No pronunciamento de ontem no plenário, falei sobre a divulgação do último balanço do PAC da gestão Lula.
Disse que se o governo maquiou todos os balanços, por que não iria maquiar o último?
E que, apesar da maquiagem, o balanço demonstra que o governo sempre foi espetaculoso ao anunciar e medíocre ao executar.
Todo ano, os ministros devolvem dinheiro ao Tesouro Nacional, porque não conseguiram aplicá-lo.
O desempenho é pífio, apesar de o governo usar números da execução orçamentária e não da execução física, que é ainda pior, principalmente nas áreas de saneamento e habitação.
Voltei a dizer que o PAC é uma sigla para o markenting do governo.
E que há superfaturamento em boa parte das obras do programa, especialmente as da Petrobras, como as refinarias Abreu e Lima(PE) e a Getúlio Vargas(PR).
Em 2010, apenas 23,8% das obras do PAC foram pagas, ou seja,R$40 bilhões ficarão para a presidente Dilma pagar.
A conclusão do balanço do PAC é que houve a geração de falsa expectativa e, como decorrência, uma enorme frustração de resultados.
Esse não foi o resultado prometido pelo Presidente Lula.
No discurso também critiquei os critérios políticos para a escolha do novo ministério.
Senador Álvaro Dias
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