O deputado Wanderlei Macris (PSDB-SP) apresentou um requerimento à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara convidando os americanos Ben Self e Scott Goodstein a prestar esclarecimentos sobre o seu papel na pré-campanha da candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, e sobre a forma como foram contratados pelo partido.
Pois é… Qual é o busílis nisso tudo? Os dois chegaram para ser os magos da Internet, rerproduzindo aqui aquela espécie de “mobilização cívica” havida nos EUA em favor do então pré-candidato democrata à Presidência, Barack Obama. Mas as coisas já começaram bem à brasileira — ou à moda petista, para ser mais exato.
Quem financiou a primeira viagem ao Brasil dos dois americanos foi o empresário Benedito Oliveira Neto, que era um lambari do setor gráfico e se tornou um bagre tão logo começou a trabalhar para o governo federal.
Ocorre que Benedito é uma das personagens centrais da tramóia do dossiê contra o candidato tucano, José Serra, e participou daquela reunião conduzida por Luiz Lanzetta, em que, segundo o delegado Onézimo Souza, lhe foi pedido que grampeasse Serra.
Self e Goodstein que se cuidem! Podem ter chegado ao Brasil como os homens da rede ao estilo da campanha de Obama e sair como aqueles pagos por uma rede mais parecida com a de Osama…
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/era-para-ser-%e2%80%9cmodelo-obama%e2%80%9d-e-pode-virar-%e2%80%9cmodelo-osama%e2%80%9d/
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