quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ninguém segura os "anônimos"

Enquanto os profissionais da comunicação fervem os miolos para tentar desvendar o mistério da popularidade de alguém que ocupa todos os espaços da midia e pauta os noticiários, os anônimos, injustamente insultados por esses ilustres pensadores durante a campanha, apresentam propostas e respostas muito bem definidas.
Eu considero minha participação limpa e honesta, assim como a de milhares de internautas que resolveram participar voluntariamente a favor de algum candidato.
O tão propalado jogo sujo é exceção, por isso, manifesto minha insatisfação com a ofensa generalizada.
Portanto, faço questão de divulgar alguns comentários de anônimos, pessoas humildes ou importantes, não sabemos, mas que oferecem parte de seu tempo ocupando-se com o ideal de pensar no país e nas necessidades das pessoas, simplesmente com a intenção de contribuir e partilhar.

Vejam um exemplo que trata dos insultos do presidente à oposição e aos seus eleitores:

"Os políticos da Oposição receberam a justa paga por não ter se empenhado com mais zelo nas suas funções parlamentares.
Se o tivessem feito, ao menos justificados estariam pelo fato de serem hoje espezinhados pelo energúmeno supremo.
Teriam feito uma oposição cerrada, sem dar chance do presidente se mexer da cadeira.
Mas – claro que as exceções são louváveis – muitas vezes a Oposição se omitiu.
A ironia está em que, embora com sua omissão tenham até acobertado malfeitos da equipe palaciana, recebam como paga um sonoro insulto de sua majestade imperial Lula Primeiro e Único…"


Aqui sobre a disputa de cargos:

"Ganhar eleição já deveria ser galardão suficiente para um cidadão que tivesse um mínimo de vergonha na cara, até porque vão ser muito bem pagos (e por vezes sem se dignar trabalhar).
E esses biltres fazem questão de dividir o espólio da Nação entre seus apaniguados.
A legislação eleitoral deveria prever que ninguém ocupe cargos outros que não os que para tal foi eleito.
Assim é que não seria admissível que alguém eleito deputado ou senador ou ainda vereador ocupe cargo na administração pública.
Para o legislativo foram escolhidos e a isso deveriam se limitar.
Presumindo que irão trabalhar, questão muito nebulosa, já estarão recebendo salários muito superiores ao que fazem pela população.
Há exceções nessa questão do trabalhar.
Quanto à maioria, sempre ocorre aquela perguntinha – o que esse cara já fez em benefício pelo menos de sua base eleitoral?
O que de fato aprontam no exercício do mandato eletivo determinados político?"

Zé do Coco (comentarista assíduo do blog do Senador Álvaro Dias)

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