“Não importa agora ganhar ou perder uma eleição; o que importa é defender as instituições”
No G1:
A oposição anunciou neste sábado que ingressará com dois novos pedidos de investigação em relação à quebra de sigilo da filha do candidato à Presidência da República, José Serra (PSDB), e de outras pessoas ligadas aos tucanos.
O primeiro pedido será feito ao Ministério Público Eleitoral (MPE) para que se verifique se houve motivação eleitoral no vazamento dos dados de pessoas ligadas aos tucanos.
Em coletiva realizada em São Paulo, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), o deputado Índio da Costa (DEM-RJ), candidato à vice-presidente na chapa de Serra, o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, que teve dados fiscais acessados, e o presidente do PPS, Roberto Freire, afirmaram que “fatos novos” reforçam a necessidade de outra investigação.
“É a estratégia do despiste, formulando versões a cada passo. A versão de hoje desmente a versão de ontem e espera a versão de amanhã para ser desmentida. É a visível obstrução da investigação. O corregedor e o secretário estão acobertando aqueles que certamente são os responsáveis por esses crimes”, disse o senador Álvaro Dias.
Na coletiva, por diversas vezes, Dias, Indio e Freire reforçaram que não há um objetivo eleitoral nas ações anunciadas neste sábado.
“Não importa agora ganhar ou perder uma eleição.
O que importa é defender as instituições públicas do país, é impedir que esse viés autoritário vá deteriorando toda a estrutura da administração pública brasileira.
Se cometem crimes para chegar ao poder, certamente crimes praticarão para permanecer no poder”, disse o senador tucano.
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