Pela qualidade do texto e seu conteudo com satisfação reproduzo aqui o artigo do conceituado jornalista Leonardo Mota Neto, em cartapolis.com.br, a quem agradeço pela consideração:
(Por Álvaro Dias no seu blog)
”Existe algo muito mal explicado nesse episódio envolvendo o senador Álvaro Dias, porque ele só desejou fazer doações de caridade e benemerência com dinheiro a quem tem direito de receber do Estado do Paraná, como pensão de ex-governado.
Por que então toda essa celeuma?
Lógico que o assunto só interessa a que queira colocar obstáculo à fulgurante carreira do senador do PSDB, próximo líder de sua bancada no Senado.
Escolhido por seus pares por unanimidade.
Em resumo: paixões políticas de campanha ainda não curadas.
Ressentimentos de província, de políticos derrotados nas eleições, e que sobem à tona no plano nacional.
O senador irá agora esperar tranquilamente que se esvaziem as noticias, derivadas das chamadas “flores do verão”.
Como não existem temas políticos a discutir, criam-se alguns artificialmente para alimentar a voracidade da hidra denuncista.
Ele tem dado respostas ao seu estilo, tranqüilas e quase didáticas.
Não aderna para a irritabilidade, nem lança mão de negaças e não dá mostras de lhe faltam argumentos.
É sintomático nessa conjuntura que nenhum líder governista o criticou ou fez coro das denúncias.
Sinal do respeito que lhe tributam e de seu capital pessoal, que ainda tem muito para ser gasto.
Na verdade, o assunto pensão de ex-governadores é tido como inadmissível na bagagem do senador paranaense, onde jamais foi abrigado qualquer tipo de proveito pessoal de sua vida pública.
E une hoje as melhores imagens e conceito de um político em atividade no País.
De resto, não há lei que impeça o pagamento de pensões a ex-governadores.
Não é imoral nem a ética quanto mais ilegítima.
Debate-se somente a intemporalidade do pedido, que se justifica pelos fins humanitários, que não são políticos, mas subjetivos.
Esse é um país que não respeita as verdades subjetivas de fundo moral.
Tudo tem que ser nivelado pelo pior exemplo, o do proveito pessoal, e não social, de todos os benefícios.
Deve ser preservado o direito facultado pela lei, sem adjetivos.
Se alguém é contra fazer-se benemerência com sua pensão devem lutar para mudar a lei, não o direito de se fazer caridade.
Esse será sem dúvida um episódio que não alterará o curso brilhante da contribuição de Álvaro Dias à decência e ética na ação política.
Ou queremos o lodo e a lama? ”
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