Rio: AfroReggae quis negociar rendição de bandidos
O coordenador do AfroReagae, José Júnior (no Centro), tentou, sem sucesso, negociar a rendição dos traficantes.
Ele foi acompanhado por cinco pessoas, entre elas, o pastor Rogério Menezes e o presidente da Associação de Moradores da Grota, Wagner Bororo.
Foto: / Fabio Rossi - O Globo
Isabela Bastos, O Globo
A invasão iminente do Complexo do Alemão já tinha sido anunciada pelo comandante da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, que lançara pela manhã um aviso aos traficantes de que a hora de se render era aquela.
Nos acessos às favelas, policiais e viaturas se posicionavam, quando o coordenador-executivo do AfroReggae, José Júnior, chegou à comunidade, pouco antes das 14h.
Acompanhado de cinco pessoas, entre elas o pastor Rogério Menezes e o presidente da Associação de Moradores da Grota, Wagner Bororo, e vestindo a camisa do AfroReggae, Júnior entrou no complexo de favelas disposto a tentar a rendição dos bandidos.
O desenrolar das negociações - que se revelariam infrutíferas - pode ser acompanhado em parte pelo perfil de Junior no Twitter.
O coordenador da ONG justificou a medida, dizendo que tinha ido ao Alemão por conta própria e agradeceu mensagens de apoio recebidas e afirmou que estava bem de saúde.
"Tô com o pastor Rogério, Chechena, JB, Cristiano, Bororo e equipe. Viemos por livre e espontânea vontade. Todos os riscos são da nossa responsabilidade. Obrigado pelas mensagens. Tô bem", escreveu o coordenador do AfroReggae.
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Que postura impressionante. Achei de uma nobreza sem tamanho!
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