terça-feira, 13 de abril de 2010

Modelos muito magras podem ser proibidas de desfilar


Com o objetivo de evitar distúrbios alimentares como a anorexia, tramita no Senado um projeto de lei – o PLS 691/07 – que proíbe a apresentação das modelos com Índice de Massa Corporal (IMC) inferior a 18 e também impede a “promoção de sua imagem por qualquer meio”.
A matéria está na pauta da Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS), que se reúne na manhã desta quarta-feira, 14.
Fonte: http://www.blogalvarodias.com/

Trata-se de mais um tema polêmico, que pode despertar reações inesperadas.
Alguns comentam que é lamentável que o governo se veja obrigado a interferir num assunto como este que exige, simplesmente, um mínimo de bom senso.
Há quem alegue que já existem leis além da conta no país, enquanto outros concordam com a lei, pois, para todas as profissões existem regulamentos e códigos de ética, que defendem os trabalhadores de abusos e garantem seus direitos.

Infelizmente, é triste, mas a mente humana funciona de um jeito que, muitas vezes, a razão desconhece.
Síndrome de abandono?
Necessidade de atenção?
Quem sabe.
Mas o chamado “Primeiro Mundo” só chegou ao ponto que conhecemos com mudanças de mentalidade que foram alcançadas com regras e mexendo no bolso da população.
Desde a retirada do carrinho do supermercado, o uso do cinto de segurança, atravessar a rua, tudo obedece a regras de boa convivência social, que deveriam fazer parte do comportamento natural dessas pessoas, mas não bastam as campanhas educativas. Essas regras só são atendidas porque há punição, geralmente são multas aplicadas aos que têm resistência ao cumprimento de normas estabelecidas.
Vejam o que acontece no Brasil quando há uma acomodação na fiscalização quando se inicia um novo procedimento.
Vejam o caso da Lei Seca, como salva vidas somente quando há vigilância.
Infelizmente, se não houver a mínima preocupação com questões importantes, o povo libera geral no sentido mais negativo.
Observem os abusos daqueles que se consideram acima da lei, agem como foras da lei e pouca gente se importa com isso. Admiram o esperrrrrrrrrto.
Fazer o que?
Mais uma vez, infelizmente, o povo só aprende quando há regras que mexem no bolso.
Bom senso é uma virtude de poucos que já conseguiram se libertar das garras daquilo que a sociedade impõe.
Há grupos interessados na construção de certos costumes, por interesse econômico ou algum tipo de distúrbio ideológico, que criam essa ideia que “tem que ser assim ou assado”.
É o caso dessas meninas, que se sentem obrigadas, pelo sistema, a ficarem cadavéricas e não têm noção do prejuízo físico e emocional.
Portanto, devemos cuidar, sim, de quem ainda não aprendeu a se cuidar por conta própria, com independência, até que amadureça e saiba tomar suas decisões com consciência e responsabilidade.
Apenas uma interrogação.
Até quando?

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