O som do verão é contagiante, especialmente na Baixada Santista, reconhecida por seu porto, suas praias e pelas glórias do rei Pelé, recanto dos aposentados, terra da caridade e agora do pré-sal.
Quanto ao último ítem, por enquanto o único sinal de mudança é uma enxurrada de pedintes e a onda insuportável de assaltos, como se uma população nadando em dinheiro estivesse pronta a atender suas necessidades.
Pois saibam que o censo mostrou a diminuição da população local porque não há oportunidades de trabalho em abundância como querem fazer crer os marqueteiros ilusionistas.
Mas não é esse o ponto.
Refiro-me ao ruído dos helicópteros que fazem o trabalho de vigilância e de proteção aos banhistas.
O empenho do governo do estado e o trabalho desses heróis faz aumentar a sensação de segurança, mesmo que alguns programas sensacionalistas da TV se aproveitem das imagens para nos avacalhar e favorecer a rejeição aos paulistas.
"Tem gente" que adoraria ver São Paulo no fundo do poço e tem muitos colaboradores para isso.
Estamos atentos.
Voltando ao tema, a algazarra das crianças brincando na rua, principalmente nos dias de sol, traz de volta o sentimento de liberdade, de que podemos andar tranquilamente , apreciar a paisagem, sentir o calor do sol, sem as preocupações rotineiras, sem o medo das pessoas suspeitas que vivem à espreita nas ruas normalmente desertas.
Mesmo nas avenidas, onde o movimento é intenso, não se vê mais a circulação de pedestres, parece que o ser humano só sabe se locomover sobre rodas.
O hábito saudável de caminhar se intensifica apenas no verão, é quando encontramos amigos que não vemos há tempos, conhecemos pessoas interessantes, nos encontros de fim de tarde, nas festas da época e durante os eventos que acontecem na cidade, especialmente na orla da praia.
O som desta estaçao vem acompanhado de calor humano, que nos alegra e reanima, que nos enche de esperança e vontade de viver um eterno verão.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário