A PF e o caso Erenice.
Tudo na mesma, mas pior
Leiam o que vai na Folha Online.
O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região acolheu o pedido da Polícia Federal e prorrogou por mais 60 dias o inquérito que investiga tráfico de influência na Casa Civil em 2009, período em que Erenice Guerra era secretária-executiva da pasta.
Essa é a terceira prorrogação do caso que teve início em setembro, durante a campanha eleitoral.
A ex-braço direito da presidente Dilma Rousseff e sucessora dela na Casa Civil caiu após a Folha mostrar que a estrutura do ministério foi usada por seu filho, Israel Guerra.
Segundo empresários, ele cobrava para facilitar acesso a negócios do governo.
O caso também foi analisado pelo governo, mas acabou sem punição.
A sindicância instalada pela Casa Civil em 16 de setembro terminou no começo do mês, mas não investigou Erenice porque, segundo o órgão, não teria essa atribuição.
Comentário de Reinaldo Azevedo
Contrastem essa informação com a cobrança de “ética” que a presidente Dilma e Antonio Palocci fizeram na primeira reunião ministerial, o que deixou tanta gente encantada.
A Casa Civil, e Dilma continuou a mandar lá mesmo como candidata, investigou Erenice e… bingo! Não chegou a lugar nenhum!
Não é espantoso porque isso tudo é rotineiro no governo do PT.
A Polícia Federal investigou o mensalão e o dossiê feito na Casa Civil ao tempo de Dilma ministra e também não encontrou nada.
O caso dos aloprados está aí, sem qualquer conclusão.
Aloizio Mercadante, o chefe do homem da mala de R$ 1,7 milhão (era chefe, certo?), é ministro da Ciência e Tecnologia.
É claro que há alas sérias na Polícia Federal, que buscam fazer o seu trabalho.
Mas também é verdade que ela nunca foi tão politizada quanto é agora.
Mais uns dois anos, e os petistas começarão a dizer que o caso Erenice nunca existiu, assim como negam o mensalão.
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