sábado, 18 de setembro de 2010
Trincheira da Imoralidade
Em evento organizado pela juventude do PSDB em São Paulo, um grupo de pessoas fez uma lavagem simbólica da calçada da agência da Receita Federal em Mauá nesta quinta-feira.
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) também participou do ato que foi encerrado com o hino nacional.
Servidores do órgão em Mauá são investigados por suspeita de envolvimento na quebra de sigilo da filha do candidato tucano José Serra, Verônica Serra, do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, e de outras pessoas ligadas ao partido.
O locutor do carro de som fez diversas críticas à candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff.
Ele também falou sobre escândalos que envolvem acusações contra o governo federal, como mensalão do PT ocorrido em 2005 e as denúncias contra Israel Guerra, filho da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra.
As denúcias resultaram na queda de Erenice da Casa Civil.
O senador Álvaro Dias cobrou indignação dos eleitores com o que chamou de “festival de mentiras” e “um espetáculo de arbitrariedade patrocinada a partir do Palácio do Planalto”.
O tucano comparou o vazamento de dados sigilosos da Receita a práticas do stalinismo.
Ele também citou as denúncias que atingiram a Casa Civil desde o primeiro mandado do presidente Lula, como o escândalo envolvendo o ex-assessor Waldomiro Diniz e o ex-ministro José Dirceu que deixou o cargo em 2005 em meio às denúncias do mensalão.
“Lá em Brasília, nas barbas do presidente, no quarto andar do Palácio do Planalto, na Casa Civil se instalou mais uma vez um propinoduto para roubar o povo desse país”, afirmou.
Dias declarou que a Casa Civil se transformou em uma “trincheira de imoralidade” e procurou associar a candidata do PT, Dilma Rousseff, às denúncias que culminaram na saída de Erenice Guerra nesta quinta-feira.
“Ela [Dilma] quer se esquivar, quer ser mãe do PAC e diz querer ser mãe dos brasileiros, mas não aceita nem mesmo ser a madrasta desse filho, porque esse filho é feio. É o filho da corrupção”.
Fonte: G1
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