Paulo Preto faz representação contra Dilma por 'calúnia'
ANDRÉA MICHAEL
FOLHA
O ex-diretor de Engenharia da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, representou ontem à Justiça Eleitoral contra a petista Dilma Rousseff.
O engenheiro a acusa de crime de calúnia por ter afirmado na TV que ele arrecadou ilegalmente e sumiu com um caixa dois de R$ 4 milhões destinados à campanha de José Serra (PSDB).
Segundo o advogado José Luis Oliveira Lima, as afirmações de "Dilma Rousseff ultrapassaram os limites do debate eleitoral e atingiram a honra do meu cliente".
A petista não fez nenhuma referência à fonte da denúncia: uma matéria publicada pela revista "IstoÉ", na qual dirigentes tucanos fazem tal afirmativa.
Alguns deles depois se retrataram.
Diz a representação que Souza "nunca praticou qualquer espécie de apropriação de valores, nunca empreendeu fuga, nunca foi assessor de José Serra", o que configura crime de calúnia.
O Código Penal prevê penas de até dois anos de prisão e multa.
Na ação há o pedido de aumento de um terço da pena porque o crime teria ocorrido "na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da ofensa", como prevê o Código Eleitoral.
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