Uma mulher foi presa em Maringá, no norte do Paraná, após admitir ter comprado drogas com dinheiro do programa Bolsa Família. Segundo a Polícia Civil, Cíntia Rodrigues Almeida, 23 anos, assumiu a compra após ser abordada por policiais militares.
Os oficiais encontraram com ela duas pedras de crack e um cartão do programa federal A detida disse que fez o saque com o cartão para adquirir a droga.
Fonte: http://www.blogalvarodias.com/
O problema principal não é o programa de "bolsas", pois, na sua origem, realmente contribuíam para a promoção do ser humano, que teria a oportunidade de progredir e melhorar de vida. No caso da Bolsa-Escola, funcionava como bolsa de estudos, o que dignificava quem a recebia.
Pena que a intenção foi desvirtuada, provocando um efeito contrário.
Agora, quem recebe o benefício da Bolsa-Família se sente dependente e sem compromisso.
A responsabilidade pelo destino dessas pessoas está nas mãos do governo, que se aproveita disso para jogar na cara, mesmo que não percebam a humilhação a que são submetidos, e mais, há quem exerça o poder de interferir nas suas decisões, o que fica evidente nos resultados das urnas.
O pior estrago, porém, é o que acontece por conta do medo de ingressar no mercado de trabalho e ser excluído do programa, é algo que beira à indigência.
Quem precisa de mão-de-obra tem se queixado disso. E quem vai aos lugares onde muitas famílias fazem parte do programa, assusta-se com a quantidade de desocupados que abordam turistas, incomodam transeuntes, envolvem-se em confusões e tornam-se vulneráveis ao vício e até mesmo ao crime. Afinal, diz o ditado: "Cabeça vazia, residência de Satanás".
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