando de Lula.
Alguns comentários sobre a carta-resposta de Fernando Henrique Cardoso ponderam que o ex-presidente não deveria ter esperado tanto tempo para rechaçar a mentira.
É um equívoco.
Desde o primeiro momento, FHC tem reagido com indignação quando confrontado com a versão cafajeste, forjada para convencer os ingênuos de que os corruptos que protagonizaram o escândalo do mensalão fizeram o que todos fazem.
O vídeo reitera a inconsistência da generalização, teimosamente recitada pelos gilbertinhos, e reafirma que existem, sim, políticos honrados no Brasil.
Um deles é Fernando Henrique Cardoso.
Cartões corporativos: governo Lula torrou R$ 350 milhões
Desde 1º de janeiro de 2003 e até o final de outubro deste ano, o governo Lula gastou R$ 350 milhões com cartões corporativos.
Em 2010 a conta já ultrapassa R$ 71 milhões, segundo dados do Portal da Transparência.
Só a Presidência da República consumiu quase R$ 16 milhões com cartões, este ano, em gastos “sigilosos”.
Em 2007 (R$ 76 milhões) e 2010, o governo gastou mais R$ 70 milhões com cartões.
R$ 215 mil por dia
A média diária de gastos do governo com cartões corporativos em 2010 é de R$ 215 mil, o dobro da média dos últimos oito anos (R$ 111 mil).
Meses de campanha
Em abril, a conta dos cartões corporativos do governo Lula totalizava R$ 11 milhões.
Até novembro, o total pulou para R$ 71 milhões.
Lula I x Lula II
Durante o primeiro mandato de Lula, cartões corporativos nos custaram R$ 78,4 milhões.
No segundo mandato, triplicou: R$ 267 milhões.
No blog do Cláudio Humberto
Em 2010 a conta já ultrapassa R$ 71 milhões, segundo dados do Portal da Transparência.
Só a Presidência da República consumiu quase R$ 16 milhões com cartões, este ano, em gastos “sigilosos”.
Em 2007 (R$ 76 milhões) e 2010, o governo gastou mais R$ 70 milhões com cartões.
R$ 215 mil por dia
A média diária de gastos do governo com cartões corporativos em 2010 é de R$ 215 mil, o dobro da média dos últimos oito anos (R$ 111 mil).
Meses de campanha
Em abril, a conta dos cartões corporativos do governo Lula totalizava R$ 11 milhões.
Até novembro, o total pulou para R$ 71 milhões.
Lula I x Lula II
Durante o primeiro mandato de Lula, cartões corporativos nos custaram R$ 78,4 milhões.
No segundo mandato, triplicou: R$ 267 milhões.
No blog do Cláudio Humberto
O Brasil "tá nem aí"
Diplomação de Dilma teve 16 lugares vazios no minúsculo auditório do TSE
Por Cláudio Humberto
A cerimônia de diplomação da presidenta eleita Dilma Rousseff foi marcada por um fato inusitado: apesar do tamanho do seu pequeno auditório, o Tribunal Superior Eleitoral não teve dificuldades de acomodar os convidados, ao contrário de todas as cerimônias anteriores de presidentes eleitos, desde Fernando Collor, em 1989, quando cada assento foi disputadíssimo.
No total, 16 lugares permaneceram vazios, na tarde desta sexta, de 78 disponíveis.
O cerimonial do Tribunal Superior Eleitoral convocou funcionários para preencher os 16 lugares vazios.
Céu nublado
Passou quase em brancas nuvens, dias atrás, o “Expresso em Nuvem”, de integração computacional do Serpro, a estatal de processamento de dados. Convidados, ministros e autoridades “voaram” – servidores e chefes foram chamados às pressas para encher o auditório em Brasília.
Por Cláudio Humberto
A cerimônia de diplomação da presidenta eleita Dilma Rousseff foi marcada por um fato inusitado: apesar do tamanho do seu pequeno auditório, o Tribunal Superior Eleitoral não teve dificuldades de acomodar os convidados, ao contrário de todas as cerimônias anteriores de presidentes eleitos, desde Fernando Collor, em 1989, quando cada assento foi disputadíssimo.
No total, 16 lugares permaneceram vazios, na tarde desta sexta, de 78 disponíveis.
O cerimonial do Tribunal Superior Eleitoral convocou funcionários para preencher os 16 lugares vazios.
Céu nublado
Passou quase em brancas nuvens, dias atrás, o “Expresso em Nuvem”, de integração computacional do Serpro, a estatal de processamento de dados. Convidados, ministros e autoridades “voaram” – servidores e chefes foram chamados às pressas para encher o auditório em Brasília.
Oposição a favor
Por Ruy Fabiano
No blog do Noblat
A decisão dos governadores do PSDB de não fazer oposição ao governo Dilma Roussef confunde mais do que esclarece.
E expressa uma abominável tradição: a do adesismo utilitário, que desconsidera ideário programático e compromisso com o eleitor.
É claro que o papel de um governador é governar.
Mas isso não o impede de manter postura crítica, sobretudo no campo programático, e se associar ao discurso da bancada parlamentar oposicionista, com o qual, afinal, se elegeu.
Essa lógica, no entanto, parece ter passado longe dos governadores tucanos que se reuniram em Maceió, na quarta-feira.
Lá, decidiram optar pelo “fortalecimento das relações do partido com a sociedade, com sua base política e partidária, com o governo federal e com os municípios”.
Em suma, disseram que, embora eleitos pela oposição, não farão oposição.
Isso é para o Congresso.
Por trás dessa retórica cívica, que o Conselheiro Acácio, de Eça de Queiroz, subscreveria, está a ideia servil de que um governador precisa estar bem com o presidente da República para que este não maltrate o estado.
Não é um sinal de avanço democrático.
Prevalece como um dado da cultura política brasileira.
Nas eleições, os candidatos ligados às forças situacionistas proclamam essa condição de “amigos do rei” para convencer o eleitor a optar pelo voto pragmático, interesseiro, que desconsidera quaisquer outros valores, inclusive de ordem moral, para ater-se à visão meramente utilitária.
A lógica é descarada: sendo o candidato amigo do presidente, o estado ou a cidade serão beneficiados por verbas generosas e obras providenciais.
Não sendo, o padrão será de sufoco.
Há evidente desvio ético nesse fundamento.
Afinal, seja lá quais forem as relações, pessoais ou políticas, entre os governantes, o contribuinte continuará a sustentá-los com seus impostos.
O que os governadores do PSDB, que irão cuidar de algumas das principais unidades federativas do país, como São Paulo e Minas, perderam, na reunião de Maceió, foi a oportunidade de denunciar esse padrão adesista e comprometer-se com sua mudança.
Nenhum presidente da República assume sua parte nesse processo. Todos juram que tratam os adversários do mesmo jeito.
Na prática, porém, prevalece o velho axioma: aos amigos, tudo; aos inimigos, a lei. Em alguns casos, nem a lei.
(...)
Em 2002, Lula se elegeu presidente condenando o governo de FHC por práticas neoliberais.
Mas, a seu lado, como candidato a vice-presidente, estava José Alencar, representando nada menos que o Partido Liberal.
Em São Paulo, o empresário e presidente da Fiesp, Paulo Skaf, filiou-se ao Partido Socialista Brasileiro e por ele disputou o governo do estado.
São contradições explícitas, assimiladas como inerentes ao pragmatismo político brasileiro.
A julgar pelo manifesto dos governadores tucanos em Maceió, o PT continuará sendo beneficiário de uma democracia sem oposição.
E os seus problemas, mais uma vez, decorrerão da voracidade fisiológica das alianças internas que sustentam o governo.
No blog do Noblat
A decisão dos governadores do PSDB de não fazer oposição ao governo Dilma Roussef confunde mais do que esclarece.
E expressa uma abominável tradição: a do adesismo utilitário, que desconsidera ideário programático e compromisso com o eleitor.
É claro que o papel de um governador é governar.
Mas isso não o impede de manter postura crítica, sobretudo no campo programático, e se associar ao discurso da bancada parlamentar oposicionista, com o qual, afinal, se elegeu.
Essa lógica, no entanto, parece ter passado longe dos governadores tucanos que se reuniram em Maceió, na quarta-feira.
Lá, decidiram optar pelo “fortalecimento das relações do partido com a sociedade, com sua base política e partidária, com o governo federal e com os municípios”.
Em suma, disseram que, embora eleitos pela oposição, não farão oposição.
Isso é para o Congresso.
Por trás dessa retórica cívica, que o Conselheiro Acácio, de Eça de Queiroz, subscreveria, está a ideia servil de que um governador precisa estar bem com o presidente da República para que este não maltrate o estado.
Não é um sinal de avanço democrático.
Prevalece como um dado da cultura política brasileira.
Nas eleições, os candidatos ligados às forças situacionistas proclamam essa condição de “amigos do rei” para convencer o eleitor a optar pelo voto pragmático, interesseiro, que desconsidera quaisquer outros valores, inclusive de ordem moral, para ater-se à visão meramente utilitária.
A lógica é descarada: sendo o candidato amigo do presidente, o estado ou a cidade serão beneficiados por verbas generosas e obras providenciais.
Não sendo, o padrão será de sufoco.
Há evidente desvio ético nesse fundamento.
Afinal, seja lá quais forem as relações, pessoais ou políticas, entre os governantes, o contribuinte continuará a sustentá-los com seus impostos.
O que os governadores do PSDB, que irão cuidar de algumas das principais unidades federativas do país, como São Paulo e Minas, perderam, na reunião de Maceió, foi a oportunidade de denunciar esse padrão adesista e comprometer-se com sua mudança.
Nenhum presidente da República assume sua parte nesse processo. Todos juram que tratam os adversários do mesmo jeito.
Na prática, porém, prevalece o velho axioma: aos amigos, tudo; aos inimigos, a lei. Em alguns casos, nem a lei.
(...)
Em 2002, Lula se elegeu presidente condenando o governo de FHC por práticas neoliberais.
Mas, a seu lado, como candidato a vice-presidente, estava José Alencar, representando nada menos que o Partido Liberal.
Em São Paulo, o empresário e presidente da Fiesp, Paulo Skaf, filiou-se ao Partido Socialista Brasileiro e por ele disputou o governo do estado.
São contradições explícitas, assimiladas como inerentes ao pragmatismo político brasileiro.
A julgar pelo manifesto dos governadores tucanos em Maceió, o PT continuará sendo beneficiário de uma democracia sem oposição.
E os seus problemas, mais uma vez, decorrerão da voracidade fisiológica das alianças internas que sustentam o governo.
Mistificações
No blog do Alon
É razoável que a participação de Dilma Rousseff na luta armada contra a ditadura tenha sido objeto de atenção na campanha eleitoral.
Um subproduto indesejado, porém, é a luta política contaminar excessivamente a observação histórica.
É inevitável, mas as taxas andam acima do recomendado pela razoabilidade.
Se a mitologia da direita alimenta o espectro do "terrorismo" supostamente praticado por organizações políticas da esquerda, esta última adquiriu a mania de responder à mistificação com outra: de que a luta armada foi o único recurso restante a quem desejava combater a ditadura.
Seria, então, ou a guerrilha ou a passividade.
Bonito, mas completamente furado.
A luta armada foi integralmente derrotada no início dos anos 70.
Seu último suspiro foi o Araguaia.
Mesmo assim dez anos depois a ditadura caiu, culminando uma longa agonia, iniciada na eleição de 1974.
Se o único meio de luta possível era o militar, e se as atividades militares da oposição haviam cessado mais de uma década antes, quem e o que derrubaram o regime?
Seria um mistério e tanto.
A escapatória mítica da "ausência de opção" exibe esse buraco lógico.
A luta armada naquela época não foi resultado da ausência de alternativas, mas uma opção política.
Parte da esquerda considerou que o golpe de 1964 contra Jango Goulart havia comprovado o esgotamento da chamada "democracia burguesa", e portanto da possibilidade de transformações progressistas por meios pacíficos.
Era descrito na época como o "colapso do populismo".
Juntaram a isso o entusiasmo com as revoluções chinesa e cubana e arremataram a receita.
Deu errado, como se sabe.
O que deu certo foi outro caminho, de participação nos espaços políticos remanescentes para a oposição, de engajamento firme no processo eleitoral, de reorganização da resistência social, a começar do movimento estudantil.
A luta pela redemocratização como é bem conhecida dos historiadores.
Deu tão certo que relativamente pouco tempo depois o regime foi obrigado a revogar o discricionário Ato Institucional número 5, abrindo ainda mais espaço para a ação política pacífica.
Não foi coincidência o movimento operário do ABC ter emergido depois da revogação do AI-5.
E não antes.
As grandes mobilizações que desfecharam os golpes finais no autoritarismo foram principalmente "CONSEQUÊNCIA" dos espaços arrancados pela resistência democrática, não "CAUSA".
Outra mistificação é dizer que quem enfrentou o regime de armas na mão fê-lo por ter mais coragem.
Coragem é atributo difícil de medir, ou de comparar, mas enfrentar uma ditadura desarmado costuma ser ato de enorme coragem.
*****************************
Aplaudo o texto e me permito omitir os trechos sobre os quais tenho algumas discordâncias.
Alguns aspectos eu considero mais graves do que versões fantasiosas que se vendem como mercadorias de consumo.
Pessoas da minha família participaram disso que denominaram luta armada.
Eram idealistas?
Longe disso, eram rebeldes e violentos, encontraram nesses grupos a adrenalina que alguns liberam quando praticam esportes radicais, outros, infelizmente, quando se envolvem com o crime organizado.
Diziam que as lideranças captavam fortunas, porém, enquanto os verdadeiros heróis - os registros comprovam - adotaram a estratégia e a sabedoria, buscando sempre a negociação hábil e inteligente, pouco se tinha conhecimento dessas figuras que viviam na clandestinidade, escondidos e até transfigurados por cirurgia plástica.
O que seria isso senão o medo?
Onde estava a até então desconhecida Dilma Roussef que nem uma foto desses tempos é capaz de apresentar?
Quem mostrou a cara e enfrentou os militares com maestria podem ser vistos em qualquer cena de inúmeros documentários sobre o tema, e lá não estavam esses que se auto-proclamam os defensores da Pátria.
Como diz o texto, lula veio depois, talvez com o patrocínio dos próprios militares.
Aliás, até hoje continua a incógnita sobre quem realmente patrocinou seu curso de liderança sindical nos Estados Unidos da América e sobre sua tardia prisão.
Como dizem alguns sindicalistas mais valentes, o teatro foi armado somente quando perceberam que pegaria mal se a população percebesse que, dentre os líderes de sindicatos, apenas ele não havia sido encarcerado.
Volto à questão que me preocupa, a verdadeira aula de técnicas de guerrilha (ou terrorismo), incluindo sabotagens e sequestros, pregadas nas prisões aos bandidos da época, que não passavam de ladrões de galinha.
Desde então o crime se aperfeiçoou e está cada dia mais insuportável viver num país sem o mínimo de segurança.
Se devemos algo a esses "companheiros" é justamente o processo de evolução da violência e do crime.
É razoável que a participação de Dilma Rousseff na luta armada contra a ditadura tenha sido objeto de atenção na campanha eleitoral.
Um subproduto indesejado, porém, é a luta política contaminar excessivamente a observação histórica.
É inevitável, mas as taxas andam acima do recomendado pela razoabilidade.
Se a mitologia da direita alimenta o espectro do "terrorismo" supostamente praticado por organizações políticas da esquerda, esta última adquiriu a mania de responder à mistificação com outra: de que a luta armada foi o único recurso restante a quem desejava combater a ditadura.
Seria, então, ou a guerrilha ou a passividade.
Bonito, mas completamente furado.
A luta armada foi integralmente derrotada no início dos anos 70.
Seu último suspiro foi o Araguaia.
Mesmo assim dez anos depois a ditadura caiu, culminando uma longa agonia, iniciada na eleição de 1974.
Se o único meio de luta possível era o militar, e se as atividades militares da oposição haviam cessado mais de uma década antes, quem e o que derrubaram o regime?
Seria um mistério e tanto.
A escapatória mítica da "ausência de opção" exibe esse buraco lógico.
A luta armada naquela época não foi resultado da ausência de alternativas, mas uma opção política.
Parte da esquerda considerou que o golpe de 1964 contra Jango Goulart havia comprovado o esgotamento da chamada "democracia burguesa", e portanto da possibilidade de transformações progressistas por meios pacíficos.
Era descrito na época como o "colapso do populismo".
Juntaram a isso o entusiasmo com as revoluções chinesa e cubana e arremataram a receita.
Deu errado, como se sabe.
O que deu certo foi outro caminho, de participação nos espaços políticos remanescentes para a oposição, de engajamento firme no processo eleitoral, de reorganização da resistência social, a começar do movimento estudantil.
A luta pela redemocratização como é bem conhecida dos historiadores.
Deu tão certo que relativamente pouco tempo depois o regime foi obrigado a revogar o discricionário Ato Institucional número 5, abrindo ainda mais espaço para a ação política pacífica.
Não foi coincidência o movimento operário do ABC ter emergido depois da revogação do AI-5.
E não antes.
As grandes mobilizações que desfecharam os golpes finais no autoritarismo foram principalmente "CONSEQUÊNCIA" dos espaços arrancados pela resistência democrática, não "CAUSA".
Outra mistificação é dizer que quem enfrentou o regime de armas na mão fê-lo por ter mais coragem.
Coragem é atributo difícil de medir, ou de comparar, mas enfrentar uma ditadura desarmado costuma ser ato de enorme coragem.
*****************************
Aplaudo o texto e me permito omitir os trechos sobre os quais tenho algumas discordâncias.
Alguns aspectos eu considero mais graves do que versões fantasiosas que se vendem como mercadorias de consumo.
Pessoas da minha família participaram disso que denominaram luta armada.
Eram idealistas?
Longe disso, eram rebeldes e violentos, encontraram nesses grupos a adrenalina que alguns liberam quando praticam esportes radicais, outros, infelizmente, quando se envolvem com o crime organizado.
Diziam que as lideranças captavam fortunas, porém, enquanto os verdadeiros heróis - os registros comprovam - adotaram a estratégia e a sabedoria, buscando sempre a negociação hábil e inteligente, pouco se tinha conhecimento dessas figuras que viviam na clandestinidade, escondidos e até transfigurados por cirurgia plástica.
O que seria isso senão o medo?
Onde estava a até então desconhecida Dilma Roussef que nem uma foto desses tempos é capaz de apresentar?
Quem mostrou a cara e enfrentou os militares com maestria podem ser vistos em qualquer cena de inúmeros documentários sobre o tema, e lá não estavam esses que se auto-proclamam os defensores da Pátria.
Como diz o texto, lula veio depois, talvez com o patrocínio dos próprios militares.
Aliás, até hoje continua a incógnita sobre quem realmente patrocinou seu curso de liderança sindical nos Estados Unidos da América e sobre sua tardia prisão.
Como dizem alguns sindicalistas mais valentes, o teatro foi armado somente quando perceberam que pegaria mal se a população percebesse que, dentre os líderes de sindicatos, apenas ele não havia sido encarcerado.
Volto à questão que me preocupa, a verdadeira aula de técnicas de guerrilha (ou terrorismo), incluindo sabotagens e sequestros, pregadas nas prisões aos bandidos da época, que não passavam de ladrões de galinha.
Desde então o crime se aperfeiçoou e está cada dia mais insuportável viver num país sem o mínimo de segurança.
Se devemos algo a esses "companheiros" é justamente o processo de evolução da violência e do crime.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Copa 2014:o povo pobre pagará a festa dos ricos
A Grécia vive a maior crise econômica da sua história.
Os especialistas informam que uma das causas fundamentais foi a Olimpiada que exigiu do pais gastos extraordinários.
Na relação custo - beneficio o povo grego perdeu.
O Brasil é reiteradamente advertido pela FIFA porque aqui a preparação para a COPA 2014 não acontece na velocidade desejada.
Tudo está atrasado.
Mais do que com a demonstração de incompetência, devemos nos preocupar com suas consequências.
As obras de infra estrutura e de alguns grandes estádios, que se transformarão em elefantes brancos, exigem investimentos publicos expressivos, com retorno duvidoso.
As portas abertas para a corrupção fazem crescer a preocupação.
O povo pobre do Brasil não estará nos estádios, assistirá a competição como sempre pela televisão, mas certamente pagará a festa dos ricos.
Sem poder pagar!!!
No blog do Senador AD.
Os especialistas informam que uma das causas fundamentais foi a Olimpiada que exigiu do pais gastos extraordinários.
Na relação custo - beneficio o povo grego perdeu.
O Brasil é reiteradamente advertido pela FIFA porque aqui a preparação para a COPA 2014 não acontece na velocidade desejada.
Tudo está atrasado.
Mais do que com a demonstração de incompetência, devemos nos preocupar com suas consequências.
As obras de infra estrutura e de alguns grandes estádios, que se transformarão em elefantes brancos, exigem investimentos publicos expressivos, com retorno duvidoso.
As portas abertas para a corrupção fazem crescer a preocupação.
O povo pobre do Brasil não estará nos estádios, assistirá a competição como sempre pela televisão, mas certamente pagará a festa dos ricos.
Sem poder pagar!!!
No blog do Senador AD.
O Petróleo é nosso: Lendas e Fatos
Por Álvaro Dias
O Jornalista Carlos Brickman escreve sobre Lendas e fatos.
Olha o que ele sugere!
Lembra das festas que comemoraram a autossuficiência do Brasil em petróleo?
Nunca dantes nesse país!
Aos números: a importação de derivados de petróleo pelo Brasil cresceu 152% neste ano, chegando pertinho dos 11 bilhões de dólares.
Nunca dantes nesse país se importou tanta gasolina, tanto diesel.
Lembra do álcool, aquele que até mudou de nome para etanol, a revolução verde-amarela em combustíveis?
Aos números: os EUA exportam mais álcool que o Brasil.
E eu acrescento: Durante os 8 anos de FHC o Brasil aumentou em 157% sua produção de petróleo.
E nos 8 anos de Lula em 30%.
O Jornalista Carlos Brickman escreve sobre Lendas e fatos.
Olha o que ele sugere!
Lembra das festas que comemoraram a autossuficiência do Brasil em petróleo?
Nunca dantes nesse país!
Aos números: a importação de derivados de petróleo pelo Brasil cresceu 152% neste ano, chegando pertinho dos 11 bilhões de dólares.
Nunca dantes nesse país se importou tanta gasolina, tanto diesel.
Lembra do álcool, aquele que até mudou de nome para etanol, a revolução verde-amarela em combustíveis?
Aos números: os EUA exportam mais álcool que o Brasil.
E eu acrescento: Durante os 8 anos de FHC o Brasil aumentou em 157% sua produção de petróleo.
E nos 8 anos de Lula em 30%.
Privataria do governo lula contrasta com as certeiras privatizações do governo FHC
Portos privados, mas o financiamento é público
Empresas poderosas se aproveitam de brecha aberta pelo governo (que autorizou portos privativos, desde operem com os próprios produtos) e, na prática, estão privatizando a atividade portuária no País.
Sem licitação e sem licença do governo.
Caso da Embraport, da empreiteira Odebrecht e o governo de Dubai.
Apesar dos sócios bilionários, a Embraport terá financiamento de US$100 milhões do BID.
Deslealdade
A Embraport vai construir o seu terminal na margem esquerda do Porto de Santos, que sofrerá concorrência direta e desleal.
Público e privado
Além da dinheirama do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Embraport também espera empréstimo oficial, da Caixa.
Fonte: Cláudio Humberto
Empresas poderosas se aproveitam de brecha aberta pelo governo (que autorizou portos privativos, desde operem com os próprios produtos) e, na prática, estão privatizando a atividade portuária no País.
Sem licitação e sem licença do governo.
Caso da Embraport, da empreiteira Odebrecht e o governo de Dubai.
Apesar dos sócios bilionários, a Embraport terá financiamento de US$100 milhões do BID.
Deslealdade
A Embraport vai construir o seu terminal na margem esquerda do Porto de Santos, que sofrerá concorrência direta e desleal.
Público e privado
Além da dinheirama do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Embraport também espera empréstimo oficial, da Caixa.
Fonte: Cláudio Humberto
Alagoas: escassez de verba pode gerar caos
O secretário estadual de Saúde, médico Herbert Motta, se reuniu ontem com o secretário de Saúde de Maceió, Adeilson Loureiro, e com o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde, Pedro Madeira, para planejar as medidas de contingenciamento nas unidades de saúde do estado e dos 102 municípios, devido a escassez de verba para pagamentos de serviços e de salários de prestadores de serviço.
Segundo informações da Gazeta de Alagoas, o Ministério da Saúde atrasou o repasse de R$ 40 milhões a que o estado tem direito, para pagar salários de novembro de prestadores de serviço que garantem atendimento de urgência e emergência em unidades hospitalares.
No blog do Cláudio Humberto
Segundo informações da Gazeta de Alagoas, o Ministério da Saúde atrasou o repasse de R$ 40 milhões a que o estado tem direito, para pagar salários de novembro de prestadores de serviço que garantem atendimento de urgência e emergência em unidades hospitalares.
No blog do Cláudio Humberto
Governo federal atrasa repasse da verba do Sistema Único de Saúde
Folha UOL
O governo federal atrasou em dez dias o repasse de R$ 2,3 bilhões do Sus (Sistema Único de Saúde) que deveria ter sido feito aos Estados e municípios em dezembro.
O pagamento deveria ter sido feito no dia 7, mas só começou a ser realizado nesta sexta-feira.
José Roberto Ferraro, superintendente do Hospital São Paulo, pegou um empréstimo bancário de R$ 14 bilhões.
Em janeiro, terá que pagar juros de R$ 142 mil.
"É um dinheiro que vai nos faltar.
Que eu poderia investir na compra de remédios."
O governo federal atrasou em dez dias o repasse de R$ 2,3 bilhões do Sus (Sistema Único de Saúde) que deveria ter sido feito aos Estados e municípios em dezembro.
O pagamento deveria ter sido feito no dia 7, mas só começou a ser realizado nesta sexta-feira.
José Roberto Ferraro, superintendente do Hospital São Paulo, pegou um empréstimo bancário de R$ 14 bilhões.
Em janeiro, terá que pagar juros de R$ 142 mil.
"É um dinheiro que vai nos faltar.
Que eu poderia investir na compra de remédios."
O líder de 44 milhões
Grandes líderes nacionais, como é o caso de José Serra, infelizmente não têm espaço na midia (auto) censurada no Brasil, mas ainda podemos repercutir seu trabalho e suas participações no twitter.
joseserra_
"Logo mais falarei aqui no seminário em Chicago.
Será sobre metrópoles brasileiras,com ênfase na minha experiência como prefeito e governador.
Os problemas das nossas cidades são mais complexos...
Além de despertar novas atividades que dinamizem o emprego, nossas grandes cidades devem resolver problemas de saneamento e transporte...
O seminário do Urban Age foi interessante: problemas e caminhos para as grandes metrópoles em todo o mundo.
Daqui, do pouco que vejo da imprensa, leio coisas que penso, fiz ou farei, mas que não sabia...Com honrosas exceções.
Eu estava nos Estados Unidos.
Voltei domingo à noite e ainda não tinha conseguido entrar aqui...
Infelizmente não disponho do texto de minha fala no seminário, que foi de improviso, respondendo perguntas.
Interessante debate entre 3 prefeitos de grandes cidades dos EUA:Los Angeles,Chicago e Filadélfia.
Estão desesperados c/ a falta de recursos.
O peso da crise, no plano fiscal, recai principalmente sobre os grandes municípios.
Os três prefeitos que falaram são do Partido Democrata.
Nenhum citou Obama, todos espinafraram o "governo federal".
De fato, os EUA estão combatendo a crise, sem grande sucesso, com política monetária frouxa e isenção de impostos...
Mais eficiente seria o gasto público em investimentos.
Aliás, nem o Brasil fez isso.
Os investimentos federais são baixíssimos.
Alguns estados é que investiram mais."
Acompanhem aqui.
joseserra_
"Logo mais falarei aqui no seminário em Chicago.
Será sobre metrópoles brasileiras,com ênfase na minha experiência como prefeito e governador.
Os problemas das nossas cidades são mais complexos...
Além de despertar novas atividades que dinamizem o emprego, nossas grandes cidades devem resolver problemas de saneamento e transporte...
O seminário do Urban Age foi interessante: problemas e caminhos para as grandes metrópoles em todo o mundo.
Daqui, do pouco que vejo da imprensa, leio coisas que penso, fiz ou farei, mas que não sabia...Com honrosas exceções.
Eu estava nos Estados Unidos.
Voltei domingo à noite e ainda não tinha conseguido entrar aqui...
Infelizmente não disponho do texto de minha fala no seminário, que foi de improviso, respondendo perguntas.
Interessante debate entre 3 prefeitos de grandes cidades dos EUA:Los Angeles,Chicago e Filadélfia.
Estão desesperados c/ a falta de recursos.
O peso da crise, no plano fiscal, recai principalmente sobre os grandes municípios.
Os três prefeitos que falaram são do Partido Democrata.
Nenhum citou Obama, todos espinafraram o "governo federal".
De fato, os EUA estão combatendo a crise, sem grande sucesso, com política monetária frouxa e isenção de impostos...
Mais eficiente seria o gasto público em investimentos.
Aliás, nem o Brasil fez isso.
Os investimentos federais são baixíssimos.
Alguns estados é que investiram mais."
Acompanhem aqui.
José Serra: Celebridade Mundial
Forbes: Serra entre as 15 celebridades mundiais do Twitter.
A Forbes destaca dois brasileiros como celebridades mundiais no Twitter, entre eles José Serra, como o segundo político no mundo, em décimo-quinto lugar na classificação geral.
Barack Obama está em décimo-primeiro lugar.
A metodologia de análise é o Índice Klout, que usa 25 variáveis para medir a influência no Twitter.
Fonte: Coturno.
A Forbes destaca dois brasileiros como celebridades mundiais no Twitter, entre eles José Serra, como o segundo político no mundo, em décimo-quinto lugar na classificação geral.
Barack Obama está em décimo-primeiro lugar.
A metodologia de análise é o Índice Klout, que usa 25 variáveis para medir a influência no Twitter.
Fonte: Coturno.
A Imprensa deveria ficar com vergonha: pesquisa Ibope confirma que já está em vigor o (auto)controle social da mídia.
A pesquisa CNI/Ibope traz um dado estarrecedor.
De setembro a novembro, exatamente no período que englobou as eleições presidenciais, a percepção dos brasileiros a respeito de uma imprensa favorável ao Governo Federal e ao Presidente da República atingiu níveis positivos como nunca vistos na história deste país.
No período eleitoral, apenas 7% dos brasileiros acharam que o noticiário foi mais desfavorável para o governo.
Um período que, naturalmente, deveria ser de franco questionamento ao oficialismo mostrou que o jornalismo brasileiro é majoritariamente chapa branca.
Interessante é que, ao mesmo tempo em que a Imprensa em geral lambia Lula, recrudescia a campanha petista para controlar a mídia.
Este 7% captado pela pesquisa CNI/Ibope, com certeza, inclui apenas os sindicalistas, movimentos sociais, blogueiros do esgoto, políticos petistas e outros radicais.
A imprensa brasileira deveria ficar com vergonha.
E não é à toa que, com a submissão praticamente completa da mídia, Lula apareça com 87% de aprovação.
No Coturno
De setembro a novembro, exatamente no período que englobou as eleições presidenciais, a percepção dos brasileiros a respeito de uma imprensa favorável ao Governo Federal e ao Presidente da República atingiu níveis positivos como nunca vistos na história deste país.
No período eleitoral, apenas 7% dos brasileiros acharam que o noticiário foi mais desfavorável para o governo.
Um período que, naturalmente, deveria ser de franco questionamento ao oficialismo mostrou que o jornalismo brasileiro é majoritariamente chapa branca.
Interessante é que, ao mesmo tempo em que a Imprensa em geral lambia Lula, recrudescia a campanha petista para controlar a mídia.
Este 7% captado pela pesquisa CNI/Ibope, com certeza, inclui apenas os sindicalistas, movimentos sociais, blogueiros do esgoto, políticos petistas e outros radicais.
A imprensa brasileira deveria ficar com vergonha.
E não é à toa que, com a submissão praticamente completa da mídia, Lula apareça com 87% de aprovação.
No Coturno
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Indecoroso até o fim - Líderes da agressão a Serra são convidados especiais de Lula!!!
Leiam o que informa a Folha.
No Palácio do Planalto, sindicalistas acusados de comandar agressão contra José Serra (PSDB) durante a campanha participaram, com ministros e ex-ministros, de evento em que o presidente Lula fez balanço da gestão. José Ribamar Lima e Sandro Cezar, conhecido como “Sandro Mata-Mosquito”, participaram da solenidade como convidados, “representantes dos movimentos sociais”, nas palavras deles.
Os dois ganharam notoriedade no segundo turno da eleição.
Ligados ao PT, foram apontados pelo PSDB como organizadores de um protesto contra o presidenciável, ato que acabou em tumulto e pancadaria no Rio.
À Folha ambos negaram qualquer atitude hostil contra o então rival da presidente eleita, Dilma Rousseff.
“Nos pegaram porque somos peões.
Na realidade, não houve agressão nenhuma.
Se ocorreu, não fomos nós”, disse “Mata-Mosquito”.
Na confusão, Serra foi atingido por um objeto.
Para petistas, era uma bolinha de papel.
Para tucanos, bobina de adesivos de campanha.
Principal responsável pela ida da disputa presidencial ao segundo turno, a senadora Marina Silva (PV-AC) estava na reunião.
Ela fez questão de dar um abraço no presidente ao final do evento. (…)
Comento
Em primeiro lugar, eles não são “acusados” de comandar a manifestação.
Eles a comandaram.
As fotos abaixo deixam isso muito claro.
Este senhor de camisa laranja é José Ribamar; o de camisa branca, Sandro Mata-Mosquito.
Vocês os vêem liderando a bagunça e posando ao lado de seu grande chefe.
Uma coisa que me intrigou foi o texto da Folha, que joga no lixo do “achismo” o seu próprio furo.
Foi um repórter do jornal que gravou, em celular, a imagem em que fica claro que Serra foi atingido por outro objeto, que não uma bolinha de papel.
Quem escreveu o texto que vai acima, fiel, creio, à tese de que se deve sempre prestar atenção ao “outro lado”, chama de “versão tucana” o que é fato e de “versão petista” o que é mentira.
E ambas se igualam, de sorte que não há mais diferença entre uma coisa e outra.
Por Reinaldo Azevedo
No Palácio do Planalto, sindicalistas acusados de comandar agressão contra José Serra (PSDB) durante a campanha participaram, com ministros e ex-ministros, de evento em que o presidente Lula fez balanço da gestão. José Ribamar Lima e Sandro Cezar, conhecido como “Sandro Mata-Mosquito”, participaram da solenidade como convidados, “representantes dos movimentos sociais”, nas palavras deles.
Os dois ganharam notoriedade no segundo turno da eleição.
Ligados ao PT, foram apontados pelo PSDB como organizadores de um protesto contra o presidenciável, ato que acabou em tumulto e pancadaria no Rio.
À Folha ambos negaram qualquer atitude hostil contra o então rival da presidente eleita, Dilma Rousseff.
“Nos pegaram porque somos peões.
Na realidade, não houve agressão nenhuma.
Se ocorreu, não fomos nós”, disse “Mata-Mosquito”.
Na confusão, Serra foi atingido por um objeto.
Para petistas, era uma bolinha de papel.
Para tucanos, bobina de adesivos de campanha.
Principal responsável pela ida da disputa presidencial ao segundo turno, a senadora Marina Silva (PV-AC) estava na reunião.
Ela fez questão de dar um abraço no presidente ao final do evento. (…)
Comento
Em primeiro lugar, eles não são “acusados” de comandar a manifestação.
Eles a comandaram.
As fotos abaixo deixam isso muito claro.
Este senhor de camisa laranja é José Ribamar; o de camisa branca, Sandro Mata-Mosquito.
Vocês os vêem liderando a bagunça e posando ao lado de seu grande chefe.
Uma coisa que me intrigou foi o texto da Folha, que joga no lixo do “achismo” o seu próprio furo.
Foi um repórter do jornal que gravou, em celular, a imagem em que fica claro que Serra foi atingido por outro objeto, que não uma bolinha de papel.
Quem escreveu o texto que vai acima, fiel, creio, à tese de que se deve sempre prestar atenção ao “outro lado”, chama de “versão tucana” o que é fato e de “versão petista” o que é mentira.
E ambas se igualam, de sorte que não há mais diferença entre uma coisa e outra.
Por Reinaldo Azevedo
Dados da Educação desmentem balanço do governo Lula
Na Folha:
O balanço oficial do governo Lula afirma, no item “educação”, que houve “considerável aumento da matrícula” e “melhoria de qualidade no ensino médio”.
Dados oficiais do próprio Ministério da Educação, porém, divergem dessas conclusões.
Segundo o Censo Escolar, o número de alunos no ensino médio vem caindo: 9,1 milhões em 2003; 8,9 milhões em 2006; e 7,9 milhões em 2009 (último disponível).
Além disso, a qualidade nessa etapa está praticamente estagnada.
O Ideb, indicador federal que vai de 0 a 10, mostra que o ensino médio do país foi de 3,4 em 2005 para 3,6 em 2009.
O balanço também cita a aplicação do Pisa, exame que avalia o nível de aprendizagem de jovens de vários países.
Entre os piores do mundo, os resultados do Brasil não são apontados no texto.
O balanço, subdividido em seis volumes e que trata da macroeconomia ao combate à corrupção, ignora o maior escândalo de corrupção no governo: o mensalão.
No capítulo, são informadas várias ações investigativas do governo, entre elas as operações Sanguessuga e Vampiros, que foram feitas em ministérios.
Mas as ações de investigação nos contratos de publicidade e nos Correios, que originaram a crise, foram ignoradas.
O balanço oficial do governo Lula afirma, no item “educação”, que houve “considerável aumento da matrícula” e “melhoria de qualidade no ensino médio”.
Dados oficiais do próprio Ministério da Educação, porém, divergem dessas conclusões.
Segundo o Censo Escolar, o número de alunos no ensino médio vem caindo: 9,1 milhões em 2003; 8,9 milhões em 2006; e 7,9 milhões em 2009 (último disponível).
Além disso, a qualidade nessa etapa está praticamente estagnada.
O Ideb, indicador federal que vai de 0 a 10, mostra que o ensino médio do país foi de 3,4 em 2005 para 3,6 em 2009.
O balanço também cita a aplicação do Pisa, exame que avalia o nível de aprendizagem de jovens de vários países.
Entre os piores do mundo, os resultados do Brasil não são apontados no texto.
O balanço, subdividido em seis volumes e que trata da macroeconomia ao combate à corrupção, ignora o maior escândalo de corrupção no governo: o mensalão.
No capítulo, são informadas várias ações investigativas do governo, entre elas as operações Sanguessuga e Vampiros, que foram feitas em ministérios.
Mas as ações de investigação nos contratos de publicidade e nos Correios, que originaram a crise, foram ignoradas.
Um desejo e tanto
Do blog do Alon
O que lhe falta para, finalmente, ficar de bem com a vida?
Talvez a certeza de que os adversários precisarão engolir no futuro uma narrativa história hegemônica ao gosto do presidente que sai
É fascinante observar o comportamento do presidente que sai, nestes últimos dias de mandato.
É de todo não convencional.
A alegria por terminar bem o segundo e último quadriênio é compreensível.
Mais enigmática é a ofensiva permanente contra os políticos batidos, especialmente contra os derrotados com a participação direta e intensa de sua excelência.
Ainda que o valor de tal participação possa ser discutido.
O mapa eleitoral nos estados permite concluir que a coalizão do presidente ganhou onde ganharia mesmo sem a performance presencial dele, e perdeu em lugares-chave onde o chefe de governo empenhou-se pessoal e avassaladoramente pelos candidatos.
Quando o vetor presidencial foi mais decisivo?
Talvez na costura das alianças para o Senado, onde pretendia montar uma maioria confortável para Dilma Rousseff.
Conseguiu, mas isso não irradiou pelos estados, especialmente no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Não que as derrotas locais tirem o sono dos sacrificados, metodicamente alojados em boas posições na máquina federal.
Enfim, o presidente colhe os frutos da vitória, mas, como já se notou, o triunfo não parece ter trazido paz de espírito a sua excelência.
É até compreensível que ele continue a fustigar a imprensa e a oposição, numa operação para enfraquecer as possíveis fontes de crítica e resistência ao poder de Dilma.
Mas espezinhar os políticos derrotados nos estados?
Gente que visivelmente terá imensa dificuldade para retomar a trajetória?
Para quê?
Há explicações de viés psíquico, mas eu confesso ter algum pé atrás com essas coisas.
Políticos são especialistas em não dinamitar as últimas pontes que os ligam a adversários, que amanhã poderão ser necessários como aliados.
Daí por que a perenidade de certos rituais protetores da honra.
O presidente que sai se dá ao trabalho de percorrer o país para tripudiar sobre -e tentar cobrir de ridículo- gente que não teve sorte nas urnas.
Os gestos carregam tinturas supostamente relacionadas à política, quando entra em pauta a derrota na votação da CPMF no Senado.
Mas Dilma tem teoricamente maioria no Congresso para retomar o imposto, se decidir pagar o preço.
Será que o quase ex-presidente tenta mostrar a possíveis resistentes o que poderá lhes passar se arrumarem problemas para a sucessora?
Ou é só pessoal mesmo?
Toda vez que o tema das motivações presidenciais entra em pauta assomam duas tentações igualmente perigosas.
A primeira é analisar o personagem exclusivamente pelo ângulo da racionalidade política.
A segunda é acreditar piamente na prevalência dos aspectos emocionais.
A verdade científica deve estar em alguma combinação das duas coisas, em algum ponto intermediário, mas um detalhe é inescapável: o presidente da República que conseguiu dois mandatos para si e mais um para sua indicada não parece estar deixando o cargo de bem a vida.
Falta alguma alguma coisa, que ele parece desejar e ainda não ter.
O que lhe falta para, finalmente, ficar de bem com a vida?
Talvez a certeza de que os adversários precisarão engolir no futuro uma narrativa história hegemônica ao gosto do presidente que sai.
Seria um desejo e tanto.
Essa certeza nem ele nem ninguém pode ter com margem razoável de segurança.
Narrativas também flutuam ao sabor da política, são funções com variáveis obscuras, e que podem surgir como do nada, depois de dormitar por longos períodos.
O que lhe falta para, finalmente, ficar de bem com a vida?
Talvez a certeza de que os adversários precisarão engolir no futuro uma narrativa história hegemônica ao gosto do presidente que sai
É fascinante observar o comportamento do presidente que sai, nestes últimos dias de mandato.
É de todo não convencional.
A alegria por terminar bem o segundo e último quadriênio é compreensível.
Mais enigmática é a ofensiva permanente contra os políticos batidos, especialmente contra os derrotados com a participação direta e intensa de sua excelência.
Ainda que o valor de tal participação possa ser discutido.
O mapa eleitoral nos estados permite concluir que a coalizão do presidente ganhou onde ganharia mesmo sem a performance presencial dele, e perdeu em lugares-chave onde o chefe de governo empenhou-se pessoal e avassaladoramente pelos candidatos.
Quando o vetor presidencial foi mais decisivo?
Talvez na costura das alianças para o Senado, onde pretendia montar uma maioria confortável para Dilma Rousseff.
Conseguiu, mas isso não irradiou pelos estados, especialmente no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Não que as derrotas locais tirem o sono dos sacrificados, metodicamente alojados em boas posições na máquina federal.
Enfim, o presidente colhe os frutos da vitória, mas, como já se notou, o triunfo não parece ter trazido paz de espírito a sua excelência.
É até compreensível que ele continue a fustigar a imprensa e a oposição, numa operação para enfraquecer as possíveis fontes de crítica e resistência ao poder de Dilma.
Mas espezinhar os políticos derrotados nos estados?
Gente que visivelmente terá imensa dificuldade para retomar a trajetória?
Para quê?
Há explicações de viés psíquico, mas eu confesso ter algum pé atrás com essas coisas.
Políticos são especialistas em não dinamitar as últimas pontes que os ligam a adversários, que amanhã poderão ser necessários como aliados.
Daí por que a perenidade de certos rituais protetores da honra.
O presidente que sai se dá ao trabalho de percorrer o país para tripudiar sobre -e tentar cobrir de ridículo- gente que não teve sorte nas urnas.
Os gestos carregam tinturas supostamente relacionadas à política, quando entra em pauta a derrota na votação da CPMF no Senado.
Mas Dilma tem teoricamente maioria no Congresso para retomar o imposto, se decidir pagar o preço.
Será que o quase ex-presidente tenta mostrar a possíveis resistentes o que poderá lhes passar se arrumarem problemas para a sucessora?
Ou é só pessoal mesmo?
Toda vez que o tema das motivações presidenciais entra em pauta assomam duas tentações igualmente perigosas.
A primeira é analisar o personagem exclusivamente pelo ângulo da racionalidade política.
A segunda é acreditar piamente na prevalência dos aspectos emocionais.
A verdade científica deve estar em alguma combinação das duas coisas, em algum ponto intermediário, mas um detalhe é inescapável: o presidente da República que conseguiu dois mandatos para si e mais um para sua indicada não parece estar deixando o cargo de bem a vida.
Falta alguma alguma coisa, que ele parece desejar e ainda não ter.
O que lhe falta para, finalmente, ficar de bem com a vida?
Talvez a certeza de que os adversários precisarão engolir no futuro uma narrativa história hegemônica ao gosto do presidente que sai.
Seria um desejo e tanto.
Essa certeza nem ele nem ninguém pode ter com margem razoável de segurança.
Narrativas também flutuam ao sabor da política, são funções com variáveis obscuras, e que podem surgir como do nada, depois de dormitar por longos períodos.
Quem tem realmente governado o Brasil nesses oito anos e vai continuar governando?
Dirceu, de volta ao Palácio: ‘Nunca saí daqui’
Maria Lima, Eliane Oliveira e Cristiane Jungblut, O Globo
No reencontro do presidente Lula com os ministros que passaram pelo seu governo, o ex-todo-poderoso ministro da Casa Civil José Dirceu, demitido no auge do escândalo do mensalão, foi um dos mais abordados e cumprimentados durante sua primeira solenidade pública no Palácio do Planalto desde que saiu pelas portas dos fundos.
Todos os ex-ministros foram convidados para a solenidade de registro em cartório do balanço de oito anos de gestão petista, inclusive os que caíram em desgraça.
Sorridente e falante, Dirceu circulou bastante e, no momento do ato oficial, se sentou numa das últimas fileiras. Mas foi cumprimentado e mais de uma vez citado pelo presidente Lula em seu discurso.
Depois da solenidade, foi um dos poucos que subiram para o terceiro andar com Lula e a presidente eleita, Dilma Rousseff. Perguntado sobre como se sentia ao estar voltando ao Planalto, deu uma grande gargalhada e respondeu:
— Mas eu nunca saí daqui!.
Maria Lima, Eliane Oliveira e Cristiane Jungblut, O Globo
No reencontro do presidente Lula com os ministros que passaram pelo seu governo, o ex-todo-poderoso ministro da Casa Civil José Dirceu, demitido no auge do escândalo do mensalão, foi um dos mais abordados e cumprimentados durante sua primeira solenidade pública no Palácio do Planalto desde que saiu pelas portas dos fundos.
Todos os ex-ministros foram convidados para a solenidade de registro em cartório do balanço de oito anos de gestão petista, inclusive os que caíram em desgraça.
Sorridente e falante, Dirceu circulou bastante e, no momento do ato oficial, se sentou numa das últimas fileiras. Mas foi cumprimentado e mais de uma vez citado pelo presidente Lula em seu discurso.
Depois da solenidade, foi um dos poucos que subiram para o terceiro andar com Lula e a presidente eleita, Dilma Rousseff. Perguntado sobre como se sentia ao estar voltando ao Planalto, deu uma grande gargalhada e respondeu:
— Mas eu nunca saí daqui!.
Exercício para ativar a memória
A campanha foi um ensaio que aparentemente deu certo para os vencedores.
Agora eles não tem preocupação com limites, já ultrapassaram todos impunemente e os opositores liderados por Aécio Neves já se renderam.
Mais da metade do eleitorado - 44 milhões de votos no candidato da oposição e mais de trinta milhões que negaram seu voto - estão sendo traídos com requintes de crueldade.
Acompanhem no blog do Coturno.
Uma das questões que consolidará o golpe é o aborto.
José Serra alertou e poucos deram a devida importância, mas os fatos confirmam que essa insistência em liberar o aborto tende a promover, na contramão do que pregam, a criminalização de quem pretende se posicionar contra essa prática.
Isso já vem acontecendo escancaradamente, qualquer cidadão corre o risco de sofrer agressões desmedidas, com gritos, xingamentos e dedo na cara, como é o hábito dos petistas, porém a solidariedade às vítimas de violêcia é mais uma das qualidades de nosso povo que Lula tratou de abolir com seus discursos maldosos.
Os noticiários mostraram cenas chocantes durante a campanha, o candidato José Serra sofreu agressões incontestáveis, mas, infelizmente, o eleitor optou pela versão despudorada do presidente - o deboche da bolinha de papel.
Creio que somente um mecanismo de fuga possa justificar o desapego aos compromissos e responsabilidades que tem levado nosso povo a entregar sua vida, seu pensamento e opinião nas mãos de um lula da silva travestido de messias.
Argh! Que sacrilégio!
E isso acontece com as bênçãos de nossos sacerdotes.
Outra cena que deveria ter sensibilizado a Nação durante a campanha foi tratada com desdém por um povo que revela seu coração de pedra.
O texto PT declara guerra à igreja descreve essa situação com a clareza que deveria ter sido tratada pelos meios de comunicação.
O sítio petista “Onda vermelha: PT + 20 anos no poder” declarou guerra explícita à Igreja Católica.
O título do artigo postado em 18 de outubro de 2010 é "A Igreja é contra o PT, vamos combatê-la".
Ele faz louvores ao companheiro Hugo Chávez, que controla a Igreja na Venezuela e prossegue dizendo:
O PT já está processando a Diocese de Guarulhos (SP) por conta da tentativa de interferir no processo eleitoral, mandando imprimir panfletos que denigrem nosso partido e nossa candidata.
Não podemos permitir esse tipo de abuso, e faremos o combate de todas as maneiras possíveis.
Precisamos continuar pressionando o comando do partido, dito moderado, para que continue defendendo os valores que historicamente são bandeiras do PT.
A perseguição religiosa em Guarulhos lembra a dos primeiros cristãos pelo Império Romano.
Uma milícia de petistas, por sua própria conta, resolveu intimidar e constranger o dono de uma gráfica pelo simples fato de ter aceitado imprimir o panfleto “Apelo a todos os brasileiros e brasileiras“, elaborado pela Comissão de Defesa da Vida do Regional Sul 1 e aprovado pela Comissão Regional Representativa do Conselho Episcopal Sul 1 da CNBB, com a assinatura de Dom Nelson Westrupp (presidente), Dom Benedito Beni dos Santos (vice-presidente) e Dom Airton José dos Santos (secretário geral).
Os militantes abordaram o pobre homem, crivaram-no de perguntas, trataram-no como se fosse um criminoso apanhado em flagrante, pediram-lhe documentos e informações, num ato típico de constrangimento ilegal.
A perseguição, que evoca a KGB soviética ou a Gestapo nazista, é exibida com orgulho por um vídeo produzido pela “TV PT”.
Vejam mais aqui.
Agora eles não tem preocupação com limites, já ultrapassaram todos impunemente e os opositores liderados por Aécio Neves já se renderam.
Mais da metade do eleitorado - 44 milhões de votos no candidato da oposição e mais de trinta milhões que negaram seu voto - estão sendo traídos com requintes de crueldade.
Acompanhem no blog do Coturno.
Uma das questões que consolidará o golpe é o aborto.
José Serra alertou e poucos deram a devida importância, mas os fatos confirmam que essa insistência em liberar o aborto tende a promover, na contramão do que pregam, a criminalização de quem pretende se posicionar contra essa prática.
Isso já vem acontecendo escancaradamente, qualquer cidadão corre o risco de sofrer agressões desmedidas, com gritos, xingamentos e dedo na cara, como é o hábito dos petistas, porém a solidariedade às vítimas de violêcia é mais uma das qualidades de nosso povo que Lula tratou de abolir com seus discursos maldosos.
Os noticiários mostraram cenas chocantes durante a campanha, o candidato José Serra sofreu agressões incontestáveis, mas, infelizmente, o eleitor optou pela versão despudorada do presidente - o deboche da bolinha de papel.
Creio que somente um mecanismo de fuga possa justificar o desapego aos compromissos e responsabilidades que tem levado nosso povo a entregar sua vida, seu pensamento e opinião nas mãos de um lula da silva travestido de messias.
Argh! Que sacrilégio!
E isso acontece com as bênçãos de nossos sacerdotes.
Outra cena que deveria ter sensibilizado a Nação durante a campanha foi tratada com desdém por um povo que revela seu coração de pedra.
O texto PT declara guerra à igreja descreve essa situação com a clareza que deveria ter sido tratada pelos meios de comunicação.
O sítio petista “Onda vermelha: PT + 20 anos no poder” declarou guerra explícita à Igreja Católica.
O título do artigo postado em 18 de outubro de 2010 é "A Igreja é contra o PT, vamos combatê-la".
Ele faz louvores ao companheiro Hugo Chávez, que controla a Igreja na Venezuela e prossegue dizendo:
O PT já está processando a Diocese de Guarulhos (SP) por conta da tentativa de interferir no processo eleitoral, mandando imprimir panfletos que denigrem nosso partido e nossa candidata.
Não podemos permitir esse tipo de abuso, e faremos o combate de todas as maneiras possíveis.
Precisamos continuar pressionando o comando do partido, dito moderado, para que continue defendendo os valores que historicamente são bandeiras do PT.
A perseguição religiosa em Guarulhos lembra a dos primeiros cristãos pelo Império Romano.
Uma milícia de petistas, por sua própria conta, resolveu intimidar e constranger o dono de uma gráfica pelo simples fato de ter aceitado imprimir o panfleto “Apelo a todos os brasileiros e brasileiras“, elaborado pela Comissão de Defesa da Vida do Regional Sul 1 e aprovado pela Comissão Regional Representativa do Conselho Episcopal Sul 1 da CNBB, com a assinatura de Dom Nelson Westrupp (presidente), Dom Benedito Beni dos Santos (vice-presidente) e Dom Airton José dos Santos (secretário geral).
Os militantes abordaram o pobre homem, crivaram-no de perguntas, trataram-no como se fosse um criminoso apanhado em flagrante, pediram-lhe documentos e informações, num ato típico de constrangimento ilegal.
A perseguição, que evoca a KGB soviética ou a Gestapo nazista, é exibida com orgulho por um vídeo produzido pela “TV PT”.
Vejam mais aqui.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Acima de tudo Machista
Por Reinaldo Azevedo
A frase, como sabem, é do governador do Rio, Sérgio Cabral, e foi dita durante um seminário da revista “Exame”, em que se discutiam oportunidades de negócios no estado por conta da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016.
Não sei se Cabral se referia ao assassinato dos fetos no capítulo das oportunidades de negócios ou se fazia apenas uma digressão descompromissada sobre seu horizonte utópico.
A tese de Cabral é, em si, constrangedora, mas o tom meio cafajeste de sua linguagem não choca menos: é ligeiro, leviano, irresponsável, deseducado, deseducador e, acima de tudo, machista, aspecto este que chama particularmente a atenção num momento em que uma mulher chega à Presidência — também ela, é bom notar, favorável à legalização do aborto, embora tenha dito o contrário para os leitores.
Cabral, lembre-se, é o patrono do ministro da Dengue, José Gomes Temporão, um fanático da causa.
Se este senhor tratasse o mosquito com o mesmo rigor com que gostaria de tratar os fetos, estaríamos livres da doença…
Aborto, no Brasil, é crime, e, se há políticos que acreditam que deva ser descriminado, que levem adiante a sua causa.
O mesmo vale, por exemplo, para as drogas — aliás, o governador também é favorável à legalização das “leves”…
O que um governante não pode, por descabido, inaceitável e ilegal, é praticar este misto de naturalização com apologia do crime, tendo a ousadia de convidar os homens da platéia a confessar que tiveram “uma namoradinha” que fez aborto.
O sujeito quer defender o direito de matar os fetos?
Ok.
Mas que tenha a coragem de fazê-lo sem precisar maquiar a sua tese com dados falsos.
A fala de Cabral é mentirosa porque INEXISTE NOS SISTEMAS PÚBLICO E PRIVADO DE SAÚDE uma notificação para “aborto provocado”.
Qual é a base de dados deste senhor?
Nenhuma!
Um milhão de abortos provocados por ano no Brasil?
O SUS, e estes são dados oficiais, realizou 3,1 milhões de curetagens entre 1995 e 2007 — 3,1 milhões ao longo de 13 anos!
Nascem entre 2,8 milhões e 3 milhões de crianças a cada ano no país.
Qualquer especialista sabe que a taxa de aborto espontâneo é da ordem de 25%.
Assim, notem bem!, se não houvesse um só aborto provocado, aqueles 3 milhões seriam 75% do total de fetos gerados, que chegariam, então, a 4 milhões.
Só os abortos espontâneos somam, portanto, um milhão!
Desse total, quantos resultaram em procedimentos no SUS?
Façam a média anual!
O bufão fatalista está convencido de que todos compartilham de suas fraquezas morais ou éticas: “A gente engravida uma moça…”
Esse “a gente”, suponho, apelava aos homens presentes, e as moças devem se contentar com o papel de receptáculos das sementes, as cabritas prenhas dos bodes descontrolados.
Em 2007, Cabral, pai de cinco filhos, já havia concedido uma entrevista ao G1 em defesa do aborto.
E expôs os seus motivos: “Tem tudo a ver com violência.
Você pega o número de filhos por mãe na Lagoa Rodrigo de Freitas, Tijuca, Méier e Copacabana, é padrão sueco.
Agora, pega na Rocinha.
É padrão Zâmbia, Gabão.
Isso é uma fábrica de produzir marginal”.
Vocês já sabem que o lulista Cabral é um progressista, e eu, um “reacionário”.
Eu, por reacionário, acho que o crime é uma escolha que pode ser feita por pobres e ricos.
Ele, por progressista, vê em cada pobre um suspeito.
Uma das notáveis contribuições de Cabral ao debate é propor que acabemos com os crimes legalizando-os; a outra, que acabemos com a pobreza acabando com os pobres.
Cabral: sem medo da represália dos fetos!
O Rio não pode continuar como está, sabemos.
Noto que o governador está empenhado em fazer nascer menos pobres.
É preciso mais ousadia.
Em 2007, já fiz esta proposta ao valente político.
Por que não combinar a redução drástica de nascimentos de pobres com a elevação também drástica de nascimento de ricos?
Não seria legal?
Pensem bem: se, por meio do aborto, conseguíssemos quase zerar os partos da Rocinha e, por meio da Bolsa Gente Que Pode, decuplicar os de Ipanema e Leblon, é claro que o Rio seria uma cidade melhor, certo?
Cabral agrediu o decoro, o bom senso, as mulheres, o sexo seguro, a vida.
Dada a forma como se expressou, fez a apologia de uma prática criminosa.
Mas é possível que muitos o elogiem pela coragem com que enfrenta os fetos de peito aberto, sem temer represálias.
Anotem: Sérgio Cabral é candidato a ocupar a vaga aberta por Lula no besteirol nosso de cada dia.
Esse rapaz tem grandes ambições!
A frase, como sabem, é do governador do Rio, Sérgio Cabral, e foi dita durante um seminário da revista “Exame”, em que se discutiam oportunidades de negócios no estado por conta da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016.
Não sei se Cabral se referia ao assassinato dos fetos no capítulo das oportunidades de negócios ou se fazia apenas uma digressão descompromissada sobre seu horizonte utópico.
A tese de Cabral é, em si, constrangedora, mas o tom meio cafajeste de sua linguagem não choca menos: é ligeiro, leviano, irresponsável, deseducado, deseducador e, acima de tudo, machista, aspecto este que chama particularmente a atenção num momento em que uma mulher chega à Presidência — também ela, é bom notar, favorável à legalização do aborto, embora tenha dito o contrário para os leitores.
Cabral, lembre-se, é o patrono do ministro da Dengue, José Gomes Temporão, um fanático da causa.
Se este senhor tratasse o mosquito com o mesmo rigor com que gostaria de tratar os fetos, estaríamos livres da doença…
Aborto, no Brasil, é crime, e, se há políticos que acreditam que deva ser descriminado, que levem adiante a sua causa.
O mesmo vale, por exemplo, para as drogas — aliás, o governador também é favorável à legalização das “leves”…
O que um governante não pode, por descabido, inaceitável e ilegal, é praticar este misto de naturalização com apologia do crime, tendo a ousadia de convidar os homens da platéia a confessar que tiveram “uma namoradinha” que fez aborto.
O sujeito quer defender o direito de matar os fetos?
Ok.
Mas que tenha a coragem de fazê-lo sem precisar maquiar a sua tese com dados falsos.
A fala de Cabral é mentirosa porque INEXISTE NOS SISTEMAS PÚBLICO E PRIVADO DE SAÚDE uma notificação para “aborto provocado”.
Qual é a base de dados deste senhor?
Nenhuma!
Um milhão de abortos provocados por ano no Brasil?
O SUS, e estes são dados oficiais, realizou 3,1 milhões de curetagens entre 1995 e 2007 — 3,1 milhões ao longo de 13 anos!
Nascem entre 2,8 milhões e 3 milhões de crianças a cada ano no país.
Qualquer especialista sabe que a taxa de aborto espontâneo é da ordem de 25%.
Assim, notem bem!, se não houvesse um só aborto provocado, aqueles 3 milhões seriam 75% do total de fetos gerados, que chegariam, então, a 4 milhões.
Só os abortos espontâneos somam, portanto, um milhão!
Desse total, quantos resultaram em procedimentos no SUS?
Façam a média anual!
O bufão fatalista está convencido de que todos compartilham de suas fraquezas morais ou éticas: “A gente engravida uma moça…”
Esse “a gente”, suponho, apelava aos homens presentes, e as moças devem se contentar com o papel de receptáculos das sementes, as cabritas prenhas dos bodes descontrolados.
Em 2007, Cabral, pai de cinco filhos, já havia concedido uma entrevista ao G1 em defesa do aborto.
E expôs os seus motivos: “Tem tudo a ver com violência.
Você pega o número de filhos por mãe na Lagoa Rodrigo de Freitas, Tijuca, Méier e Copacabana, é padrão sueco.
Agora, pega na Rocinha.
É padrão Zâmbia, Gabão.
Isso é uma fábrica de produzir marginal”.
Vocês já sabem que o lulista Cabral é um progressista, e eu, um “reacionário”.
Eu, por reacionário, acho que o crime é uma escolha que pode ser feita por pobres e ricos.
Ele, por progressista, vê em cada pobre um suspeito.
Uma das notáveis contribuições de Cabral ao debate é propor que acabemos com os crimes legalizando-os; a outra, que acabemos com a pobreza acabando com os pobres.
Cabral: sem medo da represália dos fetos!
O Rio não pode continuar como está, sabemos.
Noto que o governador está empenhado em fazer nascer menos pobres.
É preciso mais ousadia.
Em 2007, já fiz esta proposta ao valente político.
Por que não combinar a redução drástica de nascimentos de pobres com a elevação também drástica de nascimento de ricos?
Não seria legal?
Pensem bem: se, por meio do aborto, conseguíssemos quase zerar os partos da Rocinha e, por meio da Bolsa Gente Que Pode, decuplicar os de Ipanema e Leblon, é claro que o Rio seria uma cidade melhor, certo?
Cabral agrediu o decoro, o bom senso, as mulheres, o sexo seguro, a vida.
Dada a forma como se expressou, fez a apologia de uma prática criminosa.
Mas é possível que muitos o elogiem pela coragem com que enfrenta os fetos de peito aberto, sem temer represálias.
Anotem: Sérgio Cabral é candidato a ocupar a vaga aberta por Lula no besteirol nosso de cada dia.
Esse rapaz tem grandes ambições!
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