segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Serra elogia Alckmin e ignora Aécio

André Mascarenhas, Estadão.com

Com discurso de líder da oposição e recebido com muitos aplausos por correligionários, o presidenciável derrotado do PSDB, José Serra, agradeceu na noite de hoje a contribuição de aliados, e reservou um afago especial para o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, “que se empenhou mais na minha campanha do que na dele”.

Embora tenha citado praticamente todos os líderes partidários que trabalharam pela sua vitória, o tucano ignorou o nome do senador eleito de Minas Gerais, Aécio Neves.

(CONCORDO PLENAMENTE, QUEM NÃO CONSEGUIU, EM TRÊS TENTATIVAS CONSECUTIVAS, OS VOTOS NECESSÁRIOS PARA QUE SEU PARTIDO VENCESSE O ADVERSÁRIO EM SEU PRÓPRIO ESTADO, MESMO SENDO CAMPEÃO DE VOTOS PARA SI E PARA OS SEUS, DEIXA BEM CLARO QUE NÃO É FIEL AO PARTIDO E NÃO PENSA NO BRASIL)

O discurso foi feito no comitê da campanha tucana, no centro de São Paulo, minutos após o pronunciamento da presidente eleita, Dilma Rousseff.
Embora tenha cumprimentado a adversária e desejado que ela “faça bem” ao País, o tucano procurou preparar o terreno para a atuação da oposição nos próximos quatro anos.

(É EXATAMENTE ISSO QUE NÓS, ELEITORES DE JOSÉ SERRA, ESPERAMOS DELE.
UMA OPOSIÇÃO FIRME CONTRA TUDO O QUE MAIS REPUDIAMOS NA POLÍTICA RASTEIRA E MEDÍOCRE QUE TIVEMOS NESSES ÚLTIMOS ANOS, COM A CONIVÊNCIA DA IMPRENSA E DA JUSTIÇA)


Citando a “defesa da pátria, da liberdade, da democracia”, Serra prometeu uma atuação aguerrida contra os políticos que se “servem do nosso povo”.

“Para os que nos acham derrotados, nós apenas estamos começando uma luta de verdade”, disse.
“Minha mensagem de despedida nesse momento não é um adeus, mas um até logo.
A luta continua.
Viva o Brasil!”


Aplaudido em várias momentos do discurso, Serra também agradeceu a militância e criticou indiretamente a campanha adversária.

”Nesses meses difíceis, quando enfrentamos forças terríveis, vocês alcançaram uma vitória estratégica no Brasil.
Cavaram uma grande trincheira, construíram uma fortaleza.
Consolidaram um campo político de defesa da liberdade e da democracia no Brasil”,
afirmou.

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