O presidente de um Instituto de Pesquisas, que torce desesperadamente pela vitória da candidata petista, revela que apenas cerca de 20% da intenção de voto em Dilma vem de pessoas que residem em domicílios onde alguém recebe benefícios dos programas sociais herdados do governo FHC e continuados pelo atual governo.
Isso não é novidade para quem observa as conversas nas ruas, nas filas de banco ou supermeracado, nas praças, nas salas de espera.
Onde reunem-se pessoas, logo surge algum comentário sobre a insatisfação com algum serviço público, com os aumentos de preço, com os juros, sem contar a indignação com os índices de violência e a falta de infra-estrutura.
Excelente, mesmo os mais carentes demonstram maturidade e gratidão, pois, provavelmente, não se esqueceram da bondade de Ruth Cardoso, a grande responsável pela melhoria da qualidade de vida dessas pessoas.
Esse é o Brasil que está saindo da infância, da dependência dos cuidados dos coronéis, do discernimento entre o paternalismo, que destrói a dignidade do cidadão, e o direito aos programas de governo, que tem a obrigação de aplicar o que arrecada em benefício de todos, de acordo com as necessidades de cada um.
Onde estarão, então, os oitenta por cento dos votos da candidata do governo que praticamente nada acrescentou em relação ao governo anterior?
Talvez a resposta esteja nos jantares luxuosos nas mansões dos bairros nobres.
Ou, quem sabe, trata-se do modismo que atrai os seguidores de ondas, vulgos MARIA-VAI-COM-AS-OUTRAS, que não necessitam dos serviços públicos, pois têm condições de bancar os melhores serviços privados.
São, também, aqueles que pouco se importam com o sofrimento dos menos favorecidos, dos que agonizam nas filas dos hospitais, dos que não têm opção a não ser acreditar em discursos mirabolantes, mesmo que nada do é dito se concretize.
Pior, ainda, são os que consideram o desrespeito às leis uma "habilidade" política.
Que, por sinal, faz escola e já está formando multidões de seguidores.
E suas vítimas?
Oras...apenas 4% por cento da população se importa e tem coragem de reagir.
Enquanto isso... uma suposta popularidade transforma quase duzentos milhões de cidadãos em reféns da vontade de um líder autoritário, que decide suas escolhas, seus destinos, suas opiniões e, por conseguinte, seus votos em quem o "Senhor" mandar.
Essa quase unanimidade, que se comporta como adolescente irresponsável, jamais terá o direito de reclamar.
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O Marcos Coimbra já passou a faixa para a terrorista e o presidente do Vox Populi disse na Band que a classe média vota mais na Dilma porque melhorou a qualidade de vida, a saúde é um espetáculo, a educação é uma maravilha, a segurança é perfeita.
ResponderExcluirLula só conseguiu ser presidente porque nosso povo ia nas ondas de calúnias e boatos contra todo mundo e agora querem empurrar uma onda de mentiras.