Cabral defende a legalização de drogas leves; seu discurso se enquadra na categoria de droga pesada!
Por Reinaldo Azevedo
O governador do Rio, Sergio Cabral, voltou a defender, numa entrevista concedida a um canal de TV, a legalização de drogas leves.
Não é a primeira vez que o faz.
Segundo diz, a experiência poderia começar com a maconha — parece que haveria uma escala…
Trata-se de uma fala irresponsável, mas muito ilustrativa.
Ele também defendeu a legalização do jogo.
O governador do Rio segue aquela máxima que já enunciei aqui: para ele, a melhor maneira de acabar com os criminosos é legalizando o crime.
Quais outros ele estaria disposto a admitir como um comportamento aceitável, corriqueiro, da sociedade?
Segundo diz, a repressão às drogas mata inocentes e consome recursos que poderiam ser empregados em outras áreas…
Ah, bom!
Ora, ou se legalizam todas as drogas, ou o tráfico das que permanecerem ilícitas continuará a matar.
Supor que, uma vez legalizadas, o crime desaparece é uma tolice: os bandidos ociosos se dedicariam a outros ramos da safadeza.
Haveria ainda uma explosão de consumo, o que seria um desastre para a saúde pública.
O crack, droga de pobre e flagelo nacional, enquadra-se da categoria cabralina de “droga leve”?
São argumentos insustentáveis.
Prudente, este gigante do pensamento admite que o Brasil não poderia fazer isso sozinho.
Ele diz que vai sugerir a Dilma que leve o debate para a ONU e para o G-20.
A quatro anos da Copa do Mundo e a seis da Olimpíada, o governador do Rio quer a presidente brasileira como líder do Planet Hemp!
Cabral já está aplicando uma política branca de legalização.
As UPPs são, na prática, unidades de pacificação do tráfico.
Ele continua funcionando muito bem nas favelas ocupadas.
A bandidagem apenas se obriga a ser mais discreta, já que agora conta com a proteção da polícia!.
Cabral é mesmo um homem que não tem medo de agir de acordo com as suas convicções…
No fim das contas, Cabral está nos dizendo ser impossível enfrentar tráfico, milícias e polícias corruptas.
Então que seja tudo da lei.
O discurso deste senhor deveria ser enquadrado na categoria de “droga pesada”.
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