Petistas da campanha de Dilma Rousseff tentaram, como é público e notório, fazer um dossiê contra Serra.
Há uma fartura de provas.
Jornalistas tiveram acesso à vida fiscal do vice-presidente do PSDB.
Estava em poder de petistas.
Sigilos de outras pessoas ligadas ao PSDB foram violados na Receita.
A desídia do órgão na investigação é notória.
A candidata, no entanto, quer transformar tudo em mera guerrinha eleitoral.
E ainda anuncia que vai processar a vítima.
Serra acusou ambigüidades no discurso de Dilma, especialmente em relação ao MST, o que é verdade.
Pois bem. Dilma reagiu também a isso e afirmou que “Serra não honra o seu passado”.
Quem pertenceu ao Colina e à VAR-Palmares, dois grupos terroristas que mataram inocentes, certamente está hoje numa agremiação até mais amena — ao menos por enquanto.
Eu diria que quebrar sigilo bancário de caseiro, quebrar sigilo fiscal de líderes da oposição, fazer dossiês apócrifos, tentar censurar a imprensa, financiar o subjornalismo com dinheiro público, essas coisas todas, que jogam a Constituição no lixo, são versões contemporâneas de seqüestrar, matar inocentes e explodir bombas para espalhar o pânico.
Como esquecer do ministro Franklin Martins contando, às gargalhadas, que a decisão era mesmo matar o embaixador americano?
Imaginem só: o homem é ministro de Estado!
Dilma continua, hoje, no Colina e na VAR-Palmares possíveis, o que quer dizer que ela está fora daquelas organizações porque elas já não existem, mas as organizações não estão fora dela.
Fonte: Reinaldo Azevedo
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário