José Serra pode ser considerado o herói da resistência.
A campanha de José Serra teve que enfrentar oito anos de propaganda bancada pelo cidadão em favor de uma das candidaturas, com o seu padrinho usando e abusando dos palanques para se promover e favorecer sua criatura.
A chave do cofre e o poder econômico, que nunca lucrou tanto, também foram decisivos para dificultar a caminhada de José Serra e dos demais candidatos.
Mas a candidatura tucana teve um diferencial importante, mobilizou e conquistou centenas de milhares de seguidores nas redes sociais, quase meio milhão somente no twitter de José Serra, que dá atenção a todos, responde na medida do possível, expõe sua alma, seu coração, seus sonhos e ainda aguenta, de maneira gentil e democrática, abobrinhas, como por exemplo:
Eu não vou privatizar a Petrobras, isso é terrorismo do PT. RT @Livingstonn @joseserra_ você vai privatizar a Petrobrás..#pergunteaoserra
No meu governo nada vai acabar em pizza. RT @julianafox candidato @joseserra_ vai querer meia calabresa ou meia atum? #pergunteaoserra
Vocês não vão me ouvir dizer "eu não sabia". RT @Vote45Serra Vc vai dizer que não sabe do que acontece no gabinete ao lado?#pergunteaoserra
Vou fortalecer: http://bit.ly/bRxS8r RT @IsmaelRabelo O povo de Manaus fala que vc quer acabar com a Zona Franca de Manaus #pergunteaoserra
Mentira, vou fazer mais. RT @pedrinhoband Muito amigos dizem que @joseserra_ vai acabar com o concurso publico, verdade? #pergunteaoSerra
Vou ampliar o Bolsa Família: http://bit.ly/az1jWg RT @jvserqueira e @lcssampaio: #pergunteaoserra: Vc vai acabar com o bolsa familia ?
Parabéns ao político que não foge do debate e respeita quem pensa diferente.
Alguns comentários, porém, são interessantes.
E as afirmações de José Serra são sensacionais:
Há uma máquina de mentiras a meu respeito, trabalhando em tempo integral.
Vocês me ajudam perguntando.
Ontem fiz campanha embaixo de chuva em Presidente Prudente, interior de SP.
Estamos precisando de chuva e eu não tenho medo de tempo ruim.
Ainda bem que o humor foi liberado.
Só de encontrar esse pessoal do CQC eu já começo a rir: http://bit.ly/ar1LNx
O seu pai tem twitter? Abs. RT @juliananuness @joseserra_ pelo amor de Deus convence meu pai a não votar na dilma!!!!!!!!
Boa! Todo mundo na campanha por + um voto! Rt @cofortes_ @joseserra_ já consegui converter 2 votos a seu favor. #serra45 #horadavirada45
Vi que vocês começaram um #pergunteaoserra.
Gostei.
Não prometo responder tudo porque vocês são muitos, não consigo ler todas as mensagens.
Farei isso RT @veramartins Embora seja oficialmente baiano,aind é1iniciado na"baianidade.Próxvez q vier a SSA terá de me pedir permissão,rs
Sou filho único. Abs. RT @gabbicarla Candidato @joseserra_, o senhor é irmão gêmeo do Drauzio Varella? E do Mrs Burns? #pergunteaoserra
Agradecemos a valorização que a candidatura Serra dedicou aos militantes e anônimos em geral, principalmente na página criada especialmente para o debate e apresentação de propostas dos eleitores - a PROPOSTA SERRA.
Ficou evidente que muitas sugestões apresentadas nesse espaço foram contempladas, pois em cada momento da campanha percebia-se que as propostas eram expostas pelo candidato.
Parabéns pelo combate limpo e democrático.
Com fé em Deus e confiança na capacidade do eleitor em saber escolher o melhor para o Brasil, essa luta será recompensada.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Lula aproveitou a Petrobras para criar bilhões virtuais
Miriam Leitão disse que “as contas públicas do governo estão muito confusas”.
Carlos Alberto Sadenberg comenta que “as autoridades econômicas estão inaugurando uma contabilidade nunca jamais vista na história da humanidade.”
– Ao que tudo indica toda essa operação de venda de ações da Petrobras esconde uma imensa fraude contábil para permitir ao governo tapar buracos e gastar mais de maneira irresponsável.
Do blog do Senador AD.
Carlos Alberto Sadenberg comenta que “as autoridades econômicas estão inaugurando uma contabilidade nunca jamais vista na história da humanidade.”
– Ao que tudo indica toda essa operação de venda de ações da Petrobras esconde uma imensa fraude contábil para permitir ao governo tapar buracos e gastar mais de maneira irresponsável.
Do blog do Senador AD.
A CGU é uma vergonha.
Conforme publicado na Folha Poder, segundo a CGU, Controladoria Geral da União, o governo federal analisou o processo de compra do remédio Tamiflu, usado para combater a gripe suína.
Segundo a revista "Veja", o ex-assessor da Casa Civil, Vinícius Castro, recebeu R$ 200 mil de propina no caso.
"Sem possibilidade de disputa entre fornecedores, com preços previamente estabelecidos e internacionalmente divulgados pelo único laboratório fabricante, não se vislumbrou qualquer oportunidade para a alegada cobrança de propina", diz a CGU.
.................................................................................
Isto é uma pouca vergonha.
Desde quando a CGU tem que investigar o vendedor?
O seu trabalho é investigar o comprador, que é o governo federal.
Investigar o funcionário que é acusado, com gravações, de receber a propina.
Será que o Ministério da Saúde ter comprado 25 milhões de tratamentos e usado apenas 5 milhões não é motivo suficiente para haver suspeitas?
A CGU sabe muito bem que propina pode vir de duas maneiras: por um preço mais alto ou por um volume maior de vendas.
Neste caso, possivelmente, houve compra exagerada e, com isso, o estoque do fabricante foi esvaziado.
Como a negociação foi direta entre o governo e a empresa, a comissão do vendedor, embutida nos custos, foi repassada para os funcionários que participaram da compra.
Os funcionários da Casa Civil devem ter virado "vendedores" de Tamiflu para a Roche.
O que deve ser investigado é se houve o pagamento da propina, pedindo auxílio da polícia do país de origem da Roche.
É isto que qualquer país interessado em esclarecer malversação de recursos públicos faz.
Do blog do Coturno.
Segundo a revista "Veja", o ex-assessor da Casa Civil, Vinícius Castro, recebeu R$ 200 mil de propina no caso.
"Sem possibilidade de disputa entre fornecedores, com preços previamente estabelecidos e internacionalmente divulgados pelo único laboratório fabricante, não se vislumbrou qualquer oportunidade para a alegada cobrança de propina", diz a CGU.
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Isto é uma pouca vergonha.
Desde quando a CGU tem que investigar o vendedor?
O seu trabalho é investigar o comprador, que é o governo federal.
Investigar o funcionário que é acusado, com gravações, de receber a propina.
Será que o Ministério da Saúde ter comprado 25 milhões de tratamentos e usado apenas 5 milhões não é motivo suficiente para haver suspeitas?
A CGU sabe muito bem que propina pode vir de duas maneiras: por um preço mais alto ou por um volume maior de vendas.
Neste caso, possivelmente, houve compra exagerada e, com isso, o estoque do fabricante foi esvaziado.
Como a negociação foi direta entre o governo e a empresa, a comissão do vendedor, embutida nos custos, foi repassada para os funcionários que participaram da compra.
Os funcionários da Casa Civil devem ter virado "vendedores" de Tamiflu para a Roche.
O que deve ser investigado é se houve o pagamento da propina, pedindo auxílio da polícia do país de origem da Roche.
É isto que qualquer país interessado em esclarecer malversação de recursos públicos faz.
Do blog do Coturno.
Aloysio Nunes é o candidato ao Senado que mais cresceu nas pesquisas
Emociado e em clima de festa, candidato ao senado declarou em comício para três mil pessoas, em Barueri, que os paulistas terão orgulho de seu futuro presidente, José Serra
Em Barueri, Aloysio Nunes destacou que Serra tem amor por São Paulo e conhece cada pedacinho do Estado.
“Quando o Serra for presidente, os brasileiros não vão ter vergonha do seu presidente, principalmente os paulistas. Porque Serra tem amor por São Paulo e conhece cada pedacinho do nosso Estado.”
A declaração em apoio ao candidato do PSDB à Presidência da República foi feita por Aloysio Nunes, em comício no Boulevard de Barueri.
Candidato ao Senado pela coligação Unidos por São Paulo, Aloysio afirmou que, faltando quatro dias para o pleito que vai decidir o futuro do País, chegou revigorado a Barueri, porque encontrou uma militância entusiasmada.
“As pessoas dizem que estão comigo e me desejam sorte.
É um momento muito importante para mim, porque rejuvenesce e me dá forças para lutar por São Paulo.”
O prefeito Rubens Furlan, anfitrião da noite, disse que a eleição vai colocar em discussão um Brasil melhor.
“Vamos provocar o segundo turno, apoiados nos candidatos melhores e mais preparados”, anunciou, referindo-se a Serra e Aloysio, que estavam ao seu lado no palanque.
“Logo que assumi a Prefeitura de Barueri, enfrentamos uma grande enchente. O município não tinha dinheiro para comprar uma escavadeira.
Quem nos socorreu foi o Serra.”
Sobre o candidato ao Senado, disse o prefeito: “Quero Aloysio senador porque tenho a certeza de que ele vai ajudar a construir um Estado mais justo.
Votem em José Serra e em Aloysio Nunes”, pediu, dirigindo-se a um público calculado em três mil pessoas.
Aloysio agradeceu e encerrou dizendo que pretende ser o elo entre o Congresso e os municípios. "Vou levar Barueri e São Paulo para Brasília", garantiu.
Aloysio é mais uma vez o candidato que mais cresceu no Datafolha
Novo levantamento do instituto de pesquisa mostra que o candidato do PSDB segue rumo à vitória nas urnas, no dia 3 de outubro.
Em uma semana, Aloysio subiu seis pontos percentuais.
As intenções de votos do candidato ao Senado Federal pelo PSDB paulista, Aloysio Nunes, não param de aumentar.
Mais uma vez, a pesquisa Datafolha confirma que a campanha dele continua ganhando força nesta reta final.
Aloysio Nunes segue rumo à vitória nas urnas, no dia 3 de outubro.
No último levantamento feito pelo instituto Datafolha, divulgado na quinta (30), Aloysio Nunes cresceu mais seis pontos percentuais.
Há 15 dias, ele tinha 17%; na semana passada, passou para 23%; e agora está com 29% das intenções de voto.
Vejam aqui.
Em Barueri, Aloysio Nunes destacou que Serra tem amor por São Paulo e conhece cada pedacinho do Estado.
“Quando o Serra for presidente, os brasileiros não vão ter vergonha do seu presidente, principalmente os paulistas. Porque Serra tem amor por São Paulo e conhece cada pedacinho do nosso Estado.”
A declaração em apoio ao candidato do PSDB à Presidência da República foi feita por Aloysio Nunes, em comício no Boulevard de Barueri.
Candidato ao Senado pela coligação Unidos por São Paulo, Aloysio afirmou que, faltando quatro dias para o pleito que vai decidir o futuro do País, chegou revigorado a Barueri, porque encontrou uma militância entusiasmada.
“As pessoas dizem que estão comigo e me desejam sorte.
É um momento muito importante para mim, porque rejuvenesce e me dá forças para lutar por São Paulo.”
O prefeito Rubens Furlan, anfitrião da noite, disse que a eleição vai colocar em discussão um Brasil melhor.
“Vamos provocar o segundo turno, apoiados nos candidatos melhores e mais preparados”, anunciou, referindo-se a Serra e Aloysio, que estavam ao seu lado no palanque.
“Logo que assumi a Prefeitura de Barueri, enfrentamos uma grande enchente. O município não tinha dinheiro para comprar uma escavadeira.
Quem nos socorreu foi o Serra.”
Sobre o candidato ao Senado, disse o prefeito: “Quero Aloysio senador porque tenho a certeza de que ele vai ajudar a construir um Estado mais justo.
Votem em José Serra e em Aloysio Nunes”, pediu, dirigindo-se a um público calculado em três mil pessoas.
Aloysio agradeceu e encerrou dizendo que pretende ser o elo entre o Congresso e os municípios. "Vou levar Barueri e São Paulo para Brasília", garantiu.
Aloysio é mais uma vez o candidato que mais cresceu no Datafolha
Novo levantamento do instituto de pesquisa mostra que o candidato do PSDB segue rumo à vitória nas urnas, no dia 3 de outubro.
Em uma semana, Aloysio subiu seis pontos percentuais.
As intenções de votos do candidato ao Senado Federal pelo PSDB paulista, Aloysio Nunes, não param de aumentar.
Mais uma vez, a pesquisa Datafolha confirma que a campanha dele continua ganhando força nesta reta final.
Aloysio Nunes segue rumo à vitória nas urnas, no dia 3 de outubro.
No último levantamento feito pelo instituto Datafolha, divulgado na quinta (30), Aloysio Nunes cresceu mais seis pontos percentuais.
Há 15 dias, ele tinha 17%; na semana passada, passou para 23%; e agora está com 29% das intenções de voto.
Vejam aqui.
Pesquisa eleitoral e ‘opinião pública’
Editorial de "O Globo"
Pesquisa eleitoral e ‘opinião pública’
Mesmo que a candidata Dilma Rousseff ganhe a eleição no primeiro turno, como confirmado pela pesquisa Ibope/CNI divulgada na manhã de ontem, a sinalização dada por sondagens anteriores de que a fatura poderá não ser liquidada no domingo merece uma reflexão sobre a democracia brasileira.
E ela deve ser feita à luz dos recentes arroubos do presidente Lula, cabo eleitoral-chefe da candidata, em relação à imprensa profissional e ao que ele entende sobre “opinião pública”.
Parece claro que, mais uma vez, como em 2006, quando os aloprados petistas assustaram eleitores, a questão moral surge como fantasma para o candidato oficial.
Em 2006, era Lula em busca da reeleição. Agora, Dilma é atingida, em alguma medida, por estilhaços da implosão de sua ex-braço direito Erenice Guerra junto com uma casamata de lobby edificada na Casa Civil.
Se a comprovada invasão criminosa de arquivos fiscais de tucanos e cidadãos comuns na Receita, área da máquina pública em que se abrigam aparelhos sindicalistas ligados ao PT, parece não ter sido compreendida pela população, o uso da Casa Civil para a venda de facilidades a empresários teve, pelo menos num primeiro momento, algum impacto no eleitorado.
Mesmo que o prejuízo para a candidata Dilma seja absorvido até domingo, fica a conclusão que mesmo o presidente mais popular da História republicana do Brasil não pode tudo, felizmente.
É preocupante que na esteira da campanha eleitoral, em que Lula se joga por inteiro, sem maiores cuidados com limites institucionais e leis, surja a ideia inaceitável de que o apoio popular dá sinal verde ao poderoso de turno.
De visível contaminação chavista, esta percepção do poder do homem público de alta popularidade é perigoso e crasso equívoco.
Sem respeito à Carta e instituições, resvala-se para a barbárie, o regime da lei do mais forte nas ruas.
Se assim fosse, teríamos de nos curvar a Hitler e Mussolini apenas porque chegaram ao poder nos braços do povo.
Há no Brasil de hoje, além de instituições que dão mostras de solidez — Poder Judiciário, Ministério Público, por exemplo —, uma classe média em fase de expansão que serve de suporte para estas mesmas instituições.
Arroubos como o do presidente ao se declarar dono da “opinião pública” rendem dividendos negativos.
A opinião pública não tem donos, ela se forma à medida que se informa, e das mais diversas maneiras, inclusive pela imprensa profissional, cujo coração é a credibilidade construída, em alguns casos, em mais de um século de atuação.
É por isso que o discurso ameaçador da estabilidade, capaz de projetar nuvens negras no futuro, é logo rejeitado pelas faixas mais instruídas e de renda mais elevada da população.
Alvejar a imprensa independente, defender o “radicalismo” da época de resistência à ditadura não é discurso de fácil trânsito junto às classes médias.
Elas sabem que Dilma não é “a mulher de Lula”, querem tranquilidade e crescimento econômico para continuar a ascender na escala social.
Portanto, não importa se vença Dilma, Serra ou Marina, a sociedade está madura para rejeitar salvadores da pátria, hipnotizadores de rebanhos sem opinião própria.
O clima de bem-estar econômico se revela cabo eleitoral poderoso.
Mas daí a se projetar um Brasil dominado pelo cesarismo, vai grande distância.
Pesquisa eleitoral e ‘opinião pública’
Mesmo que a candidata Dilma Rousseff ganhe a eleição no primeiro turno, como confirmado pela pesquisa Ibope/CNI divulgada na manhã de ontem, a sinalização dada por sondagens anteriores de que a fatura poderá não ser liquidada no domingo merece uma reflexão sobre a democracia brasileira.
E ela deve ser feita à luz dos recentes arroubos do presidente Lula, cabo eleitoral-chefe da candidata, em relação à imprensa profissional e ao que ele entende sobre “opinião pública”.
Parece claro que, mais uma vez, como em 2006, quando os aloprados petistas assustaram eleitores, a questão moral surge como fantasma para o candidato oficial.
Em 2006, era Lula em busca da reeleição. Agora, Dilma é atingida, em alguma medida, por estilhaços da implosão de sua ex-braço direito Erenice Guerra junto com uma casamata de lobby edificada na Casa Civil.
Se a comprovada invasão criminosa de arquivos fiscais de tucanos e cidadãos comuns na Receita, área da máquina pública em que se abrigam aparelhos sindicalistas ligados ao PT, parece não ter sido compreendida pela população, o uso da Casa Civil para a venda de facilidades a empresários teve, pelo menos num primeiro momento, algum impacto no eleitorado.
Mesmo que o prejuízo para a candidata Dilma seja absorvido até domingo, fica a conclusão que mesmo o presidente mais popular da História republicana do Brasil não pode tudo, felizmente.
É preocupante que na esteira da campanha eleitoral, em que Lula se joga por inteiro, sem maiores cuidados com limites institucionais e leis, surja a ideia inaceitável de que o apoio popular dá sinal verde ao poderoso de turno.
De visível contaminação chavista, esta percepção do poder do homem público de alta popularidade é perigoso e crasso equívoco.
Sem respeito à Carta e instituições, resvala-se para a barbárie, o regime da lei do mais forte nas ruas.
Se assim fosse, teríamos de nos curvar a Hitler e Mussolini apenas porque chegaram ao poder nos braços do povo.
Há no Brasil de hoje, além de instituições que dão mostras de solidez — Poder Judiciário, Ministério Público, por exemplo —, uma classe média em fase de expansão que serve de suporte para estas mesmas instituições.
Arroubos como o do presidente ao se declarar dono da “opinião pública” rendem dividendos negativos.
A opinião pública não tem donos, ela se forma à medida que se informa, e das mais diversas maneiras, inclusive pela imprensa profissional, cujo coração é a credibilidade construída, em alguns casos, em mais de um século de atuação.
É por isso que o discurso ameaçador da estabilidade, capaz de projetar nuvens negras no futuro, é logo rejeitado pelas faixas mais instruídas e de renda mais elevada da população.
Alvejar a imprensa independente, defender o “radicalismo” da época de resistência à ditadura não é discurso de fácil trânsito junto às classes médias.
Elas sabem que Dilma não é “a mulher de Lula”, querem tranquilidade e crescimento econômico para continuar a ascender na escala social.
Portanto, não importa se vença Dilma, Serra ou Marina, a sociedade está madura para rejeitar salvadores da pátria, hipnotizadores de rebanhos sem opinião própria.
O clima de bem-estar econômico se revela cabo eleitoral poderoso.
Mas daí a se projetar um Brasil dominado pelo cesarismo, vai grande distância.
Proposta para o povão - e$$a é a única linguagem que o povo entende.
Infelizmente, a era lula deixa como herança a crença de que o dinheiro está acima de tudo, acima de ideias, ideais, princípios e qualidade de vida.
Por dinheiro vale tudo, o crime compensa, o bem estar do próximo não interessa.
Quem não concorda com isso e conseguiu resistir às tentações do crédito fácil e do consumo irresponsável há de entender as propostas de José Serra.
Não tem outro jeito.
Provar que tem competência e caráter não é tão importante, para o povo encabrestado pelo presidente, quanto oferecer a oportunidade de ter mais dinheiro no bolso.
A missão de modificar isso e tentar recuperar os valores perdidos será de todos nós, da sociedade.
Por dinheiro vale tudo, o crime compensa, o bem estar do próximo não interessa.
Quem não concorda com isso e conseguiu resistir às tentações do crédito fácil e do consumo irresponsável há de entender as propostas de José Serra.
Não tem outro jeito.
Provar que tem competência e caráter não é tão importante, para o povo encabrestado pelo presidente, quanto oferecer a oportunidade de ter mais dinheiro no bolso.
A missão de modificar isso e tentar recuperar os valores perdidos será de todos nós, da sociedade.
E nós também pagamos a conta da campanha da Dilma
Marqueteiro do PT pega carona no avião presidencial
O marqueteiro de Dilma Roussef, João Santana, pegou carona no avião presidencial.
O publicitário fez os trechos de ida e volta entre São Paulo e Porto Alegre, na sexta e no sábado, com Lula e os funcionários da Presidência da República, que realizavam agenda oficial.
Há brechas na legislação eleitoral sobre o “carona”, mas este é o primeiro caso conhecido no qual a cúpula da campanha petista, que conta com jatos executivos próprios e ampla arrecadação, usou transporte oficial da Presidência.
João Santana, que viajou para gravar programas eleitorais de Dilma, era a única pessoa no avião que não cumpria agenda oficial.
João Santana usou até a van da equipe oficial do presidente para ir do hotel até o aeroporto.
O presidente Lula tem sido alvo de críticas do Ministério Público Eleitoral e de setores da sociedade civil por “misturar” o exercício da Presidência com a campanha eleitoral.
Fonte: blog do Senador AD.
O marqueteiro de Dilma Roussef, João Santana, pegou carona no avião presidencial.
O publicitário fez os trechos de ida e volta entre São Paulo e Porto Alegre, na sexta e no sábado, com Lula e os funcionários da Presidência da República, que realizavam agenda oficial.
Há brechas na legislação eleitoral sobre o “carona”, mas este é o primeiro caso conhecido no qual a cúpula da campanha petista, que conta com jatos executivos próprios e ampla arrecadação, usou transporte oficial da Presidência.
João Santana, que viajou para gravar programas eleitorais de Dilma, era a única pessoa no avião que não cumpria agenda oficial.
João Santana usou até a van da equipe oficial do presidente para ir do hotel até o aeroporto.
O presidente Lula tem sido alvo de críticas do Ministério Público Eleitoral e de setores da sociedade civil por “misturar” o exercício da Presidência com a campanha eleitoral.
Fonte: blog do Senador AD.
Reféns do Governo - Privatizaram no$$o dinheiro
DEU EM O GLOBO
O tom do recado
Miriam Leitão
A pergunta feita a um empresário, numa conversa com várias pessoas, foi: "É verdade que emissários do PT telefonam para empresas avisando que sabem quem não está fazendo doações para a campanha?"
O empresário respondeu: "Para mim, telefonaram e foram pessoalmente dizer que notaram que eu não tinha feito doação na última eleição nem tinha feito ainda nesta."
Eu ouvi essa conversa estarrecedora.
Esse tipo de encaminhamento do pedido de doação, se estiver generalizado, é uma forma de ameaça.
A frase: "Notamos que você não fez doação na última eleição e ainda não fez nesta" pode ser entendida pelo que está embutido: estamos de olho em você.
O Estado, hoje, é quem concede a maioria do crédito; o BNDES aumentou de forma extravagante suas concessões de empréstimo subsidiado e a arbitrariedade de suas escolhas dos "campeões", que o faz negar créditos a alguns e conceder em excesso a outros que, na visão do banco, estão mais aptos a vencer a competição global.
A mistura é explosiva: de um lado, um Estado com poder de vida e morte sobre as empresas; de outro, emissários do partido do governo com uma ameaça embutida na formulação do pedido.
Hoje, um dos grandes riscos que a sociedade brasileira corre é exatamente esse poder excessivo do Estado, controlado como donataria pelo partido do governo.
O Estado é o grande comprador, o grande financiador, o grande sócio em qualquer empreendimento.
Como ficar contra ele?
Por outro lado: ficando a favor dele, que grandes vantagens se pode ter!
Os empresários só falam mal do governo se seus nomes não aparecerem; todos eles estão sendo beneficiados por alguma grande obra, algum grande contrato, alguma licença; ou sonham ser beneficiados no futuro.
Um dos maiores empresários do país foi chamado para uma conversa cheia de ameaças indiretas por ele ter feito declarações contra uma das polêmicas obras que promete ser sorvedouro de dinheiro público.
O governo cooptou movimentos sociais, sindicalistas, parte do movimento cultural, através da distribuição de benesses, patrocínios, contratos e financiamentos.
Mas a cooptação dos empresários é mais direta.
Algumas empresas não têm capacidade alguma de bancar os empréstimos que recebem, ou outras são viabilizadas por aderirem aos grandes projetos em que todo o risco é público.
Nas sombras de um Estado gigante, tudo viceja, como os intermediários de negócios, mesmo que eles não tenham delegação para entregar o que prometem.
Com um Estado todo poderoso, qualquer espertalhão pode dizer que é a ligação direta com quem decide e pedir uma comissão para isso.
Mesmo que não houvesse casos de corrupção, comprovadamente ligados ao governo, ainda assim, seria o ambiente certo para a propagação dos casos nebulosos de pedidos de propina.
O tom do recado
Miriam Leitão
A pergunta feita a um empresário, numa conversa com várias pessoas, foi: "É verdade que emissários do PT telefonam para empresas avisando que sabem quem não está fazendo doações para a campanha?"
O empresário respondeu: "Para mim, telefonaram e foram pessoalmente dizer que notaram que eu não tinha feito doação na última eleição nem tinha feito ainda nesta."
Eu ouvi essa conversa estarrecedora.
Esse tipo de encaminhamento do pedido de doação, se estiver generalizado, é uma forma de ameaça.
A frase: "Notamos que você não fez doação na última eleição e ainda não fez nesta" pode ser entendida pelo que está embutido: estamos de olho em você.
O Estado, hoje, é quem concede a maioria do crédito; o BNDES aumentou de forma extravagante suas concessões de empréstimo subsidiado e a arbitrariedade de suas escolhas dos "campeões", que o faz negar créditos a alguns e conceder em excesso a outros que, na visão do banco, estão mais aptos a vencer a competição global.
A mistura é explosiva: de um lado, um Estado com poder de vida e morte sobre as empresas; de outro, emissários do partido do governo com uma ameaça embutida na formulação do pedido.
Hoje, um dos grandes riscos que a sociedade brasileira corre é exatamente esse poder excessivo do Estado, controlado como donataria pelo partido do governo.
O Estado é o grande comprador, o grande financiador, o grande sócio em qualquer empreendimento.
Como ficar contra ele?
Por outro lado: ficando a favor dele, que grandes vantagens se pode ter!
Os empresários só falam mal do governo se seus nomes não aparecerem; todos eles estão sendo beneficiados por alguma grande obra, algum grande contrato, alguma licença; ou sonham ser beneficiados no futuro.
Um dos maiores empresários do país foi chamado para uma conversa cheia de ameaças indiretas por ele ter feito declarações contra uma das polêmicas obras que promete ser sorvedouro de dinheiro público.
O governo cooptou movimentos sociais, sindicalistas, parte do movimento cultural, através da distribuição de benesses, patrocínios, contratos e financiamentos.
Mas a cooptação dos empresários é mais direta.
Algumas empresas não têm capacidade alguma de bancar os empréstimos que recebem, ou outras são viabilizadas por aderirem aos grandes projetos em que todo o risco é público.
Nas sombras de um Estado gigante, tudo viceja, como os intermediários de negócios, mesmo que eles não tenham delegação para entregar o que prometem.
Com um Estado todo poderoso, qualquer espertalhão pode dizer que é a ligação direta com quem decide e pedir uma comissão para isso.
Mesmo que não houvesse casos de corrupção, comprovadamente ligados ao governo, ainda assim, seria o ambiente certo para a propagação dos casos nebulosos de pedidos de propina.
A reação necessária
Hélio Bicudo: “País pode caminhar para ditadura civil” Folha de São Paulo
Eduardo Anizelli/Folha
Durante 25 anos, a biografia de Hélio Bicudo enfeitou os quadros do PT.
Com o passar do tempo, o promotor franzino tornou-se um estorvo.
Em 2005, ano do mensalão, achou que era hora de se desfiliar.
Na semana passada, Bicudo, 88, voltou ao meio-fio num em defesa da democracia e da liberdade de imprensa.
Uma reação a Lula.
Acha-o diferente do Lula de quem fora vice, nos anos 80, numa chapa que disputou o governo de São Paulo.
Em entrevista veiculada neste domingo em ‘A Gazeta’, Bicudo declara: sob a liderança de Lula, “o Brasil pode caminhar para uma ditadura civil”.
Algumas de suas declarações e a entrevista na Folha.
Eduardo Anizelli/Folha
Durante 25 anos, a biografia de Hélio Bicudo enfeitou os quadros do PT.
Com o passar do tempo, o promotor franzino tornou-se um estorvo.
Em 2005, ano do mensalão, achou que era hora de se desfiliar.
Na semana passada, Bicudo, 88, voltou ao meio-fio num em defesa da democracia e da liberdade de imprensa.
Uma reação a Lula.
Acha-o diferente do Lula de quem fora vice, nos anos 80, numa chapa que disputou o governo de São Paulo.
Em entrevista veiculada neste domingo em ‘A Gazeta’, Bicudo declara: sob a liderança de Lula, “o Brasil pode caminhar para uma ditadura civil”.
Algumas de suas declarações e a entrevista na Folha.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Depoimento verdadeiro
Contra marés provocadas pela propaganda, contra ondas lançadas sobre a população, contra o cenário econômico favorável ao atual governo, contra adversários poderosos e truculentos, contra companheiros traiçoeiros ou, no mínimo, omissos, com raras exceções, José Serra vem superando, de maneira fantástica, todos esses obstáculos e conseguindo o que parecia impossível, que é a possibilidade de se tornar o próximo presidente de República.
Essa conquista é resultado de sua trajetória e de seu caráter que inspira confiança e certeza de um trabalho sério e competente.
Representa, também, a força da sociedade que está aprendendo a militar, a se organizar e a combater as velhas práticas tão nocivas à Nação.
E isso está motivando muitas personalidades que até então não se manifestavam, o que causava até a sensação de aprovação das pessoas ilustres aos métodos de governar do presidente lula, enquanto nós, os anônimos, tentávamos esbravejar nos espaços que estivessem disponíveis.
Criamos centenas, ou milhares, de páginas na internet para que pudéssemos ser ouvidos, ou melhor, lidos.
Tudo isso para que nossa opinião pudesse ser reconhecida e respeitada.
Parece que está surtindo efeito.
Além do Manifesto em Defesa da Democracia, há uma série de videos disponíveis, com depoimentos e declarações de apoio ao candidato José Serra, que valem a pena ser conferidos.
Soninha Francine é um exemplo que merece destaque, vejam acima a mensagem de apoio a José Serra e, abaixo, um esclarecimento importantíssimo.
A voz do povo é a voz de Deus.
Dilma quer fazer declaração de que é contra o aborto.
O desespero que tomou conta na campanha de Dilma.
Fontes informam que, para os últimos programas, a candidata vai fazer uma declaração desmentindo a si mesma e afirmando que agora não é mais a favor do aborto.
É muita esperteza.
Se fizer isso, vai perder mais alguns milhões de votos.
Além de ser contra a vida, vai passar mais um atestado de mentirosa frente a milhões de brasileiros e brasileiras que não querem que o Brasil siga mudando deste jeito, acabando com a liberdade de imprensa, com a propriedade privada e com o direito à vida.
Para tentar desfazer o estrago, a petista reuniu lideranças católicas e evangélicas, entre eles o candidato a deputado federal por São Paulo Gabriel Chalita (PSB), porém, a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) não mandou representante oficial.
Além da questão do aborto, há uma semana que a internet publica a frase abaixo, que teria sido dita por Dilma Rousseff, em Minas Gerais, na inauguração de um comitê:
NEM MESMO CRISTO QUERENDO, ME TIRA ESTA VITÓRIA.
Por que a frase se espalhou como um rastilho e ninguém desmentiu?
Há mais de uma semana que ela está em todos os lugares.
Agora, está na voz do povo.
E a voz do povo é a voz de Deus.
Até porque o povo sabe que não é a primeira vez que Dilma tenta desmentir fatos muito estranhos.
Teve a reunião com Lina Vieira.
Teve o diploma da Unicamp.
Teve o dossiê contra Ruth Cardoso.
Enfim, o povo não está julgando uma frase isolada.
O povo está julgando um padrão de comportamento.
Fonte: blog do Coturno.
O desespero que tomou conta na campanha de Dilma.
Fontes informam que, para os últimos programas, a candidata vai fazer uma declaração desmentindo a si mesma e afirmando que agora não é mais a favor do aborto.
É muita esperteza.
Se fizer isso, vai perder mais alguns milhões de votos.
Além de ser contra a vida, vai passar mais um atestado de mentirosa frente a milhões de brasileiros e brasileiras que não querem que o Brasil siga mudando deste jeito, acabando com a liberdade de imprensa, com a propriedade privada e com o direito à vida.
Para tentar desfazer o estrago, a petista reuniu lideranças católicas e evangélicas, entre eles o candidato a deputado federal por São Paulo Gabriel Chalita (PSB), porém, a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) não mandou representante oficial.
Além da questão do aborto, há uma semana que a internet publica a frase abaixo, que teria sido dita por Dilma Rousseff, em Minas Gerais, na inauguração de um comitê:
NEM MESMO CRISTO QUERENDO, ME TIRA ESTA VITÓRIA.
Por que a frase se espalhou como um rastilho e ninguém desmentiu?
Há mais de uma semana que ela está em todos os lugares.
Agora, está na voz do povo.
E a voz do povo é a voz de Deus.
Até porque o povo sabe que não é a primeira vez que Dilma tenta desmentir fatos muito estranhos.
Teve a reunião com Lina Vieira.
Teve o diploma da Unicamp.
Teve o dossiê contra Ruth Cardoso.
Enfim, o povo não está julgando uma frase isolada.
O povo está julgando um padrão de comportamento.
Fonte: blog do Coturno.
"Mudança de Ventos"
Leiam a coluna de Merval Pereira, publicada em O Globo, e conheçam algumas das razões para que o cabo eleitoral lula ataque violentamente a imprensa e os formadores de opinião, entre eles estão os padres, os pastores, os professores e lideranças em geral.
O texto aborda as violações de sigilo, as ameaças ao estado de direito, as atitudes erráticas do presidente Lula e os escândalos de seu governo, fatos que demonstram publicamente como o aparelhamento da máquina estatal por sindicalistas e filiados ao PT e a partidos aliados ao governo significa, na prática, muito mais que a simples ineficiência do Estado, uma ameaça para os cidadãos.
O texto aborda as violações de sigilo, as ameaças ao estado de direito, as atitudes erráticas do presidente Lula e os escândalos de seu governo, fatos que demonstram publicamente como o aparelhamento da máquina estatal por sindicalistas e filiados ao PT e a partidos aliados ao governo significa, na prática, muito mais que a simples ineficiência do Estado, uma ameaça para os cidadãos.
Não vote sem antes assistir esse video
Evangélicos elegem defesa de princípios para não votar em Dilma e Marina.
No vídeo, o Pastor Silas Malafaia orienta os milhões de fiéis da sua Igreja para as Eleições 2010.
Leiam aqui a declaração de voto em José Serra(PSDB) do Pastor Malafaia, que retirou seu apoio à Marina Silva(PV).
Leiam aqui a carta que o pastor recebeu de deputados do PT e a sua resposta.
Os evangélicos estão marchando contra Dilma e Marina.
E, junto com os católicos, estão mudando a eleição presidencial.
No vídeo, o Pastor Silas Malafaia orienta os milhões de fiéis da sua Igreja para as Eleições 2010.
Leiam aqui a declaração de voto em José Serra(PSDB) do Pastor Malafaia, que retirou seu apoio à Marina Silva(PV).
Leiam aqui a carta que o pastor recebeu de deputados do PT e a sua resposta.
Os evangélicos estão marchando contra Dilma e Marina.
E, junto com os católicos, estão mudando a eleição presidencial.
Marolinha vermelha
De Marco Antônio Villa, na Folha de São Paulo:
A soberba faz mal a política.
A eleição não está decidida.
A onda vermelha, parece, não passou de uma marolinha.
A avidez dos apoiadores, que já estavam dividindo os cargos do futuro governo, foi contida.
A comemoração da vitória, antes do apito final do juiz, pode explicar a violência dos ataques à liberdade de imprensa e à oposição em geral.
Para a estratégia do governo é essencial despolitizar a eleição.
Daí que não causa estranheza a aliança oficial combinar o apoio do empresariado, com os beneficiados pelos programas assistencialistas e os dirigentes sindicais amarelos.
Nesse coquetel infernal deve ser acrescentado o apoio dos oligarcas estaduais. Barbalho, Sarney, Calheiros e Collor servem para obter votos nos burgos podres.
Mas é o típico apoio envergonhado: nos grandes centros seriam hostilizados.
Uma campanha sem ideologia sempre foi o desejo do governo.
Até este momento conseguiu o seu intento.
Caso ocorra um segundo turno, o artifício deverá ter vida curta.
A polarização, com a apresentação de dois projetos para o país, é tudo o que Lula não quer.
Os candidatos terão tempos iguais na televisão.
E nos debates o confronto será inevitável.
Leiam na íntegra aqui.
A soberba faz mal a política.
A eleição não está decidida.
A onda vermelha, parece, não passou de uma marolinha.
A avidez dos apoiadores, que já estavam dividindo os cargos do futuro governo, foi contida.
A comemoração da vitória, antes do apito final do juiz, pode explicar a violência dos ataques à liberdade de imprensa e à oposição em geral.
Para a estratégia do governo é essencial despolitizar a eleição.
Daí que não causa estranheza a aliança oficial combinar o apoio do empresariado, com os beneficiados pelos programas assistencialistas e os dirigentes sindicais amarelos.
Nesse coquetel infernal deve ser acrescentado o apoio dos oligarcas estaduais. Barbalho, Sarney, Calheiros e Collor servem para obter votos nos burgos podres.
Mas é o típico apoio envergonhado: nos grandes centros seriam hostilizados.
Uma campanha sem ideologia sempre foi o desejo do governo.
Até este momento conseguiu o seu intento.
Caso ocorra um segundo turno, o artifício deverá ter vida curta.
A polarização, com a apresentação de dois projetos para o país, é tudo o que Lula não quer.
Os candidatos terão tempos iguais na televisão.
E nos debates o confronto será inevitável.
Leiam na íntegra aqui.
A "moda" lula acabou
O instituto Sensus, nas sondagens sobre a aprovação do presidente lula divulgadas de forma detalhada, mostrando separadamente os percentuais de sua avaliação, indica que o presidente caiu no conceito dos brasileiros
Quase a metade dos entrevistados, 43,6%, acham que ele é apenas “bom”, mesmo com todo o cenário favorável da economia, como também o empenho do setor privado e do agronegócio que têm alavancado o desenvolvimento do país.
A pesquisa desvenda a falácia dos tais 80% de aprovação popular.
Falta, agora, alguém ter coragem para avaliar os índices de aprovação do presidente nos setores de saúde, educação, segurança, infraestrutura, ....
Quase a metade dos entrevistados, 43,6%, acham que ele é apenas “bom”, mesmo com todo o cenário favorável da economia, como também o empenho do setor privado e do agronegócio que têm alavancado o desenvolvimento do país.
A pesquisa desvenda a falácia dos tais 80% de aprovação popular.
Falta, agora, alguém ter coragem para avaliar os índices de aprovação do presidente nos setores de saúde, educação, segurança, infraestrutura, ....
Sinal de alerta
Mais algumas dicas importantes do CH.
Pânico no comitê petista:
o monitoramento diário do desempenho de Dilma Rousseff (PT) já a coloca com 42%, em viés de baixa.
Bengalada
Dilma está de bengala, após torcer o pé.
Mas de pé atrás estão seus assessores, com o possível uso, para outros fins, do rijo objeto.
Ninguém merece
Dilma cai nas pesquisas até no próprio comitê de campanha, com seus pitis desproporcionais.
Há assessores ainda revoltados pelo derrame sofrido por um colega, ao ouvir dela uma dessas broncas exageradas.
Consulta ao criminalista
(O mesmo que encontrou a fórmula mágica para livrar a cara de lula no escândalo do Mensalão)
A recente visita secreta do ex-ministro da Justiça Márcio Tomaz Bastos a Lula foi descoberta graças à inconfidência de Silvio Santos, dono do SBT, que se referiu a ele como “aquele advogado famoso”.
Na mosca: apavorado com os escândalos, o presidente consultava o criminalista.
Pânico no comitê petista:
o monitoramento diário do desempenho de Dilma Rousseff (PT) já a coloca com 42%, em viés de baixa.
Bengalada
Dilma está de bengala, após torcer o pé.
Mas de pé atrás estão seus assessores, com o possível uso, para outros fins, do rijo objeto.
Ninguém merece
Dilma cai nas pesquisas até no próprio comitê de campanha, com seus pitis desproporcionais.
Há assessores ainda revoltados pelo derrame sofrido por um colega, ao ouvir dela uma dessas broncas exageradas.
Consulta ao criminalista
(O mesmo que encontrou a fórmula mágica para livrar a cara de lula no escândalo do Mensalão)
A recente visita secreta do ex-ministro da Justiça Márcio Tomaz Bastos a Lula foi descoberta graças à inconfidência de Silvio Santos, dono do SBT, que se referiu a ele como “aquele advogado famoso”.
Na mosca: apavorado com os escândalos, o presidente consultava o criminalista.
Correios: ex-diretor vai à forra contra "complô"
Vejam porque é muito importante que tenha segundo turno na eleição presidencial, para que nada seja decidido antes que fatos gravíssimos sejam devidamente esclarecidos.
Os recentes crimes revelados por cidadãos inconformados com a impunidade das autoridades do governo federal, com provas e documentos, aconteceram na Casa Civil, na época que Dilma ainda era a Ministra.
Portanto, não se trata de boato de adversário político nem invenção da imprensa, como ocorre com as ondas de fofocas lançadas pelos petistas contra seus opositores, sem fundamentos ou comprovações.
Vejam a seguinte nota no site do jornalista Claudio Humberto.
O ex-diretor de Operações dos Correios, Marco Antônio de Oliveira, que alegou “crise de hipertensão aguda” para adiar seu depoimento na Polícia Federal, previsto para ontem, diz ter sido vítima de um “complô” para apeá-lo da estatal e entregar seu cargo ao lobby de transporte de cargas aéreas, representado pelo ex-diretor Eduardo Arthur Rodrigues, patrocinado por Roberto Teixeira, compadre de Lula.
Magoado, o ex-diretor decidiu contar tudo.
Mas só na segunda, após as eleições.
Os recentes crimes revelados por cidadãos inconformados com a impunidade das autoridades do governo federal, com provas e documentos, aconteceram na Casa Civil, na época que Dilma ainda era a Ministra.
Portanto, não se trata de boato de adversário político nem invenção da imprensa, como ocorre com as ondas de fofocas lançadas pelos petistas contra seus opositores, sem fundamentos ou comprovações.
Vejam a seguinte nota no site do jornalista Claudio Humberto.
O ex-diretor de Operações dos Correios, Marco Antônio de Oliveira, que alegou “crise de hipertensão aguda” para adiar seu depoimento na Polícia Federal, previsto para ontem, diz ter sido vítima de um “complô” para apeá-lo da estatal e entregar seu cargo ao lobby de transporte de cargas aéreas, representado pelo ex-diretor Eduardo Arthur Rodrigues, patrocinado por Roberto Teixeira, compadre de Lula.
Magoado, o ex-diretor decidiu contar tudo.
Mas só na segunda, após as eleições.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Beco sem saída.
Bateu o desespero.
Pesquisas qualitativas indicam que a população, especialmente a mais esclarecida, entendeu que Dilma está usando Lula como bengala.
Que é uma imposição do presidente.
A agressividade de Lula, manifestada na última semana, pegou em cheio as classes com maior grau de escolaridade.
O que era uma arma para a reta final da campanha, aquele negócio de "entrego nas tuas mãos o meu povo" virou um tiro no pé.
Era a "bala de prata" do marqueteiro.
Gorou.
Furou.
Não está funcionando e está tirando votos.
Não agrega nos bolseiros e tira votos nos que pagam as bolsas.
O segundo turno está chegando de forma inexorável.
É o que mostra o Tracking do Ninho.
Fonte: blog do Coturno.
Pesquisas qualitativas indicam que a população, especialmente a mais esclarecida, entendeu que Dilma está usando Lula como bengala.
Que é uma imposição do presidente.
A agressividade de Lula, manifestada na última semana, pegou em cheio as classes com maior grau de escolaridade.
O que era uma arma para a reta final da campanha, aquele negócio de "entrego nas tuas mãos o meu povo" virou um tiro no pé.
Era a "bala de prata" do marqueteiro.
Gorou.
Furou.
Não está funcionando e está tirando votos.
Não agrega nos bolseiros e tira votos nos que pagam as bolsas.
O segundo turno está chegando de forma inexorável.
É o que mostra o Tracking do Ninho.
Fonte: blog do Coturno.
O brasileiro está acordando - até que enfim
Roberto Jefferson comenta em seu blog que se a disputa for para o 2º turno, como sinalizam as pesquisas, Dilma já sabe que um dos responsáveis pela escorregadela (o outro, é Erenice & Cia.) está ao seu lado: seu padrinho, Lula.
Ao vestir uniforme de guerra (vermelho) e descer às trincheiras para alvejar a imprensa com sua metralhadora carregada de mágoas, Lula mostrou que não é mais o "cara" eleito com o discurso de "paz e amor".
O ódio destilado por Lula contra seus adversários em palanques país afora - os meios de comunicação em particular - respingou em Dilma.
Lula errou feio a mão
Em comício, ontem, em São Paulo, Lula afirmou que Dilma não deve se preocupar com as críticas ao seu passado de militante de esquerda.
"Podem dizer que me prenderam, que eu era grevista, radical.
Nada disso me envergonha.
Tenho orgulho de ter aprendido com o radicalismo dos anos 70, 80, 90, para virar o dirigente político maduro que nós viramos", afirmou Lula ("O Globo").
Incluo-me entre os que achavam que Lula tinha deixado de ser o torneiro mecânico radical, mal-humorado.
Mas depois de vê-lo, com 80% de aprovação, desancando a imprensa, taxando-a de "mídia golpista", creio que ele aprendeu mesmo foi a se controlar.
Se contrariado, porém, Lula se enerva, mostra que é o mesmo de ontem, hoje, e provavelmente de sempre.
Além da pisada de bola de Lula e da revelação das traficâncias de Erenice Guerra na Casa Civil, um outro fator que prejudica a petista nas pesquisas é a mobilização das igrejas contra ela.
Os evangélicos, por exemplo, endureceram o discurso contra Dilma e o PT na reta final depois que foi disseminada, nas igrejas e na internet, a informação que a candidata de Lula teria afirmado que "nem mesmo querendo, Cristo me tira esta vitória".
A reação contra a petista tem sido motivo de trocas intensas de e-mails, postagem de vídeos no youtube e até da pregação de pastores.
Ao vestir uniforme de guerra (vermelho) e descer às trincheiras para alvejar a imprensa com sua metralhadora carregada de mágoas, Lula mostrou que não é mais o "cara" eleito com o discurso de "paz e amor".
O ódio destilado por Lula contra seus adversários em palanques país afora - os meios de comunicação em particular - respingou em Dilma.
Lula errou feio a mão
Em comício, ontem, em São Paulo, Lula afirmou que Dilma não deve se preocupar com as críticas ao seu passado de militante de esquerda.
"Podem dizer que me prenderam, que eu era grevista, radical.
Nada disso me envergonha.
Tenho orgulho de ter aprendido com o radicalismo dos anos 70, 80, 90, para virar o dirigente político maduro que nós viramos", afirmou Lula ("O Globo").
Incluo-me entre os que achavam que Lula tinha deixado de ser o torneiro mecânico radical, mal-humorado.
Mas depois de vê-lo, com 80% de aprovação, desancando a imprensa, taxando-a de "mídia golpista", creio que ele aprendeu mesmo foi a se controlar.
Se contrariado, porém, Lula se enerva, mostra que é o mesmo de ontem, hoje, e provavelmente de sempre.
Além da pisada de bola de Lula e da revelação das traficâncias de Erenice Guerra na Casa Civil, um outro fator que prejudica a petista nas pesquisas é a mobilização das igrejas contra ela.
Os evangélicos, por exemplo, endureceram o discurso contra Dilma e o PT na reta final depois que foi disseminada, nas igrejas e na internet, a informação que a candidata de Lula teria afirmado que "nem mesmo querendo, Cristo me tira esta vitória".
A reação contra a petista tem sido motivo de trocas intensas de e-mails, postagem de vídeos no youtube e até da pregação de pastores.
Confiança "Pode Mais" que a arrogância
Serra diz que nunca deixou de confiar no 2º turno e diz que talvez tentassem censurar Gregório de Matos hoje em dia
Por Tiago Décimo, no Estadão.
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, disse hoje que “nunca não esteve confiante” em sua participação no segundo turno.
“Acho que vai haver segundo turno, mas não me guio por pesquisas”, afirmou ele, em Salvador.
“Nessa época, em 2002, ninguém achava que eu ia para o segundo turno.
Depois, achavam que eu ia ter 30% (dos votos), e eu tive quase 40%”, lembrou.
“Na eleição para prefeito (de São Paulo) foi a mesma coisa, achavam que a Marta (Suplicy, do PT) ia ganhar no primeiro turno e, no segundo turno, que eu ia ganhar por pouco, e ganhei por mais.
Isso é normal.”
Serra esteve na capital baiana para receber, na tarde de hoje, o título de cidadão soteropolitano, dado pela Câmara Municipal.
No evento, o presidenciável disse que não estava ali para receber votos, mas para tentar “conquistar a confiança dos baianos” e, citando grandes nomes da literatura do Estado, aproveitou para criticar as constantes tentativas de cerceamento à liberdade de imprensa.
“Como não citar o grande poeta Gregório de Matos, que nenhuma censura conseguiu calar?
Ele exerceu com lucidez e clareza sua crítica política, pagou o preço pela sua ousadia, mas deixou uma obra imortal”, afirmou.
“Desconfio que, se Gregório existisse ainda hoje, talvez algum dos censores que andam por aí tentasse calar.”
Depois da cerimônia, Serra seguiu para a Cúria Metropolitana, onde se reuniu com dom Geraldo Majella Agnelo, cardeal de Salvador e arcebispo-primaz do Brasil.
No encontro, d. Agnelo entregou ao candidato uma cópia do documento Declaração Sobre o Momento Político Nacional, elaborado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para, segundo o texto, “ajudar os eleitores no discernimento de seu voto”.
A declaração defende o voto em “pessoas comprometidas com o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana”.
“O documento expressa meu próprio pensamento”, afirmou Serra, que disse ser amigo de d. Agnelo desde a juventude.
“Jesus Cristo é a verdade e a justiça.
Isso corresponde à minha prática de vida, à minha prática política.
Não sou um cristão de véspera de eleição, de boca-de-urna.
Se a política brasileira tivesse verdade e justiça, o País seria muito melhor.”
Por Tiago Décimo, no Estadão.
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, disse hoje que “nunca não esteve confiante” em sua participação no segundo turno.
“Acho que vai haver segundo turno, mas não me guio por pesquisas”, afirmou ele, em Salvador.
“Nessa época, em 2002, ninguém achava que eu ia para o segundo turno.
Depois, achavam que eu ia ter 30% (dos votos), e eu tive quase 40%”, lembrou.
“Na eleição para prefeito (de São Paulo) foi a mesma coisa, achavam que a Marta (Suplicy, do PT) ia ganhar no primeiro turno e, no segundo turno, que eu ia ganhar por pouco, e ganhei por mais.
Isso é normal.”
Serra esteve na capital baiana para receber, na tarde de hoje, o título de cidadão soteropolitano, dado pela Câmara Municipal.
No evento, o presidenciável disse que não estava ali para receber votos, mas para tentar “conquistar a confiança dos baianos” e, citando grandes nomes da literatura do Estado, aproveitou para criticar as constantes tentativas de cerceamento à liberdade de imprensa.
“Como não citar o grande poeta Gregório de Matos, que nenhuma censura conseguiu calar?
Ele exerceu com lucidez e clareza sua crítica política, pagou o preço pela sua ousadia, mas deixou uma obra imortal”, afirmou.
“Desconfio que, se Gregório existisse ainda hoje, talvez algum dos censores que andam por aí tentasse calar.”
Depois da cerimônia, Serra seguiu para a Cúria Metropolitana, onde se reuniu com dom Geraldo Majella Agnelo, cardeal de Salvador e arcebispo-primaz do Brasil.
No encontro, d. Agnelo entregou ao candidato uma cópia do documento Declaração Sobre o Momento Político Nacional, elaborado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para, segundo o texto, “ajudar os eleitores no discernimento de seu voto”.
A declaração defende o voto em “pessoas comprometidas com o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana”.
“O documento expressa meu próprio pensamento”, afirmou Serra, que disse ser amigo de d. Agnelo desde a juventude.
“Jesus Cristo é a verdade e a justiça.
Isso corresponde à minha prática de vida, à minha prática política.
Não sou um cristão de véspera de eleição, de boca-de-urna.
Se a política brasileira tivesse verdade e justiça, o País seria muito melhor.”
Vamos à luta - Rumo ao Segundo Turno
Dilma perde votos em todas as regiões e grupos, e vantagem cai de 14 para 2 pontos em duas semanas; cresce chance de 2º turno; rejeição a petista vai a 27%
Pesquisa Datafolha publicada na Folha desta terça mostra que, a seis dias da eleição presidencial de 3 de outubro, a disputa está muito perto do segundo turno.
Em cinco dias, a intenção de voto na petista Dilma Rousseff caiu de 49% para 46%.
Em duas semanas, a vantagem de Dilma sobre os demais concorrentes caiu de 14 para apenas dois pontos.
Ela cai ou oscila negativamente em todas as regiões e estratos da população.
A petista também atingiu seu índice mais alto de rejeição: 27%.
Informa a Folha:
“Uma das maiores baixas [de Dilma] (queda de 5 pontos nas intenções de voto - 3,6 MILHÕES de eleitores) se deu entre os que ganham de 2 a 5 salários mínimos (entre R$ 1.021,00 e R$ 2.550,00).
Cerca de 33% da população brasileira se encaixa nessa faixa de renda.
Dilma vem perdendo votos desde a segunda semana de setembro.
Foi quando o escândalo envolvendo tráfico de influência na Casa Civil levou ao pedido de demissão de sua ex-principal assessora, Erenice Guerra.
De lá para cá, o total das intenções de voto em Dilma caiu de 51% para 46%.
Já a soma de seus adversários subiu de 39% para 44%.
A pesquisa mostra também que houve forte “desembarque” da candidatura Dilma entre as mulheres (queda de 47% para 42%) e entre os eleitores mais escolarizados, com curso superior.
A queda foi de sete pontos, de 35% para 28%.
Nessa faixa de escolaridade, Dilma já é a terceira colocada na disputa presidencial (tem 28%), atrás de Serra (34%) e Marina (30%).”
Em termos regionais, os eleitores que vivem nas capitais do país ou em suas regiões metropolitanas foram os que mais desembarcaram da candidatura Dilma.
Enquanto no Sul Dilma e Serra estão empatados nos limites da margem de erro, a petista continua forte apenas no Nordeste, mesmo tendo caído quatro pontos na região.
O passado e os números
Em 2006, o primeiro turno da disputa ocorreu no dia 1º de outubro.
O Datafolha publicou, então, uma pesquisa na qual Lula aparecia com 49% das intenções de voto, e o tucano Geraldo Alckmin, com apenas 31%; Heloísa Helena, do PSOL, vinha com 7%.
Computadas as urnas, o candidato do PSDB obteve 41,64% dos votos válidos; o petista, 48,61%, e a candidata do PSOL, 6,85%.
Conforme o esperado, o Datafolha dá o primeiro passo para corrigir as pesquisas.
E o Ibope vem aí.
Pesquisa Datafolha publicada na Folha desta terça mostra que, a seis dias da eleição presidencial de 3 de outubro, a disputa está muito perto do segundo turno.
Em cinco dias, a intenção de voto na petista Dilma Rousseff caiu de 49% para 46%.
Em duas semanas, a vantagem de Dilma sobre os demais concorrentes caiu de 14 para apenas dois pontos.
Ela cai ou oscila negativamente em todas as regiões e estratos da população.
A petista também atingiu seu índice mais alto de rejeição: 27%.
Informa a Folha:
“Uma das maiores baixas [de Dilma] (queda de 5 pontos nas intenções de voto - 3,6 MILHÕES de eleitores) se deu entre os que ganham de 2 a 5 salários mínimos (entre R$ 1.021,00 e R$ 2.550,00).
Cerca de 33% da população brasileira se encaixa nessa faixa de renda.
Dilma vem perdendo votos desde a segunda semana de setembro.
Foi quando o escândalo envolvendo tráfico de influência na Casa Civil levou ao pedido de demissão de sua ex-principal assessora, Erenice Guerra.
De lá para cá, o total das intenções de voto em Dilma caiu de 51% para 46%.
Já a soma de seus adversários subiu de 39% para 44%.
A pesquisa mostra também que houve forte “desembarque” da candidatura Dilma entre as mulheres (queda de 47% para 42%) e entre os eleitores mais escolarizados, com curso superior.
A queda foi de sete pontos, de 35% para 28%.
Nessa faixa de escolaridade, Dilma já é a terceira colocada na disputa presidencial (tem 28%), atrás de Serra (34%) e Marina (30%).”
Em termos regionais, os eleitores que vivem nas capitais do país ou em suas regiões metropolitanas foram os que mais desembarcaram da candidatura Dilma.
Enquanto no Sul Dilma e Serra estão empatados nos limites da margem de erro, a petista continua forte apenas no Nordeste, mesmo tendo caído quatro pontos na região.
O passado e os números
Em 2006, o primeiro turno da disputa ocorreu no dia 1º de outubro.
O Datafolha publicou, então, uma pesquisa na qual Lula aparecia com 49% das intenções de voto, e o tucano Geraldo Alckmin, com apenas 31%; Heloísa Helena, do PSOL, vinha com 7%.
Computadas as urnas, o candidato do PSDB obteve 41,64% dos votos válidos; o petista, 48,61%, e a candidata do PSOL, 6,85%.
Conforme o esperado, o Datafolha dá o primeiro passo para corrigir as pesquisas.
E o Ibope vem aí.
Biografia: FHC e o Prestígio Internacional
Biography: Fernando Henrique Cardoso
Estreia dia 28/9, terça-feira, com exibição em dois horários: 18h e 22h
Reapresentação: 02/10, sábado, às 19h
Exibição especial: The History Channel – dia 1/10, sexta-feira, às 23h
Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é tema de programa exclusivo do The Biography Channel
Uma produção nacional, a biografia também será exibida no canal The History Channel
Sociólogo, cientista político e intelectual de prestígio, Fernando Henrique Cardoso desenvolveu sólida carreira acadêmica e política.
Responsável pelo lançamento do Plano Real, foi presidente do Brasil de 1994 a 2002.
Referência no País e no mundo, o intelectual é homenageado pelo The Biography Channel na produção nacional Biography: Fernando Henrique Cardoso, que estreia dia 28/9, terça-feira, em dois horários: às 18h e às 22h, e terá exibição especial dia 1/10, sexta-feira, às 23h, no The History Channel.
O programa revela a trajetória política incomum de FHC, que saltou do cargo acadêmico diretamente para o Senado, depois ministro e presidente da república.
Professor emérito da Universidade de São Paulo, representou a ascensão de um novo grupo ao poder, sem vínculo com o latifúndio.
Líder estudantil no colégio, Fernando Henrique já demonstrava traços de aptidão política ao se expressar com desenvoltura, defender opiniões controversas e conciliar interesses antagônicos.
Formado em Sociologia pela Universidade de São Paulo, foi professor pela mesma instituição, descrito pelos colegas como um intelectual de esquerda com ideias próprias.
Eleito senador em 1983 e depois reeleito, participou como relator da nova Constituição Brasileira em 1988.
Abandonando o MDB, por divergências políticas, funda o PSDB - Partido Social-Democrata Brasileiro.
Ministro das Relações Exteriores e da Fazenda no governo de Itamar Franco, foi responsável pelo lançamento do Plano Real, projeto de substituição monetária que trouxe estabilidade para o País, após anos de inflação galopante.
Conquistando projeção política inédita, foi eleito em 1994 presidente no primeiro turno.
Em seu governo adotou medidas radicais para a estabilização econômica do País..
Fernando Henrique também impressionou interlocutores internacionais ao discursar na língua nativa dos países que visitou.
Com a popularidade do Plano Real, aprovou uma emenda que permitiu sua própria reeleição, em 1998, novamente no primeiro turno.
Ao deixar a presidência, retomou a carreira acadêmica e continuou atuando como conselheiro do PSDB e integrante de diversos órgãos internacionais de estudos para políticas públicas. Eleito pelas publicações Prospect e Foreign Policy um dos intelectuais públicos mais importantes do mundo, atualmente preside o Instituto Fernando Henrique Cardoso.
Fonte: Line-up
Mordaça por atacado
Leia editorial do Estadão:
Um juiz eleitoral do Tocantins, desembargador Liberato Póvoa - cuja mulher e sogra foram nomeadas pelo governador Carlos Gaguim para cargos na administração local -, impôs censura prévia a 8 jornais - entre eles o Estado -, 11 emissoras de TV, 5 sites, 20 rádios comerciais e 40 rádios comunitárias.
Sob pena de multa diária de R$ 10 mil, estão proibidos de divulgar informações sobre a investigação do Ministério Público paulista a respeito de uma suposta organização criminosa que teria fraudado licitações em 11 prefeituras de São Paulo e Tocantins.
Os valores desviados somariam R$ 615 milhões.
As investigações da Polícia Federal levaram a ligações do governador Gaguim e do procurador-geral do Estado, Haroldo Rastoldo, com o bando.
Oito dos seus integrantes tiveram a prisão preventiva decretada.
O governador, candidato à reeleição pelo PMDB, é tido como padrinho político do lobista do grupo, Maurício Manduca.
Ele foi o primeiro a ser preso, por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro ilícito.
Ao acionar a Justiça Eleitoral, a coligação de 11 partidos, entre os quais o PT, que apoiam Gaguim alegou que o noticiário sobre a investigação favorece o candidato oposicionista, “constituindo, pois, uso indevido dos meios de comunicação”.
A estranha frequência com que processos são blindados - o que obviamente favorece os suspeitos, em prejuízo do direito da sociedade de saber o que autoridades e negociantes fazem com o dinheiro do contribuinte - é um motivo a mais para os meios de comunicação tornarem público o material a que tiveram acesso.
A invocação do sigilo para preservar a intimidade dos investigados é uma manobra que produz resultados, quando são apresentados a determinados juízes que melhor fariam se se declarassem suspeitos de entrar na querela.
Dácio Vieira, o desembargador do Distrito Federal que há 424 dias impediu este jornal de publicar notícias sobre o inquérito da Polícia Federal a respeito dos possíveis ilícitos praticados pelo empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, não só foi consultor da mesma Casa, como mantém relações próximas com o chefe do clã maranhense.
Por sua vez, Liberato Póvoa, o colega do Tocantins que resolveu imitá-lo, tem dois familiares no governo Gaguim.
A mordaça aplicada por atacado pelo desembargador - que responde a processo no Conselho Nacional de Justiça por venda de sentença - foi recebida com espanto e protestos.
“Quando se proíbe a divulgação de informações baseadas em fatos, está se ferindo o preceito constitucional de garantias ao Estado de Direito”, alertou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante.
“É preciso repudiar essas atitudes.”
Pergunta, de seu lado, o professor de jornalismo Eugênio Bucci, da USP: “O que impede que amanhã toda a imprensa seja censurada?”
Editorial na íntegra aqui.
Compromisso com a verdade ou interesse - qual é o dever de um profissional da informação?
O jornalista Reinaldo Azevedo apresenta uma análise muito interessante sobre um livro que compara a imprensa de 1950 e a de 2002.
O autor, que exercia o jornalismo com o devido rigor, atualmente trata a imprensa indevidamente como "golpista".
Leiam e entendam o porquê.
Como diz RA, pena que ele tenha esquecido os próprios ensinamentos ao chegar ao poder, e o que antes via como tarefa indeclinável do jornalismo passou a ser encarado como “golpismo”, daí a sua determinação em, como é mesmo?, fazer “o controle social da mídia”.
O autor, que exercia o jornalismo com o devido rigor, atualmente trata a imprensa indevidamente como "golpista".
Leiam e entendam o porquê.
Como diz RA, pena que ele tenha esquecido os próprios ensinamentos ao chegar ao poder, e o que antes via como tarefa indeclinável do jornalismo passou a ser encarado como “golpismo”, daí a sua determinação em, como é mesmo?, fazer “o controle social da mídia”.
Crime de Violação de Sigilo também no Banco do Brasil
BB confirma que dados bancários de Eduardo Jorge foram violados
O Banco do Brasil confirmou à Polícia Federal que os dados bancários do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, foram acessados, em 2010, em uma operação que levanta suspeitas sobre coleta ilegal de informações sigilosas.
Segundo informações prestadas à PF, os dados bancários de Eduardo Jorge foram acessados por cinco vezes, entre 2009 e 2010.
Os dois acessos que levantam suspeitas foram realizados em março deste ano em Brasília e na Região Metropolitana do Rio.
Ao ser questionado sobre o assunto, Eduardo afirmou: "Essas informações apenas confirmam que os acessos aos meus sigilos foram uma coisa organizada e orquestrada".
Fonte: CH
O Banco do Brasil confirmou à Polícia Federal que os dados bancários do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, foram acessados, em 2010, em uma operação que levanta suspeitas sobre coleta ilegal de informações sigilosas.
Segundo informações prestadas à PF, os dados bancários de Eduardo Jorge foram acessados por cinco vezes, entre 2009 e 2010.
Os dois acessos que levantam suspeitas foram realizados em março deste ano em Brasília e na Região Metropolitana do Rio.
Ao ser questionado sobre o assunto, Eduardo afirmou: "Essas informações apenas confirmam que os acessos aos meus sigilos foram uma coisa organizada e orquestrada".
Fonte: CH
Fernando Meirelles declara voto em Serra
Fernando Meirelles, aliado de Marina, declara voto em Serra no 2º turno
Por Bernardo Mello Franco, na Folha:
Um dos principais colaboradores da candidata do PV à Presidência, Marina Silva, o cineasta Fernando Meirelles disse ontem à Folha que votará em José Serra (PSDB) num eventual segundo turno contra Dilma Rousseff (PT).
Ele defendeu a alternância de poder no país e acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de tentar “aniquilar” a oposição e a imprensa.
“Infelizmente, neste final de mandato, o presidente tem visto a oposição e a imprensa como inimigos a serem aniquilados, e não como forças que representam uma parte da sociedade e que devem ser tratadas como tal.”
O cineasta reafirmou o apoio a Marina e disse não saber quem ela apoiaria num embate direto entre os rivais.
Ele acusou a administração petista de investir pouco no ensino público.
“Minha avaliação baixa deste governo é principalmente pelo total descaso dado a qualidade da educação”, afirmou.
Ao responder se estava entre os 4% que consideram o governo ruim ou péssimo, segundo o Datafolha, ele disse se situar entre os que avaliam a gestão como regular (17%).
E atribuiu a aprovação maciça (78%) apenas no que se refere à economia.
Por Bernardo Mello Franco, na Folha:
Um dos principais colaboradores da candidata do PV à Presidência, Marina Silva, o cineasta Fernando Meirelles disse ontem à Folha que votará em José Serra (PSDB) num eventual segundo turno contra Dilma Rousseff (PT).
Ele defendeu a alternância de poder no país e acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de tentar “aniquilar” a oposição e a imprensa.
“Infelizmente, neste final de mandato, o presidente tem visto a oposição e a imprensa como inimigos a serem aniquilados, e não como forças que representam uma parte da sociedade e que devem ser tratadas como tal.”
O cineasta reafirmou o apoio a Marina e disse não saber quem ela apoiaria num embate direto entre os rivais.
Ele acusou a administração petista de investir pouco no ensino público.
“Minha avaliação baixa deste governo é principalmente pelo total descaso dado a qualidade da educação”, afirmou.
Ao responder se estava entre os 4% que consideram o governo ruim ou péssimo, segundo o Datafolha, ele disse se situar entre os que avaliam a gestão como regular (17%).
E atribuiu a aprovação maciça (78%) apenas no que se refere à economia.
Em qual "CARA" o povo deve acreditar?
Minas será decisiva.
Ou seja: se depender de Minas, não haverá segundo turno.
O corpo mole de Aécio Neves(PSDB) e sua cria Antonio Anastasia(PSDB) nunca fizeram tão mal à democracia no país.
Praticamente eleitos em Minas Gerais, continuam sabotando a oposição, em nome dos interesses pessoais que, de forma impressionante, dominam um estado tão importante.
E não é de hoje.
Aécio Neves sabotou em 2002, sabotou em 2006 e está sabotando em 2010.
E se houver 2014 e o nome não for ele para disputar a presidência, vai sabotar também.
Se houver segundo turno, junto com os blogueiros chapa-branca e os colunistas baba-ovos que habitam os grandes portais e os grandes jornais, o maior derrotado será o tucano mineiro.
O BLOG do Coturno comunica oficialmente que, seja qual for o resultado destas eleições, vai se transformar em uma trincheira contra qualquer pretensão nacional de Aécio Neves.
Pode ser pouco, mas é por pouco que pode se perder uma eleição.
De Minas, se depender deste Blog, Aécio não passará.
O Brasil merece homens maiores.
(ESTOU DIVULGANDO ESTE COMENTÁRIO PORQUE CONCORDO PLENAMENTE)
Ou seja: se depender de Minas, não haverá segundo turno.
O corpo mole de Aécio Neves(PSDB) e sua cria Antonio Anastasia(PSDB) nunca fizeram tão mal à democracia no país.
Praticamente eleitos em Minas Gerais, continuam sabotando a oposição, em nome dos interesses pessoais que, de forma impressionante, dominam um estado tão importante.
E não é de hoje.
Aécio Neves sabotou em 2002, sabotou em 2006 e está sabotando em 2010.
E se houver 2014 e o nome não for ele para disputar a presidência, vai sabotar também.
Se houver segundo turno, junto com os blogueiros chapa-branca e os colunistas baba-ovos que habitam os grandes portais e os grandes jornais, o maior derrotado será o tucano mineiro.
O BLOG do Coturno comunica oficialmente que, seja qual for o resultado destas eleições, vai se transformar em uma trincheira contra qualquer pretensão nacional de Aécio Neves.
Pode ser pouco, mas é por pouco que pode se perder uma eleição.
De Minas, se depender deste Blog, Aécio não passará.
O Brasil merece homens maiores.
(ESTOU DIVULGANDO ESTE COMENTÁRIO PORQUE CONCORDO PLENAMENTE)
Ambigüidade de Marina faz líder evangélico optar por Serra
Ambigüidade de Marina sobre aborto faz líder evangélico optar por Serra
Por Bernardo Mellor Franco e Catia Seabra, na Folha:
A seis dias da eleição, o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, acusou ontem a presidenciável Marina Silva (PV) de “dissimular” suas ideias sobre a liberação do aborto e da maconha e anunciou apoio a José Serra (PSDB).
Ele era o principal líder evangélico a declarar voto na candidata, que é fiel da Assembleia de Deus.
A mudança foi comemorada pelos tucanos, que contam com discursos a favor de Serra nos programas de TV do pastor.
Malafaia havia anunciado apoio a Marina na sexta-feira, pelo Twitter.
Em carta enviada ontem a fiéis, ele a chamou de “pessoa que se diz cristã” e a condenou por defender um plebiscito sobre os dois temas polêmicos.
“O que que esta mulher tem a falar sobre plebiscito?
Desce do muro, minha filha!
O cristão tem que dizer a que veio, senão boto chumbo na hora”, disse o pastor à Folha.
Ainda na carta, Malafaia disse que “faltaram convicção e firmeza em suas declarações, uma vez que o cristão tem de mostrar a cara posicionando-se de forma categórica contra o pecado”.
A carta foi concluída com um ataque ao PT: “Infelizmente, Marina não nega suas raízes petistas.”
A deserção surpreendeu Marina e sua equipe, que foi informada da carta pela Folha.
Os verdes ainda festejavam a adesão do pastor.
Em nota, a campanha se disse surpresa: “Por se tratar de um líder religioso bem informado, causou estanhamento a revisão de seu apoio três dias depois, com objeções a posicionamentos defendidos exaustivamente por Marina desde o lançamento da candidatura.”
A senadora prega a realização dos plebiscitos sobre aborto e maconha desde o início do ano.
O pastor Sóstenes Cavalcante, ligado a Malafaia, alegou que ele não sabia e decidiu mudar o voto ao ouvi-la no debate da TV Record, domingo.
Por Bernardo Mellor Franco e Catia Seabra, na Folha:
A seis dias da eleição, o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, acusou ontem a presidenciável Marina Silva (PV) de “dissimular” suas ideias sobre a liberação do aborto e da maconha e anunciou apoio a José Serra (PSDB).
Ele era o principal líder evangélico a declarar voto na candidata, que é fiel da Assembleia de Deus.
A mudança foi comemorada pelos tucanos, que contam com discursos a favor de Serra nos programas de TV do pastor.
Malafaia havia anunciado apoio a Marina na sexta-feira, pelo Twitter.
Em carta enviada ontem a fiéis, ele a chamou de “pessoa que se diz cristã” e a condenou por defender um plebiscito sobre os dois temas polêmicos.
“O que que esta mulher tem a falar sobre plebiscito?
Desce do muro, minha filha!
O cristão tem que dizer a que veio, senão boto chumbo na hora”, disse o pastor à Folha.
Ainda na carta, Malafaia disse que “faltaram convicção e firmeza em suas declarações, uma vez que o cristão tem de mostrar a cara posicionando-se de forma categórica contra o pecado”.
A carta foi concluída com um ataque ao PT: “Infelizmente, Marina não nega suas raízes petistas.”
A deserção surpreendeu Marina e sua equipe, que foi informada da carta pela Folha.
Os verdes ainda festejavam a adesão do pastor.
Em nota, a campanha se disse surpresa: “Por se tratar de um líder religioso bem informado, causou estanhamento a revisão de seu apoio três dias depois, com objeções a posicionamentos defendidos exaustivamente por Marina desde o lançamento da candidatura.”
A senadora prega a realização dos plebiscitos sobre aborto e maconha desde o início do ano.
O pastor Sóstenes Cavalcante, ligado a Malafaia, alegou que ele não sabia e decidiu mudar o voto ao ouvi-la no debate da TV Record, domingo.
Serra acusa PT de querer mudar regra do jogo
José Serra é abraçado por sua mulher, Mônica, após evento promovido por ela.
Foto: / Michel Filho
Silvia Amorim, O Globo
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, criticou nesta segunda-feira o PT, por pedir à Justiça a suspensão da exigência de dois documentos para votar no próximo domingo.
Para o tucano, a apresentação de um documento com foto e do título de eleitor é uma garantia para não haver "enganação" no processo eleitoral.
- Os candidatos do Brasil inteiro estão falando para seus eleitores da necessidade de dois documentos.
É uma garantia para não ter enganação.
Todo o processo eleitoral se organizou em função disso.
O presidente da República meses atrás sancionou a lei.
Aí vem o PT, de última hora, querendo mudar a regra do jogo.
É muito esquisito isso - afirmou o tucano, após participar de um evento promovido por sua mulher, Mônica, e pela militância feminina do PSDB.
Na semana passada, o diretório nacional do PT entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra a lei que determina que o eleitor, para votar no próximo dia 3, terá que apresentar, além do título de eleitor, um documento com foto.
O DEM, partido que compõe a coligação de Serra, entrou com representação nesta segunda contra o pedido do PT junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Foto: / Michel Filho
Silvia Amorim, O Globo
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, criticou nesta segunda-feira o PT, por pedir à Justiça a suspensão da exigência de dois documentos para votar no próximo domingo.
Para o tucano, a apresentação de um documento com foto e do título de eleitor é uma garantia para não haver "enganação" no processo eleitoral.
- Os candidatos do Brasil inteiro estão falando para seus eleitores da necessidade de dois documentos.
É uma garantia para não ter enganação.
Todo o processo eleitoral se organizou em função disso.
O presidente da República meses atrás sancionou a lei.
Aí vem o PT, de última hora, querendo mudar a regra do jogo.
É muito esquisito isso - afirmou o tucano, após participar de um evento promovido por sua mulher, Mônica, e pela militância feminina do PSDB.
Na semana passada, o diretório nacional do PT entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra a lei que determina que o eleitor, para votar no próximo dia 3, terá que apresentar, além do título de eleitor, um documento com foto.
O DEM, partido que compõe a coligação de Serra, entrou com representação nesta segunda contra o pedido do PT junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Marcas Importantes
O Manifesto em Defesa da Democracia ultrapassou 50.000 assinaturas.
José Serra ultrapassou os 450.000 seguidores no twitter.
Assine e siga você também.
Além disso, os petistas começam a se preocupar com os levantamentos que estão sendo feitos.
Eles indicam a marcha das eleições de 2010 rumo ao segundo turno.
A partir de então, começa uma nova disputa.
José Serra ultrapassou os 450.000 seguidores no twitter.
Assine e siga você também.
Além disso, os petistas começam a se preocupar com os levantamentos que estão sendo feitos.
Eles indicam a marcha das eleições de 2010 rumo ao segundo turno.
A partir de então, começa uma nova disputa.
As quadrilhas da Casa Civil
Casa Civil: entre a quadrilha do Zé e a quadrilha da Erenice, houve a camarada e amiga Dilma Rousseff.
O antecessor de Dilma Rousseff na Casa Civil foi José Dirceu, o chefe da quadrilha do Mensalão, o maior ícone da corrupção na história recente da política brasileira.
José Dirceu chama a Dilma de "camarada em armas", lembrando o tempo do terrorismo, dos assaltos a banco, da luta armada para implantar o comunismo no país.
A sucessora de Dilma Rousseff foi Erenice Guerra, demitida depois de cinco meses no cargo, mas que passou cinco anos bem ao lado de Dilma, por acobertar um esquema de corrupção que vem desde o tempo em que era uma reles e subalterna secretária-executiva da atual candidata à presidência pelo PT.
Dilma substituiu um acusado de corrupção e foi substituída por outra suspeita de corrupção.
Não ficou nem um pouco escandalizada com o que os dois fizeram.
Por que Dilma Rousseff seria diferente do seu "camarada em armas" ou do seu "braço direito"?
O mais provável é que ela seja igual a eles.
Até pior.
É por isso que não dá para votar nela.
É isso que cada um de nós tem o dever de explicar para o eleitorado menos informado.
Do blog do Coturno.
O antecessor de Dilma Rousseff na Casa Civil foi José Dirceu, o chefe da quadrilha do Mensalão, o maior ícone da corrupção na história recente da política brasileira.
José Dirceu chama a Dilma de "camarada em armas", lembrando o tempo do terrorismo, dos assaltos a banco, da luta armada para implantar o comunismo no país.
A sucessora de Dilma Rousseff foi Erenice Guerra, demitida depois de cinco meses no cargo, mas que passou cinco anos bem ao lado de Dilma, por acobertar um esquema de corrupção que vem desde o tempo em que era uma reles e subalterna secretária-executiva da atual candidata à presidência pelo PT.
Dilma substituiu um acusado de corrupção e foi substituída por outra suspeita de corrupção.
Não ficou nem um pouco escandalizada com o que os dois fizeram.
Por que Dilma Rousseff seria diferente do seu "camarada em armas" ou do seu "braço direito"?
O mais provável é que ela seja igual a eles.
Até pior.
É por isso que não dá para votar nela.
É isso que cada um de nós tem o dever de explicar para o eleitorado menos informado.
Do blog do Coturno.
Políticos Populares debocham da lei
O jornalista Noblat comenta que a lei está sendo alvo de abuso, escárnio e deboche no Distrito Federal.
E sob o olhar complacente da Justiça.
Joaquim Roriz, candidato ao governo pela quinta vez, teve o registro de sua candidatura negado pelo Tribunal Regional Eleitoral e o Tribunal Superior Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa.
Então Roriz renunciou à candidatutra e escalou a própria mulher para seu lugar.
O logro está sendo favorecido no Distrito Federal.
E a esperteza premiada.
"Vote em Roriz", sugerem cartazes de campanha e o ex-candidato em comícios e na televisão.
A mulher é citada como sua representante.
Roriz repete que estará sempre ao lado dela.
E que se for convocado caso ela se eleja, ocupará cargo no governo.
Quantos milhares de eleitores não votarão em Roriz pensando que ele ainda é candidato?
Quantos não votarão convencidos de que o governador de fato será ele?
A Justiça permanecerá inerte diante de tentativa de fraude tão escandalosa?
Acho que já ouvi essa conversa antes.
"O nome que está lá é o "DELA", mas, na verdade, será em mim que vocês estarão votando."
Após insistentes tentativas de convencer seu partido para que apresentasse a proposta do terceiro mandato - Lula acabou desistindo com a derrota da renovação da CPMF no Senado, fato que não perdoa, tanto pelo dinheiro que deixou de arrecadar quanto pela possibilidade de fracasso da sua ideia de concorrer a uma nova reeleição - decidiu que Dilma seria uma espécie de representante dele próprio no poder.
Lula diz que mudou de nome e será Dilma na cédula de votação.
Assim, uma candidata totalmente desconhecida partiu de um índice próximo de ZERO para a dianteira em poucos meses.
Que fenômeno!
Nesse caso, também, a Justiça permaneceu inerte e, talvez, a esperteza seja premiada.
Tudo está nas mãos do eleitor, pois as autoridades responsáveis lavaram as suas.
O Povo quer Saber
"Uma pessoa que entrou com você [no governo], da sua confiança, tudo se repetiu.
Tráfico de influência, fisiologismo e acusação até de gente pedindo percentuais.
Tudo isso ao lado do presidente Lula.
Como isso se repetiu duas vezes sem que nada tivesse sido feito?"
Pergunta de Marina para Dilma no debate da Rede Record
Tráfico de influência, fisiologismo e acusação até de gente pedindo percentuais.
Tudo isso ao lado do presidente Lula.
Como isso se repetiu duas vezes sem que nada tivesse sido feito?"
Pergunta de Marina para Dilma no debate da Rede Record
Serra no ataque.
Da Folha Poder:
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, fez críticas pesadas à decisão judicial que proibiu veículos de comunicação de publicar informações que relacionem o governador do Tocantins, Carlos Gaguim (PMDB), candidato à reeleição, com um suposto esquema de fraudes a licitações, investigado pelo Ministério Público de São Paulo.
Serra chamou a decisão de "estelionato eleitoral" e de "aberração" e vinculou a história com o PT.
"É uma aberração completa que, na semana das eleições, um escândalo daquele tamanho, roubalheira de dinheiro público, eles consigam que seja proibida a divulgação na imprensa.
Isso é estelionato eleitoral e de esquema político do PT."
Serra afirmou também que é preciso fazer um esforço para derrubar essa decisão "equivocada de um juiz equivocado".
As declarações de Serra foram dadas em evento realizado pela mulher do candidato, Mônica Serra, que pretendia mobilizar a militância feminina em São Paulo.
Durante o evento, Serra também criticou a ação direta de inconstitucionalidade proposta pelo PT no STF (Supremo Tribunal Federal) para derrubar a exigência da apresentação de um segundo documento para votar.
"O presidente da República sancionou isso meses atrás, todo o processo eleitoral se organizou para isso e o PT que mudar em cima da hora?
É muito esquisito."
Durante o discurso, Serra pediu uma dedicação especial à militância na conquista do voto de indecisos.
Também participaram do evento o vice, Indio da Costa, o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, o candidato Geraldo Alckmin entre outras autoridades
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, fez críticas pesadas à decisão judicial que proibiu veículos de comunicação de publicar informações que relacionem o governador do Tocantins, Carlos Gaguim (PMDB), candidato à reeleição, com um suposto esquema de fraudes a licitações, investigado pelo Ministério Público de São Paulo.
Serra chamou a decisão de "estelionato eleitoral" e de "aberração" e vinculou a história com o PT.
"É uma aberração completa que, na semana das eleições, um escândalo daquele tamanho, roubalheira de dinheiro público, eles consigam que seja proibida a divulgação na imprensa.
Isso é estelionato eleitoral e de esquema político do PT."
Serra afirmou também que é preciso fazer um esforço para derrubar essa decisão "equivocada de um juiz equivocado".
As declarações de Serra foram dadas em evento realizado pela mulher do candidato, Mônica Serra, que pretendia mobilizar a militância feminina em São Paulo.
Durante o evento, Serra também criticou a ação direta de inconstitucionalidade proposta pelo PT no STF (Supremo Tribunal Federal) para derrubar a exigência da apresentação de um segundo documento para votar.
"O presidente da República sancionou isso meses atrás, todo o processo eleitoral se organizou para isso e o PT que mudar em cima da hora?
É muito esquisito."
Durante o discurso, Serra pediu uma dedicação especial à militância na conquista do voto de indecisos.
Também participaram do evento o vice, Indio da Costa, o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, o candidato Geraldo Alckmin entre outras autoridades
Cai censura à imprensa imposta pela Coligação Força do Povo (TURMA DA DILMA) no Tocantins.
Do Estadão:
Por 4 votos a 2, o Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins derrubou a decisão que censurou o Estadão e outros veiculos de comunicação.
A convocação partiu do próprio desembargador Liberato Póvoa, que, atendendo pedido da coligação Força do Povo, do candidato à reeleição Carlos Gaguim (PMDB), determinou o impedimento de qualquer publicação sobre os fatos relacionados às investigações de fraudes de licitações no Ministério Público de São Paulo, na última sexta-feira.
Póvoa acatou pedido da coligação Força do Povo e proibiu a imprensa de divulgar fatos relacionados ao candidato à reeleição no governo, Carlos Gaguim (PMDB) e a membros de sua equipe de governo nas investigações de fraudes de licitações do Ministério Público de São Paulo, que levaram o lobista Maurício Manduca à prisão, em Campinas.
Por 4 votos a 2, o Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins derrubou a decisão que censurou o Estadão e outros veiculos de comunicação.
A convocação partiu do próprio desembargador Liberato Póvoa, que, atendendo pedido da coligação Força do Povo, do candidato à reeleição Carlos Gaguim (PMDB), determinou o impedimento de qualquer publicação sobre os fatos relacionados às investigações de fraudes de licitações no Ministério Público de São Paulo, na última sexta-feira.
Póvoa acatou pedido da coligação Força do Povo e proibiu a imprensa de divulgar fatos relacionados ao candidato à reeleição no governo, Carlos Gaguim (PMDB) e a membros de sua equipe de governo nas investigações de fraudes de licitações do Ministério Público de São Paulo, que levaram o lobista Maurício Manduca à prisão, em Campinas.
O Povo quer Saber
Durante debate, Plínio provoca Dilma sobre denúncias de lobby na Casa Civil
Plínio de Arruda (Psol) questionou Dilma Rousseff (PT) sobre as denúncias de lobby na Casa Civil do governo Lula, que resultaram na saída da ministra Erenice Guerra.
"A corrupção bateu na sala ao lado.
Você, Dilma, ou é conivente ou é incompetente.
Se vencer, você vai ter de nomear muita gente.
Vai ter competência para escolher os funcionários ou vai escolher outras Erenices?", questionou.
Plínio de Arruda (Psol) questionou Dilma Rousseff (PT) sobre as denúncias de lobby na Casa Civil do governo Lula, que resultaram na saída da ministra Erenice Guerra.
"A corrupção bateu na sala ao lado.
Você, Dilma, ou é conivente ou é incompetente.
Se vencer, você vai ter de nomear muita gente.
Vai ter competência para escolher os funcionários ou vai escolher outras Erenices?", questionou.
Manifesto do PSDB contra a censura
TO: PSDB realiza manifesto contra censura à imprensa
A coligação ‘Tocantins Levado a Sério’, encabeçada pelo candidato a governador, Siqueira Campos (PSDB), vai realizar manifestação pública pedindo liberdade de imprensa em Palmas, na tarde desta segunda (27).
Na ocasião, os participantes entregarão oficialmente um manifesto ao presidente da Corte, desembargador José de Moura Filho, pedindo o restabelecimento de livre manifestação e expressão do pensamento.
Segundo informações da coligação, os manifestantes usarão mordaças em protesto contra a proibição.
O protesto acontece após decisão do desembargador Liberato Póvoa, que proibiu a imprensa do Tocantins de divulgar informações sobre a investigação que cita o governador e candidato à reeleição Carlos Gaguim (PMDB) e membros do alto escalão do governo, como supostos integrantes de organização criminosa para fraudes em licitações e desvio de R$ 615 milhões.
Fonte: blog do CH.
A coligação ‘Tocantins Levado a Sério’, encabeçada pelo candidato a governador, Siqueira Campos (PSDB), vai realizar manifestação pública pedindo liberdade de imprensa em Palmas, na tarde desta segunda (27).
Na ocasião, os participantes entregarão oficialmente um manifesto ao presidente da Corte, desembargador José de Moura Filho, pedindo o restabelecimento de livre manifestação e expressão do pensamento.
Segundo informações da coligação, os manifestantes usarão mordaças em protesto contra a proibição.
O protesto acontece após decisão do desembargador Liberato Póvoa, que proibiu a imprensa do Tocantins de divulgar informações sobre a investigação que cita o governador e candidato à reeleição Carlos Gaguim (PMDB) e membros do alto escalão do governo, como supostos integrantes de organização criminosa para fraudes em licitações e desvio de R$ 615 milhões.
Fonte: blog do CH.
Vingança geral e irrestrita contra adversários
Bem-vindos aos estúdios da Lullawood
Diz "Veja", em nota na coluna Holofote, que o presidente Lula, durante encontro com parlamentares petistas, na semana passada, se queixou do presidente da Vale, Roger Agnelli, pelo fato de a mineradora ter figurado entre os patrocinadores do filme "A Suprema Felicidade", de Arnaldo Jabor.
Segundo a revista, Lula se queixou que a empresa não tem por hábito ceder recursos ao cinema, e, quando o fez, escolheu logo a produção de um de seus desafetos.
Além da obsessão do presidente em tomar o controle da empresa, para lá colocar algum apaniguado-engajado, o agravo mostra que o Planalto não pretende controlar só a imprensa, mas também o cinema, para retirar das salas de projeção filmes que não interessam ao lulopetismo.
Alguns diretores não alinhados com o Ministério da Cultura já haviam levantado esta lebre, ao afirmar que têm encontrado dificuldade na captação de recursos para suas produções.
As empresas engajadas com a Lullawood só financiam produções que tenham "cunho social", desde que desprovidas de críticas ao petismo.
Informação de RJ.
Diz "Veja", em nota na coluna Holofote, que o presidente Lula, durante encontro com parlamentares petistas, na semana passada, se queixou do presidente da Vale, Roger Agnelli, pelo fato de a mineradora ter figurado entre os patrocinadores do filme "A Suprema Felicidade", de Arnaldo Jabor.
Segundo a revista, Lula se queixou que a empresa não tem por hábito ceder recursos ao cinema, e, quando o fez, escolheu logo a produção de um de seus desafetos.
Além da obsessão do presidente em tomar o controle da empresa, para lá colocar algum apaniguado-engajado, o agravo mostra que o Planalto não pretende controlar só a imprensa, mas também o cinema, para retirar das salas de projeção filmes que não interessam ao lulopetismo.
Alguns diretores não alinhados com o Ministério da Cultura já haviam levantado esta lebre, ao afirmar que têm encontrado dificuldade na captação de recursos para suas produções.
As empresas engajadas com a Lullawood só financiam produções que tenham "cunho social", desde que desprovidas de críticas ao petismo.
Informação de RJ.
O escândalo do Tocantins.
Acompanhem aqui e aqui um dos maiores escândalos destas eleições: a Justiça corrupta do Tocantins está censurando a imprensa para proteger o governador corrupto aliado de corruptos no Governo Federal, que busca a sua reeleição a qualquer preço.
Lá, a senadora Kátia Abreu (DEM) assumiu a coordenação da campanha de Siqueira Campos(PSDB), está virando a eleição, mas enfrenta a máquina sem freios e sem limites de Lula e Dilma.
Abaixo, o vídeo de apoio e a relação de veículos censurados pelo desembargador cuja mulher e sogra receberam empregos do governador aliado de Dilma, que até voto pediu para o corrupto no programa eleitoral:
No vídeo, aos 8:40, Dilma entra pedindo votos para mais um corrupto.
A Turma da Dilma já saiu da Casa Civil e se espalhou por todo o Brasil.
O govenador apoiado por Dilma queria, conforme as gravações do Ministério Público, roubar pouco: apenas R$ 1 bilhão.
Lá, a senadora Kátia Abreu (DEM) assumiu a coordenação da campanha de Siqueira Campos(PSDB), está virando a eleição, mas enfrenta a máquina sem freios e sem limites de Lula e Dilma.
Abaixo, o vídeo de apoio e a relação de veículos censurados pelo desembargador cuja mulher e sogra receberam empregos do governador aliado de Dilma, que até voto pediu para o corrupto no programa eleitoral:
No vídeo, aos 8:40, Dilma entra pedindo votos para mais um corrupto.
A Turma da Dilma já saiu da Casa Civil e se espalhou por todo o Brasil.
O govenador apoiado por Dilma queria, conforme as gravações do Ministério Público, roubar pouco: apenas R$ 1 bilhão.
O que Lula acha disso?
PM do governador do Tocantins usa fuzis para tentar impedir a VEJA de circular no Estado;
PF tem de ser acionada para garantir distribuição da revista;
desembargador censura 84 veículos de comunicação.
Na quarta-feira veio a público um Manifesto em defesa da democracia e da liberdade de imprensa.
Cinco dias depois, já chegam a quase 50 mil os signatários do documento.
Raramente a sociedade civil se mobilizou com tanta força e presteza.
O documento diz um sonoro “não” aos arroubos cesaristas do presidente da República, que tem atropelado com desassombro as leis e as instituições.
A imprensa independente é a grande inimiga dos muitos candidatos a déspota que se espalham pelo Brasil.
José Liberato Costa Póvoa concedeu uma liminar impedindo a imprensa do Tocantins de veicular qualquer notícia sobre uma investigação conduzida pelo Ministério Público de São Paulo que aponta o governador daquele Estado, Carlos Gaguim, e auxiliares como beneficiários de uma máfia que atua em vários estados.
Não contente, estendeu a sua decisão ao jornal O Estado de S. Paulo, acrescentando o jornal, entáo, à lista de, pasmem! 83 veículos sob censura!
A VEJA desta semana traz uma reportagem sobre as lambanças atribuídas a Gaguim, que disputa a “reeleição” pela coligação Força do Povo, que reúne 11 partidos, inclusive o PT.
Ele é, no estado, o grande aliado de Lula, o novo teórico da censura.
Acreditem: o governador mobilizou 30 policiais militares, armados com fuzis, para tentar impedir, na madrugada de anteontem, a distribuição da VEJA no Estado.
A ordem era para apreender a revista no aeroporto.
Nota: não havia decisão judicial nenhuma autorizando a operação.
Tanto a censura prévia como a apreensão de jornais e revistas violam a Constituição. Foi preciso que o procurador da República Álvaro Lotufo Manzano pedisse o auxílio da Polícia Federal para que a revista pudesse chegar à distribuidora.
A truculência no Tocantins não pode ser dissociada do ambiente criado por Lula e pelos petistas contra a imprensa.
Os repórteres não cometeram crime nenhum; tampouco se associaram a criminosos.
No Tocantins ou em Brasília, o crime não está no jornalismo.
Fonte: Reinaldo Azevedo
PF tem de ser acionada para garantir distribuição da revista;
desembargador censura 84 veículos de comunicação.
Na quarta-feira veio a público um Manifesto em defesa da democracia e da liberdade de imprensa.
Cinco dias depois, já chegam a quase 50 mil os signatários do documento.
Raramente a sociedade civil se mobilizou com tanta força e presteza.
O documento diz um sonoro “não” aos arroubos cesaristas do presidente da República, que tem atropelado com desassombro as leis e as instituições.
A imprensa independente é a grande inimiga dos muitos candidatos a déspota que se espalham pelo Brasil.
José Liberato Costa Póvoa concedeu uma liminar impedindo a imprensa do Tocantins de veicular qualquer notícia sobre uma investigação conduzida pelo Ministério Público de São Paulo que aponta o governador daquele Estado, Carlos Gaguim, e auxiliares como beneficiários de uma máfia que atua em vários estados.
Não contente, estendeu a sua decisão ao jornal O Estado de S. Paulo, acrescentando o jornal, entáo, à lista de, pasmem! 83 veículos sob censura!
A VEJA desta semana traz uma reportagem sobre as lambanças atribuídas a Gaguim, que disputa a “reeleição” pela coligação Força do Povo, que reúne 11 partidos, inclusive o PT.
Ele é, no estado, o grande aliado de Lula, o novo teórico da censura.
Acreditem: o governador mobilizou 30 policiais militares, armados com fuzis, para tentar impedir, na madrugada de anteontem, a distribuição da VEJA no Estado.
A ordem era para apreender a revista no aeroporto.
Nota: não havia decisão judicial nenhuma autorizando a operação.
Tanto a censura prévia como a apreensão de jornais e revistas violam a Constituição. Foi preciso que o procurador da República Álvaro Lotufo Manzano pedisse o auxílio da Polícia Federal para que a revista pudesse chegar à distribuidora.
A truculência no Tocantins não pode ser dissociada do ambiente criado por Lula e pelos petistas contra a imprensa.
Os repórteres não cometeram crime nenhum; tampouco se associaram a criminosos.
No Tocantins ou em Brasília, o crime não está no jornalismo.
Fonte: Reinaldo Azevedo
Petrobras - capitalização e política
Leia editorial do Estadão antes de se deslumbrar com as novidades do governo, aliás, muito eficiente para distrair o eleitor e abafar os escândalos que acabam sumindo dos noticiários.
Abaixo, alguns trechos:
"O governo pode considerar um sucesso a capitalização da Petrobrás - tanto para os objetivos da empresa quanto para as ambições do atual grupo no poder.
Pelo menos um dos obstáculos à exploração do pré-sal, o financeiro, será menos assustador a partir de agora.
(...)
Para o governo, a operação propiciou, além desses objetivos e de possíveis dividendos políticos, um aumento de participação do setor público no capital total da empresa.
A soma das fatias da União e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve passar de 39,8% para cerca de 48%.
Qual a vantagem dessa mudança, se a União já detém a maioria das ações com direito a voto e, portanto, o controle administrativo?
(...)
O assunto pode justificar uma boa polêmica, exceto quanto a um ponto: uma participação governamental muito além da necessária para o controle da empresa é um desperdício.
Esse fato é ainda mais evidente quando se considera o prazo de retorno dos investimentos no pré-sal.
O dinheiro aplicado além do necessário seria muito mais útil se fosse destinado a outras finalidades.
(...)
A demanda pode não ter sido tão grande quanto se calculou a partir das primeiras informações.
À tarde, o assunto continuava misterioso.
Mas esse não é o único ponto obscuro na longa e complicada história dessa capitalização.
O processo foi iniciado há mais de um ano e desde o começo foi viciado pela decisão do governo de aumentar a presença estatal na exploração e na produção de petróleo.
Tudo se tornou ainda mais confuso quando se estabeleceu a forma de participação do governo no aumento de capital.
A ideia da cessão onerosa de 5 bilhões de barris de petróleo do pré-sal criou problemas de fixação de preços e até de cálculo dos volumes disponíveis.
Esta segunda questão continua sem resposta, porque só um furo foi feito, até agora, nas áreas selecionadas, mas as decisões finais foram tomadas como se houvesse conhecimento suficiente.
(...)
Por esses e outros fatores, não se pode avaliar a magnitude das apostas feitas neste momento.
Por enquanto, o risco de ingerência política nas atividades da Petrobrás é mais preocupante que as incertezas técnicas."
Abaixo, alguns trechos:
"O governo pode considerar um sucesso a capitalização da Petrobrás - tanto para os objetivos da empresa quanto para as ambições do atual grupo no poder.
Pelo menos um dos obstáculos à exploração do pré-sal, o financeiro, será menos assustador a partir de agora.
(...)
Para o governo, a operação propiciou, além desses objetivos e de possíveis dividendos políticos, um aumento de participação do setor público no capital total da empresa.
A soma das fatias da União e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve passar de 39,8% para cerca de 48%.
Qual a vantagem dessa mudança, se a União já detém a maioria das ações com direito a voto e, portanto, o controle administrativo?
(...)
O assunto pode justificar uma boa polêmica, exceto quanto a um ponto: uma participação governamental muito além da necessária para o controle da empresa é um desperdício.
Esse fato é ainda mais evidente quando se considera o prazo de retorno dos investimentos no pré-sal.
O dinheiro aplicado além do necessário seria muito mais útil se fosse destinado a outras finalidades.
(...)
A demanda pode não ter sido tão grande quanto se calculou a partir das primeiras informações.
À tarde, o assunto continuava misterioso.
Mas esse não é o único ponto obscuro na longa e complicada história dessa capitalização.
O processo foi iniciado há mais de um ano e desde o começo foi viciado pela decisão do governo de aumentar a presença estatal na exploração e na produção de petróleo.
Tudo se tornou ainda mais confuso quando se estabeleceu a forma de participação do governo no aumento de capital.
A ideia da cessão onerosa de 5 bilhões de barris de petróleo do pré-sal criou problemas de fixação de preços e até de cálculo dos volumes disponíveis.
Esta segunda questão continua sem resposta, porque só um furo foi feito, até agora, nas áreas selecionadas, mas as decisões finais foram tomadas como se houvesse conhecimento suficiente.
(...)
Por esses e outros fatores, não se pode avaliar a magnitude das apostas feitas neste momento.
Por enquanto, o risco de ingerência política nas atividades da Petrobrás é mais preocupante que as incertezas técnicas."
A Semente da Resistência
Trecho da reportagem de capa de VEJA, de autoria de Fábio Portela:
Ou a liberdade de imprensa ou o pântano da censura
*
Os reflexos da sucessão de escândalos que fizeram a lama subir até o gabinete mais próximo da Presidência da República e derrubaram até agora sete servidores fizeram-se sentir pela primeira vez nas pesquisas eleitorais divulgadas na semana passada (…).
A queda provocou uma violenta reação do governo.
Não contra os acusados de malfeitorias e corrupção na Casa Civil, de onde emanaram os episódios mais cabeludos, mas contra quem os denunciou.
Em uma série de comícios e entrevistas, o presidente Lula dedicou a semana a desferir ataques contra a imprensa com uma virulência inédita.
(…)
Nos países democráticos, a liberdade de imprensa não é um assunto discutível, mas um dado da realidade.
Quando um presidente da República tenta enxovalhar a imprensa que o critica e ameaça “derrotá-la”, significa que acaba de adentrar o temível pântano da censura - e pouca coisa pode ser mais deletéria do que isso para uma democracia.
Ao sujar suas botas nesse lodo, Lula se aproxima do que há de pior na política da América Latina.
Trilha o caminho dos caudilhos e ombreia-se com tiranetes do porte de Hugo Chávez, o presidente venezuelano que, para não ver suas próprias contradições expostas, solapou jornais, emissoras de rádio e chegou a fechar o principal canal de TV da Venezuela, a RCTV.
Vale a pena ler a íntegra da reportagem na Revista Veja.
É uma lição de jornalismo.
Por revelar a existência de um balcão de negócios escusos na Casa Civil da Presidência da República, VEJA e os grandes jornais foram chamados de “golpistas”.
Pela primeira vez, porém, houve uma forte reação de pessoas de consciência, que assinaram um manifesto pela manutenção do direito constitucional à liberdade de expressão e foram às ruas de São Paulo denunciar a veia autoritária do PT.
Leiam, assinem e divulguem o "Manifesto em Defesa da Democracia".
Como símbolo de resistência democrática, dificilmente se poderia produzir uma manifestação mais enfática.
Leiam mais sobre os ataques que o exercício da imprensa livre vem sofrendo no Brasil no texto "A Semente da Resistência".
Ou a liberdade de imprensa ou o pântano da censura
*
Os reflexos da sucessão de escândalos que fizeram a lama subir até o gabinete mais próximo da Presidência da República e derrubaram até agora sete servidores fizeram-se sentir pela primeira vez nas pesquisas eleitorais divulgadas na semana passada (…).
A queda provocou uma violenta reação do governo.
Não contra os acusados de malfeitorias e corrupção na Casa Civil, de onde emanaram os episódios mais cabeludos, mas contra quem os denunciou.
Em uma série de comícios e entrevistas, o presidente Lula dedicou a semana a desferir ataques contra a imprensa com uma virulência inédita.
(…)
Nos países democráticos, a liberdade de imprensa não é um assunto discutível, mas um dado da realidade.
Quando um presidente da República tenta enxovalhar a imprensa que o critica e ameaça “derrotá-la”, significa que acaba de adentrar o temível pântano da censura - e pouca coisa pode ser mais deletéria do que isso para uma democracia.
Ao sujar suas botas nesse lodo, Lula se aproxima do que há de pior na política da América Latina.
Trilha o caminho dos caudilhos e ombreia-se com tiranetes do porte de Hugo Chávez, o presidente venezuelano que, para não ver suas próprias contradições expostas, solapou jornais, emissoras de rádio e chegou a fechar o principal canal de TV da Venezuela, a RCTV.
Vale a pena ler a íntegra da reportagem na Revista Veja.
É uma lição de jornalismo.
Por revelar a existência de um balcão de negócios escusos na Casa Civil da Presidência da República, VEJA e os grandes jornais foram chamados de “golpistas”.
Pela primeira vez, porém, houve uma forte reação de pessoas de consciência, que assinaram um manifesto pela manutenção do direito constitucional à liberdade de expressão e foram às ruas de São Paulo denunciar a veia autoritária do PT.
Leiam, assinem e divulguem o "Manifesto em Defesa da Democracia".
Como símbolo de resistência democrática, dificilmente se poderia produzir uma manifestação mais enfática.
Leiam mais sobre os ataques que o exercício da imprensa livre vem sofrendo no Brasil no texto "A Semente da Resistência".
A tramóia de “um bilhão de real”
A incrível fluência de um governador chamado “Gaguim” e a tramóia de “um bilhão de real”
Carlos Gaguim com Lula: governador é o homem dos petistas no Tocantins
Quando a corrupção faz ninho na Casa Civil da Presidência da República, a metros do gabinete presidencial, tem-se um sinal de que o ambiente anda favorável a falcatruas.
A reportagem “O triângulo da Corrupção”, na VEJA desta semana, trata das investigações que mostram os vínculos dos governadores do Tocantins (Carlos Gaguim), Amapá (Pedro Paulo Dias) e Mato Grosso do Sul (André Puccinelli) com quadrilhas acusadas de desviar fortunas dos cofres públicos.
E os três são candidatos à reeleição!
As histórias são espantosas.
A do Tocantins de Carlos Garguim choca também pela ousadia.
O governador se preparava, calculem!, para terceirizar nada menos de 22 mil funcionários públicos — que, diga-se, já são contratados sem concurso.
A máquina administrativa do estado seria praticamente entregue ao empresário José Carlos Cepera, numa operação saudada por um dos intermediários do “negócio” como coisa de “um bilhão de real (sic)”.
Aqui um trecho da reportagem de Marcelo Esperandio, Julia de Medeiros e André Vargas:
Carlos Gaguim com Lula: governador é o homem dos petistas no Tocantins
Quando a corrupção faz ninho na Casa Civil da Presidência da República, a metros do gabinete presidencial, tem-se um sinal de que o ambiente anda favorável a falcatruas.
A reportagem “O triângulo da Corrupção”, na VEJA desta semana, trata das investigações que mostram os vínculos dos governadores do Tocantins (Carlos Gaguim), Amapá (Pedro Paulo Dias) e Mato Grosso do Sul (André Puccinelli) com quadrilhas acusadas de desviar fortunas dos cofres públicos.
E os três são candidatos à reeleição!
As histórias são espantosas.
A do Tocantins de Carlos Garguim choca também pela ousadia.
O governador se preparava, calculem!, para terceirizar nada menos de 22 mil funcionários públicos — que, diga-se, já são contratados sem concurso.
A máquina administrativa do estado seria praticamente entregue ao empresário José Carlos Cepera, numa operação saudada por um dos intermediários do “negócio” como coisa de “um bilhão de real (sic)”.
Aqui um trecho da reportagem de Marcelo Esperandio, Julia de Medeiros e André Vargas:
"nunca vi isso, é quase como se fosse uma coisa de vida ou morte para ele
Campanha de Lula para Dilma: "nunca vi isso, é quase como se fosse uma coisa de vida ou morte para ele".
Abaixo, trechos da entrevista da Vice-Procuradora Geral Eleitoral, Sandra Cureau, para a Folha de São Paulo:
Qual o papel do presidente da República nisso, já que ele desdenha das multas e se referiu à senhora como "uma procuradora qualquer"?
Quando ele diz que eu sou "uma procuradora qualquer por aí", ele reduz a instituição Ministério Público Eleitoral a alguma coisa qualquer.
Por isso, houve reação tão veemente por parte da OAB e das entidades de magistrado e de Ministério Público.
A reação foi geral.
Aliás, a própria manifestação de São Paulo é consequência do que se está vivendo nesta eleição.
A sra. se refere ao "Manifesto pela Democracia", assinado por dom Paulo Evaristo Arns, ex-ministros da Justiça, outros juristas e intelectuais?
Exatamente.
Eles dizem ser "constrangedor o presidente não compreender que o cargo tem de ser exercido na plenitude e não existe o "depois do expediente'". A sra. concorda?
É, e é complicado, porque a gente nunca teve esse tipo de problema antes.
Não porque os presidentes não fizessem campanha para seus candidatos, mas eles faziam tendo presente que eram chefes da nação.
Era de uma maneira mais republicana, ou mais democrática, não sei que palavra usar.
Como a sra. avalia a participação de Lula nesta eleição?
Eu acho que ele quer, a qualquer custo, fazer a sua sucessora.
É por isso que, como dizem no manifesto, ele misturou o homem de partido com o presidente.
Aquela coisa de não aceitar a possibilidade de não fazer a sucessora.
A impressão que eu tenho é a de que ele faz mais campanha do que a própria candidata. Nunca vi isso, é quase como se fosse uma coisa de vida ou morte para ele.
Como a sra. reage à posição do presidente, que recebe uma multa, duas, três e...
...não está nem aí.
Isso faz parte de todo um quadro, e não é uma multa que vai parar isso, ainda mais que são multas baixas.
..................................................................................
Vejam aqui um comentário que deve servir de lição ao povo brasileiro.
Assim como o presidente que não cumpre devidamente seu papel, seja por corrupção e desrespeito às leis ou abandono do cargo que ocupa (no caso atual, ambos), deveria ser afastado de acordo com a nossa Constituição, outros servidores também deveriam ser demitidos se não demonstrassem condições de exercer sua função plenamente.
"_O mais duro é ver uma das únicas autoridades que poderia dar um basta nos crimes eleitorais que estão sendo cometidos pelo governo federal jogar a toalha.
Isto aí em cima não deveria ser uma entrevista.
Deveria ser uma carta de demissão."
Abaixo, trechos da entrevista da Vice-Procuradora Geral Eleitoral, Sandra Cureau, para a Folha de São Paulo:
Qual o papel do presidente da República nisso, já que ele desdenha das multas e se referiu à senhora como "uma procuradora qualquer"?
Quando ele diz que eu sou "uma procuradora qualquer por aí", ele reduz a instituição Ministério Público Eleitoral a alguma coisa qualquer.
Por isso, houve reação tão veemente por parte da OAB e das entidades de magistrado e de Ministério Público.
A reação foi geral.
Aliás, a própria manifestação de São Paulo é consequência do que se está vivendo nesta eleição.
A sra. se refere ao "Manifesto pela Democracia", assinado por dom Paulo Evaristo Arns, ex-ministros da Justiça, outros juristas e intelectuais?
Exatamente.
Eles dizem ser "constrangedor o presidente não compreender que o cargo tem de ser exercido na plenitude e não existe o "depois do expediente'". A sra. concorda?
É, e é complicado, porque a gente nunca teve esse tipo de problema antes.
Não porque os presidentes não fizessem campanha para seus candidatos, mas eles faziam tendo presente que eram chefes da nação.
Era de uma maneira mais republicana, ou mais democrática, não sei que palavra usar.
Como a sra. avalia a participação de Lula nesta eleição?
Eu acho que ele quer, a qualquer custo, fazer a sua sucessora.
É por isso que, como dizem no manifesto, ele misturou o homem de partido com o presidente.
Aquela coisa de não aceitar a possibilidade de não fazer a sucessora.
A impressão que eu tenho é a de que ele faz mais campanha do que a própria candidata. Nunca vi isso, é quase como se fosse uma coisa de vida ou morte para ele.
Como a sra. reage à posição do presidente, que recebe uma multa, duas, três e...
...não está nem aí.
Isso faz parte de todo um quadro, e não é uma multa que vai parar isso, ainda mais que são multas baixas.
..................................................................................
Vejam aqui um comentário que deve servir de lição ao povo brasileiro.
Assim como o presidente que não cumpre devidamente seu papel, seja por corrupção e desrespeito às leis ou abandono do cargo que ocupa (no caso atual, ambos), deveria ser afastado de acordo com a nossa Constituição, outros servidores também deveriam ser demitidos se não demonstrassem condições de exercer sua função plenamente.
"_O mais duro é ver uma das únicas autoridades que poderia dar um basta nos crimes eleitorais que estão sendo cometidos pelo governo federal jogar a toalha.
Isto aí em cima não deveria ser uma entrevista.
Deveria ser uma carta de demissão."
Dilma vaiada no Rio
Dilma vaiada no Cine Leblon
Sessão das 21h do filme Wall Street 2, ontem, no Cine Leblon, Rio de Janeiro. Lotação esgotada.
Em um noticioso, exibido antes do filme, aparece Dilma.
Ouve-se então uma vaia estrondosa.
Do Noblat
Sessão das 21h do filme Wall Street 2, ontem, no Cine Leblon, Rio de Janeiro. Lotação esgotada.
Em um noticioso, exibido antes do filme, aparece Dilma.
Ouve-se então uma vaia estrondosa.
Do Noblat
domingo, 26 de setembro de 2010
Manifesto em Defesa da Democracia
Continuem assinando e divulgando o Manifesto em Defesa da Democracia.
A luta pela Liberdade e o Combate à corrupção e aos crimes eleitorais não podem ter trégua.
Já temos mais de quarenta mil assinaturas, em apenas quatro dias.
Manifesto em Defesa da Democracia
A luta pela Liberdade e o Combate à corrupção e aos crimes eleitorais não podem ter trégua.
Já temos mais de quarenta mil assinaturas, em apenas quatro dias.
Manifesto em Defesa da Democracia
Hoje tem debate na TV do Bispo.
Herança nada Bendita
Quem for eleito terá de lidar com a herança maldita de… Dilma!
Quem é este homem, e o que faz aí este pedaço de um e-mail? Você vai saber logo, leitor.
Será que a demissão de Erenice Guerra da Casa Civil pôs um ponto final no esquema de corrupção que se instalou no coração do governo?
Reportagem da VEJA desta semana intitulada “Os segredos do lobista”, de Diego Escosteguy e Rodrigo Rangel evidencia que o governo Lula festeja seus feitos sobre um barril de pólvora.
O estopim é o ressentimento daqueles que foram ficando pelo meio do caminho.
Uma das histórias cabeludas dá conta de um pedido de R$ 5 milhões de propina para resolver pendências da campanha da petista à Presidência.
Leia a reportagem com os detalhes escabrosos da operação.
O governo ataca a imprensa e tenta desqualificar a denúncia por causa da ficha criminal de Quícoli.
Caberia perguntar — como já fez o próprio, diga-se — por que alguém com a sua ficha foi recebido com pompa na Casa Civil.
Mas isso é o de menos.
Ele incomoda porque, até agora, conseguiu apresentar evidências de todas as acusações que faz.
Desta feita, ele exibe um e-mail em que lhe foi passada uma conta no exterior, em Hong Kong, onde deveriam ser depositados os R$ 5 milhões.
Leia os detalhes na revista e trechos Aqui.
Parou por que?
RJ comenta matéria de capa do jornal "O Globo" deste domingo, que denuncia o enorme abismo da desigualdade socioeconômica entre as cidades do País, corrobora as palavras do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em entrevista concedida ao jornal britânico Financial Times.
FHC destaca as reformas feitas em seus oito anos de governo e o fortalecimento dos pilares do Plano Real, que levaram o Brasil a experimentar um período de crescimento e expansão de sua economia.
Para FHC, o seu governo fez as reformas e Lula "surfou na onda", mas o Brasil parece anestesiado e não está mais avançando.
"O que eu consegui fazer levou o país para frente.
Mas então isso parou.
Apenas parou", disse Fernando Henrique.
A matéria de "O Globo" confirma o que diz o ex-presidente, ao mostrar que 45% das cidades do país continuam em situação de penúria total ou parcial.
FHC destaca as reformas feitas em seus oito anos de governo e o fortalecimento dos pilares do Plano Real, que levaram o Brasil a experimentar um período de crescimento e expansão de sua economia.
Para FHC, o seu governo fez as reformas e Lula "surfou na onda", mas o Brasil parece anestesiado e não está mais avançando.
"O que eu consegui fazer levou o país para frente.
Mas então isso parou.
Apenas parou", disse Fernando Henrique.
A matéria de "O Globo" confirma o que diz o ex-presidente, ao mostrar que 45% das cidades do país continuam em situação de penúria total ou parcial.
Desigualdade e Miséria disfarçadas pela propaganda
Só 4% dos municípios têm alto desenvolvimento
O Globo
É abissal a distância que separa Araraquara, em São Paulo, de Marajá do Sena, no Maranhão.
Os dois municípios retratam o embaralhamento da desigualdade socioeconômica do país, que junta cidades de diferentes níveis de desenvolvimento.
Aquelas que oferecem estudo de qualidade, saúde idem e elevado nível de formalidade no emprego ainda são absoluta minoria e somam apenas 226 cidades (ou 4%), de um total de 5.564 municípios.
Já as cidades carentes, ou subdesenvolvidas, são em número 11 vezes maior: 2.503 municípios sem água tratada e atendimento médico básico.
Neles vivem 40 milhões de brasileiros.
Ainda que o país esteja melhorando no seu conjunto, 45% das cidades do país continuam em situação de penúria total ou parcial , revela reportagem de Liana Melo, Rennan Setti e Evandro Éboli.
Este é o retrato das cidades brasileiras que o novo presidente da República vai receber das urnas no próximo domingo.
O Globo
É abissal a distância que separa Araraquara, em São Paulo, de Marajá do Sena, no Maranhão.
Os dois municípios retratam o embaralhamento da desigualdade socioeconômica do país, que junta cidades de diferentes níveis de desenvolvimento.
Aquelas que oferecem estudo de qualidade, saúde idem e elevado nível de formalidade no emprego ainda são absoluta minoria e somam apenas 226 cidades (ou 4%), de um total de 5.564 municípios.
Já as cidades carentes, ou subdesenvolvidas, são em número 11 vezes maior: 2.503 municípios sem água tratada e atendimento médico básico.
Neles vivem 40 milhões de brasileiros.
Ainda que o país esteja melhorando no seu conjunto, 45% das cidades do país continuam em situação de penúria total ou parcial , revela reportagem de Liana Melo, Rennan Setti e Evandro Éboli.
Este é o retrato das cidades brasileiras que o novo presidente da República vai receber das urnas no próximo domingo.
sábado, 25 de setembro de 2010
Pesquisas caminham para a desmoralização
A eleição em São Paulo e as pesquisas que caminham para a desmoralização
O Datafolha divulgou números sobre a disputa eleitoral em São Paulo, com entrevistas realizadas no dias 21 e 22: o tucano Geraldo Alckmin aparece com 51% das intenções de voto, e o petista Aloizio Mercadante, com 23%.
No dia seguinte, com levantamento feito entre 21 e 23, o Ibope vê o tucano com 48%, e o petista, com 26%.
Huuummm…
Margem de erro pra lá e cá, pode-se dizer que a variação é possível.
O Vox Populi, aquele, também resolveu dar os seus números: 28% para o senador do PT (notem que poderia se encontrar com a margem de erro do Ibope, que se encontra com a do Datafolha) e, atenção!, 40% para o ex-governador.
As pessoas foram entrevistadas entre os dias 18 e 21.
Que fabuloso! O Vox Populi divulga depois uma pesquisa que fez antes e que permitirá a seu marqueteiro sustentar no horário eleitoral: “Olhem o segundo turno aí…”
Mas atenção! Todos seguem os mais rigorosos critérios científicos.
Vamos esperar as urnas.
Certamente voltaremos a essa questão.
O tema está se tornando uma das peças da ridicularia política brasileira — que conseguiu desmoralizar isso também.
Reinaldo Azevedo
O Datafolha divulgou números sobre a disputa eleitoral em São Paulo, com entrevistas realizadas no dias 21 e 22: o tucano Geraldo Alckmin aparece com 51% das intenções de voto, e o petista Aloizio Mercadante, com 23%.
No dia seguinte, com levantamento feito entre 21 e 23, o Ibope vê o tucano com 48%, e o petista, com 26%.
Huuummm…
Margem de erro pra lá e cá, pode-se dizer que a variação é possível.
O Vox Populi, aquele, também resolveu dar os seus números: 28% para o senador do PT (notem que poderia se encontrar com a margem de erro do Ibope, que se encontra com a do Datafolha) e, atenção!, 40% para o ex-governador.
As pessoas foram entrevistadas entre os dias 18 e 21.
Que fabuloso! O Vox Populi divulga depois uma pesquisa que fez antes e que permitirá a seu marqueteiro sustentar no horário eleitoral: “Olhem o segundo turno aí…”
Mas atenção! Todos seguem os mais rigorosos critérios científicos.
Vamos esperar as urnas.
Certamente voltaremos a essa questão.
O tema está se tornando uma das peças da ridicularia política brasileira — que conseguiu desmoralizar isso também.
Reinaldo Azevedo
Governo não consegue 50% da Petrobras; ações da empresa caem até 2,19%
Governo não consegue 50% da Petrobras; ações da empresa caem até 2,19% na Bolsa de Nova York
Por Toni Sciarretta, na Folha:
O governo Lula deve sair da capitalização da Petrobras sem atingir a meta de alcançar 50% do capital da companhia, como ocorria até o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
A União só chegou, até agora, a 48% do capital da estatal, segundo o ministro Guido Mantega (Fazenda).
Em tese, pode ainda elevar essa participação se comprar ações nos lotes extras ainda disponíveis.
Mas é improvável que consiga isso à frente dos demais interessados.
A Petrobras captou até R$ 120,4 bilhões na maior oferta de ações já feita no mundo.
Apesar do sucesso da operação, as novas ações estrearam ontem na Bolsa de Nova York com uma dose de ceticismo dos investidores.
Após forte instabilidade, terminaram o dia com baixa de 2,19% para os ADRs (recebido de ações nos EUA) ON e de 1,88% para os PN.
Os investidores tiveram ontem uma atitude mais comedida em relação à megaoferta.
Isso porque os coordenadores não colocaram à venda todo o lote extra.
Os novos papéis também saíram com desconto alto em relação à Bolsa, estimulando a venda com preço superior ao comprado na oferta.
PRÊMIO DE CONSOLAÇÃO
Em plena festa na BM&FBovespa, o ministro Mantega se adiantou para dizer que o governo tinha aumentado sua participação na estatal de 40% para 48%.
A informação sobre quem compra os papéis é uma das mais confidenciais de toda a operação e pode ser revelada só em 29 de outubro, data do balanço de encerramento. Será quando o mercado saberá se fundos soberanos da Ásia e do Oriente Médio aderiram à oferta.
A fatia do governo “vazada” pelo ministro inclui também as ações compradas pelo BNDESPar, pela Caixa Econômica Federal e pelo próprio Fundo Soberano.
“É a maior capitalização já feita na história do capitalismo", disse Mantega.
No caso, o governo foi vítima do próprio sucesso da Petrobras com seus acionistas, que tiveram prioridade para comprar os novos papéis para não serem diluídos.
A expectativa inicial era que boa parte desses acionistas ficasse fora, possibilitando ao governo comprar grande parte das “sobras”.
Isso não aconteceu, como adiantou a Folha.
Na capitalização, o governo reservou R$ 74,8 bilhões para comprar ações.
Diferentemente dos minoritários que entram com dinheiro, o governo cede títulos que mais tarde “viram” os 5 bilhões de barris de petróleo.
É provável que o governo não tenha conseguido emplacar todos os R$ 74,8 bilhões na compra de ações.
Se não levar tudo em ações, ganhará dinheiro vivo dos investidores como “prêmio de consolação”.
O dinheiro vai para o Tesouro equilibrar as contas públicas.
Isso porque a oferta estabelece que, em qualquer cenário, o governo vende R$ 74,8 bilhões em barris para a Petrobras, mesmo que nem todo esse volume seja convertido em novas ações.
Por Toni Sciarretta, na Folha:
O governo Lula deve sair da capitalização da Petrobras sem atingir a meta de alcançar 50% do capital da companhia, como ocorria até o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
A União só chegou, até agora, a 48% do capital da estatal, segundo o ministro Guido Mantega (Fazenda).
Em tese, pode ainda elevar essa participação se comprar ações nos lotes extras ainda disponíveis.
Mas é improvável que consiga isso à frente dos demais interessados.
A Petrobras captou até R$ 120,4 bilhões na maior oferta de ações já feita no mundo.
Apesar do sucesso da operação, as novas ações estrearam ontem na Bolsa de Nova York com uma dose de ceticismo dos investidores.
Após forte instabilidade, terminaram o dia com baixa de 2,19% para os ADRs (recebido de ações nos EUA) ON e de 1,88% para os PN.
Os investidores tiveram ontem uma atitude mais comedida em relação à megaoferta.
Isso porque os coordenadores não colocaram à venda todo o lote extra.
Os novos papéis também saíram com desconto alto em relação à Bolsa, estimulando a venda com preço superior ao comprado na oferta.
PRÊMIO DE CONSOLAÇÃO
Em plena festa na BM&FBovespa, o ministro Mantega se adiantou para dizer que o governo tinha aumentado sua participação na estatal de 40% para 48%.
A informação sobre quem compra os papéis é uma das mais confidenciais de toda a operação e pode ser revelada só em 29 de outubro, data do balanço de encerramento. Será quando o mercado saberá se fundos soberanos da Ásia e do Oriente Médio aderiram à oferta.
A fatia do governo “vazada” pelo ministro inclui também as ações compradas pelo BNDESPar, pela Caixa Econômica Federal e pelo próprio Fundo Soberano.
“É a maior capitalização já feita na história do capitalismo", disse Mantega.
No caso, o governo foi vítima do próprio sucesso da Petrobras com seus acionistas, que tiveram prioridade para comprar os novos papéis para não serem diluídos.
A expectativa inicial era que boa parte desses acionistas ficasse fora, possibilitando ao governo comprar grande parte das “sobras”.
Isso não aconteceu, como adiantou a Folha.
Na capitalização, o governo reservou R$ 74,8 bilhões para comprar ações.
Diferentemente dos minoritários que entram com dinheiro, o governo cede títulos que mais tarde “viram” os 5 bilhões de barris de petróleo.
É provável que o governo não tenha conseguido emplacar todos os R$ 74,8 bilhões na compra de ações.
Se não levar tudo em ações, ganhará dinheiro vivo dos investidores como “prêmio de consolação”.
O dinheiro vai para o Tesouro equilibrar as contas públicas.
Isso porque a oferta estabelece que, em qualquer cenário, o governo vende R$ 74,8 bilhões em barris para a Petrobras, mesmo que nem todo esse volume seja convertido em novas ações.
VEM BOMBA!
O esquema de favorecimento a empresas privadas que causou a demissão da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, contava com duas contas bancárias no exterior para receber o dinheiro arrecadado com contratos de intermediação de negócios com o governo federal.
Segundo empresários de Campinas (SP), elas foram indicada para o depósito de R$ 5 milhões para cobrir dívidas de campanha eleitoral.
A EDRB do Brasil diz que deveria pagar o valor para ter liberado um financiamento no BNDES.
Como a Folha revelou no último dia 16, a Capital, consultoria de lobby dos filhos de Erenice, intermediou o contrato.
A denúncia levou à queda da ministra no mesmo dia em que foi divulgada pela Folha. De acordo com os papeis, a Capital pediu R$ 240 mil em seis parcelas mais 5% sobre o total a ser liberado pelo banco.
A EDRB pretendia obter R$ 9 bilhões do BNDES, em três parcelas.
A Folha apurou que as contas existem e que houve reuniões para discutir a remessa do dinheiro, embora ainda não esteja confirmado o uso eleitoral desse dinheiro.
Leia a íntegra da reportagem na edição de domingo da "FOLHA".
Mais denúncias sobre os escândalos no Palácio do Planalto na Revista Veja.
Segundo empresários de Campinas (SP), elas foram indicada para o depósito de R$ 5 milhões para cobrir dívidas de campanha eleitoral.
A EDRB do Brasil diz que deveria pagar o valor para ter liberado um financiamento no BNDES.
Como a Folha revelou no último dia 16, a Capital, consultoria de lobby dos filhos de Erenice, intermediou o contrato.
A denúncia levou à queda da ministra no mesmo dia em que foi divulgada pela Folha. De acordo com os papeis, a Capital pediu R$ 240 mil em seis parcelas mais 5% sobre o total a ser liberado pelo banco.
A EDRB pretendia obter R$ 9 bilhões do BNDES, em três parcelas.
A Folha apurou que as contas existem e que houve reuniões para discutir a remessa do dinheiro, embora ainda não esteja confirmado o uso eleitoral desse dinheiro.
Leia a íntegra da reportagem na edição de domingo da "FOLHA".
Mais denúncias sobre os escândalos no Palácio do Planalto na Revista Veja.
Ministro nega suspensão de vídeo
Ministro nega liminar à coligação de Dilma que pedia suspensão de vídeo em sítio na internet
O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Joelson Dias (foto), indeferiu o pedido de liminar solicitado pela coligação Para o Brasil Seguir Mudando, da candidata à presidência da República Dilma Rousseff, que pedia a retirada, de um sítio na internet, de vídeo supostamente encomendado pela campanha do presidenciável José Serra, da coligação O Brasil Pode Mais, que seria ofensivo ao Partido dos Trabalhadores (PT) e a Dilma.
Em sua decisão, o ministro Joelson Dias afirma não vislumbrar, no caso, a presença dos requisitos necessários à concessão da medida liminar.
O ministro ressalta que a propaganda eleitoral na internet, por meio de blogs, redes sociais, sítios de mensagens instantâneas e assemelhados é autorizada, e também o compartilhamento de vídeos não se compara nem se confunde com a veiculação de propaganda em sítio de pessoa jurídica.
Leiam mais no site do TSE.
Urna furada
O governo, que adora uma “consulta popular”, jogou no lixo os 88.894 votos (70%) da enquete no site do MinC indicando “Nosso Lar” para candidato ao Oscar, contra 1% para “Lula, o filho do Brasil”, fracasso de bilheteria, sucesso de aparelhamento e risco de perder de novo.CH
Quem segura a Fera?
‘Delicadeza’ de Dilma atormenta os assessores
O “jeito Dilma” de comandar fez vítimas na Casa Civil da Presidência da República, onde seu ibope é baixo, e também no comitê eleitoral.
São frequentes as “baixas” na equipe, por alegados motivos de saúde, e três colaboradores estão sob tratamento.
Um deles não suportou um insulto dela ao telefone e, durante a ligação, sofreu um derrame.
Hoje, está sob cuidados médicos para recuperar os movimentos da boca.
Os assistentes não entendem por que tanto estresse, para quem lidera as pesquisas com folga.
“Ela é tosca”, define um deles, sob tratamento.
Na Casa Civil, Dilma era temida pela rispidez.
Costumava humilhar membros do governo expulsando-os de reuniões coletivas.
Nos corredores do Planalto, servidores homenageavam a “delicadeza” da ex-ministra da Casa Civil chamando-a de “papel de enrolar prego”.
Notinhas do Cláudio Humberto.
O “jeito Dilma” de comandar fez vítimas na Casa Civil da Presidência da República, onde seu ibope é baixo, e também no comitê eleitoral.
São frequentes as “baixas” na equipe, por alegados motivos de saúde, e três colaboradores estão sob tratamento.
Um deles não suportou um insulto dela ao telefone e, durante a ligação, sofreu um derrame.
Hoje, está sob cuidados médicos para recuperar os movimentos da boca.
Os assistentes não entendem por que tanto estresse, para quem lidera as pesquisas com folga.
“Ela é tosca”, define um deles, sob tratamento.
Na Casa Civil, Dilma era temida pela rispidez.
Costumava humilhar membros do governo expulsando-os de reuniões coletivas.
Nos corredores do Planalto, servidores homenageavam a “delicadeza” da ex-ministra da Casa Civil chamando-a de “papel de enrolar prego”.
Notinhas do Cláudio Humberto.
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