Eu sou adepta das boas ideias, da mensagem que provoca a reflexão e, se necessário, a mudança. Sempre dou preferência ao conteúdo positivo, porém, é inevitável que se questione determinadas ações e discursos que incentivam as práticas mais abomináveis. Repudio o mau exemplo que contagia e estimula o mau comportamento.
Há muita maldade exposta para considerar concebível que se releve ou se justifique as razões de seus protagonistas.
Diz o ditado que recordar é viver, mas o jornalista http://www.claudiohumberto.com.br/principal/ consegue ter senso de humor quando afirma que, para aqueles que querem reinventar a história e reescrevê-la baseando-se em mentiras, recordar é sofrer.
Em uma de suas citações, lembra de uma das “pérolas” petistas sobre a eleição de Tancredo Neves.
"Pacto das elites", dizia Lula.
Por isso, tem razão o neto de Tancredo, Aécio Neves, quando afirma que Lula e o PT foram "contra" a escolha de Tancredo Neves para a presidência da República, o que favorecia o então candidato Paulo Maluf.
Outra matéria que desmascara a tentativa de apagar os atos do passado e usurpar os programas de governo que já existiam, trata-se de uma análise no blog http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/ sobre uma reportagem no jornal Valor Econômico sobre José Serra.
MAS, AFINAL, É OBRA DE QUEM MESMO?
“O tucano prega o ‘ativismo estatal’, mas não planeja mudar as bases nas quais se assentam a economia - meta de inflação, superávit primário e câmbio flutuante.”
Que bom!
Isso quer dizer que Serra não planeja mudar as bases da economia estabelecidas pelo governo tucano, que foram mantidas por Lula.
Ou terá sido o petista a estabelecer o tripé “meta de inflação, superávit primário e câmbio flutuante”???
Segundo me lembro — sim, eu me lembro: aí está a Internet para prová-lo —, os petistas chamavam superávit primário de "mamata para banqueiro".
Sabemos como nascem as fraudes e os mitos. E também já sabemos como eles se consolidam. Sempre é com a ajuda de parte da imprensa ao menos.
O PT está preparado para responder àquela que é a sua própria prática: “Vim para mudar tudo o que está aí”. Mudança que, sabemos, o próprio partido não fez.
José Serra, em particular, não tem de propor uma virada de mesa porque, se a casa está relativamente arrumada, quem a arrumou foi o seu partido. Lula, ele próprio, na economia ao menos, foi o continuador de FHC.
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