BRENO COSTA
CATIA SEABRA
DE SÃO PAULO
No domingo, em seu discurso após a vitória de Dilma Rousseff (PT), Serra disse que sua derrota era um "até logo" e afirmou que "quis o povo que não fosse agora" que ele fosse presidente.
Segundo tucanos, o que Serra está decidido a fazer é se manter na vida pública, com atuação política ativa.
A maneira pela qual isso vai se dar ainda é uma incógnita.
Segundo o senador Sérgio Guerra, Serra estava "tranquilo", sem demonstrar qualquer tipo de abatimento ou ressentimento em relação a Aécio Neves.
Houve um constrangimento no partido, no entanto, pelo fato de a vantagem de Dilma sobre Serra em Minas ter sido o dobro do esperado.
Entre serristas, a avaliação foi de que Aécio realmente se empenhou nos últimos dez dias da campanha.
Mas já era tarde demais para reverter um ambiente antipaulista que ele mesmo teria ajudado a criar nos últimos anos.
A publicação de uma entrevista pela agência internacional "Reuters" ontem, em que Aécio tece considerações sobre a derrota, apesar de ter sido feita no meio da semana passada, aumentou o mal-estar com o mineiro.
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