segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O AI-5 GAY JÁ COMEÇA A SATANIZAR PESSOAS

SE APROVADO, VAI PROVOCAR O CONTRÁRIO DO QUE PRETENDE:
ACABARÁ ISOLANDO OS GAYS


E assim acontecerá com outros segmentos da sociedade, com as instituições como igrejas e associações, enfim, com todos que aceitarem esse enredo que está fragmentando o Brasil.

A matéria do jornalista Reinaldo Azevedo trata da perseguição ao reverendo Augustus Nicodemus Lopes, chanceler a Universidade Mackenzie — homem inteligente, capaz, disciplinado na sua fé e respeitador das leis do país, que está sendo alvo de uma violenta campanha de difamação na Internet.
***********************
Na próxima quarta, grupos gays anunciam um protesto nas imediações da universidade que ele dirige com zelo exemplar.
Por quê?
Ele teve a “ousadia”, vejam só, de publicar, num cantinho que lhe cabe no site da instituição trecho de uma resolução da Igreja Presbiteriana do Brasil contra a descriminação do aborto e contra aprovação do PL 122/2006 — a tal lei que criminaliza a homofobia.
O texto nem era seu, mas do reverendo Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil.


“Quanto à chamada Lei da Homofobia, que parte do princípio que toda manifestação contrária à homossexualidade é homofóbica (…), a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre a homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos”.

Respondam: o que há de errado ou discriminatório nesse texto?
A PL 122 nem foi aprovada ainda, e as perseguições já começaram.
A PL 122 é flagrantemente inconstitucional; provocará, se aprovada, efeitos contrários àqueles pretendidos e agride a liberdade religiosa.

Homofóbico?
Repudio o pensamento politicamente correto, porque burro, e o pensamento nem-nem — aquele da turma do “nem isso nem aquilo”.
Não raro, é coisa de covardes, de quem quer ficar em cima do muro.
Leitores habituais deste blog já me deram algumas bordoadas porque não vejo nada de mal, por exemplo, na união civil de homossexuais — que não é “casamento”.
Minhas opiniões nascem da convicção, que considero cientificamente embasada, de que “homossexualidade não pega”, isto é, nem é transmissível nem é “curável”.
Mais: não me parece que a promiscuidade seja apanágio dos gays, em que pese a face visível de certas correntes contribuir para a má fama do conjunto.


“Que diabo de católico é você?”, podem indagar alguns.
Um católico disciplinado.
É o que eu penso, mas respeito e compreendo a posição da minha igreja.
Tampouco acho que ela deva ficar mudando de idéia ao sabor da pressão deste ou daqueles grupos católicos.
Disciplina e hierarquia são libertadoras e garantem o que tem de ser preservado.
Não tentem ensinar a Igreja Católica a sobreviver.
Ela sabe como fazer.


Aberração e militância
Ter tais opiniões não me impede de considerar que o tal PL 122 é uma aberração, que busca criar uma categoria especial de pessoas.

Para demitir um homossexual, um empregador terá de pensar duas vezes.
E cinco para contratar — caso essa homossexualidade seja aparente.
Por quê?
Ora, fica decretado que todos os gays são competentes.
Aliás, na forma como está a lei, só mesmo os brancos, machos, heterossexuais e eventualmente cristãos não terão a que recorrer em caso de dispensa.
Jamais poderão dizer: “Pô, fui demitido só porque sou hétero e branco!
Quanta injustiça!”.
O corolário óbvio dessa lei será, então, a imposição posterior de uma cota de “gênero”, “orientação” e “identidade” nas empresas.


Não há meio-termo: uma simples pregação contra a prática homossexual pode mandar um religioso para a cadeia: crime inafiançável e imprescritível.
Se for servidor público, perderá o cargo.
Não poderá fazer contratos com órgãos oficiais ou fundações, pagará multa…
Enfim, sua vida estará desgraçada para sempre.
Afinal, alguém sempre poderá alegar que um simples sermão o expôs a uma situação “psicologicamente vexatória”.
A lei é explícita: um “processo administrativo e penal terá início”, entre outras situações, se houver um simples “comunicado de organizações não governamentais de defesa da cidadania e direitos humanos.”
Não precisa nem ser o “ofendido” a reclamar: basta que uma ONG tome as suas dores.

A PL 122 institui o estado policial gay! E o chanceler no Mackenzie, Augustus Nicodemus Lopes, já é alvo dessa patrulha antes mesmo de essa lei ser aprovada.


Linchamento moral
O PL 122 é uma aberração jurídica, viola a liberdade religiosa e cria uma categoria de indivíduos especiais.
À diferença de suas “boas intenções”, pode é contribuir para a discriminação, à medida que transforma os gays numa espécie de “perigo legal”.

Existe preconceito?
Certamente!
Mas não será vencido com uma lei que acirra as contradições e as diferenças em vez de apontar para um pacto civilizado de convivência.
Segundo as regras da democracia, há, sim, quem não goste dessa exposição e se mobiliza contra ela.
É do jogo.


Um bom caminho para a liberdade é não linchar nem física nem moralmente aqueles de quem não gostamos ou com quem não concordamos.
Seria conveniente que os grupos gays parassem de quebrar lâmpadas na cabeça de Augustus Nicodemus Lopes, o chanceler do Mackenzie.
E que não colocassem com tanta vontade uma corda no próprio pescoço sob o pretexto de se proteger. Mas como iluminar minimamente a mentalidade de quem troca o pensamento pela militância?

Este blog é contra o PL 122 porque preza os valores universais da democracia, que protegem até os que não são gays…
Íntegra aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário