Marta Suplicy foi, até agora, quem apresentou a melhor análise sobre o desempenho da candidata petista à Presidência da República no debate promovido pela Band:
"_Tanta preparação para chegar nisso?"
Assistam e tirem suas conclusões:
Infelizmente, como relata um texto intitulado Imprensa Oficial, nunca antes na história desse país tivemos a midia tão cooptada e tão alinhada com o governo.
A cobertura ao debate da Band é de uma pobreza absurda.
Um debate é para que sejam analisadas propostas, idéias e, principalmente, o desempenho dos candidatos.
A capacidade de expressão.
O domínio da palavra.
A rapidez de raciocínio.
A inteligência.
O preparo.
Serra sempre esteve no controle.
Mas para os jornalistas foi apenas a maior experiência de Serra "em debates".
Sabem que não foi só isso.
É experiência em gestão e maturidade, além de inteligência e domínio sobre o que está falando.
Já em relação a Dilma, o que assistimos é o que está sendo constatado e comprovado ao longo de toda a campanha: gafes, falta de coordenação motora, dificuldades imensas de comunicação, assassinato da gramática, manipulação de dados e números, nenhuma qualidade que a coloque acima de seu oponente.
Consultou papéis sobre a bancada para apresentar as informções que deveriam ser de seu conhecimento, leu até mesmo as considerações finais, quando finalmente poderia se expor com suas próprias palavras (a cara de choro não foi bem ensaiada e não convenceu).
Quando não lia, parecia estudante com o texto decorado, muito artificial.
E o pior foram as informções mentirosas, que ninguém desmente.
Um exemplo, o aumento real do salário mínimo não foi de 74%, como afirmou Dilma no debate, repetindo mentira de Lula no discurso do Primeiro de Maio.
O aumento real foi de 49,5%.
Nos oito anos do governo FHC, numa conjuntura internacional adversa e com a economia crescendo menos, o aumento real do mínimo foi de 47,4%.
Outro tema importante, que ficou mal explicado, foi sobre eletrificação rural.
Em 1996, segundo ano do governo FHC, a luz chegava a 79,9% dos lares brasileiros; quando o tucano deixou o poder, a 90,8%: um avanço de 12,64% em seis anos.
Também em seis anos, o avanço no governo Lula foi de apenas 5,94%.
1996 – 79,9%
2002 – 90,8%
2008 – 96,2%
Se essas questões forem aplicadas num vestibular ou num concurso público, quais respostas serão consideradas verdadeiras?
As que encontramos nos documentos oficiais e que não são divulgadas?
Ou as bravatas de palanque?
Uma análise importante
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