No Coturno
A copa do mundo (da irresponsabilidade e da impunidade) é nossa.
A reconstrução das cidades destruídas na região serrana do Rio de Janeiro terá o custo aproximado de R$ 1 bilhão.
O mesmo custo previsto para a reforma do estádio do Maracanã.
Os dois números estão inflados pela corrupção, pelos desvios de dinheiro e pela roubalheira generalizada.
O TCU já comprovou isso em dezenas de relatórios.
Mesmo assim, a reconstrução de um estádio de futebol ter o mesmo custo da reconstrução de algumas cidades mostra que o Brasil chegou ao fundo do poço.
A Copa do Mundo no Brasil vai consumir R$ 5 bilhões apenas em estádios, para serem usados durante 15 dias.
O financiamento vem de onde?
Pasmem, do FGTS (dinheiro do trabalhador), pois a Dilma, antes de sair, liberou R$ 9 bilhões para esta e outras ações.
Para os desesperados e desabrigados do Rio, agora, dias atrás, ela limitou o saque em R$ 4.500.
Não tem cabimento.
RS 42 milhões para a UNE e apenas R$ 1,1 milhão para o CENAD
No dia 28 de dezembro de 2010, o ex-presidente velhaco, como o chamam os italianos, visitou o terreno da UNE, União Nacional dos Estudantes, para assinar um decreto que destina R$ 42 milhões para a construção da sede da entidade pelega, que passou oito anos lambendo os pés do governo federal, sem mexer um dedo pela melhoria da educação no país.
Apenas o projeto de Oscar Niemeyer, o dinossauro comunista, custará mais de R$ 1 milhão.
Em 2005, o ex-presidente velhaco criou o Sistema Nacional de Defesa Civil, cuja operação estaria a cargo do CENAD, Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres.
Cinco anos depois, o órgão ainda luta para ter uma sede e o mínimo em estrutura para funcionar.
Para isso, o ex-presidente velhaco destinou míseros R$ 1,1 milhão, conforme matéria publicada no Contas Abertas.
Um dia, neste país, ainda vão botar políticos velhacos no banco dos réus.
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