Deu em "O Globo"
Documento reafirmará que programas começaram na gestão FH e vão continuar
Silvia Amorim
Como um de seus primeiros eventos públicos no início oficial da campanha, o candidato do PSDB a presidente, José Serra, assinará, na próxima segunda-feira, em Curitiba, uma espécie de versão social da "Carta ao Povo Brasileiro", divulgada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na eleição de 2002 — em que o petista se comprometeu com metas econômicas e a honrar contratos, num momento de crise nos mercados.
O documento, elaborado por gestores da área de assistência social de prefeituras do PSDB e do DEM e endossado pela equipe tucana, trará, em resumo, duas ideias: reafirmação da paternidade do PSDB e de conquistas tucanas na área social durante o governo Fernando Henrique Cardoso, e o compromisso da continuidade e aprofundamento dos avanços obtidos pela atual gestão.
O ato cai sob medida na campanha de Serra.
Os tucanos veem nele uma oportunidade de reforçar seu discurso e minar especulações como a de que, se eleito, Serra acabaria com o Bolsa Família.
O PSDB acusa os adversários de explorarem o discurso do medo com o eleitorado mais carente.
É nesse sentido que a carta a ser firmada por Serra assemelha-se à divulgada em 2002 por Lula. Na época o petista apresentou o documento, em que prometia não fazer uma revolução na área econômica, para acalmar o mercado internacional e frear a alta do dólar e do risco-país.
— É uma reafirmação política do Serra de compromisso com a assistência social. O governo do Lula rouba as coisas nossas como se fossem deles.
Vamos deixar claro que começamos essa construção lá atrás, com a primeira-dama Ruth Cardoso, com a reforma de toda a rede social — disse o coordenador do programa de governo da campanha de Serra, Xico Graziano.
Em um dos trechos, a carta tucana para a área social usa o slogan da campanha de Serra: "O Brasil pode mais na Assistência Social, com Serra presidente".
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