O "controle social da mídia" vai às ruas contra a liberdade de imprensa.
Fiquem atentos às agressões do presidente contra os veículos de comunicação.
Estamos a um passo de ficarmos sem a Globo, sua inimiga número "UM".
Adeus novelas, adeus à principal fonte de lazer de nosso povo.
Depois serão as outras redes de TV, as revistas, os jornais,...
De Dora Kramer, no Estadão, em artigo intitulado "Ato insensato":
O PT quer constranger os veículos de comunicação.
É nítida a intenção de fazer com que a imprensa pegue mais “leve” em relação aos fatos novos de cada dia sobre corrupção, nepotismo, empreguismo e o uso partidário do espaço público no governo Luiz Inácio da Silva.
O presidente fala alto e fala grosso.
A ofensiva é tão agressiva que leva a pensar se não se trata de medida preventiva contra algo que seja do conhecimento do presidente e os demais brasileiros ainda ignoram.
De outro modo não se pode explicar com argumentos minimamente razoáveis a fúria e o desassombro que tomam conta de Lula e companhia.
Zangado poderia estar José Serra, cuja candidatura é dada como morta e enterrada todos os dias nos meios de comunicação.
Lícito, portanto, presumir que avalize a decisão do PT de organizar um ato público contra a imprensa.
Na verdade, convocado sob inspiração presidencial.
O ato seria apenas uma manifestação normal de um grupo que defende determinada posição, não fosse pelo envolvimento do governo na questão.
Sendo, é caso de abuso de poder, improbidade e ataque à Constituição.
De acordo com o que argumentam os organizadores da manifestação, é preciso reagir “à tentativa da velha mídia de forçar um segundo turno”.
Alto lá, a eleição ainda não aconteceu.
Como, forçar?
Se for necessário ocorrer o segundo, onde está a ilegalidade, o golpismo?
Se alguém está querendo forçar alguém é o governo que usa a sua força – monumental, no presidencialismo imperial brasileiro – para sufocar o contraditório.
Leiam artigo completo aqui.
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