sábado, 6 de novembro de 2010

'Oposição é para fazer oposição'

(Quem foi escolhido para governar e encontrar o "caminho", vendido na propaganda como o certo, é o PT.
A oposição apontou caminhos diferentes, como o combate à corrupção e ao aparelhamento do Estado, que elevaria os salários e as condições para quem investe e produz.
E oferecia, principalmente, a melhoria nos serviços públicos e na qualidade de vida da população.
Mas o povo rejeitou essa proposta e vai ter que arcar com a criação de mais impostos e continuar assistindo o dinheiro público derreter nos trambiques dos corruptos e nos altos salários dos companheiros.)


'Oposição é para fazer oposição', diz Goldman
Do grupo de Serra, governador contraria tese de Aécio por uma agenda consensual pela aprovação de reformas
Eduardo Reina, Estadão.com

Ao contrário do que disse o ex-governador de Minas Gerais e senador eleito Aécio Neves, o governador de São Paulo, Alberto Goldman, do grupo político de José Serra, disse ontem que o PSDB vai ser oposição ao governo Dilma Rousseff e só as matérias de interesse da população terão os votos tucanos no Congresso Nacional.

Já Aécio defende a construção de uma agenda pela aprovação das reformas políticas e tributária e a participação dos governadores do PSDB num projeto de poder.

O governador paulista quer um PSDB nacional mais forte, e admite fragilidade ao lidar com o segmento mais popular da sociedade.
Afirmou que o grupo paulista e o mineiro estão em pé de igualdade, pois elegeram o governador e um senador cada.
Disse ainda que a legenda em São Paulo não perde espaço e nacionalmente está mais forte do que nunca.

Como será a oposição no terceiro governo seguido do PT.
Será mais forte, mais fraca?


Oposição tem de fazer o papel de oposição.
Quem perde a eleição fica fora do governo, analisa o governo.
Nós não temos nada a ver com o passado velho, do velho PT contra tudo e contra todos.
Podia ser a melhor coisa ou a pior coisa para o povo que eles iam ser contra.
Vamos fazer diferente.
Não pensamos assim.

Fui líder e vice-líder da oposição no primeiro governo Lula na Câmara.
E teve várias matérias que ajudamos o governo a aprovar.
Eram matérias que a gente achava corretas.
Aquilo que a gente acha que não está correto tem de se opor mesmo.
Se opor com toda combatividade.
Não é fazer de conta.
Não é meio termo.


Essa responsabilidade da oposição pode facilitar uma coalizão com o governo federal?

Não tem nada de coalizão.
Oposição é para fazer oposição.
O povo determinou que você fizesse oposição, que não fosse governo.

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