Conforme publicado na Folha Poder, segundo a CGU, Controladoria Geral da União, o governo federal analisou o processo de compra do remédio Tamiflu, usado para combater a gripe suína.
Segundo a revista "Veja", o ex-assessor da Casa Civil, Vinícius Castro, recebeu R$ 200 mil de propina no caso.
"Sem possibilidade de disputa entre fornecedores, com preços previamente estabelecidos e internacionalmente divulgados pelo único laboratório fabricante, não se vislumbrou qualquer oportunidade para a alegada cobrança de propina", diz a CGU.
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Isto é uma pouca vergonha.
Desde quando a CGU tem que investigar o vendedor?
O seu trabalho é investigar o comprador, que é o governo federal.
Investigar o funcionário que é acusado, com gravações, de receber a propina.
Será que o Ministério da Saúde ter comprado 25 milhões de tratamentos e usado apenas 5 milhões não é motivo suficiente para haver suspeitas?
A CGU sabe muito bem que propina pode vir de duas maneiras: por um preço mais alto ou por um volume maior de vendas.
Neste caso, possivelmente, houve compra exagerada e, com isso, o estoque do fabricante foi esvaziado.
Como a negociação foi direta entre o governo e a empresa, a comissão do vendedor, embutida nos custos, foi repassada para os funcionários que participaram da compra.
Os funcionários da Casa Civil devem ter virado "vendedores" de Tamiflu para a Roche.
O que deve ser investigado é se houve o pagamento da propina, pedindo auxílio da polícia do país de origem da Roche.
É isto que qualquer país interessado em esclarecer malversação de recursos públicos faz.
Do blog do Coturno.
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