Em sua visita à Espanha, Lula afirmou que o Brasil "aprendeu a ser um país sério" e que as eleições estão correndo tranqüilas.
Até narrou aos ouvintes um encontro com um empresário espanhol que portava um documento com informações sobre Dilma, descrevendo-a como "guerrilheira".
"Essa ex-guerrilheira pode ser a próxima presidente da República. O Brasil não aceita mais esse preconceito, esse debate."
Em primeiro lugar, em um país sério o Presidente da República não vira um criminoso eleitoral reincidente, condenado três vezes em menos de 30 dias.
Simplesmente cai, é afastado do cargo.
Em segundo lugar, sobre o debate em relação a eleger uma "ex-guerrilheira" ou não, isto não cabe a um presidente em final de mandato decidir.
Quem vai resolver é o eleitor, o cidadão.
Neste aspecto o Brasil também está muito longe de ser um "país sério".
Nunca a Espanha teve um primeiro ministro que tenha integrado as fileiras do ETA, grupo terrorista basco.
Tampouco o Reino Unido teve algum mandatário que tenha integrado o IRA, Exército Republicano Irlandês.
Muito menos a Itália já escolheu algum ex-integrante das Brigadas Vermelhas para conduzir o país.
O empresário espanhol tem toda a razão em estar preocupado.
Um país sério discute profundamente a vida dos seus candidatos e só depois faz as suas escolhas.
Lula quer impedir este debate, porque sabe que ele é importante e decisivo nestes eleições para uma grande parcela dos brasileiros.
Fonte: http://www.coturnonoturno.blogspot.com/
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