quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Petista exalta a PRIVATIZAÇÃO DA VALE

O QUE O PT ESCONDE?
O PARTIDO FEZ A MAIS ENTUSIASMADA DEFESA DA PRIVATIZAÇÃO DA VALE E PROVOU O BEM QUE A DECISÃO DOS TUCANOS FEZ AO PAÍS


O deputado Ivan Valente propôs um decreto legislativo para fazer um plebiscito que perguntaria aos brasileiros se eles eram ou não favoráveis à reestatização da Vale do Rio Doce, que TEVE PARTE DA AÇÕES — SÓ PARTE — PRIVATIZADA EM 1997.

O relator da proposta de Valente foi o deputado José Guimarães (PT-CE), irmão do deputado José Genoino (SP).

Falando em nome do PT, José Guimarães fez uma defesa da “privatização da Vale” que nenhum tucano conseguiu fazer, não com tanta clareza.
Vejam a entrevista do relator em nome de seu partido, o PT.

A privatização fez mal ou bem à Vale?

“De fato, pode-se verificar que a privatização levou a Vale a efetuar investimentos numa escala nunca antes atingida pela empresa, graças à eliminação da necessidade de partilhar recursos com o Orçamento da União, o que, naturalmente, se refletiu em elevação da competitividade da empresa no cenário internacional e permitiu a série de aquisições necessárias para o crescimento do conglomerado minerador a nível internacional.”

A Vale não foi desnacionalizada?

“Se forem consideradas as ações da Previ (cuja diretoria é indicada pela União) e do BNDES como de influência direta do governo federal, este gerencia, por posse ou indicação, cerca de 41% do capital votante (incluindo participações externas à Valepar).
Incluindo-se, ainda, a participação do Bradesco e dos investidores brasileiros, cerca de 65% do capital votante da empresa se encontram no País.”


O Brasil teve prejuízo com a privatização da Vale?

“Após a privatização, e em conseqüência do substancial aumento dos preços do minério de ferro, a Vale fez seu lucro anual subir de cerca de 500 milhões de dólares em 1996 para aproximadamente 12 bilhões de dólares em 2006.
(…)De fato, em 2005, a empresa pagou 2 bilhões de reais de impostos no Brasil,cerca de 800 milhões de dólares ao câmbio da época, valor superior em dólares ao próprio lucro da empresa antes da privatização.”


E para o emprego? Foi bom?

“O número de empregos gerados pela companhia também aumentou desde a privatização - em 1996, eram 13 mil e, em 2006, já superavam mais de 41 mil.
Ademais, a União, além de ser beneficiária desses resultados através do BNDES, de fundos de previdência de suas estatais e de participação direta, ainda viu a arrecadação tributária com a empresa crescer substancialmente.”


Então vamos reestatizar tudo?

“Assim, é de difícil sustentação econômica o argumento de que houve perdas para a União.
Houve ganhos patrimoniais, dado o extraordinário crescimento do valor da empresa; houve ganhos arrecadatórios significativos, além de ganhos econômicos indiretos com a geração de empregos e com o crescimento expressivo das exportações.
A rigor, a União desfez-se do controle da empresa, em favor de uma estrutura de governança mais ágil e moderna, adaptando a empresa à forte concorrência internacional, mantendo expressiva participação tanto nos ganhos econômicos da empresa, como na sua própria administração.”


"Pelas razões expostas, votamos pela rejeição do Projeto de Decreto."

Íntegra da entrevista e do relatório aqui.

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