O jornalista Reinaldo Azevedo comenta, ironicamente, sobre o terrorismo nos discursos do presidente da república, da candidata do governo e dos militantes de seu partido sobre a candidatura de José Serra.
"A candidata do PT não vai recorrer ao terrorismo na campanha eleitoral. De jeito nenhum! Ela só afirmou ontem que, caso a oposição vença as eleições, “vai acabar com tudo”: com o PAC (como acabar com o que não existe?), com o Bolsa Família (Bolsa Escola do governo FHC) e com o que houver de bom no Brasil. Mas ela promete não “baixar o nível”. Isso nunca!!!
Elevação de tom
Por que essa elevação de tom?
O PT está irritado porque Serra está se candidatando a governar o Brasil do futuro, e Dilma, até agora, é candidata a governar a mitologia de Lula. É como se a existência de um candidato de oposição fosse uma ofensa pessoal ao presidente. Daí ela ter insistido: “Muito antes de eles poderem encenar o enredo do pós-Lula, eles são e sempre foram anti-Lula”.
Errado! Em muitos aspectos, o governo Lula é que “anti-Lula”, já que boa parte das escolhas que fez estava na categoria dos anátemas do lulismo. Em muitos aspectos, caso Serra prometesse a continuidade, estaria apenas tomando de volta o software que os petistas roubaram dos tucanos.
Assim, há um movimento curioso em curso. Dilma não tem biografia para contrastar com a de Serra. A principal tarefa do PT é tentar esconder a trajetória política do adversário, maculá-la se possível — com a colaboração das Bebéis da vida e da rede suja da Internet. Parte da imprensa faz esse jogo."
Leia mais: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/
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