sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Recordar é provar

Infelizmente, um tema que já foi alvo de consulta popular e que resultou na certeza de que a população brasileira rejeita a possibilidade de liberar a prática do aborto no país voltou com força nesse período eleitoral pela insistência do PT e sua candidata à presidência ao apresentarem essa proposta em seu programa de governo.

Tentam, agora, transferir a acusação para José Serra, que tomou medidas necessárias, quando foi Ministro da Saúde, ao cuidar de pessoas que necessitavam de socorro, independentemente de terem cometido crime ou não, assim como devemos socorrer um assassino baleado.
Vejam trecho de matéria de O Globo que coloca um ponto final em especulações.

...Dilma, na verdade, não é vítima de qualquer difamação, pois há registros de sua defesa da descriminalização do aborto — permiti-lo em circunstâncias objetivas e especiais, além da gravidez decorrente de estupro, como prevê o Código Penal.

...Agiu de maneira correta o ministro da Saúde José Serra quando, em 1998, contra a ação deste mesmo lobby que se movimenta na campanha, emitiu nota técnica ao SUS para regular a curetagem em mulheres vítimas de estupros, como determina a lei.
Mesmo assim não se livrou de críticas.

...É risível a candidata Dilma Rousseff assumir um discurso conservador contra o aborto, depois das entrevistas que deu e pronunciamentos que fez em sentido contrário.
Soa falso.


Eu não recomendo a matéria completa de O Globo porque eu não concordo com a sua intenção que é a de tentar amenizar o fato.
Mas eu não considero justa a falta de entendimento, sensibilidade e preocupação com o ser humano, mesmo o pior dos criminosos, quando tentam satanizar José Serra ao providenciar o socorro aos que necessitam.
Esse é o ponto que qualquer cristão deve considerar.
José Serra demonstrou ser o mais cristão dos cristãos ao cuidar do pecador, sem julgar ou condenar, principalmente nesse caso que a condenação significa a morte.

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