domingo, 5 de dezembro de 2010

Berçário de estrelas

Enquanto nas regiões dominadas por ONGs patrocinadas com verba pública, no$$o dinheiro, a qualidade de vida dos moradores vai de mal a pior e índios morrem de fome, São Paulo tem uma vitrine de iniciativas que fazem a diferença.
Ao invés de promover o ódio contra o estado que o conduziu ao poder máximo no país, o presidente da República poderia adotar algumas dessas experiências para minimizar o sofrimento de milhões de brasileiros.

Leiam artigo de Geraldinho Vieira

Há parcerias que tem tudo para deixar o mundo um pouco melhor.
Conheci uma dessas: acontece no interior de São Paulo, envolve iniciativa privada, poderes públicos e ongs, e está criando raízes em todo o sistema responsável pelos primeiros passos de desenvolvimento da vida humana - aqueles dados antes do parto e até os 3 anos de idade.

A Fundação Maria Cecília Souto Vidigal articulou prefeituras de seis cidades para plantar uma verdadeira revolução no atendimento a uma população que é de quase 70 mil crianças.


Nesta faixa etária – o ciclo do chamado “desenvolvimento infantil” – as crianças são normalmente negligenciadas pelas políticas públicas, mas para a neurociência é nesse período da vida que se estabelece 90% das sinapses cerebrais.
“Isso quer dizer que é quando ela constrói o arcabouço cognitivo que lhe permitirá aprender e interagir, ou seja, entender o mundo e se relacionar com os seus semelhantes” – afirma Andrea Wolffenbüttel , gerente de comunicação da fundação.

Em dias nos quais canhões blindados tentam resolver a omissão política de décadas e quando os brasileiros se perguntam sobre onde nasce tanta tendência à criminalidade, não é nada demais lembrar que o investimento nos primeiros anos de vida favorece o desenvolvimento infantil especialmente em seus aspectos emocionais e minimiza os riscos de dificuldades psicossociais do indivíduo ao longo da sua vida.

Esta é uma das maneiras – talvez a mais estratégica - para a redução de problemas sociais tais como baixa aprendizagem, violência e droga adição, entre outros.

É nestes primeiros anos que formamos uma gente que é pra brilhar e não pra morrer (ou matar) de fome.

É neste ciclo que as condições de vida devem ser um berçário de estrelas – para tomar do Cosmos o que precisamos aprender a fazer na Terra.
No Noblat

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