A fala de José Serra no debate da Record, tratando abertamente sobre a violência dos movimentos sociais, pode funcionar como vacina e evitar tragédias.
Quem sabe se o enfrentamento de um tema tão polêmico venha a inibir as ações criminosas já programadas pelas lideranças desses movimentos, com o patrocínio do governo Lula?
Quem tem garra precisa expor e enfrentar essas questões, a população precisa saber o que está acontecendo e as razões da impunidade que garante o avanço desses grupos.
Outros perigos estão à espreita.
O governo de São Paulo conseguiu frear as ondas de ataques criminosos que sempre acontecem em período eleitoral, pois o governo estava preparado, assim como a polícia militar.
O povo brasileiro precisa saber sobre o terror que ameaça os paulistas toda vez que um político do estado se candidata à presidência da República.
O jornalista Augusto Nunes relata mais um fato.
O chefe da tribo dos fernandinhos beira-mar
Interrompida a pedido dos marqueteiros de Dilma Rousseff, a discurseira beligerante de Lula já produziu estragos irreversíveis.
Como o chefe debochou da agressão a José Serra, um companheiro que se identificou como Fróes concedeu-se o direito de propor no Twitter a eliminação física do candidato da oposição.
Saiu de cena ao desconfiar de que fora longe demais.
Não deveria ter demorado tanto: o registro da ignomínia já não pode ser apagado do blog Olho na Mira.
Numa República presidida por um chefe de facção, o aparecimento da tribo dos fernandinhos beira-mar era questão de tempo.
Já estão por aí, pregando a morte de Serra enquanto desejam longa vida a Dilma Rousseff.
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