segunda-feira, 14 de junho de 2010
Lembrar é preciso, esquecer é prejuízo
A confissão de Dilma Roussef sobre o "banco de dados" de Ruth Cardoso e o descaramento de culpar o vazamento e não a criação do dossiê, que obviamente tinha o propósito de denegrir a pessoa mais honrada que já pisou o Palácio Presidencial, faz com que os mesmos discursos que agora repetem soem como um deboche.
Com essa palhaçada, que contou com a cumplicidade da midia, a gastança milionária com os cartões corporativos, que continua acontecendo, deixou de ser investigada, divulgada e, o principal, controlada e punida.
O povo é tratado como se sofresse de sérios problemas cerebrais que afetam a memória e a capacidade de reflexão, porque não é possível que alguém acredite que o vazamento de dados sigilosos, que somente o governo é capaz de obter, tenha sido provocado pelos partidos da oposição.
Como cuidadora de portador de Mal de Alzheimer, aquela doença que apaga a memória, eu informo que o medicamento para esse mal é distribuído gratuitamente.
Infeliz de quem prefere viver na escuridão, nas trevas da ignorância e da mentira.
O caseiro Francenildo sofre, ainda, as consequências por sua coragem de falar a verdade. Deveria ser tratado como um herói, um bravo guerreiro que não rastejou feito verme diante dos poderosos.
Será que é por este motivo que a população tem medo de manifestar alguma contrariedade?
Será que é por isso que a covardia tomou conta de todos os veículos de comunicação?
Será que é por covardia que a midia se tornou refém e se permite ser pautada por um cidadão que se julga dono do país, dono das instituições, dono do pensamento e da vontade de cada cidadão brasileiro? Aquele que não permite que míseros cinco por cento preservem sua integridade mental e consigam enxergar uma realidade que a propaganda governamental tenta esconder?
Minha solidariedade ao caseiro Francenildo, ao ex-presidente Fernando Henrique e sua falecida esposa, ao povo brasileiro que é privado da informação que poderia orientá-lo para uma vida melhor e mais digna e ao candidato José Serra que, mais uma vez, é vítima de uma quadrilha que tenta destruí-lo, como se todas as suas ações que tanto tem beneficiado as pessoas representassem um obstáculo ao projeto de perpetuação no poder daqueles que não tiveram a capacidade de construir um único programa de governo além do que já existia.
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