No apagar das luzes do governo, Lula deu a conhecer ao Brasil a real dimensão do seu tamanho.
Produto de marketing que o elegeu presidente, vendendo-o como "Lulinha paz e amor", ele é, na verdade, o "Lulinha mesquinhez e rancor", tal a agressividade com que foi para a campanha eleitoral, transformando-a numa praça de guerra.
Surpreso, o povo brasileiro responde à frustração com a rejeição de sua candidata, a petista Dilma Roussef.
Quem semeia vento, colhe tempestade, quem semeia ódio, colhe rancor.
A vida não perdoa: um dia, a máscara cai.
Modelo testado, e reprovado
Lula disputou quatro eleições para finalmente tornar-se presidente.
Nas três primeiras - contra Fernando Collor, e duas vezes contra Fernando Henrique -, o metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva usou um discurso agressivo, incendiário, de adversário das elites e defensor das massas miseráveis.
Na última e vitoriosa tentativa, em 2002, contudo, seu marqueteiro, Duda Mendonça, sacou que aquele metalúrgico mal-humorado não ganhava eleição, e produziu o vitorioso "Lulinha paz e amor".
Dois mandatos depois, Lula esqueceu a lição que aprendeu com o feiticeiro baiano, voltando a ser quem sempre foi.
O discurso adotado por Dilma no 2º turno - "assertivo" para eles, agressivo para o resto - está fadado a repetir as derrotas de 1989, 1994, 1998.
Papelão presidencial
Que coisa feia, Lula, viajar para o Nordeste para "chutar cachorro morto" (na opinião de seus próprios companheiros)?
Pra tripudiar em cima de adversários que não são oponentes pessoais, mas políticos? O meu Deus, presidente, assim como o da enorme maioria da população brasileira, não semeia o ódio.
Lula não consegue ser magnânimo nem na vitória nem na derrota.
Vai sair menor do que entrou.
Deus é bom
Graças ao bom Deus - mas o Deus de todos, não esse inventado por Lula - só faltam 76 dias para o fim do governo Lula.
Que descanse em paz, se puder...
Notas do blog do Jefferson.
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