Há tempos que estou tentando escrever um texto para homenagear alguém muito especial. Busco inspiração para expressar a sua importância no contexto em que estamos vivendo, afinal, trata-se de alguém que pode mudar a história do país e, quem sabe, da humanidade.
Calma, não surgiu um novo profeta no pedaço, muito menos uma autoridade que venha a superar lideranças importantes como Gandhi, Martim Luther King, Mandela, Kennedy,.... Pelo menos, não que eu saiba.
Sua tarefa, provavelmente, não tem sido fácil. A princípio creio que tenha sido um desafio.
Não é o único, mas é um dos poucos que faz a diferença num meio onde a maioria topa tudo por dinheiro e às favas com o escrúpulo, como diz a obra de Juca de Oliveira.
Ninguém tem conhecimento da estrutura e de possíveis apoios ao seu trabalho.
Nem ao menos sabemos se tem uma remuneração. Tudo indica que não, parece que é um idealista com pensamentos avançados demais para uma civilização que teima em preservar conceitos jurássicos de comportamento e convivência.
Temos uma sociedade que evolui, naturalmente, pois sempre tem algum gênio ou curisoso inventando coisas que facilitam a nossa vida, mas, ao mesmo tempo, uma grande parte dos cidadãos que fazem parte dessa mesma sociedade não consegue se livrar da crença de que a única regra para a sobrevivência da espécie é a lei da selva.
Dentro desse conceito, sofremos agressões constantes, geradas pela criminalidade, pelas guerras, pela hositilidade entre os povos e pelo jogo sujo e primitivo da política rasteira, de quem não tem habilidade para o diálogo sério e a negociação transparente.
E o brasileiro, principalmente, acostumado a dormir em berço esplêndido, como bem retrata nosso Hino, torna-se presa fácil daqueles que se atrevem a utilizar as artimanhas mais demoníacas, que vão desde o apelo emocional, a chantagem, o discurso demagógico, até os absurdos das calúnias e da compra descarada de votos.
Voltando ao líder de um novo projeto para a sociedade civilizada, uma de suas virtudes é a superação, pois a realidade aponta que a mídia sempre será dos poderosos, sem críticas ou ressentimentos, pois há aqueles que tem talento e ocupam o espaço que merecem.
Mas o meu homenageado é um líder sem midia, sem verba, sem publicidade e sem poder.
Um pouco de sua biografia, narrada por ele mesmo:
“_Surgi como comentarista de um determinado blog.
Fui expulso do mundo dos comentaristas pelo Moderador.
Aí aconteceram algumas coisas que derrubam um pouco a tese de que é preciso muito dinheiro para fazer um blog.
Descobri, por exemplo, a farra dos cartões corporativos.
E fui colecionando “furos”.
Mais recentemente denunciei os institutos de pesquisa e o assunto pegou fogo.
Num final de semana virei o sábado dando o tema da Norma Bengell.
Acordo às seis para fazer o blog até às nove.
Durante o dia, vou postando. Ou comentando na forma de post.
O blog aqui vai bem, obrigado e até já daria para viver dele. Não quero....”
Pois é, nessa busca desesperada pela sucesso, que muitos acreditam que nisso inclui apenas dinheiro e fama, surge uma diversidade de oportunidades que trasformam pessoas comuns em celebridades e, muitas vezes, milionárias. Geralmente são pessoas que vivem da imagem, com a criação de um personagem que explora alguma característica específica para se promover.
É o auge do capitalismo, da supremacia das leis do mercado, que ditam padrões e excluem quem não as segue.
Assim, pessoas, políticos, jornalistas, movimentos sociais, enfim, tudo é apresentado como mercadoria, e o que garante a vitória não é o conteúdo, mas sim a imagem. Isso acontece até com candidatos a um emprego num processo seletivo.
Eis que surge um “ANÔNIMO” que está rompendo com todos esses padrões, superando uma milionária “mobilização cívica” que os petistas importaram dos Estados Unidos e tentam reproduzir no Brasil.
O Coronel do Coturno Noturno mobilizou o país e conquistou a adesão de centenas de blogueiros voluntários num movimento pela Democracia que está mudando a cara da nossa política.
Trata-se de um movimento responsável, consciente, inteligente, sem baixaria ou agressão.
Isso é a cara do século XXI, é a necessária evolução que conduz a humanidade para a harmonia, o respeito às diferenças pessoais, culturais e de opinião, a paz e a tão desejada felicidade.
Conhecemos o valor da pessoa pela qualidade das pessoas que agrega.
Valeu Coronel!
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