terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Novo ano e os abusos que não devem ser esquecidos

Faço questão de divulgar a palavra de um Senador muito bem articulado, que representa uma parcela da sociedade que vem segurando um grito na garganta, pois estamos prestes a ver decretada uma lei máxima de que é proibido contrariar, reclamar e reivindicar, principais atributos de uma verdadeira democracia.

Assusta-me a vigarice, como diz Reinaldo Azevedo, que ameaça a mente fragilizada daqueles que ainda se deslumbram com tapinha nas costas (é claro que muitos estão deslumbrados com milhões, bilhões de reais), a ideia de que uma suposta radicalização política, ou seja, fiscalizar e exigir punição de quem pratica atos de corrupção, por exemplo, acabe em tiros por aqui, como dizem ter ocorrido nos Estados Unidos (parece que o governo norte-americano também está aderindo ao vitimismo e a essas formas de intimidação).

Mas será que já não morreu muita gente por aqui por ter contrariado esquemas corruptos?
E naqueles tempos de oposição implacável, contra tudo e contra todos, inclusive contra o Plano Real e os programas sociais adotados por quem tanto criticava, não corríamos esse tipo de risco?

Aguardamos ansiosamente o retorno do Senador Álvaro Dias e seus contundentes pronunciamentos que denunciam mazelas, apontam desvios, esclarecem a população e mostram a realidade dos bastidores da política.
O ex-presidente vem tentando extirpar todos os que criam dificuldades para seus, digamos assim, abusos, mas enquanto pudermos resistir e eleger os poucos que não são corrompidos ou não se deixam intimidar, ainda teremos voz para tentar mudar esse rumo.

Por Ávaro Dias

"Agradeço as manifestações generosas de estímulo que recebi.
Os comentários postados desde o final do ano passado ficaram sem resposta, mas funcionam como encorajamento indispensável para o enfrentamento de 2011.
Fatos relevantes que provocaram indignação nessa fase de transição não foram aqui comentados, mas não serão esquecidos.
Devem ser retomados de conformidade com as oportunidades que se apresentarem.

A decisão do presidente sobre Cesare Battisti, o privilégio do passaporte diplomático, as férias de Lula no Forte dos Andradas, a presenca abusada de Erenice Guerra na solenidade de posse da presidente Dilma Rousseff e a incrível conclusão da comissão de inquérito da Casa Civil, que cinicamente absolve a ex-ministra e seus filhos dos crimes praticados na Casa Civil da Presidência, são fatos que não se esgotarão durante o recesso parlamentar e constarão de nossa agenda de trabalho no início do novo período legislativo."

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