Choque de gestão
Por Merval Pereira
O Globo
O anúncio de que a presidente Dilma Rousseff vai implantar em seu governo programa de melhorias administrativas semelhante aos já adotados, desde os anos 80 do século passado, por países pioneiros como a Austrália e a Nova Zelândia é uma novidade, tanto do ponto de vista puramente administrativo quanto do político.
O chamado “choque de gestão”, que era uma bandeira do PSDB, tido como importante diferencial em relação às administrações petistas, passa a ser parte integrante do novo governo, inclusive com previsões de privatizações de aeroportos e obras de infraestrutura.
(...)
Pesquisa do Banco Mundial em parceria com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne os países mais desenvolvidos, mostra que a maioria deles inclui dados de desempenho não financeiro em seus orçamentos, sendo que alguns possuem até mesmo mecanismos formais para premiar os funcionários públicos, com a combinação entre desempenho, metas atingidas e bônus salarial.
Um sistema semelhante já está sendo utilizado em setores como a educação em São Paulo, que prevê a premiação de professores de acordo com as metas obtidas.
A criação de metas e a cobrança de resultados são a base do programa.
Os responsáveis seriam cobrados a dar explicações pelas metas não atingidas.
(POIS É, O EX-PRESIDENTE, SUA CANDIDATA E OS MILITANTES BATERAM TANTO CONTRA ESSE MODELO, PROPOSTO PELO CANDIDATO JOSÉ SERRA, QUE VÃO TER QUE REBOLAR PARA EXPLICAR À POPULAÇÃO PORQUÊ MUDARAM DE IDEIA)
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