Para tentar justificar o seu "não sabia" sobre o propinoduto e traficoduto de influência dentro da Casa Civil, Dilma Rousseff acabou sugerindo que o dinheiro era mesmo para campanha política.
"Até porque eu tenho visto que o presidente da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A, autarquia vinculada à Secretaria de Transportes de São Paulo), que ele nomeou, sumiu com R$ 4 milhões da campanha dele", afirmou Dilma, referindo-se ao suposto desvio de recursos que teria sido feito pelo ex-presidente da autarquia Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto.
Uma coisa não tem nada a ver com a outra.
No caso da Casa Civil, trata-se de dinheiro público, pois era comissão em cima de tráfico de influência, exercido pelo braço direito da Dilma, sua sucessora, por ela bancada e indicada.
No suposto caso do sumiço de dinheiro da campanha tucana, era dinheiro de doadores do partido, que um espertinho roubou.
Ele não era filho da ministra-chefe.
Ele não tinha intermediado um contrato milionário.
Ele não tinha comprado Tamiflu.
Ao misturar doação eleitoral com propina baseada em negócio com dinheiro público, a candidata petista sugere para onde ia o dinheiro do propinoduto e traficoduto da Casa Civil: para a sua campanha eleitoral.
Do blog do Coturno.
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