segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A "CULPA" é da gráfica?

Se um estudante vai a um determinado estabelecimento tirar cópias do caderno de um colega de aula, por qualquer motivo, se a lição estiver errada e esse aluno tirar nota baixa, de quem é a culpa, da papelaria?

Pois essa é a prática de quem comanda mensaleiros, aloprados, erenices e afins.
Depois dizem que brasileiro é esperto.
Pois ainda tem cerca de metade de brasileiros que acreditam em desculpas esfarrapadas, como mais uma que Reinaldo Azevedo comenta.
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Fernando Haddad, cadê você? Eu vim aqui só pra te ver!

Acabo de assistir no Jornal Hoje a uma entrevista de José Joaquim Soares Neto, presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).
É impressionante!
Não por acaso, o órgão responsável pela condução do Enem é conhecido por Inepto.
Trata-se de um grupo de trapalhões.
Se um dia fôssemos reduzir a prática petista a um decálogo, o mandamento nº 1, sem dúvida, seria este: “A culpa não é minha”.

O burocrata, com ar meio espantado, visivelmente aparvalhado, tranqüilizou os estudantes:
“A gráfica assume a inteira responsabilidade por qualquer problema”.

COMO?
E daí que ela assuma “inteira responsabilidade”?
Aonde isso nos leva, doutor?
A lógica da transferência de responsabilidades dá o norte ético do MEC, deste incrível Fernando Haddad, que, MAIS UMA VEZ, DESAPARECEU.
Aliás, os estudantes poderiam começar a se organizar para gritar em coro: “HADDAD, CADÊ VOCÊ? EU VIM AQUI SÓ PRA TE VER”.

Haddad tomou chá de sumiço. Só deu as caras nos últimos dias para contestar os índices da educação que ajudaram a pôr o Brasil lá no pé da lista do IDH.
E ele veio a público para quê?
Ora, para afirmar que a responsabilidade pelos números ruins é de governos passados.
A culpa é sempre dos outros.

Essa gente é uma piada.

É patético!
A principal qualidade do Enem haveria de ser a credibilidade.
Ela está indo para o brejo.
Qualquer solução que não seja a realização de um novo exame, PARA TODO MUNDO, caracteriza uma afronta à lei e à Constituição.
E alguém tem de ser posto na rua, não é mesmo?
O meu candidato ao desemprego é Fernando Haddad.
Deve voltar à condição de mero acadêmico, onse a sua incompetência faz menos vítimas.

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