'Estamos em uma democracia e essas coisas não podem acontecer, se nada for feito estamos em uma ditadura', reagiu nesta quinta-feira a mulher do candidato à Presidência da República José Serra (PSDB), Mônica Serra, à informação de que outras três pessoas, além do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, tiveram seus sigilos violados dentro da Receita Federal.
'Teve mais gente? Só estava sabendo do Mendonça de Barros (ex-ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros)' se assombrou ela, que, em extensa agenda de visita a cidades nordestinas ainda não havia tomado conhecimento do fato divulgado com exclusividade pelo portal do Estadão. 'Quando isso acontece sistematicamente é uma questão muito mais séria, porque é uma questão do direito, de como ele está funcionando'.
Ela defende providências imediatas pelos mais altos magistrados do País diante da quebra do direito e acredita que isso deverá ser feito.
'Me sentiria em uma ditadura se passasse em branco e nada acontecesse', reiterou, ao avaliar o caso como perseguição, vez que um dos alvos tem vinculação familiar com Serra (Gregorio Marin Preciado, casado com uma prima do candidato).
'Que eu saiba tanto a família do Serra como ele são pessoas honestas, de princípios e não faz nenhum sentido', observou.
'Não é porque seja da nossa família, mas porque isso não poderia ser feito com família nenhuma no Brasil', indignou-se.
Mônica Serra deu entrevista no início da tarde, em restaurante no bairro de Brasília Teimosa, onde almoçou ao lado de mulheres aliadas da coligação que apoia Serra em Pernambuco (PSDB-PMDB-DEM-PPS).
'Pesquisa é coisa de momento, voto e eleição se define no dia, quando se abrem as urnas', afirmou, ao reiterar sua crença de que o voto livre é uma conquista da democracia e do cidadão: 'as pessoas não podem ser mandadas votar neste ou naquele'.
Do portal do Estadão
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