A Marta "relaxa e goza" não perde uma oportunidade de demonstrar que não há diferença entre um "trabaiadô" e uma "madame" quando julgam o povo como uma cambada de idiotas, que só conseguem entender um discurso se apelar pra fofoca e baixaria.
A derrota de Martaxa para um ilustre desconhecido, quando concorreu à prefeitura de São Paulo, em 2008, pendurada no pescoço do presidente, como faz agora a Dilma, foi vergonhosa e merecida, principalmente pelo fato de questionar a opção sexual de Gilberto Kassab. Somente pessoas extremamente preconceituosas se importariam com isso.
Agora solta uma bomba atômica, mais potente que as de Ahmadinejad.
Em um discurso a militantes petistas, Marta diz que Fernando Gabeira era o escolhido "para matar embaixador americano", como se a participação de outros guerrilheiros em assaltos, sequestros e assassinatos representasse o símbolo do heroísmo e da inocência juvenil.
A vida de Gabeira, como dizem, é um livro aberto, aliás, muito bem escrito e lido por milhares de pessoas.
Até virou filme.
E suas declarações demonstram a diferença entre quem tomou consciência de que existia um caminho correto para as transformações necessárias na política nacional e uma pessoa intimamente envolvida em ações criminosas, que resultaram em três anos de prisão, mas que jamais se arrependeu do que fez.
Algumas frases de Gabeira, que o isentam, há muito tempo, de qualquer condenação pelos erros do passado:
_"Aquela ação e todo o processo de luta armada minou a possibilidade de uma resistência pacífica".
_"Mudou a minha compreensão dos fatos. Hoje eu considero o seqüestro uma forma de luta abominável, um desrespeito à lei e aos direitos humanos da pessoa seqüestrada, da sua família, seus amigos".
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário