Dilma deveria ser agradecida aos militares que aprovaram a Lei da Anistia.
No Coturno
O general de Exército José Elito Carvalho Siqueira, 64, novo ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), graduou-se na mesma época e na mesma brigada de paraquedistas que combateu a Guerrilha do Araguaia (1972-1975).
Nomeado para o primeiro escalão de um governo que se diz disposto a construir narrativa oficial sobre as mortes e desaparecimentos na ditadura, Elito assumiu o cargo na segunda-feira se posicionando contra a criação da Comissão da Verdade e dizendo que os desaparecidos são um "fato histórico" do qual "nós não temos que nos envergonhar ou vangloriar".
A declaração deu origem a um pedido de explicações da presidente e ex-guerrilheira Dilma Rousseff e criou mal-estar no governo.
Procurado pela Folha, Elito não esclareceu se atuou ou não no combate à guerrilha.
Livros sobre a Guerrilha do Araguaia descrevem que até 330 paraquedistas da unidade, contemporâneos de Elito, atuaram no conflito, que resultou na morte de 59 guerrilheiros, de 16 soldados do Exército e de dez moradores da região.
O coronel da reserva Lício Augusto Ribeiro Maciel, que combateu por mais de um ano no Araguaia, elogia Elito, mas acredita que o general não lutou no Araguaia.
"Todo mundo o coloca como trabalhador, honesto, ético.
Acho que não vai se dar bem nesse governo, não vai se submeter a um governo de uma guerrilheira.
É um desperdício", declarou Maciel
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O general Elito deu a declaração mais equilibrada sobre o tema, em todos os tempos.
Ninguém deve se orgulhar de um período da história sobre o qual já houve um tratado de paz, denominado Lei da Anistia.
Foi a Lei da Anistia que permitiu que uma guerrilheira que participou de grupos armados que mataram, torturaram e assaltaram para implantar o comunismo no Brasil chegasse à presidência da República.
Ela, em primeiro lugar, deveria ser agradecida por isso.
E enquadrar não um general patriota, mas sim o bando de vagabundos oportunistas que a cerca e vive querendo abrir a ferida para ganhar mais dinheiro do que já receberam dos cofres públicos, a título de indenizações e pensões.
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Na ditadura o que o povo fazia? R. trabalhava, estudava, rezava e fazia amor,e pagava imposto sem direito a nada!
ResponderExcluirNa democracia o que o povo faz? R. trabalha, estuda, reza e faz amor, e paga imposto sem direito a nada!
Logo, qual a diferença?
Aqueles que lutaram contra a ditadura, queriam o poder, usando hoje a desculpa que, lutavam contra a ditadura a favor da democracia, grupo,
é só ver hoje os que estão no poder, suas condutas ja os desmascaram! Nos 3 poderes!
Francisco SP