O blog do Jefferson comenta declarações de Lula e Dilma em relação àqueles que chama, ironicamente, de "Cumpanheiros" até o fim.
Pressionado pelo novo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, o presidente Lula finalmente se manifestou sobre as Farc.
E o fez jogando a batata quente para o colombiano: "Os problemas das Farc sempre foram da Colômbia. Quem discute esse assunto é a Colômbia, e, à medida em que ela entenda que alguém pode ajudar, é o governo da Colômbia que vai dizer e vai pedir ajuda".
Ao lado do seu guia, Dilma quase lhe repetiu as palavras ao afirmar que "se a Colômbia solicitar a presença do Brasil na pacificação ou diálogo com as Farc, iremos participar".
Ou seja, Juan Manuel deixou o Brasil de mãos vazias, já que nem Lula nem sua provável sucessora disse o que ele queria ouvir: reconhecer que o grupo terrorista colombiano é um grupo terrorista.
Simples assim.
Mas aí é um poço demais: vocês acham que Lula e Dilma iam contrariar os companheiros colombianos?
Lula e Dilma enganam a sociedade brasileira ao tentar vender a ideia de que as Farc não são problema do Brasil.
São sim, senhor presidente e senhora candidata.
O que restou do grupo outrora guerrilheiro (e hoje apenas narcoterrorista) foi o comércio de cocaína com traficantes brasileiros que operam nas fronteiras.
Mas pelo que se vê do discurso de Dilma, se as urnas confirmarem sua vitória, teremos mais quatro anos de estudada omissão do governo brasileiro com as atividades ilegais dos bandoleiros que o PT chama de "revolucionários".
Depois dessas declarações, aposto que voltaremos a uma nova e demorada rodada de silêncio obsequioso dos petistas sobre as Farc.
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