domingo, 2 de janeiro de 2011

Procura-se um (a) "Estadista"

O jornalista Ricardo Noblat lembra que o capuchinho italiano Frei Damião de Bozzano, que ganhou fama de santo no Nordeste e foi aclamado como o sucessor do padre Cícero, decorou 19 sermões em português quando chegou ao Brasil e os repetiu ao longo de mais de 50 anos de pregações.

A repetição era vista pelo povo como prova irrecusável da coerência dele, homem de uma só palavra.

Dilma fez um discurso ao se eleger em outubro.
E dois ao tomar posse no sábado.
Não se acanhou de repetir nos três as mesmas idéias gerais e platitudes.
Até frases.

Coerência!
Ou falta de imaginação e de melhores redatores.

(O ex-presidente repete o mesmo discurso há décadas e durante seus oito anos de governo não fez nada além disso, discurso.
Recebeu os programas econômicos e sociais prontos, acionou o piloto automático, o setor privado tratou de acompanhar o crescimento mundial na medida do possível e os bilhões gastos com propaganda transformaram um sem-estudo e sem-trabalho em celebridade, não importa a falta de conteúdo e o péssimo exemplo que arrasta multidões).

Nenhum comentário:

Postar um comentário