segunda-feira, 12 de abril de 2010
O PT que diz NÃO
Reportagem sobre o programa "Bolsa-Escola", em 2001, quando Lula e os petistas o chamavam de "bolsa-esmola".
Fizeram rima e votaram contra, confiram:
Prefeituras do partido boicotam programa
federal que destina dinheiro aos pobres
Caio Guateli/Folha Imagem
Marta Suplicy: ataques ao projeto social
O governo federal adotou um programa social chamado Bolsa-Escola, tocado pelo Ministério da Educação.
Ele destina uma ajuda em dinheiro a famílias pobres com filhos matriculados na escola.
Há cinco meses, o programa passou a ter abrangência nacional.
Todas as famílias pobres com filhos na escola ganharam o direito de requerer o benefício.
Para receber, elas precisam ser cadastradas pelas prefeituras.
As que atendem aos requisitos ganham um cartão magnético para sacar o dinheiro diretamente no banco.
Infelizmente, o Bolsa-Escola empacou nos municípios administrados pelo PT.
Os petistas decidiram boicotar o projeto federal, impedindo o cadastramento das famílias.
Em vez de facilitar a vida dos pobres, abriram fogo contra o governo e armaram uma confusão patética tentando encontrar argumentos para desmerecer a idéia de um projeto que sempre defenderam.
O principal foco de resistência é a prefeita Marta Suplicy, de São Paulo.
Primeiro ela implicou com os cartões magnéticos de saque bancário, argumentando que Brasília deveria incluir o logotipo da prefeitura ao lado do logotipo do governo federal.
Foi informada de que isso não seria possível, uma vez que não há como fazer um cartão diferente para cada prefeitura do país.
Então ela passou a acusar o programa de ser “eleitoreiro” e de ter sido feito sob encomenda para beneficiar o candidato do governo federal nas próximas eleições.
Os petistas ainda conseguiram encontrar um terceiro argumento contra o programa federal.
O presidente em exercício do PT, deputado federal José Genoíno, justificou a resistência de seu partido alegando que o benefício é uma “ESMOLA”.
Na semana passada, debaixo de críticas pesadas, Marta e os outros prefeitos petistas desistiram da briga e prometeram cadastrar os pobres.
Durante o período em que se discutiu inutilmente o assunto, estima-se que 250.000 crianças que vivem em cidades governadas pelo PT deixaram de ser atendidas.
Algumas provavelmente estavam complementando a renda com esmolas, estas conseguidas nos cruzamentos.
Fonte: http://veja.abril.com.br/220801/p_047.html
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