Empresário confirma todas as denúncias à Veja
VEJA desta semana voltou a trazer declarações do empresário Fábio Baracat, a principal fonte da reportagem que revelou o esquema de corrupção na Casa Civil.
A reportagem quis tentar entender por que ele soltou uma nota oficial tentando desmentir o que havia dito.
O governo, na reação para apagar o incêndio de um novo escândalo, buscou a todo custo desqualificar Baracat, dono da MTA Linhas Aéreas.
Além de confirmar as informações publicadas na edição anterior, a nova entrevista traz elementos que indicam que o empresário está sofrendo perseguições do governo.
Ele disse temer por sua vida e afirma que vai passar “um tempo fora do país”.
Por enquanto, está vivendo no interior de São Paulo por medo de retaliações do governo.
Veio à capital para conversar com os repórteres.
Baracat, que aceitou ser fotografado, deixou de explicar de onde partiram as pressões que sofreu.
Mas confirmou os encontros com Erenice Guerra, inclusive quando ela virou ministra.
Num desses encontros, houve a cobrança do pagamento de um problema de Baracat com a Infraero, que teria sido solucionado pela empresa de Israel Guerra.
VEJA traz o que Erenice disse na ocasião, de acordo com relato do empresário:
“’Olha, você sabe que a gente está aqui na política, e a gente tem que cumprir compromissos’.
(…) Ficou subentendido (que se tratava da propina).
(Ela) foi sempre genérica (nesse sentido).
(…) Ela disse: ‘A gente é político, não pode deixar de ter alguns parceiros’”.
Confiram aqui.
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