No Estadão:
O presidente que assumir o poder no dia 1.º de janeiro terá de enfrentar um dilema.
Como lidar com o real valorizado, o crescente déficit em conta-corrente e a suposta desindustrialização no País, sem alterar as sagradas ferramentas da estabilidade macroeconômica - o tripé “câmbio flutuante, metas de inflação e superávit primário”?
Economistas à direita e à esquerda reconhecem que a valorização da moeda brasileira está levando a aumento de importações e perda de competitividade da indústria nacional diante de concorrentes como a China.
Muitos se preocupam com a virada das contas externas - desde 2008, o Brasil tem déficit em conta-corrente, ou seja, gasta mais em bens e serviços comprados no exterior do que vende.
Por isso, precisa de dólares entrando para se financiar.
A valorização do real está encarecendo os produtos da indústria brasileira, que não consegue competir.
Vejam aqui a tendência dos candidatos para resolver essa questão.
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