A matemática do estelionato eleitoral.
Dá para contestar?
Por Reinaldo Azevedo
Eu também colaboro com o governo.
Como?
Lembrando o que foi prometido em campanha.
Milhões de pessoas votaram acreditando que as promessas seriam cumpridas, certo?
Zelo pela credibilidade da presidente Dilma.
Fiz a conta pela última vez na terça-feira, dia 22.
Naquele dia, Dilma deixou de entregar:
- 10,5 quadras;
- 5,42 creches;
- 2,31 postos policiais;
- 6,95 Unidades Básicas de Saúde;
- 0,4 UPA
Por que isso?
Porque, no programa da presidente, estão previstas, só neste ano, 3.288 quadras esportivas em escolas, 1.695 creches, 723 postos de policiamento comunitário, 2.174 Unidades Básicas de Saúde e 125 UPAs.
De terça até hoje, não se botou um miserável tijolo em nenhuma dessas obras.
Como o dividendo de Dilma (as promessas) continua o mesmo, mas diminuiu o divisor (o número de dias para realizá-las), o que aumentou foi o quociente, que vem a ser justamente o estelionato eleitoral.
Acompanhem AQUI.
Para encerrar: Dilma agora tem 1396 dias para entregar 2,8 milhões de casas — 800 mil do primeiro milhão, herança do mandato anterior, e mais 2 milhões prometidos para este mandato.
Na terça passada, dava uma média de 1.988,63 casas/dia.
Agora, já são 2.005,73. Em dois meses, já são 113.150 casas não-entregues, o que já é mais de 50% daquelas efetivamente entregues em mais de dois anos.
Quando se fazem promessas pantagruélicas, o estelionato é igualmente desmedido.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Vamos aos fatos que importam ao trabalhador
Cortes terão pouco impacto na redução da inflação
Por Álvaro Dias
Economistas ouvidos pelo jornal Estado de S.Paulo avaliam que o corte de R$ 50 bilhões nas despesas federais promovido pelo governo pouco ajudará a reduzir a inflação deste ano.
De acordo com cálculo feito pela consultoria Tendências, o ajuste fiscal anunciado pela equipe econômica terá impacto de 0,16% nos índices inflacionários.
O cálculo é da consultoria Tendências, que avalia que o aperto nos gastos federais, se concretizado, conseguirá apenas anular o efeito inflacionário da alta dos ônibus nas principais regiões metropolitanas do País.
“O efeito na inflação será pequeno”, disse Alessandra Ribeiro, economista da Tendências.
...................
Os partidos que estão agora na oposição livraram o Brasil da inflação e o governo lula/dilma estragou tudo.
A elite está cada vez mais rica e ao povo só restaram as dívidas.
Foram estimulados a consumir, sem salário decente, sem dinheiro, levados ao crédito (endividamento) que sustenta os ganhos das instituições financeiras e empurra o devedor para o fundo do poço.
O projeto do governo Dilma, que fixa em R$ 545 o novo valor do salário mínimo para 2011, registra o menor índice de aumento concedido na história do Plano Real.
Segundo o Dieese, o trabalhador brasileiro está recebendo um aumento real de apenas 0,37% acima da inflação.
Se relembrarmos o "Histórico do Salário Mínimo" e fizermos algumas comparações de preços entre uma lista de compras do período FHC e outra dessa última década de governo petista, poderemos constatar que as perdas são imensas.
Na questão do salário mínimo, sem contar as perdas de 36% no período anterior ao Plano Real, corroído pela inflação, o que levaria o ganho real no governo FHC ao índice de 80%, consideremos o que se divulga (os dados honestos, porque os mentirosos falam em 30%), que seria 44% .
Como também não havia aumento nos preços, considerando-se a relação do valor do salário mínimo e da cesta básica calculado pelo DIEESE, o crescimento foi de 56%, numa realidade muito diferente desses últimos anos que os preços não pararam de crescer.
Pena que poucos ainda defendem o trabalhador e, com a aprovação do decreto, não há muito o que fazer.
Por Álvaro Dias
Economistas ouvidos pelo jornal Estado de S.Paulo avaliam que o corte de R$ 50 bilhões nas despesas federais promovido pelo governo pouco ajudará a reduzir a inflação deste ano.
De acordo com cálculo feito pela consultoria Tendências, o ajuste fiscal anunciado pela equipe econômica terá impacto de 0,16% nos índices inflacionários.
O cálculo é da consultoria Tendências, que avalia que o aperto nos gastos federais, se concretizado, conseguirá apenas anular o efeito inflacionário da alta dos ônibus nas principais regiões metropolitanas do País.
“O efeito na inflação será pequeno”, disse Alessandra Ribeiro, economista da Tendências.
...................
Os partidos que estão agora na oposição livraram o Brasil da inflação e o governo lula/dilma estragou tudo.
A elite está cada vez mais rica e ao povo só restaram as dívidas.
Foram estimulados a consumir, sem salário decente, sem dinheiro, levados ao crédito (endividamento) que sustenta os ganhos das instituições financeiras e empurra o devedor para o fundo do poço.
O projeto do governo Dilma, que fixa em R$ 545 o novo valor do salário mínimo para 2011, registra o menor índice de aumento concedido na história do Plano Real.
Segundo o Dieese, o trabalhador brasileiro está recebendo um aumento real de apenas 0,37% acima da inflação.
Se relembrarmos o "Histórico do Salário Mínimo" e fizermos algumas comparações de preços entre uma lista de compras do período FHC e outra dessa última década de governo petista, poderemos constatar que as perdas são imensas.
Na questão do salário mínimo, sem contar as perdas de 36% no período anterior ao Plano Real, corroído pela inflação, o que levaria o ganho real no governo FHC ao índice de 80%, consideremos o que se divulga (os dados honestos, porque os mentirosos falam em 30%), que seria 44% .
Como também não havia aumento nos preços, considerando-se a relação do valor do salário mínimo e da cesta básica calculado pelo DIEESE, o crescimento foi de 56%, numa realidade muito diferente desses últimos anos que os preços não pararam de crescer.
Pena que poucos ainda defendem o trabalhador e, com a aprovação do decreto, não há muito o que fazer.
O "Estado Gigante" encolheu, a festa acabou, a fortuna do pré-sal afundou e o piloto sumiu
Governo avisa: "Banda larga é com a iniciativa privada.
O governo está fora".
Por Políbio Braga
O governo não vai investir bilhões em banda larga, ao contrário do que vinha anunciando o executivo estatal federal gaúcho Rogério Santana, o homem do governo do PT que mais entende de TI (Tecnologia da Informação) e foi para a Telebrás com este objetivo.
O governo mudou e além disto a nova presidente é obrigada a administrar uma herança maldita deixada por ela mesma e por seu padrinho político, Luís Inácio da Silva, o que já resultou em cortes bilionários de gastos públicos.
. A entrevista é de Paulo Bernardo, que não parece ter papas na língua e já avisou: "Isto é coisa para o setor privado".
O governo está fora".
Por Políbio Braga
O governo não vai investir bilhões em banda larga, ao contrário do que vinha anunciando o executivo estatal federal gaúcho Rogério Santana, o homem do governo do PT que mais entende de TI (Tecnologia da Informação) e foi para a Telebrás com este objetivo.
O governo mudou e além disto a nova presidente é obrigada a administrar uma herança maldita deixada por ela mesma e por seu padrinho político, Luís Inácio da Silva, o que já resultou em cortes bilionários de gastos públicos.
. A entrevista é de Paulo Bernardo, que não parece ter papas na língua e já avisou: "Isto é coisa para o setor privado".
Onde está o dinheiro do "País Maravilha"?
Minha Casa, Minha Vida terá menos investimentos
Por Álvaro Dias
O governo detalhou hoje o corte de R$ 50 bilhões no orçamento deste ano.
E, entre os programas que sofrerão ajustes, haverá um corte de R$ 5,1 bilhões na expectativa de investimentos no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, uma das bandeiras de campanha da presidente Dilma Rousseff.
O argumento do governo para reduzir de R$ 12,7 bilhões para R$ 7,6 bilhões o orçamento do programa é que o Congresso ainda não aprovou a fase dois do programa, alvo de Medida Provisória em tramitação na Câmara.
Como MP tem força de lei, porém, o programa poderia continuar a ser executado e só teria algum problema se o Congresso derrubasse a proposta do governo.
Por Álvaro Dias
O governo detalhou hoje o corte de R$ 50 bilhões no orçamento deste ano.
E, entre os programas que sofrerão ajustes, haverá um corte de R$ 5,1 bilhões na expectativa de investimentos no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, uma das bandeiras de campanha da presidente Dilma Rousseff.
O argumento do governo para reduzir de R$ 12,7 bilhões para R$ 7,6 bilhões o orçamento do programa é que o Congresso ainda não aprovou a fase dois do programa, alvo de Medida Provisória em tramitação na Câmara.
Como MP tem força de lei, porém, o programa poderia continuar a ser executado e só teria algum problema se o Congresso derrubasse a proposta do governo.
Mais uma herança maldita: Brasil, campeão mundial dos apagões.
No Coturno
O Brasil é o país onde morrem mais jovens.
O Brasil é o país com os juros mais altos.
Agora ficamos sabendo que o Brasil também é o campeão mundial dos apagões.
Segundo o Estadão, dez anos depois de mergulhar no maior racionamento da história, o Brasil volta a conviver com problemas no setor elétrico.
Mas, desta vez, a crise não está na falta de energia, como ocorreu em 2001, mas na dificuldade de fazer o produto chegar até o consumidor final.
Nos últimos meses, uma série de apagões e blecautes regionais causaram transtornos e prejuízos aos brasileiros.
Só neste ano, até o dia 22, foram 14 grandes ocorrências, conforme relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
A maior delas deixou o Nordeste sem luz por até cinco horas.
O incidente - ainda sem explicações precisas - garantiu ao Brasil o título de país com o maior número de blecautes de grandes proporções.
Leiam mais AQUI.
O Brasil é o país onde morrem mais jovens.
O Brasil é o país com os juros mais altos.
Agora ficamos sabendo que o Brasil também é o campeão mundial dos apagões.
Segundo o Estadão, dez anos depois de mergulhar no maior racionamento da história, o Brasil volta a conviver com problemas no setor elétrico.
Mas, desta vez, a crise não está na falta de energia, como ocorreu em 2001, mas na dificuldade de fazer o produto chegar até o consumidor final.
Nos últimos meses, uma série de apagões e blecautes regionais causaram transtornos e prejuízos aos brasileiros.
Só neste ano, até o dia 22, foram 14 grandes ocorrências, conforme relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
A maior delas deixou o Nordeste sem luz por até cinco horas.
O incidente - ainda sem explicações precisas - garantiu ao Brasil o título de país com o maior número de blecautes de grandes proporções.
Leiam mais AQUI.
O PT "tiriricou" o Brasil - (com todo o respeito ao personagem)
O caderno “Ilustríssima”, da Folha, trouxe neste domingo um excelente texto de Marcelo Bortoloti e Paulo Werneck sobre a Fundação Casa de Rui Barbosa, que vai ser presidida por um sociólogo petista.
Leiam AQUI, AQUI e AQUI e tentem acreditar no que leem.
Ainda há quem prefira se preocupar com o Tiririca.
Pois saibam que "pior do que está, fica".
Leiam AQUI, AQUI e AQUI e tentem acreditar no que leem.
Ainda há quem prefira se preocupar com o Tiririca.
Pois saibam que "pior do que está, fica".
Quem se importa com o prejuízo dos humildes?
Petrobrás entra com recurso para não indenizar pescadores na Bahia
No Claudio Humberto
MANCHA DE ÓLEO ATINGIU SEIS MIL FAMÍLIAS
Seis mil famílias do Recôncavo Baiano moveram um processo contra a Petrobrás após um derramamento de óleo em uma das refinarias da estatal em 2009.
Durante o incidente, uma enorme quantidade de óleo foi derramada na Baía de Todos os Santos por cerca de 18 horas, matando somente no primeiro dia, 15 toneladas de peixes.
Após o ocorrido, os pescadores foram proibidos de trabalhar até que o ecossistema fosse recuperado.
O caso será julgado no Superior Tribunal de Justiça na próxima quarta e será a última instância do processo, do qual a Petrobrás já recorreu diversas vezes das decisões, sempre favoráveis às vítimas e se recusou a honrar o acordo feito na época do derramamento, que seria o pagamento de um salário mínimo por família.
Segundo a refinaria, o pagamento de indenização não seria viável por dois motivos, a reestruturação das condições do ecossistema e a impossibilidade do uso de recursos do PAC para fazer o pagamento de indenizações.
No Claudio Humberto
MANCHA DE ÓLEO ATINGIU SEIS MIL FAMÍLIAS
Seis mil famílias do Recôncavo Baiano moveram um processo contra a Petrobrás após um derramamento de óleo em uma das refinarias da estatal em 2009.
Durante o incidente, uma enorme quantidade de óleo foi derramada na Baía de Todos os Santos por cerca de 18 horas, matando somente no primeiro dia, 15 toneladas de peixes.
Após o ocorrido, os pescadores foram proibidos de trabalhar até que o ecossistema fosse recuperado.
O caso será julgado no Superior Tribunal de Justiça na próxima quarta e será a última instância do processo, do qual a Petrobrás já recorreu diversas vezes das decisões, sempre favoráveis às vítimas e se recusou a honrar o acordo feito na época do derramamento, que seria o pagamento de um salário mínimo por família.
Segundo a refinaria, o pagamento de indenização não seria viável por dois motivos, a reestruturação das condições do ecossistema e a impossibilidade do uso de recursos do PAC para fazer o pagamento de indenizações.
Haja coração!
No blog do Noblat
Arriscar-se?
Quem terá peito para tanto?
É por isso que quase todos os ministros do novo governo estão discretíssimos.
Temem pisar na bola e ser repreendidos pela presidente.
Ou perderem o emprego.
Antecipar projetos em estudo?
Nadica.
Não que lhes faltem idéias.
Mas não se sentem à vontade para submetê-los por antecipação ao crivo do público com receio de ser desautorizados pela presidente.
Lula saiu de cena com a fama do chefe sorridente que passava a mão na cabeça dos seus auxiliares.
A fama é injusta.
Lula costumava ser tão duro com sua gente como Dilma é.
Com algumas diferenças.
Expressões chulas faziam parte do seu vocabulário.
Dilma não fala palavrões.
E mesmo que reconhecesse um erro no trato com subordinados, Lula hesitava em se desculpar.
Dilma não pede desculpas.
Não existe uma alma no governo que tenha ouvido dela um pedido de desculpas.
Em compensação, algumas dezenas foram alvejadas com observações depreciativas.
Um burocrata importante do governo passado ouviu dela mais de uma vez em reuniões com outros colegas:
“Não, fulano, não diga nada.
Você só fala besteiras”.
A farta literatura existente sobre administração de empresas e líderes criativos não reserva elogios a gestores dotados das características e do estilo exibidos por Dilma.
Recomenda a delegação de tarefas, o estímulo ao conflito de opiniões e a criação de um ambiente movido a entusiasmo.
Mas se você quiser tirar a temperatura do governo, avise de supetão a qualquer um dos ministros:
“A presidente quer vê-lo de imediato”.
Certifique-se antes que o ministro não é cardíaco.
Leia mais AQUI.
Arriscar-se?
Quem terá peito para tanto?
É por isso que quase todos os ministros do novo governo estão discretíssimos.
Temem pisar na bola e ser repreendidos pela presidente.
Ou perderem o emprego.
Antecipar projetos em estudo?
Nadica.
Não que lhes faltem idéias.
Mas não se sentem à vontade para submetê-los por antecipação ao crivo do público com receio de ser desautorizados pela presidente.
Lula saiu de cena com a fama do chefe sorridente que passava a mão na cabeça dos seus auxiliares.
A fama é injusta.
Lula costumava ser tão duro com sua gente como Dilma é.
Com algumas diferenças.
Expressões chulas faziam parte do seu vocabulário.
Dilma não fala palavrões.
E mesmo que reconhecesse um erro no trato com subordinados, Lula hesitava em se desculpar.
Dilma não pede desculpas.
Não existe uma alma no governo que tenha ouvido dela um pedido de desculpas.
Em compensação, algumas dezenas foram alvejadas com observações depreciativas.
Um burocrata importante do governo passado ouviu dela mais de uma vez em reuniões com outros colegas:
“Não, fulano, não diga nada.
Você só fala besteiras”.
A farta literatura existente sobre administração de empresas e líderes criativos não reserva elogios a gestores dotados das características e do estilo exibidos por Dilma.
Recomenda a delegação de tarefas, o estímulo ao conflito de opiniões e a criação de um ambiente movido a entusiasmo.
Mas se você quiser tirar a temperatura do governo, avise de supetão a qualquer um dos ministros:
“A presidente quer vê-lo de imediato”.
Certifique-se antes que o ministro não é cardíaco.
Leia mais AQUI.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Dilma sanciona salário dilmínimo
Por Lucien
A presidente Dilma Rousseff sancionou o salário dilmínimo de 545.
Ela não vetou nenhuma parte do texto, provando querer dominar o legislativo com base no aumento por decreto.
Se o STF não tomar nenhuma providência, o salário será ajustado por decreto, e irá infringir a constituição.
Presidente Dilma, porque não deixa o legislativo e o judiciário em paz?
Já não basta ser eleita por cima da lei?
E mais: o STF tem obrigação de derrubar esse mínimo inconstitucional.
Se não derrubar irá fazer papel de bobo.
Em breve seus poderes serão engolidos por o legislativo, que se entregará para o executivo.
É uma vergonha.
Boba a oposição não é.
Basta fazer seu papel.
A presidente Dilma Rousseff sancionou o salário dilmínimo de 545.
Ela não vetou nenhuma parte do texto, provando querer dominar o legislativo com base no aumento por decreto.
Se o STF não tomar nenhuma providência, o salário será ajustado por decreto, e irá infringir a constituição.
Presidente Dilma, porque não deixa o legislativo e o judiciário em paz?
Já não basta ser eleita por cima da lei?
E mais: o STF tem obrigação de derrubar esse mínimo inconstitucional.
Se não derrubar irá fazer papel de bobo.
Em breve seus poderes serão engolidos por o legislativo, que se entregará para o executivo.
É uma vergonha.
Boba a oposição não é.
Basta fazer seu papel.
A política brasileira tem futuro
Durante a campanha do ano passado, centenas de cidadãos conscientes de sua responsabilidade para a consolidação do processo democrático que, volta e meia, percebe-se ameaçado, reuniu-se num projeto denominado "Blogs pela Democracia".
O resultado da eleição não foi o que desejávamos, mas não se pode desprezar a determinação desses anônimos, com algumas exceções, pois jornalistas e políticos valentes também se engajaram na proposta do Coronel do BLOG, e isso pode representar um sopro de esperança de que o poder absoluto não prospere.
Eis que, na esteira dessa iniciativa, surge a Central dos Blogs da Oposição, uma continuidade das boas ideias que nos faz sentir orgulho de viver numa terra farta de sabedoria e criatividade.
Parabenizo o jovem Lucien, o criador desse novo espaço que está reunindo os Blogs da Oposição.
Leia AQUI a sua mensagem.
O resultado da eleição não foi o que desejávamos, mas não se pode desprezar a determinação desses anônimos, com algumas exceções, pois jornalistas e políticos valentes também se engajaram na proposta do Coronel do BLOG, e isso pode representar um sopro de esperança de que o poder absoluto não prospere.
Eis que, na esteira dessa iniciativa, surge a Central dos Blogs da Oposição, uma continuidade das boas ideias que nos faz sentir orgulho de viver numa terra farta de sabedoria e criatividade.
Parabenizo o jovem Lucien, o criador desse novo espaço que está reunindo os Blogs da Oposição.
Leia AQUI a sua mensagem.
O Brasil é um país de miseráveis por querer ser?
Por Adão Braga
Qual é mesmo a extensão total, numerados, em percentuais, em quantidade de miseráveis que vivem, que existem no Brasil?
Todos os anos, ao longo dos últimos anos temos acesso a relatórios sobre a miséria no Brasil.
E, faz algum tempo, que insisto em dizer que, desde que Michael Jackson idealizou, planejou e executou o We Are the World, que o mundo envia dinheiro, donativos, remédios, bens de consumos para os países miseráveis, no entanto, ao invés do número de miseráveis diminuir, faz é aumentar.
Há algo errado ai!
Aqui no Brasil, o índice de miseráveis é enorme, e parece-me que cresce na mesma quantidade de ações do governo em querer acaba-lós, apesar de os gráficos e os números apresentados pelo governo, e por entidades ligadas a tais ações, e pesquisas apontarem para a diminuição.
Não é só uma percepção minha, é também uma constatação oficial.
E é isto que não me sai da cabeça.
Se os números, se os dados, se os gráficos apontam esta queda, porque motivo, o governo deve ampliar o repasse dos recursos?
Porque o número dos beneficiários das bolsas só aumentam e nunca diminuem.
O pobre e o extremamente pobre.
O índice atual para medir, ou melhor, para definir, ter uma linha divisória entre aquele que é pobre e aquele que é extremamente pobre sofreu mudanças em dois anos relatado no gráfico, a saber, em 1993 era adotado um certo número, e em, ou talvez, a partir de 2005 foi modificado para outro número.
De forma, que em 1993 alguém que ganhava 1 dólar por dia, era extremamente pobre, e depois de 2005 o extremamente pobre é aquele que passa o dia com 1 dólar e 25 centavos, o que se convencionou no Brasil o valor de R$ 2,30 (dois reais e trinta centavos)
Últimos governos.
Desde os anos iniciais do governo de FHC, perpassando pelos 8 anos de Lula e Dilma que o número, só de famílias cadastradas e atendidas pela bolsa família só aumenta.
Sabe-se por ai pela internet, que FHC conseguiu cadastrar e atender mais de cinco milhões de família.
O Lula que dizia-se, ser contrário as bolsas, e atacava o mecanismo dizendo que fazia com que as pessoas não quisesse trabalhar, ampliou, e somou aos 5 milhões, outros 7 milhões e tanto, e Dilma, já avisou que pretende ampliar os números de atendidos e aumentar os valores repassados em até 14 bilhões neste ano.
Pelas minhas observações, e pela quantidade de anos passados desde a primeira família cadastrada até a data de hoje, é obvio que aquelas crianças atendidas, nos dias de hoje, já devem estar com pouco mais de 23 anos de idade, o que posso deduzir é que o Bolsa Famílias já tem, filhos e agora netos sendo amparados.
É necessário o aumento de famílias amparadas pelas bolsas?
Porque o número de atendidos deve aumentar se os relatórios apontam para uma diminuição média nos últimos vinte anos?
Pode-se concluir pelos dados informados, que apesar da diminuição numérica existem tantos miseráveis?
Existe meios eficazes de acabar com a miséria?
As bolsas não estão, ao contrário do exposto, contribuíndo para que se permaneça na miséria, e quem tem saído, saem por outros motivos?
É pra frente que se vai!
Mas, me é estranho saber que cada vez mais se ampliam os recursos para acabar com a miséria, a pobreza, mas, os números de repasses, de bolsas, o número de atendidos só aumenta.
Muito já saíram de um estado e foram para o outro.
Isto quer dizer o que mesmo?
Que se deveria era diminuir o número de atendidos, e não aumentar!
Íntegra e gráficos AQUI.
Qual é mesmo a extensão total, numerados, em percentuais, em quantidade de miseráveis que vivem, que existem no Brasil?
Todos os anos, ao longo dos últimos anos temos acesso a relatórios sobre a miséria no Brasil.
E, faz algum tempo, que insisto em dizer que, desde que Michael Jackson idealizou, planejou e executou o We Are the World, que o mundo envia dinheiro, donativos, remédios, bens de consumos para os países miseráveis, no entanto, ao invés do número de miseráveis diminuir, faz é aumentar.
Há algo errado ai!
Aqui no Brasil, o índice de miseráveis é enorme, e parece-me que cresce na mesma quantidade de ações do governo em querer acaba-lós, apesar de os gráficos e os números apresentados pelo governo, e por entidades ligadas a tais ações, e pesquisas apontarem para a diminuição.
Não é só uma percepção minha, é também uma constatação oficial.
E é isto que não me sai da cabeça.
Se os números, se os dados, se os gráficos apontam esta queda, porque motivo, o governo deve ampliar o repasse dos recursos?
Porque o número dos beneficiários das bolsas só aumentam e nunca diminuem.
O pobre e o extremamente pobre.
O índice atual para medir, ou melhor, para definir, ter uma linha divisória entre aquele que é pobre e aquele que é extremamente pobre sofreu mudanças em dois anos relatado no gráfico, a saber, em 1993 era adotado um certo número, e em, ou talvez, a partir de 2005 foi modificado para outro número.
De forma, que em 1993 alguém que ganhava 1 dólar por dia, era extremamente pobre, e depois de 2005 o extremamente pobre é aquele que passa o dia com 1 dólar e 25 centavos, o que se convencionou no Brasil o valor de R$ 2,30 (dois reais e trinta centavos)
Últimos governos.
Desde os anos iniciais do governo de FHC, perpassando pelos 8 anos de Lula e Dilma que o número, só de famílias cadastradas e atendidas pela bolsa família só aumenta.
Sabe-se por ai pela internet, que FHC conseguiu cadastrar e atender mais de cinco milhões de família.
O Lula que dizia-se, ser contrário as bolsas, e atacava o mecanismo dizendo que fazia com que as pessoas não quisesse trabalhar, ampliou, e somou aos 5 milhões, outros 7 milhões e tanto, e Dilma, já avisou que pretende ampliar os números de atendidos e aumentar os valores repassados em até 14 bilhões neste ano.
Pelas minhas observações, e pela quantidade de anos passados desde a primeira família cadastrada até a data de hoje, é obvio que aquelas crianças atendidas, nos dias de hoje, já devem estar com pouco mais de 23 anos de idade, o que posso deduzir é que o Bolsa Famílias já tem, filhos e agora netos sendo amparados.
É necessário o aumento de famílias amparadas pelas bolsas?
Porque o número de atendidos deve aumentar se os relatórios apontam para uma diminuição média nos últimos vinte anos?
Pode-se concluir pelos dados informados, que apesar da diminuição numérica existem tantos miseráveis?
Existe meios eficazes de acabar com a miséria?
As bolsas não estão, ao contrário do exposto, contribuíndo para que se permaneça na miséria, e quem tem saído, saem por outros motivos?
É pra frente que se vai!
Mas, me é estranho saber que cada vez mais se ampliam os recursos para acabar com a miséria, a pobreza, mas, os números de repasses, de bolsas, o número de atendidos só aumenta.
Muito já saíram de um estado e foram para o outro.
Isto quer dizer o que mesmo?
Que se deveria era diminuir o número de atendidos, e não aumentar!
Íntegra e gráficos AQUI.
Amigos especialistas na arte de fazer dinheiro - inclusive com recursos públicos
Descoberto o “Homem do Barba” que tinha acesso livre ao Palácio do Planalto “em qualquer tempo e qualquer circunstância”
Por Reinaldo Azevedo
O PC do B se sente perseguido pelo PT porque acredita que o aliado está por trás da avalanche de denúncias que colhe o partido.
A palavra “denúncia” é ruim.
Há mesmo uma avalanche de fatos.
De 2003 a 2007, mais de R$ 12 bilhões saíram dos cofres públicos para ONGs.
O “amor” pelo estado, no Brasil, não respeita fronteiras ideológicas.
Há os “apaixonados” de direita e os apaixonados de esquerda, desde que possam sangrar seus recursos, seja em nome do “bem da nação”, seja em nome do “bem do povo”.
Em países em que o estado é pequeno, as empresas privadas disputam o mercado para fornecer serviços públicos; em países em que o estado é gigante, as empresas públicas satisfazem interesses privados, com a mediação dos governantes de turno.
A VEJA desta semana traz uma reportagem impressionante de Rodrigo Rangel e Daniel Pereira.
Acompanhem o caso AQUI e entendam porquê eles amam tanto um “estado forte”!
Como diz Reinaldo Azevedo, num estado forte, a República costuma ser fraca.
Por Reinaldo Azevedo
O PC do B se sente perseguido pelo PT porque acredita que o aliado está por trás da avalanche de denúncias que colhe o partido.
A palavra “denúncia” é ruim.
Há mesmo uma avalanche de fatos.
De 2003 a 2007, mais de R$ 12 bilhões saíram dos cofres públicos para ONGs.
O “amor” pelo estado, no Brasil, não respeita fronteiras ideológicas.
Há os “apaixonados” de direita e os apaixonados de esquerda, desde que possam sangrar seus recursos, seja em nome do “bem da nação”, seja em nome do “bem do povo”.
Em países em que o estado é pequeno, as empresas privadas disputam o mercado para fornecer serviços públicos; em países em que o estado é gigante, as empresas públicas satisfazem interesses privados, com a mediação dos governantes de turno.
A VEJA desta semana traz uma reportagem impressionante de Rodrigo Rangel e Daniel Pereira.
Acompanhem o caso AQUI e entendam porquê eles amam tanto um “estado forte”!
Como diz Reinaldo Azevedo, num estado forte, a República costuma ser fraca.
Eleitor de Tucano não é "MASSINHA"
Um tucano que eu respeito muito, mais por sua humanidade e habilidade de se relacionar com as pessoas do que pelo resultado de suas empreitadas, declarou que dói a leitura de matéria da jornalista Dora Kramer "Insuficiência de Tutano".
O texto trata justamente do corpo mole da atual Oposição, que há quase dez anos vem contribuindo, de maneira altruísta, com todas as medidas do governo que trazem benefícios à população brasileira.
Esqueceram de lembrar que essas eram suas bandeiras, praticamente tudo o que se vende como novo já existia e era duramente combatido tanto pelo partido do governo quanto por seus seguidores.
Um exemplo de oposição sistemática e irresponsável era acompanhada por diversas instituições que ainda hoje seguem a cartilha, mesmo depois de tantos escândalos.
A maior decepção fica por conta da midia, visivelmente refém das verbas do governo, como também dos grupos religiosos, que costumavam manifestar sua contrariedade aos programas de distribuição de renda do governo Fernando Henrique, acusando de eleitoreiros o que agora elogiam.
Nas suas análises da conjuntura não se encontra nenhum comentário sobre o jogo sujo das campanhas petistas, principalmente quando alegam que o partido adversário vai acabar com os programas sociais.
Muito pelo contrário, endossam as ameaças.
Pois bem, o governo FHC não utilizou o programa para comprar votos, como tem acontecido nesses últimos anos, tanto é que muitos ignoram, ou esqueceram, que mais de cinco milhões de famílias beneficiadas já eram atendidas antes do PT conseguir vencer a eleição.
Quem ainda não assistiu este video com críticas ao Bolsa-Escola, que virou Bolsa-Família?
Como exigir consciência do eleitor se as instituições que exercem enorme influência na sociedade e que deveriam orientar essas pessoas não apresentam nenhuma palavra de indignação contra quem mente e comanda os esquemas de corrupção?
E mais, nenhuma crítica à farra com cartões corporativos; às baixarias dos discursos; à criação de dossiês para destruir adversários; às quebras de sigilo, especialmente do caseiro; aos crimes confessados publicamente, afinal, o próprio ex-presidente confessou o uso de caixa dois para a sua campanha, alegando que fez o que todo mundo faz; desvios nas obras do PAC; pagamento ilegal no exterior e confessado pelo marqueteiro; discursos que incentivam o ódio e dividem o país, e muito mais.
A lista é imensa.
Nas suas análises atrevem-se a citar o então presidente como vítima e as frases de efeito parecem cópias das cartilhas petistas.
Trecho de uma análise da conjuntura de março de 2001.
Delineiam-se hoje 3 candidaturas nos principais partidos brasileiros: Lula, José Serra e Itamar, enquanto a candidatura de Ciro Gomes corre “por fora”.
Neste contexto pre-eleitoral, as disputas internas à base aliada podem levar à instauração da CPI sobre a corrupção, que fora abafada no ano passado.
Tal CPI prejudicaria muito a candidatura apoiada pelo Planalto.
No mínimo, poderia tornar-se um palanque capaz de neutralizar a eficiência dos palanques oficiais: o “Portal do Alvorada” e os Programas Estratégicos do “Avança Brasil”, com farta distribuição de dinheiro aos pobres em forma de bolsa-escola ou de bolsa-saúde.
Uma das análises mais injustas aborda o sofrimento e a morte de Mario Covas e trata a exposição desses fatos na midia como um lance de oportunismo, enquanto que, em relação ao ex-presidente petista, no momento em que consegue se eleger pela primeira vez, é enaltecido justamente pelo sofrimento, independentemente da existência de valores ou competência para governar o país, como se a origem humilde bastasse.
“Chama atenção a forma como a opinião pública acompanhou a doença do governador Mário Covas e, mais ainda, sua exaltação após a morte.
O papel da mídia aí, como em fenômenos semelhantes, é relativo: ela pode alimentar e reforçar uma tendência psicossocial, mas fundamentalmente o que faz é levantar a demanda existente de percepções e sentimentos para corresponder-lhe e com isto, ter sucesso.
Algo como o surfista que sabe usar com oportunismo as ondas que lhe são dadas."(2001)
E a seguir a louvação, a idolatria:
"Esperança que brota das urnas
Nunca se viu tantas bandeiras pelas ruas, nem tantos carros e casas identificadas com algum candidato ou partido.
A exemplo do que ocorre nos festejos populares, o país se enfeitou e se vestiu em cores vivas para a festa da democracia.
Um oxigênio novo dominou o pleito.
Foi resgatada a política como participação popular, com as pessoas saindo às ruas para manifestar, positivamente, suas escolhas e opiniões.
É como se o ato de fazer política, tido como coisa suja e sórdida, tivesse ganhado um novo tempero.
Isso se deve certamente à figura de Luiz Inácio Lula da Silva.
Um Silva, o sobrenome mais popular entre nós, ocupa espaços inéditos não apenas na vida e na mídia do país, mas até no cenário internacional.
A novidade mexe com o imaginário popular.
O personagem Lula põe em cena uma história de vida marcada por sofrimento, luta e esperança, como a de milhões de brasileiros – eis a cara de um Brasil ausente dos palcos onde se decide os destinos da nação." (2002)
Na mais recente campanha, sem levar em consideração as denúncias da Casa Civil e dos dossiês, além dos crimes eleitorais, repete-se o mesmo modelo de análise tendenciosa e ultrapassada:
"Seguramente, o cenário eleitoral que caminhava para um “plebiscito” entre os 8 anos de governo Lula e os 8 anos de FHC, pode trazer para o centro temas fundamentais para o futuro do Brasil: Estado e Desenvolvimento Sustentável.
Pois o Pré-sal favorece a rediscussão sobre o modelo de Estado, principalmente entre os principais postulantes, o Governador José Serra e a Ministra Dilma Roussef.
O primeiro, caudatário de uma renovação do neoliberalismo e a segunda, parte de uma visão de Estado como indutor do desenvolvimento."
Aproximadamente 44 milhões de brasileiros depositaram nas urnas o desejo de mudança e a contrariedade com o governo petista, cerca de 36 milhões negaram seu voto pelos mesmos motivos, mas, infelizmente, não encontraram na oposição a firmeza necessária para o enfrentamento dessas questões.
Muitos têm se manifestado pela internet, inclusive AQUI, e continuaremos insistindo, até que os partidos da Oposição consigam entender que a crítica construtiva é tão importante quanto o apoio, como o que oferecemos voluntariamente durante a campanha.
E continuamos na luta, faremos de tudo para que um bom candidato da oposição consiga vencer o grupo que está no comando do país, mesmo que não queiram a vitória.
O texto trata justamente do corpo mole da atual Oposição, que há quase dez anos vem contribuindo, de maneira altruísta, com todas as medidas do governo que trazem benefícios à população brasileira.
Esqueceram de lembrar que essas eram suas bandeiras, praticamente tudo o que se vende como novo já existia e era duramente combatido tanto pelo partido do governo quanto por seus seguidores.
Um exemplo de oposição sistemática e irresponsável era acompanhada por diversas instituições que ainda hoje seguem a cartilha, mesmo depois de tantos escândalos.
A maior decepção fica por conta da midia, visivelmente refém das verbas do governo, como também dos grupos religiosos, que costumavam manifestar sua contrariedade aos programas de distribuição de renda do governo Fernando Henrique, acusando de eleitoreiros o que agora elogiam.
Nas suas análises da conjuntura não se encontra nenhum comentário sobre o jogo sujo das campanhas petistas, principalmente quando alegam que o partido adversário vai acabar com os programas sociais.
Muito pelo contrário, endossam as ameaças.
Pois bem, o governo FHC não utilizou o programa para comprar votos, como tem acontecido nesses últimos anos, tanto é que muitos ignoram, ou esqueceram, que mais de cinco milhões de famílias beneficiadas já eram atendidas antes do PT conseguir vencer a eleição.
Quem ainda não assistiu este video com críticas ao Bolsa-Escola, que virou Bolsa-Família?
Como exigir consciência do eleitor se as instituições que exercem enorme influência na sociedade e que deveriam orientar essas pessoas não apresentam nenhuma palavra de indignação contra quem mente e comanda os esquemas de corrupção?
E mais, nenhuma crítica à farra com cartões corporativos; às baixarias dos discursos; à criação de dossiês para destruir adversários; às quebras de sigilo, especialmente do caseiro; aos crimes confessados publicamente, afinal, o próprio ex-presidente confessou o uso de caixa dois para a sua campanha, alegando que fez o que todo mundo faz; desvios nas obras do PAC; pagamento ilegal no exterior e confessado pelo marqueteiro; discursos que incentivam o ódio e dividem o país, e muito mais.
A lista é imensa.
Nas suas análises atrevem-se a citar o então presidente como vítima e as frases de efeito parecem cópias das cartilhas petistas.
Trecho de uma análise da conjuntura de março de 2001.
Delineiam-se hoje 3 candidaturas nos principais partidos brasileiros: Lula, José Serra e Itamar, enquanto a candidatura de Ciro Gomes corre “por fora”.
Neste contexto pre-eleitoral, as disputas internas à base aliada podem levar à instauração da CPI sobre a corrupção, que fora abafada no ano passado.
Tal CPI prejudicaria muito a candidatura apoiada pelo Planalto.
No mínimo, poderia tornar-se um palanque capaz de neutralizar a eficiência dos palanques oficiais: o “Portal do Alvorada” e os Programas Estratégicos do “Avança Brasil”, com farta distribuição de dinheiro aos pobres em forma de bolsa-escola ou de bolsa-saúde.
Uma das análises mais injustas aborda o sofrimento e a morte de Mario Covas e trata a exposição desses fatos na midia como um lance de oportunismo, enquanto que, em relação ao ex-presidente petista, no momento em que consegue se eleger pela primeira vez, é enaltecido justamente pelo sofrimento, independentemente da existência de valores ou competência para governar o país, como se a origem humilde bastasse.
“Chama atenção a forma como a opinião pública acompanhou a doença do governador Mário Covas e, mais ainda, sua exaltação após a morte.
O papel da mídia aí, como em fenômenos semelhantes, é relativo: ela pode alimentar e reforçar uma tendência psicossocial, mas fundamentalmente o que faz é levantar a demanda existente de percepções e sentimentos para corresponder-lhe e com isto, ter sucesso.
Algo como o surfista que sabe usar com oportunismo as ondas que lhe são dadas."(2001)
E a seguir a louvação, a idolatria:
"Esperança que brota das urnas
Nunca se viu tantas bandeiras pelas ruas, nem tantos carros e casas identificadas com algum candidato ou partido.
A exemplo do que ocorre nos festejos populares, o país se enfeitou e se vestiu em cores vivas para a festa da democracia.
Um oxigênio novo dominou o pleito.
Foi resgatada a política como participação popular, com as pessoas saindo às ruas para manifestar, positivamente, suas escolhas e opiniões.
É como se o ato de fazer política, tido como coisa suja e sórdida, tivesse ganhado um novo tempero.
Isso se deve certamente à figura de Luiz Inácio Lula da Silva.
Um Silva, o sobrenome mais popular entre nós, ocupa espaços inéditos não apenas na vida e na mídia do país, mas até no cenário internacional.
A novidade mexe com o imaginário popular.
O personagem Lula põe em cena uma história de vida marcada por sofrimento, luta e esperança, como a de milhões de brasileiros – eis a cara de um Brasil ausente dos palcos onde se decide os destinos da nação." (2002)
Na mais recente campanha, sem levar em consideração as denúncias da Casa Civil e dos dossiês, além dos crimes eleitorais, repete-se o mesmo modelo de análise tendenciosa e ultrapassada:
"Seguramente, o cenário eleitoral que caminhava para um “plebiscito” entre os 8 anos de governo Lula e os 8 anos de FHC, pode trazer para o centro temas fundamentais para o futuro do Brasil: Estado e Desenvolvimento Sustentável.
Pois o Pré-sal favorece a rediscussão sobre o modelo de Estado, principalmente entre os principais postulantes, o Governador José Serra e a Ministra Dilma Roussef.
O primeiro, caudatário de uma renovação do neoliberalismo e a segunda, parte de uma visão de Estado como indutor do desenvolvimento."
Aproximadamente 44 milhões de brasileiros depositaram nas urnas o desejo de mudança e a contrariedade com o governo petista, cerca de 36 milhões negaram seu voto pelos mesmos motivos, mas, infelizmente, não encontraram na oposição a firmeza necessária para o enfrentamento dessas questões.
Muitos têm se manifestado pela internet, inclusive AQUI, e continuaremos insistindo, até que os partidos da Oposição consigam entender que a crítica construtiva é tão importante quanto o apoio, como o que oferecemos voluntariamente durante a campanha.
E continuamos na luta, faremos de tudo para que um bom candidato da oposição consiga vencer o grupo que está no comando do país, mesmo que não queiram a vitória.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Queda da desigualdade social é falácia?
Por Álvaro Dias
O governo alardeia que tirou 30 milhões de brasileiros da miséria, mas esquiva-se de reconhecer que foi a estabilidade econômica ( Plano Real) que possibilitou aumentos reais de salário e crescimento econômico, respaldando a ascensão de milhões de brasileiros assalariados.
O fato é positivo e nos alegra pela expressiva melhora desses “batalhadores”, mas é um equívoco mortal rotular esse segmento de “nova classe média”.
Números irrefutáveis (IPEA) chamam a atenção: em 2005, 23,1% da população mais pobre estava desempregada, saltando para 33,3% em 2010.
Já entre os de maior poder aquisitivo, o desempenho diminuiu 57,1%, caindo de 2,1% para 0,9%.
Portando ampliou-se a desigualdade.
Clovis Rossi(FOLHA) desmistifica a lenda da queda da desigualdade:
”Se os mais pobres perdem emprego, portanto, renda, e os mais ricos, ao contrário, obtêm mais empregos e portanto, mais renda, como é possível que a desigualdade entre assalariados caia?”
O governo alardeia que tirou 30 milhões de brasileiros da miséria, mas esquiva-se de reconhecer que foi a estabilidade econômica ( Plano Real) que possibilitou aumentos reais de salário e crescimento econômico, respaldando a ascensão de milhões de brasileiros assalariados.
O fato é positivo e nos alegra pela expressiva melhora desses “batalhadores”, mas é um equívoco mortal rotular esse segmento de “nova classe média”.
Números irrefutáveis (IPEA) chamam a atenção: em 2005, 23,1% da população mais pobre estava desempregada, saltando para 33,3% em 2010.
Já entre os de maior poder aquisitivo, o desempenho diminuiu 57,1%, caindo de 2,1% para 0,9%.
Portando ampliou-se a desigualdade.
Clovis Rossi(FOLHA) desmistifica a lenda da queda da desigualdade:
”Se os mais pobres perdem emprego, portanto, renda, e os mais ricos, ao contrário, obtêm mais empregos e portanto, mais renda, como é possível que a desigualdade entre assalariados caia?”
O ranking que revela a farsa do País Maravilha
Brasil lidera ranking mundial de homicídios de jovens
Jailton de Carvalho, O Globo
Relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) informa que 38% dos adolescentes do Brasil vivem em situação de pobreza e são o grupo etário mais vulnerável ao desemprego, à violência e até à degradação ambiental, entre outros indicadores de redução da qualidade de vida.
O documento, divulgado [ontem], informa que 81 mil adolescentes brasileiros de 15 a 19 anos foram assassinados entre 1998 e 2008.
Segundo o texto, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de homicídios de jovens.
Na contramão do que acontece nos demais países, inclusive em nações mais pobres, no Brasil o número de assassinatos de adolescentes é bem maior que o número de adolescentes mortos em acidentes de trânsito e outras causas violentas.
Segundo o coordenador do Programa de Cidadania dos Adolescentes do Unicef no Brasil, Mário Volpi, os adolescentes brasileiros estão mais expostos à violência do tráfico de drogas, às falhas das políticas de segurança e, em algumas áreas, à pobreza:
- O número de mortes violentas de adolescentes no Brasil é desproporcional em relação a qualquer outro país.
Jailton de Carvalho, O Globo
Relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) informa que 38% dos adolescentes do Brasil vivem em situação de pobreza e são o grupo etário mais vulnerável ao desemprego, à violência e até à degradação ambiental, entre outros indicadores de redução da qualidade de vida.
O documento, divulgado [ontem], informa que 81 mil adolescentes brasileiros de 15 a 19 anos foram assassinados entre 1998 e 2008.
Segundo o texto, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de homicídios de jovens.
Na contramão do que acontece nos demais países, inclusive em nações mais pobres, no Brasil o número de assassinatos de adolescentes é bem maior que o número de adolescentes mortos em acidentes de trânsito e outras causas violentas.
Segundo o coordenador do Programa de Cidadania dos Adolescentes do Unicef no Brasil, Mário Volpi, os adolescentes brasileiros estão mais expostos à violência do tráfico de drogas, às falhas das políticas de segurança e, em algumas áreas, à pobreza:
- O número de mortes violentas de adolescentes no Brasil é desproporcional em relação a qualquer outro país.
Serra critica 'falso rigor fiscal' do governo Dilma
Folha.com
O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) criticou nesta sexta-feira o "falso rigor fiscal" do governo federal ao anunciar o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento.
"Por enquanto é espuma.
Eu quero ver isso acontecer de verdade.
Disseram que vão cortar emendas de parlamentares, precisa ver quais emendas, nem todas são ruins.
A maior parte é espuma, para dizer que tem um governo austero.
Esse falso rigor fiscal mostra a inexistência de rigor fiscal.
Tem que cortar na gordura, temos que ter austeridade fiscal de verdade", disse ele em entrevista à rádio "Joven Pan".
O tucano também falou sobre a aprovação pelo Congresso do mínimo de R$ 545 fixado pelo governo.
Durante a campanha eleitoral à Presidência, Serra apresentou como proposta um mínimo de R$ 600.
Ele afirmou hoje que continua defendendo o valor e destacou que a decisão do salário mínimo foi política, e não econômica.
"Quando propus o salário mínimo de R$ 600 e o reajuste do INSS em 10%, examinei os números.
Existe muita coisa que poderia ser cortada, para dar aumento a quem recebe o salário mínimo.
Voto contra o mínimo maior acaba sendo um voto, especialmente, contra os pobres do Nordeste."
O ex-presidenciável também criticou o artigo do projeto que permite o reajuste do mínimo por decreto presidencial, nos próximos quatro anos.
Ele disse concordar com a ação da oposição contra a medida.
"Concordo com a ação da oposição, isso é irregular."
Sobre a discussão de um novo imposto para a saúde, nos moldes da extinta CPMF, Serra defendeu recursos fora do tributo.
"O governo federal deve gastar melhor dentro do dinheiro existente, cortando desperdício, cortando em obras que não vão servir para nada diante do custo que elas representam.
Um exemplo disso é o Trem de Alta Velocidade.
Isso é uma fantasia."
POLÍTICA INTERNACIONAL
"Está no comecinho, mas apresenta sinais de mudança.
Ela fala menos, faz menos espalhafato."
Serra destacou que isso "não justifica que o governo deixe de falar sobre coisas importantes, não pode aproveitar isso como pretexto.
Salário mínimo, Trem Bala, escândalos ainda não foram explicados.
Espero que o silêncio não se traduza em uma omissão sistemática."
O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) criticou nesta sexta-feira o "falso rigor fiscal" do governo federal ao anunciar o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento.
"Por enquanto é espuma.
Eu quero ver isso acontecer de verdade.
Disseram que vão cortar emendas de parlamentares, precisa ver quais emendas, nem todas são ruins.
A maior parte é espuma, para dizer que tem um governo austero.
Esse falso rigor fiscal mostra a inexistência de rigor fiscal.
Tem que cortar na gordura, temos que ter austeridade fiscal de verdade", disse ele em entrevista à rádio "Joven Pan".
O tucano também falou sobre a aprovação pelo Congresso do mínimo de R$ 545 fixado pelo governo.
Durante a campanha eleitoral à Presidência, Serra apresentou como proposta um mínimo de R$ 600.
Ele afirmou hoje que continua defendendo o valor e destacou que a decisão do salário mínimo foi política, e não econômica.
"Quando propus o salário mínimo de R$ 600 e o reajuste do INSS em 10%, examinei os números.
Existe muita coisa que poderia ser cortada, para dar aumento a quem recebe o salário mínimo.
Voto contra o mínimo maior acaba sendo um voto, especialmente, contra os pobres do Nordeste."
O ex-presidenciável também criticou o artigo do projeto que permite o reajuste do mínimo por decreto presidencial, nos próximos quatro anos.
Ele disse concordar com a ação da oposição contra a medida.
"Concordo com a ação da oposição, isso é irregular."
Sobre a discussão de um novo imposto para a saúde, nos moldes da extinta CPMF, Serra defendeu recursos fora do tributo.
"O governo federal deve gastar melhor dentro do dinheiro existente, cortando desperdício, cortando em obras que não vão servir para nada diante do custo que elas representam.
Um exemplo disso é o Trem de Alta Velocidade.
Isso é uma fantasia."
POLÍTICA INTERNACIONAL
"Está no comecinho, mas apresenta sinais de mudança.
Ela fala menos, faz menos espalhafato."
Serra destacou que isso "não justifica que o governo deixe de falar sobre coisas importantes, não pode aproveitar isso como pretexto.
Salário mínimo, Trem Bala, escândalos ainda não foram explicados.
Espero que o silêncio não se traduza em uma omissão sistemática."
Ministro de Dilma intimida Senadores
Ministro de Dilma ameaça Simon e Ana Amélia em Porto Alegre.
Por Políbio Braga
O senador Pedro Simon acabou comprando briga com os dois lados ao se omitir na votação do novo mínimo.
. A Oposição acha que Simon votou com o governo, porque abstenção sempre beneficia a maioria.
. E o governo acha que Simon votou com os adversários, porque seu Partido é da base e foi exigida fidelidade de todos os senadores da base.
. Em Porto Alegre, o educadíssimo e habilidoso secretário Geral da presidência, Gilberto Carvalho, avisou:
- Simon vai ver o que é bom.
. Ele não usou estas palavras, mas ao se referir ao senador e à sua colega, Ana Amélia, a expressão culta foi exatamente a seguinte:
- Os senadores sabem quais são as conseqüências (votar contra o governo).
- O ministro foi abusado, mal educado e inconsequente na sua fala no RS.
Não é assim que se cutuca a onça dentro da sua própria toca.
Ele insultou os eleitores gaúchos.
Notável é que Tarso Genro estava ao seu lado quando ouviu as grosserias e nada disse.
Por Políbio Braga
O senador Pedro Simon acabou comprando briga com os dois lados ao se omitir na votação do novo mínimo.
. A Oposição acha que Simon votou com o governo, porque abstenção sempre beneficia a maioria.
. E o governo acha que Simon votou com os adversários, porque seu Partido é da base e foi exigida fidelidade de todos os senadores da base.
. Em Porto Alegre, o educadíssimo e habilidoso secretário Geral da presidência, Gilberto Carvalho, avisou:
- Simon vai ver o que é bom.
. Ele não usou estas palavras, mas ao se referir ao senador e à sua colega, Ana Amélia, a expressão culta foi exatamente a seguinte:
- Os senadores sabem quais são as conseqüências (votar contra o governo).
- O ministro foi abusado, mal educado e inconsequente na sua fala no RS.
Não é assim que se cutuca a onça dentro da sua própria toca.
Ele insultou os eleitores gaúchos.
Notável é que Tarso Genro estava ao seu lado quando ouviu as grosserias e nada disse.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Veja como cada senador votou no mínimo
Folha.com
O Senado aprovou na noite desta quarta-feira o salário mínimo de R$ 545.
Com maioria folgada dos governistas na Casa, os senadores mantiveram integralmente o texto encaminhado pelo Executivo ao Congresso - e conseguiram derrubar emendas que aumentavam o seu valor.
O texto segue, agora, para sanção da presidente Dilma Rousseff.
A base de apoio da presidente também manteve o artigo que permite o reajuste do salário mínimo, por decreto presidencial, nos próximos quatro anos.
Apesar da pressão contrária da oposição, que acusa o governo de retirar o Congresso da discussão com o reajuste via decreto, o mecanismo foi mantido no texto.
Veja AQUI como foi a votação:
O Senado aprovou na noite desta quarta-feira o salário mínimo de R$ 545.
Com maioria folgada dos governistas na Casa, os senadores mantiveram integralmente o texto encaminhado pelo Executivo ao Congresso - e conseguiram derrubar emendas que aumentavam o seu valor.
O texto segue, agora, para sanção da presidente Dilma Rousseff.
A base de apoio da presidente também manteve o artigo que permite o reajuste do salário mínimo, por decreto presidencial, nos próximos quatro anos.
Apesar da pressão contrária da oposição, que acusa o governo de retirar o Congresso da discussão com o reajuste via decreto, o mecanismo foi mantido no texto.
Veja AQUI como foi a votação:
O jabuti na árvore do salário mínimo
Por Álvaro Dias
O maior jabuti desse início de temporada é o artigo sexto do projeto do Salário Mínimo.
Utilizado como artifício para furar a fila das MPs que trancavam a pauta na Câmara dos Deputados, foi entendido por poucos e passou sem discussão.
Legislação complementar impede que matérias desconexas integrem o mesmo projeto.
É o caso.
Não poderia o governo embutir no projeto do SM legislação penal tributária.
No mérito, a proposta também é suspeita.
Afirmei da tribuna, sem ser contestado, que se esse artigo fosse lei nos EUA, Al Capone não seria preso.
Ou seja, o Brasil passa a ser uma espécie de paraíso para os Al Capones.
Que interesses escondem?
A quem beneficia essa matéria?
É o prêmio que oferece o governo a grandes sonegadores?
Os bons brasileiros merecem no mínimo uma explicação convincente.
O maior jabuti desse início de temporada é o artigo sexto do projeto do Salário Mínimo.
Utilizado como artifício para furar a fila das MPs que trancavam a pauta na Câmara dos Deputados, foi entendido por poucos e passou sem discussão.
Legislação complementar impede que matérias desconexas integrem o mesmo projeto.
É o caso.
Não poderia o governo embutir no projeto do SM legislação penal tributária.
No mérito, a proposta também é suspeita.
Afirmei da tribuna, sem ser contestado, que se esse artigo fosse lei nos EUA, Al Capone não seria preso.
Ou seja, o Brasil passa a ser uma espécie de paraíso para os Al Capones.
Que interesses escondem?
A quem beneficia essa matéria?
É o prêmio que oferece o governo a grandes sonegadores?
Os bons brasileiros merecem no mínimo uma explicação convincente.
Ideias práticas e necessárias, que fazem a diferença
Vereador quer mais lixeiras nas ruas
Ideia é que empresas instalem equipamentos
Por Daniel Nakajima - AQUI
Faltam lixeiras em Santos.
Basta andar pelas ruas do Município para constatar a afirmação.
De acordo com informações da Prefeitura, o vandalismo seria o principal fator para a ausência do equipamento nas vias públicas.
Anualmente, são gastos R$ 822 mil na recuperação de cabos elétricos, tubulações hidráulicas, bancos, lixeiras, brinquedos, chuveiros, monumentos, placas de trânsito, mesas e cadeiras escolares.
O custo mensal é de R$ 68.500.
Para compensar esse prejuízo econômico e ambiental, o vereador Sadao Nakai (PSDB) propôs projeto de lei que permite aos comerciantes e donos de outros estabelecimentos instalar suas próprias lixeiras nas calçadas, assumindo os custos e a manutenção.
Em contrapartida, porém, as empresas poderiam explorar sua marca no equipamento através de propagandas.
Administrador e publicitário, Sadao entende que esta é uma boa alternativa, já que Santos pode ter a mesma legislação de paisagem limpa como a Cidade de São Paulo.
"A divulgação de marcas ficaria prejudicada sem outdoors e placas.
Além disso, este projeto tem como objetivo maior a contrução de mais lixeiras, uma necessidade visível de nossa Cidade", afirma.
"Sei que parte da população pode estranhar arcar com o próprio bolso um serviço que é de responsabilidade da Prefeitura.
Mas enquanto outra parte da população não respeitar a legislação, mais verba será gasta somente para coibir a ação de vândalos", completa Sadao.
Porém, nem todos os estabelcimentos poderão divulgar suas marcas.
Pelo projeto, fica vedado consignar, junto ao bem adotado, a veiculação de propagandas de cigarros, bebidas alcoolicas, siglas de partidos políticos, seitas religiosas, nomes detentores de cargos eletivos e de candidaturas, assim como propagandas que atentem ao pudor.
Ideia é que empresas instalem equipamentos
Por Daniel Nakajima - AQUI
Faltam lixeiras em Santos.
Basta andar pelas ruas do Município para constatar a afirmação.
De acordo com informações da Prefeitura, o vandalismo seria o principal fator para a ausência do equipamento nas vias públicas.
Anualmente, são gastos R$ 822 mil na recuperação de cabos elétricos, tubulações hidráulicas, bancos, lixeiras, brinquedos, chuveiros, monumentos, placas de trânsito, mesas e cadeiras escolares.
O custo mensal é de R$ 68.500.
Para compensar esse prejuízo econômico e ambiental, o vereador Sadao Nakai (PSDB) propôs projeto de lei que permite aos comerciantes e donos de outros estabelecimentos instalar suas próprias lixeiras nas calçadas, assumindo os custos e a manutenção.
Em contrapartida, porém, as empresas poderiam explorar sua marca no equipamento através de propagandas.
Administrador e publicitário, Sadao entende que esta é uma boa alternativa, já que Santos pode ter a mesma legislação de paisagem limpa como a Cidade de São Paulo.
"A divulgação de marcas ficaria prejudicada sem outdoors e placas.
Além disso, este projeto tem como objetivo maior a contrução de mais lixeiras, uma necessidade visível de nossa Cidade", afirma.
"Sei que parte da população pode estranhar arcar com o próprio bolso um serviço que é de responsabilidade da Prefeitura.
Mas enquanto outra parte da população não respeitar a legislação, mais verba será gasta somente para coibir a ação de vândalos", completa Sadao.
Porém, nem todos os estabelcimentos poderão divulgar suas marcas.
Pelo projeto, fica vedado consignar, junto ao bem adotado, a veiculação de propagandas de cigarros, bebidas alcoolicas, siglas de partidos políticos, seitas religiosas, nomes detentores de cargos eletivos e de candidaturas, assim como propagandas que atentem ao pudor.
O Caminho inverso da Democracia
Dilma pode governar por decreto?
Por Álvaro Dias
O Senado começa o dia menor!
Apenas 20 senadores votaram pela revogação do artigo 3º do projeto de lei do Salário Mínimo, que transfere ao Executivo a prerrogativa de fixar o SM por decreto.
Os demais desperdiçaram a oportunidade de defender a independência do Legislativo.
Com isso o apequenaram mais.
Ao usurpar função legislativa essencial, o Executivo golpeia o Parlamento.
Com o comportamento subserviente, a maioria autoriza o achincalhe contra uma instituição onde estão fincados alicerces básicos do Estado de Direito.
Se o Executivo está autorizado, golpeando a Constituição, a por decreto definir o salário, porque não fará o mesmo em relação a outras matérias?
Se desejar, Dilma poderá governar por decreto, exercitando vocação autoritária sob os olhos complacentes dos “democratas alienados”!
Oposição vai ao STF contra decreto
Assim que for sancionado o projeto que fixa o novo valor do salário mínimo, o PSDB e o PPS ajuizarão uma Ação Direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal com objetivo de anular o artigo 3º do projeto, que garante ao governo a possibilidade de o salário mínimo poder ser alterado por decreto presidencial, sem passar pelo Congresso.
Este dispositivo torna o PLC 1/11 flagrantemente inconstitucional, já que a Constituição diz que o mínimo deve ser fixado por lei.
Por Álvaro Dias
O Senado começa o dia menor!
Apenas 20 senadores votaram pela revogação do artigo 3º do projeto de lei do Salário Mínimo, que transfere ao Executivo a prerrogativa de fixar o SM por decreto.
Os demais desperdiçaram a oportunidade de defender a independência do Legislativo.
Com isso o apequenaram mais.
Ao usurpar função legislativa essencial, o Executivo golpeia o Parlamento.
Com o comportamento subserviente, a maioria autoriza o achincalhe contra uma instituição onde estão fincados alicerces básicos do Estado de Direito.
Se o Executivo está autorizado, golpeando a Constituição, a por decreto definir o salário, porque não fará o mesmo em relação a outras matérias?
Se desejar, Dilma poderá governar por decreto, exercitando vocação autoritária sob os olhos complacentes dos “democratas alienados”!
Oposição vai ao STF contra decreto
Assim que for sancionado o projeto que fixa o novo valor do salário mínimo, o PSDB e o PPS ajuizarão uma Ação Direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal com objetivo de anular o artigo 3º do projeto, que garante ao governo a possibilidade de o salário mínimo poder ser alterado por decreto presidencial, sem passar pelo Congresso.
Este dispositivo torna o PLC 1/11 flagrantemente inconstitucional, já que a Constituição diz que o mínimo deve ser fixado por lei.
Em 8 anos, mínimo subiu menos que o feijão em 1 ano
Por Álvaro Dias
O projeto do governo Dilma que fixa em R$ 545 o novo valor do salário mínimo para 2011 registra o menor aumento real concedido desde 2003, início do governo Lula.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), quando a presidente sancionar o novo mínimo, o trabalhador brasileiro estará recebendo um aumento real de apenas 0,37% acima da inflação.
Conforme o Dieese, o aumento real do salário mínimo foi de 54,25% desde 2003.
Ou seja, em oito anos, o salário teve um ganho real menor do que o aumento total do feijão no ano de 2010.
Descontada a inflação oficial, o preço do feijão aumentou 55% em apenas um ano, e a carne quase isso.
Com o valor de R$ 545, aponta o Dieese, um salário mínimo consegue comprar 2,06 cestas básicas, exatamente o mesmo índice de 2010.
Resumindo: o trabalhador e o aposentado saíram de mãos abanando com o novo salário.
................
Vale a pena conferir alguns dados apresentados pela comentarista do blog do Senador AD, Célia Maria, que lembra aos que já esqueceram ou eram muito jovens, que os preços no período do governo FHC eram incomparáveis aos de agora.
E com índices de valorização do salário mínimo não tão distantes dos últimos anos, porém, partindo de um índice negativo, enquanto o governo no poder há quase uma década já pegou o processo em andamento.
Confiram o "Histórico do Salário Mínimo" e algumas comparações de preços citados pela comentarista:
* Um aluguel que correspondia a 100 reais, hoje o aluguel desse mesmo apto custa em média 500 reais;
* Em 2002, um botijão de gás saia por 9 reais e hoje custa 40 reais;
* 1KG de frango, em 2002, custava 1 real, hoje custa 5 reais;
* Carne de segunda custava R$2,30, hoje 8 reais (em alguns lugares chega a 14 reais), e por aí vai.
O projeto do governo Dilma que fixa em R$ 545 o novo valor do salário mínimo para 2011 registra o menor aumento real concedido desde 2003, início do governo Lula.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), quando a presidente sancionar o novo mínimo, o trabalhador brasileiro estará recebendo um aumento real de apenas 0,37% acima da inflação.
Conforme o Dieese, o aumento real do salário mínimo foi de 54,25% desde 2003.
Ou seja, em oito anos, o salário teve um ganho real menor do que o aumento total do feijão no ano de 2010.
Descontada a inflação oficial, o preço do feijão aumentou 55% em apenas um ano, e a carne quase isso.
Com o valor de R$ 545, aponta o Dieese, um salário mínimo consegue comprar 2,06 cestas básicas, exatamente o mesmo índice de 2010.
Resumindo: o trabalhador e o aposentado saíram de mãos abanando com o novo salário.
................
Vale a pena conferir alguns dados apresentados pela comentarista do blog do Senador AD, Célia Maria, que lembra aos que já esqueceram ou eram muito jovens, que os preços no período do governo FHC eram incomparáveis aos de agora.
E com índices de valorização do salário mínimo não tão distantes dos últimos anos, porém, partindo de um índice negativo, enquanto o governo no poder há quase uma década já pegou o processo em andamento.
Confiram o "Histórico do Salário Mínimo" e algumas comparações de preços citados pela comentarista:
* Um aluguel que correspondia a 100 reais, hoje o aluguel desse mesmo apto custa em média 500 reais;
* Em 2002, um botijão de gás saia por 9 reais e hoje custa 40 reais;
* 1KG de frango, em 2002, custava 1 real, hoje custa 5 reais;
* Carne de segunda custava R$2,30, hoje 8 reais (em alguns lugares chega a 14 reais), e por aí vai.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Um caderninho precioso
No blog do Alon
Resgatei uma preciosidade da estante, a apostila “MDB em ação nos comícios de rádio e televisão”.
Foi a cartilha distribuída aos candidatos do então Movimento Democrático Brasileiro na preparação da campanha eleitoral de 1974.
Já faz algum tempo, então é bom explicar.
O Brasil vivia uma ditadura meio jabuticaba, com Parlamento aberto e eleições periódicas, mas com a esquerda proscrita.
As regras eleitorais e partidárias eram rígidas e na prática só permitiam dois partidos.
O do governo era a Aliança Renovadora Nacional (Arena), que havia vencido com folga a eleição de 1970.
Fora beneficiada pelo milagre econômico, pela repressão e também por um detalhe: parte da esquerda votava nulo, ou branco, no auge das ilusões armadas.
A apostila tem a lista dos então dirigentes do MDB.
Se cada um tem o direito de escolher seus herois, eu escolho aqueles homens e mulheres que, no meio da loucura geral, resolveram que o melhor mesmo para a volta da democracia era mobilizar pacificamente, aproximar-se da sociedade, construir diretórios partidários e disputar eleições.
Minha modesta homenagem a eles.
Mas por que estou aqui escrevendo sobre uma apostila eleitoral de quase quatro décadas?
Porque talvez nunca desde então uma oposição tenha aberto a legislatura tão enfraquecida.
Você lê a apostila e percebe o imenso esforço intelectual e organizativo que aqueles abnegados estavam dispostos a fazer para entrar em contato com os desejos mais profundos da sociedade, mesmo diante do apoio maciço que o regime recebia de um país que crescia e, para o senso comum, avançava.
A história subsequente é sabida.
Vieram os problemas, como o primeiro choque do petróleo e a inflação.
Mas mesmo assim o governo do presidente Ernesto Geisel confiava que venceria a eleição de 1974.
Perdeu, e tão feio que deixou escapar o número necessário para promover legalmente reformas constitucionais.
Ali morreu o sonho situacionista de institucionalizar uma democracia manietada.
O governo acabou tendo que usar o AI-5 (Ato Institucional número 5) para fechar o Congresso Nacional em 1977, para mudar as regras e garantir mais sobrevida ao regime.
Garantiu alguma prorrogação, mas só adiou o desfecho.
(O ex-presidente, agora Senador, Itamar Franco expressou, em suas considerações sobre as votações sobre o salário mínimo, sua profunda indignação com a aprovação do decreto presidencial, observando que era a consagração do AI-1 de Dilma Roussef, ato que viola a Constituição.)
Resgatei uma preciosidade da estante, a apostila “MDB em ação nos comícios de rádio e televisão”.
Foi a cartilha distribuída aos candidatos do então Movimento Democrático Brasileiro na preparação da campanha eleitoral de 1974.
Já faz algum tempo, então é bom explicar.
O Brasil vivia uma ditadura meio jabuticaba, com Parlamento aberto e eleições periódicas, mas com a esquerda proscrita.
As regras eleitorais e partidárias eram rígidas e na prática só permitiam dois partidos.
O do governo era a Aliança Renovadora Nacional (Arena), que havia vencido com folga a eleição de 1970.
Fora beneficiada pelo milagre econômico, pela repressão e também por um detalhe: parte da esquerda votava nulo, ou branco, no auge das ilusões armadas.
A apostila tem a lista dos então dirigentes do MDB.
Se cada um tem o direito de escolher seus herois, eu escolho aqueles homens e mulheres que, no meio da loucura geral, resolveram que o melhor mesmo para a volta da democracia era mobilizar pacificamente, aproximar-se da sociedade, construir diretórios partidários e disputar eleições.
Minha modesta homenagem a eles.
Mas por que estou aqui escrevendo sobre uma apostila eleitoral de quase quatro décadas?
Porque talvez nunca desde então uma oposição tenha aberto a legislatura tão enfraquecida.
Você lê a apostila e percebe o imenso esforço intelectual e organizativo que aqueles abnegados estavam dispostos a fazer para entrar em contato com os desejos mais profundos da sociedade, mesmo diante do apoio maciço que o regime recebia de um país que crescia e, para o senso comum, avançava.
A história subsequente é sabida.
Vieram os problemas, como o primeiro choque do petróleo e a inflação.
Mas mesmo assim o governo do presidente Ernesto Geisel confiava que venceria a eleição de 1974.
Perdeu, e tão feio que deixou escapar o número necessário para promover legalmente reformas constitucionais.
Ali morreu o sonho situacionista de institucionalizar uma democracia manietada.
O governo acabou tendo que usar o AI-5 (Ato Institucional número 5) para fechar o Congresso Nacional em 1977, para mudar as regras e garantir mais sobrevida ao regime.
Garantiu alguma prorrogação, mas só adiou o desfecho.
(O ex-presidente, agora Senador, Itamar Franco expressou, em suas considerações sobre as votações sobre o salário mínimo, sua profunda indignação com a aprovação do decreto presidencial, observando que era a consagração do AI-1 de Dilma Roussef, ato que viola a Constituição.)
Estado de SP comprova ser um exemplo no combate à violência
Por Reinaldo Azevedo
Trato aqui amiúde do Estado de São Paulo como um caso exemplar de combate à violência.
Segundo os números do Estado, os homicídios por 100 mil habitantes em 2010 estão abaixo dos 10 por 100 mil na capital e ligeiramente acima disso no Estado.
Isso torna capital e estado os menos violentos do país.
São Paulo, que era o 5º estado mais violento em 1998, foi para a 25ª posição - lugar em que já estava no ranking passado: uma queda de 62,4%.
Os homicídios caíram de 39,7 para 14,9 por 100 mil.
Reitero: esses números melhoraram bastante entre 2008 e 2010.
No mapa anterior, a capital paulista estava em penúltimo lugar no ranking dos homicídios.
Agora, está em último.
São Paulo é um caso de sucesso porque a polícia é mais eficiente e PORQUE PRENDE MAIS.
Com mais bandidos dentro da cadeia, sobram menos bandidos fora dele.
O Estado tem 40% dos presos do Brasil, embora conte com apenas 22% da população.
Buscam-se as explicações mais exóticas.
O índice teria caído por causa do Programa Nacional do Desarmamento ou do crescimento econômico.
Mas por que, então, esses mesmos fatores não teriam atuado no Nordeste, onde a violência explodiu de modo alarmante?
Se, antes, crescimento e progresso seriam fatores que concorriam para diminuir a violência, agora começa a surgir a tese inversa: provocariam o aumento.
Em suma, qualquer desculpa é desculpa para não se reconhecer o óbvio.
*
“Ah, então crescimento econômico traz violência?”
Besteira!
Política de segurança pública errada é que gera violência.
Se a riqueza estivesse na raiz do crime, a capital de São Paulo seria a mais violenta do país.
MAS ELA É A MENOS.
*
São Paulo, na questão dos homicídios, é “o” grande exemplo.
Não obstante, o Estado apanhou pra chuchu na campanha eleitoral também nesse quesito.
Apanhou de Aloizio Mercadante, claro — e ninguém como ele fala com tanta convicção do que não sabe —; apanhou de Dilma Rousseff; apanhou até de Marina Silva.
Aliás, o grupo de Marina está no poder no Acre há 12 anos.
Rio Branco ainda mata o dobro de São Paulo…
Quando a então candidata, Dilma Rousseff, resolveu exaltar um modelo de segurança, não teve dúvida: escolheu o do Rio…
Dilma deve desculpas aos governantes de São Paulo.
Do "País Maravilha" para o fundo do poço
Famílias brasileiras cada vez mais endividadas
Por Álvaro Dias
A alta da inflação contribuiu para elevar em seis pontos percentuais o nível de endividamento das famílias brasileiras, que atingiu este mês o ponto mais alto da pesquisa da Confederação Nacional do Comércio.
Das 17.800 famílias ouvidas, 65% se declararam endividadas.
Em janeiro, 59% estavam nesta situação.
Para cerca de 15% das famílias endividadas, o débito corresponde a aproximadamente metade do rendimento mensal.
Para outros 23%, o endividamento supera em cinco vezes a renda familiar mensal.
Graças à “farra” de gastos promovida no governo Lula, as famílias brasileiras foram estimuladas a comprar e se endividar.
O resultado está sendo visto agora.
Por Álvaro Dias
A alta da inflação contribuiu para elevar em seis pontos percentuais o nível de endividamento das famílias brasileiras, que atingiu este mês o ponto mais alto da pesquisa da Confederação Nacional do Comércio.
Das 17.800 famílias ouvidas, 65% se declararam endividadas.
Em janeiro, 59% estavam nesta situação.
Para cerca de 15% das famílias endividadas, o débito corresponde a aproximadamente metade do rendimento mensal.
Para outros 23%, o endividamento supera em cinco vezes a renda familiar mensal.
Graças à “farra” de gastos promovida no governo Lula, as famílias brasileiras foram estimuladas a comprar e se endividar.
O resultado está sendo visto agora.
Péssimos exemplos que contribuem para a degradação da sociedade
Brasília é a Transilvânia, e o Senado é o castelo de Sarney
José Sarney é uma piada!
Por Reinaldo Azevedo
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) tinha direito a falar cinco minutos na condição de autor do destaque que suprimia o Artigo 3º do Projeto de Lei, aquele que solapa a Constituição.
Pois bem…
A Mesa do Senado costuma sempre dar um minutinho a mais, dois…
Sarney, muito bonzinho, concedeu 12 minutos extras a Aécio: falou por 17.
Violou, assim, o Regimento.
Por amor a Aécio?
Não só…
Em seguida, num procedimento também anti-regimental, resolveu dar a palavra ao senador Humberto Costa (PE), líder do PT no Senado.
O Regimento não prevê a fala de alguém contrário ao destaque.
Confrontado com as regras, sabem o que respondeu Sarney?
Como ele já havia desrespeitado mesmo o Regimento ao deixar Aécio falar 17 minutos, não via mal nenhum e considerava questão de justiça desrespeitá-lo de novo para Costa falar.
Sarney, este monumento moral, este Colosso de Rhodes da literatura, este pilar do pensamento lógico, acredita que "DOIS ERROS FAZEM UM ACERTO".
Questionado pelo próprio Aécio, respondeu que havia sido generoso com o tucano e estava compensando o PT, o que levou o mineiro a dizer que melhor teria sido a interrupção de sua fala.
O mais espantoso, o mais escandaloso, o mais especioso, o mais espetacular nisso tudo é que essa lambança regimental se dava justamente no destaque que acusava a inconstitucionalidade do Artigo 3º da lei.
No dia em que os senadores abriram mão de uma prerrogativa que pertence ao Poder da República que eles integram, Sarney resolveu usar o regimento como bem quis, ora sendo indevidamente condescendente com um senador da oposição, ora concedendo a um senador do governo uma prerrogativa inexistente.
Costa acabou abrindo mão da palavra.
Abria mão daquilo a que não tinha direito.
Paulo Francis perguntava: “Ninguém vai enfiar uma estaca no coração dele?”
Brasília é a Transilvânia, e o Senado é seu castelo.
José Sarney é uma piada!
Por Reinaldo Azevedo
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) tinha direito a falar cinco minutos na condição de autor do destaque que suprimia o Artigo 3º do Projeto de Lei, aquele que solapa a Constituição.
Pois bem…
A Mesa do Senado costuma sempre dar um minutinho a mais, dois…
Sarney, muito bonzinho, concedeu 12 minutos extras a Aécio: falou por 17.
Violou, assim, o Regimento.
Por amor a Aécio?
Não só…
Em seguida, num procedimento também anti-regimental, resolveu dar a palavra ao senador Humberto Costa (PE), líder do PT no Senado.
O Regimento não prevê a fala de alguém contrário ao destaque.
Confrontado com as regras, sabem o que respondeu Sarney?
Como ele já havia desrespeitado mesmo o Regimento ao deixar Aécio falar 17 minutos, não via mal nenhum e considerava questão de justiça desrespeitá-lo de novo para Costa falar.
Sarney, este monumento moral, este Colosso de Rhodes da literatura, este pilar do pensamento lógico, acredita que "DOIS ERROS FAZEM UM ACERTO".
Questionado pelo próprio Aécio, respondeu que havia sido generoso com o tucano e estava compensando o PT, o que levou o mineiro a dizer que melhor teria sido a interrupção de sua fala.
O mais espantoso, o mais escandaloso, o mais especioso, o mais espetacular nisso tudo é que essa lambança regimental se dava justamente no destaque que acusava a inconstitucionalidade do Artigo 3º da lei.
No dia em que os senadores abriram mão de uma prerrogativa que pertence ao Poder da República que eles integram, Sarney resolveu usar o regimento como bem quis, ora sendo indevidamente condescendente com um senador da oposição, ora concedendo a um senador do governo uma prerrogativa inexistente.
Costa acabou abrindo mão da palavra.
Abria mão daquilo a que não tinha direito.
Paulo Francis perguntava: “Ninguém vai enfiar uma estaca no coração dele?”
Brasília é a Transilvânia, e o Senado é seu castelo.
Mínimo - Senador do PDT diz que votou sob ameaça
Adriana Vasconcelos e Cristiane Jungblut, O Globo
O governo [sofreu] um duro golpe com o pronunciamento feito da tribuna pelo senador Pedro Taques (PDT-MT).
Após passar o dia de [ontem] sob pressão para que votasse a favor do projeto do salário mínimo, o senador admitiu que teria sofrido ameaças por considerar inconstitucional o artigo terceiro do texto, que autoriza que a presidente Dilma Rousseff fixe os novos valores do mínimo por decreto.
Como integrante do Ministério Público, Taques disse que não poderia votar a favor da matéria.
- O artigo terceiro ofende o texto da Constituição, subtraindo um direito do Legislativo. Me disseram que se eu fizesse isso, que eu poderia ser retirado da Comissão de Constituição e Justiça, que eu não teria minhas emendas ao Orçamento liberadas e teria retirado dos cargos de segundo e terceiro escalões indicados para o governo. Mas não serão palavras desta ordem que mudarão minha convicção - disparou Taques, sob o silêncio do plenário.
A revelação feita por Pedro Taques não surprendeu seu colega Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).
- É o jogo sujo e baixo do governo.
Eu mesmo já fui expurgado da Comissão de Constituição e Justiça pelo PMDB por discordar do governo - observou o senador pernambucano.
O governo [sofreu] um duro golpe com o pronunciamento feito da tribuna pelo senador Pedro Taques (PDT-MT).
Após passar o dia de [ontem] sob pressão para que votasse a favor do projeto do salário mínimo, o senador admitiu que teria sofrido ameaças por considerar inconstitucional o artigo terceiro do texto, que autoriza que a presidente Dilma Rousseff fixe os novos valores do mínimo por decreto.
Como integrante do Ministério Público, Taques disse que não poderia votar a favor da matéria.
- O artigo terceiro ofende o texto da Constituição, subtraindo um direito do Legislativo. Me disseram que se eu fizesse isso, que eu poderia ser retirado da Comissão de Constituição e Justiça, que eu não teria minhas emendas ao Orçamento liberadas e teria retirado dos cargos de segundo e terceiro escalões indicados para o governo. Mas não serão palavras desta ordem que mudarão minha convicção - disparou Taques, sob o silêncio do plenário.
A revelação feita por Pedro Taques não surprendeu seu colega Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).
- É o jogo sujo e baixo do governo.
Eu mesmo já fui expurgado da Comissão de Constituição e Justiça pelo PMDB por discordar do governo - observou o senador pernambucano.
A elite também é "MASSINHA"
Pais, caso seus filhos sejam molestados por professores que os incitem a participar de confrontos de rua, processem a escola por assédio moral.
Por Reinaldo Azevedo
Mas era batata!
Há delinqüentes intelectuais querendo brincar de Praça Tahir no Brasil, alusão ao local em que se concentravam, no Cairo, os que pediam a renúncia de Hosni Mubarak.
Só que há uma diferença: aquilo era — e é — uma ditadura.
O Brasil é uma democracia.
Os nossos “jovens revolucionários”, assim tratados por esquerdistas chulés das rádios, jornais e sites, seriam os manifestantes do Movimento Passe Livre.
Em seu site, eles dizem que o socialismo começa pelos transportes.
Denunciei aqui, reitero e vou mais longe: a mão-de-obra ou massa de manobra desses protestos está sendo arregimentada em escolas particulares cuja mensalidade chega perto dos R$ 2 mil.
Professores, geralmente daquela terra-de-ninguém chamada “área de humanas”, estão incitando os estudantes a “participar” do que seria um movimento de cidadania.
Isso é uma informação, não um chute.
Trata-se de um crime contra a educação e contra os fatos.
Tivessem vergonha na cara, tratariam, sim, do tema em sala de aula, lembrando que a cidade de São Paulo gastará, em 2011, quase R$ 800 milhões em subsídios de passagem — ela passou a R$ 3, mas custa R$ 3,27.
Poderia ser gratuita?
Claro!
Custaria uns 10 bilhões por ano só em bilhetes.
Aí haveria os gastos com infra-estrutura, investimentos, etc.
Quem paga a conta?
A isso estão expostos os estudantes!
Senhores pais, informem-se.
Procurem saber o que está sendo dito a seus filhos em sala de aula.
Vocês pagam para que eles tenham acesso a informações qualificadas, não para se comportar como vândalos “em nome da cidadania”.
Assédio moral é o nome desse crime.
E os diretores das escolas são responsáveis pela política educacional implementada na sala de aula.
Professores de história, geografia, filosofia etc são pagos para ensinar história, geografia e filosofia, não para ministrar a cartilha petista do bom militante.
Ou será que é impossível ter consciência crítica e admitir que o preço da passagem de ônibus em São Paulo pode ser justo?
Será impossível pensar fora do manual das esquerdas?
Educação não tem partido.
Se tem, é crime!
Mais AQUI e AQUI.
Por Reinaldo Azevedo
Mas era batata!
Há delinqüentes intelectuais querendo brincar de Praça Tahir no Brasil, alusão ao local em que se concentravam, no Cairo, os que pediam a renúncia de Hosni Mubarak.
Só que há uma diferença: aquilo era — e é — uma ditadura.
O Brasil é uma democracia.
Os nossos “jovens revolucionários”, assim tratados por esquerdistas chulés das rádios, jornais e sites, seriam os manifestantes do Movimento Passe Livre.
Em seu site, eles dizem que o socialismo começa pelos transportes.
Denunciei aqui, reitero e vou mais longe: a mão-de-obra ou massa de manobra desses protestos está sendo arregimentada em escolas particulares cuja mensalidade chega perto dos R$ 2 mil.
Professores, geralmente daquela terra-de-ninguém chamada “área de humanas”, estão incitando os estudantes a “participar” do que seria um movimento de cidadania.
Isso é uma informação, não um chute.
Trata-se de um crime contra a educação e contra os fatos.
Tivessem vergonha na cara, tratariam, sim, do tema em sala de aula, lembrando que a cidade de São Paulo gastará, em 2011, quase R$ 800 milhões em subsídios de passagem — ela passou a R$ 3, mas custa R$ 3,27.
Poderia ser gratuita?
Claro!
Custaria uns 10 bilhões por ano só em bilhetes.
Aí haveria os gastos com infra-estrutura, investimentos, etc.
Quem paga a conta?
A isso estão expostos os estudantes!
Senhores pais, informem-se.
Procurem saber o que está sendo dito a seus filhos em sala de aula.
Vocês pagam para que eles tenham acesso a informações qualificadas, não para se comportar como vândalos “em nome da cidadania”.
Assédio moral é o nome desse crime.
E os diretores das escolas são responsáveis pela política educacional implementada na sala de aula.
Professores de história, geografia, filosofia etc são pagos para ensinar história, geografia e filosofia, não para ministrar a cartilha petista do bom militante.
Ou será que é impossível ter consciência crítica e admitir que o preço da passagem de ônibus em São Paulo pode ser justo?
Será impossível pensar fora do manual das esquerdas?
Educação não tem partido.
Se tem, é crime!
Mais AQUI e AQUI.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
PPS classifica como “chavismo” proposta de Dilma sobre mínimo
Márcia Falcão, na Folha
Após pedir que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) análise a constitucionalidade de o salário mínimo ser fixado por decreto, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), classificou nesta quarta-feira (23) a medida como mais um dos “pequenos chavismos” da presidente Dilma Rousseff.
Segundo Freire, o aval para que o mínimo seja fixado por decreto, e não mais por lei aprovada pelo Congresso, pode abrir brecha para que outras medidas que são atribuições de deputados e senadores sejam editadas pelo Palácio do Planalto.
O deputado citou a regulamentação da mídia como uma dessas preocupações.
“Não podemos abrir a guarda porque existem setores que pretendem controlar e regular os meios de comunicação.
Se abrirmos a guarda ou a possibilidade de que por decreto e não por lei ordinária a presidente fixe o salário mínimo, podemos correr o risco da concessão de outros poderes inconstitucionais e perigosos para a democracia”, disse.
O deputado reiterou que essa postura é preocupante porque relega o Congresso a um segundo plano.
“O mínimo precisa ser fixado por lei.
Uma coisa fundamental na democracia é o respeito à Constituição e o presidente precisa saber disso.
Não pode ficar com essas veleidades de pequenos chavismos, não podemos admitir isso”, afirmou Freire em referência ao governo do venezuelano Hugo Chávez.
A oposição promete entrar com uma ação de inconstitucionalidade no STF (Supremo Tribunal Federal) contra essa parte do projeto após a sanção pela presidente.
O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, decidiu pedir uma avaliação da Comissão de Constitucionalistas da entidade sobre a legalidade da definição do mínimo por decreto.
Em tese, Cavalcante disse que o projeto pode ser inconstitucional.
A expectativa é que essa análise da comissão fique pronta em março.
Se houver parecer pela inconstitucionalidade, a OAB deve entrar com uma ação no STF.
“Essa é uma questão composta de divergência de interpretação.
Isso pode, em tese, representar uma inconstitucionalidade.
Isso é uma questão de ocupação de espaço que deve ser respeitado.
Nenhum Poder pode renunciar suas competências”, disse.
Na avaliação de ministros do STF, essa delegação ao Executivo, a princípio, pode ferir o artigo 7° da Constituição, que determina como direito dos trabalhadores “salário mínimo, fixado em lei”.
Para o ministro Marco Aurélio, a ordem natural seria a aprovação pelo Congresso. Ele disse que a Constituição proibiu, desde 1988, a transferência de competências entre os Poderes.
Após pedir que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) análise a constitucionalidade de o salário mínimo ser fixado por decreto, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), classificou nesta quarta-feira (23) a medida como mais um dos “pequenos chavismos” da presidente Dilma Rousseff.
Segundo Freire, o aval para que o mínimo seja fixado por decreto, e não mais por lei aprovada pelo Congresso, pode abrir brecha para que outras medidas que são atribuições de deputados e senadores sejam editadas pelo Palácio do Planalto.
O deputado citou a regulamentação da mídia como uma dessas preocupações.
“Não podemos abrir a guarda porque existem setores que pretendem controlar e regular os meios de comunicação.
Se abrirmos a guarda ou a possibilidade de que por decreto e não por lei ordinária a presidente fixe o salário mínimo, podemos correr o risco da concessão de outros poderes inconstitucionais e perigosos para a democracia”, disse.
O deputado reiterou que essa postura é preocupante porque relega o Congresso a um segundo plano.
“O mínimo precisa ser fixado por lei.
Uma coisa fundamental na democracia é o respeito à Constituição e o presidente precisa saber disso.
Não pode ficar com essas veleidades de pequenos chavismos, não podemos admitir isso”, afirmou Freire em referência ao governo do venezuelano Hugo Chávez.
A oposição promete entrar com uma ação de inconstitucionalidade no STF (Supremo Tribunal Federal) contra essa parte do projeto após a sanção pela presidente.
O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, decidiu pedir uma avaliação da Comissão de Constitucionalistas da entidade sobre a legalidade da definição do mínimo por decreto.
Em tese, Cavalcante disse que o projeto pode ser inconstitucional.
A expectativa é que essa análise da comissão fique pronta em março.
Se houver parecer pela inconstitucionalidade, a OAB deve entrar com uma ação no STF.
“Essa é uma questão composta de divergência de interpretação.
Isso pode, em tese, representar uma inconstitucionalidade.
Isso é uma questão de ocupação de espaço que deve ser respeitado.
Nenhum Poder pode renunciar suas competências”, disse.
Na avaliação de ministros do STF, essa delegação ao Executivo, a princípio, pode ferir o artigo 7° da Constituição, que determina como direito dos trabalhadores “salário mínimo, fixado em lei”.
Para o ministro Marco Aurélio, a ordem natural seria a aprovação pelo Congresso. Ele disse que a Constituição proibiu, desde 1988, a transferência de competências entre os Poderes.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Entrevista de Serra divide opiniões (E daí...?)
Adriana Vasconcelos, O Globo
Os governistas reagiram nesta segunda-feira com ironia à entrevista do ex-governador paulista José Serra ao GLOBO , na qual o tucano acusa a presidente Dilma Rousseff de marchar para "um estelionato eleitoral".
Em seu Twitter, o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, disparou logo cedo: "O fracasso lhe subiu à cabeça".
Mas, embora alguns tucanos tenham reprovado reservadamente o tom de Serra, o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), concordou com a subida do tom do discurso do companheiro contra o governo.
- O governo Dilma comete sim um estelionato eleitoral.
Pois durante a campanha, o que ouvimos dela foi que o Brasil era o paraíso das facilidades.
Com a manipulação de números, mistificação e mentiras, a ficção venceu a verdade.
E eis que a realidade surge agora nas decisões tomadas pela presidente da República - reforçou Dias.
(Com uma declaração tão sintonizada com a realidade, quem se importa com a opinião dos demais?
Mentira + Covardia = Brasil quebrado, não dá mais pra disfarçar.
Não é possível que alguém fique satisfeito com isso.
Aplaudo José Serra e Álvaro Dias, que lutam praticamente sozinhos pelas reais necessidades da população brasileira.)
Os governistas reagiram nesta segunda-feira com ironia à entrevista do ex-governador paulista José Serra ao GLOBO , na qual o tucano acusa a presidente Dilma Rousseff de marchar para "um estelionato eleitoral".
Em seu Twitter, o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, disparou logo cedo: "O fracasso lhe subiu à cabeça".
Mas, embora alguns tucanos tenham reprovado reservadamente o tom de Serra, o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), concordou com a subida do tom do discurso do companheiro contra o governo.
- O governo Dilma comete sim um estelionato eleitoral.
Pois durante a campanha, o que ouvimos dela foi que o Brasil era o paraíso das facilidades.
Com a manipulação de números, mistificação e mentiras, a ficção venceu a verdade.
E eis que a realidade surge agora nas decisões tomadas pela presidente da República - reforçou Dias.
(Com uma declaração tão sintonizada com a realidade, quem se importa com a opinião dos demais?
Mentira + Covardia = Brasil quebrado, não dá mais pra disfarçar.
Não é possível que alguém fique satisfeito com isso.
Aplaudo José Serra e Álvaro Dias, que lutam praticamente sozinhos pelas reais necessidades da população brasileira.)
Visão (além da razão) e Sensibilidade
José Serra é um cidadão que tem uma gigantesca visão de país, um olhar que ultrapassa as necessidades mínimas de sobrevivência e a mediocridade verborrágica.
Pena que o eleitor desvia suas atenções para questões pessoais, pois, ao mesmo tempo que o político e administrador José Serra é brilhante, como ser humano é visível que precisa superar algumas dificuldades, como a timidez, a falta de habilidade para bate-boca e para se defender de baixarias e a ingenuidade de quem acreditou nas pesquisas de opinião como verdades absolutas.
Deixou-se levar pelos marqueteiros na última campanha, talvez porque não sentisse o apoio popular, pois o que chamam de sociedade organizada está totalmente do lado do PT, seduzida pela demagogia.
Somente essas pessoas são consideradas neste país, quem não está incluído num desses grupos é desprezado, o anônimo só tem alguma visibilidade agora por causa da internet.
Com os movimentos que estão acontecendo no mundo árabe passamos a ter outro significado, não tem mais como nos ignorar.
Ainda não sabemos nos organizar, mas podemos, basta querer.
Após o resultado das eleições e as manifestações do cidadão consciente tenho certeza que lideranças como José Serra, Álvaro Dias, Katia Abreu, Jarbas Vasconcelos e Aloysio Nunes, os que mais se destacam no cenário nacional e sem fingimento, estão sentindo mais confiança no brasileiro, que não é o povo sujo e com vontade de ser corrupto como muitos julgam, imagem que vendem até nos livros.
Nós somos pacíficos, mas não covardes.
Não queremos a revolta armada, não queremos guerrilheiros matando inocentes, mas a revolução das palavras, como fizeram as grandes personalidades das Diretas Já.
José Serra está mudando sua postura e, finalmente, apresentando-se como o grande líder que o Brasil precisa e, provavelmente, o único em condições de restabelecer os fundamentos plantados durante o governo FHC, usufruídos nos anos seguintes pelas autoridades e elites econômicas, mas que não têm como se sustentar se não tivermos na presidência da República alguém com capacidade para recuperar o país do estrago provocado pelos abusos nos gastos o com dinheiro público, desvios, corrupção, permissividade e incompetência.
Não é momento para arrependimentos, isso não resolve, mas a revisão de conceitos e a mudança de mentalidade são necessárias e urgentes.
E isso passa pelo entendimento que o melhor nem sempre é o preferido da midia, dos coronéis, das celebridades, daqueles que se acostumaram a influenciar, mais do que isso, impor o que é conveniente aos seus próprios interesses em detrimento da verdadeira transformação que poderia representar um salto de qualidade realmente para todos.
O gigante segue adormecido porque a visão curta não alcança as imagens além do horizonte e constrói barreiras imaginárias no meio de um longo caminho que poucos conseguem vislumbrar.
Pena que o eleitor desvia suas atenções para questões pessoais, pois, ao mesmo tempo que o político e administrador José Serra é brilhante, como ser humano é visível que precisa superar algumas dificuldades, como a timidez, a falta de habilidade para bate-boca e para se defender de baixarias e a ingenuidade de quem acreditou nas pesquisas de opinião como verdades absolutas.
Deixou-se levar pelos marqueteiros na última campanha, talvez porque não sentisse o apoio popular, pois o que chamam de sociedade organizada está totalmente do lado do PT, seduzida pela demagogia.
Somente essas pessoas são consideradas neste país, quem não está incluído num desses grupos é desprezado, o anônimo só tem alguma visibilidade agora por causa da internet.
Com os movimentos que estão acontecendo no mundo árabe passamos a ter outro significado, não tem mais como nos ignorar.
Ainda não sabemos nos organizar, mas podemos, basta querer.
Após o resultado das eleições e as manifestações do cidadão consciente tenho certeza que lideranças como José Serra, Álvaro Dias, Katia Abreu, Jarbas Vasconcelos e Aloysio Nunes, os que mais se destacam no cenário nacional e sem fingimento, estão sentindo mais confiança no brasileiro, que não é o povo sujo e com vontade de ser corrupto como muitos julgam, imagem que vendem até nos livros.
Nós somos pacíficos, mas não covardes.
Não queremos a revolta armada, não queremos guerrilheiros matando inocentes, mas a revolução das palavras, como fizeram as grandes personalidades das Diretas Já.
José Serra está mudando sua postura e, finalmente, apresentando-se como o grande líder que o Brasil precisa e, provavelmente, o único em condições de restabelecer os fundamentos plantados durante o governo FHC, usufruídos nos anos seguintes pelas autoridades e elites econômicas, mas que não têm como se sustentar se não tivermos na presidência da República alguém com capacidade para recuperar o país do estrago provocado pelos abusos nos gastos o com dinheiro público, desvios, corrupção, permissividade e incompetência.
Não é momento para arrependimentos, isso não resolve, mas a revisão de conceitos e a mudança de mentalidade são necessárias e urgentes.
E isso passa pelo entendimento que o melhor nem sempre é o preferido da midia, dos coronéis, das celebridades, daqueles que se acostumaram a influenciar, mais do que isso, impor o que é conveniente aos seus próprios interesses em detrimento da verdadeira transformação que poderia representar um salto de qualidade realmente para todos.
O gigante segue adormecido porque a visão curta não alcança as imagens além do horizonte e constrói barreiras imaginárias no meio de um longo caminho que poucos conseguem vislumbrar.
Por que tanto medo de José Serra?
Com a eleição de Dilma, parece que quem tem de ir para a clandestinidade é a oposição democrática
Por Reinaldo Azevedo
Uma ex-terrorista, convertida à democracia, chegou à Presidência da República e, pelo visto, quem tem de ir para a clandestinidade é a oposição, embora o regime seja democrático!
Ontem, o Globo publicou uma longa entrevista com os ex-governador José Serra (PSDB-SP).
Ele fez, sim, críticas contundentes ao governo, acusou o estelionato eleitoral, afirmou que o falso rigor fiscal esconde ausência de rigor.
Sobre o mínimo, afirmou: “O valor está sendo usado para o governo evidenciar ao mercado um rigor fiscal que ele absolutamente não tem.
O falso rigor esconde a falta de rigor.
Por que não começam pelos cortes de cargos comissionados ou dos subsídios, como os que são entregues ao BNDES?
São uns 3% do PIB, R$ 110 bilhões.”
No Globo Online há uma reportagem com o seguinte título:
“Criticada por governistas, entrevista de Serra divide opiniões de aliados”.
Que ele seja atacado por governistas, parece razoável.
Fiquei interessado nas opiniões divididas dos aliados.
Só um apareceu criticando.
Ou melhor: NÃO APARECEU.
Covardão, falou em off.
E foi muito duro como costumam ser os anônimos.
A reportagem dá a entender que se trata de um político do DEM, partidário da candidatura de Aécio Neves à Presidência.
Quem será?
“Tensão e medo?”
Ainda há tucanos que fazem xixi nas penas, é isso?
O ridículo deveria ter limites.
Em on, os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e Álvaro Dias (PSDB-PR) e o deputado ACM Netto, líder do DEM na Câmara, elogiaram a entrevista.
Os petistas caíram de pau, tentando provar a irrelevância de Serra:
“Minha impressão é que Serra está falando sozinho.
Ele precisa ter cuidado para não se desqualificar, pois sua fala pesada e agressiva não influencia nem a oposição.
Acho que ele está sem eixo.
Sua entrevista é quase um grito mudo”, afirmou Cândido Vaccarezza, líder do PT na Câmara.
Para José Eduardo Dutra, presidente do partido, “o discurso dele não encontra eco nem no PSDB.
Por isso ele está que nem siri na lata”.
Dutra tem uma elegância muito característica…
Dutra, aliás, náo manda nada no PT, e Vaccarezza vive sendo contestado por sua própria base — maiores informações com Marco Maia, presidente da Câmara.
Huuumm… Se Serra não tem importância nenhuma, por que tanta preocupação com ele?
Até o colunista Fernando Barros e Silva, da Folha, se incomodou um pouco:
“O próprio PT, como informou o ‘Painel’ no domingo, quer esperar o desfecho da novela Serra para definir sua candidatura.
Guardadas as proporções, repete-se em 2011 a situação de 2009, quando a oposição ficou aguardando Serra definir se era ou não candidato à Presidência.
A pergunta hoje é: até quando os tucanos podem ficar em compasso de espera?”
Como se vê, Barros e Silva acha que Serra teve cassado, de novo, o direito de fazer política.
Agora ele faz “novela”.
Não sei por quê, mas me parece um tanto inverossímil que Dutra e Vaccarezza zelem pela credibilidade de Serra, e Barros e Silva, pelo futuro do PSDB.
Com algum humor, eu diria que nenhum deles convence nesse papel.
Recomendo que aqueles que não leram a entrevista o façam.
Para concordar ou discordar.
Isso é com cada um.
Mas o que se chama de “agressividade” é nada mais do que uma autêntica fala de oposição.
Um representante da minoria — nas democracias, elas são tão legítimas quanto a maioria — diz o que não lhe parece bem no governo.
“Ohhh, mas que coisa criminosa!
Como ele ousa?”
Impressionante!
A isso chegamos!
Isso é movimento de satanização da oposição, nada mais!
O que foi que Serra afirmou de tão escandalosamente ofensivo?
Que tal isto?
“O destaque é o estelionato eleitoral.
Há quatro meses falavam em investir num monte de coisas, milhões de casas, milhões de creches, de quadras esportivas, de estradas, de ferrovias.
A realidade é que está tudo parado, a herança maldita deixada por Lula é gigantesca em razão do descontrole dos gastos, dos maiores juros do mundo, da desindustrialização.
A montagem do governo foi um festival de barganhas e, antes de terminar o segundo mês, ainda tivemos o bloqueio a um salário mínimo melhor, o escândalo de Furnas e a não apuração dos escândalos da Casa Civil.
Não é à toa que a presidente fala pouco e nunca de improviso.
O atual governo optou por fingir que nada disso é com ele.”
O que há de errado ali?
Huuummm… Talvez a hipérbole no caso das creches.
Não foram milhões, mas milhares…
Observem, leitores, como, pouco a pouco, o discurso de oposição vai se confundindo com uma espécie de crime de opinião.
No caso de Serra, então, chega-se a levantar a suspeita de que ele, olhem que absurdo!!!, talvez queira ser presidente da República!
Que coisa feia!
Onde já se viu alguém criticar o governo e ainda querer ser presidente da República?
O vício da genuflexão está deixando as pessoas um pouco burras.
"Corajoso é dar canelada em quem está no poder, não em quem está fora.
Isso, qualquer covarde faz."
Por Reinaldo Azevedo
Uma ex-terrorista, convertida à democracia, chegou à Presidência da República e, pelo visto, quem tem de ir para a clandestinidade é a oposição, embora o regime seja democrático!
Ontem, o Globo publicou uma longa entrevista com os ex-governador José Serra (PSDB-SP).
Ele fez, sim, críticas contundentes ao governo, acusou o estelionato eleitoral, afirmou que o falso rigor fiscal esconde ausência de rigor.
Sobre o mínimo, afirmou: “O valor está sendo usado para o governo evidenciar ao mercado um rigor fiscal que ele absolutamente não tem.
O falso rigor esconde a falta de rigor.
Por que não começam pelos cortes de cargos comissionados ou dos subsídios, como os que são entregues ao BNDES?
São uns 3% do PIB, R$ 110 bilhões.”
No Globo Online há uma reportagem com o seguinte título:
“Criticada por governistas, entrevista de Serra divide opiniões de aliados”.
Que ele seja atacado por governistas, parece razoável.
Fiquei interessado nas opiniões divididas dos aliados.
Só um apareceu criticando.
Ou melhor: NÃO APARECEU.
Covardão, falou em off.
E foi muito duro como costumam ser os anônimos.
A reportagem dá a entender que se trata de um político do DEM, partidário da candidatura de Aécio Neves à Presidência.
Quem será?
“Tensão e medo?”
Ainda há tucanos que fazem xixi nas penas, é isso?
O ridículo deveria ter limites.
Em on, os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e Álvaro Dias (PSDB-PR) e o deputado ACM Netto, líder do DEM na Câmara, elogiaram a entrevista.
Os petistas caíram de pau, tentando provar a irrelevância de Serra:
“Minha impressão é que Serra está falando sozinho.
Ele precisa ter cuidado para não se desqualificar, pois sua fala pesada e agressiva não influencia nem a oposição.
Acho que ele está sem eixo.
Sua entrevista é quase um grito mudo”, afirmou Cândido Vaccarezza, líder do PT na Câmara.
Para José Eduardo Dutra, presidente do partido, “o discurso dele não encontra eco nem no PSDB.
Por isso ele está que nem siri na lata”.
Dutra tem uma elegância muito característica…
Dutra, aliás, náo manda nada no PT, e Vaccarezza vive sendo contestado por sua própria base — maiores informações com Marco Maia, presidente da Câmara.
Huuumm… Se Serra não tem importância nenhuma, por que tanta preocupação com ele?
Até o colunista Fernando Barros e Silva, da Folha, se incomodou um pouco:
“O próprio PT, como informou o ‘Painel’ no domingo, quer esperar o desfecho da novela Serra para definir sua candidatura.
Guardadas as proporções, repete-se em 2011 a situação de 2009, quando a oposição ficou aguardando Serra definir se era ou não candidato à Presidência.
A pergunta hoje é: até quando os tucanos podem ficar em compasso de espera?”
Como se vê, Barros e Silva acha que Serra teve cassado, de novo, o direito de fazer política.
Agora ele faz “novela”.
Não sei por quê, mas me parece um tanto inverossímil que Dutra e Vaccarezza zelem pela credibilidade de Serra, e Barros e Silva, pelo futuro do PSDB.
Com algum humor, eu diria que nenhum deles convence nesse papel.
Recomendo que aqueles que não leram a entrevista o façam.
Para concordar ou discordar.
Isso é com cada um.
Mas o que se chama de “agressividade” é nada mais do que uma autêntica fala de oposição.
Um representante da minoria — nas democracias, elas são tão legítimas quanto a maioria — diz o que não lhe parece bem no governo.
“Ohhh, mas que coisa criminosa!
Como ele ousa?”
Impressionante!
A isso chegamos!
Isso é movimento de satanização da oposição, nada mais!
O que foi que Serra afirmou de tão escandalosamente ofensivo?
Que tal isto?
“O destaque é o estelionato eleitoral.
Há quatro meses falavam em investir num monte de coisas, milhões de casas, milhões de creches, de quadras esportivas, de estradas, de ferrovias.
A realidade é que está tudo parado, a herança maldita deixada por Lula é gigantesca em razão do descontrole dos gastos, dos maiores juros do mundo, da desindustrialização.
A montagem do governo foi um festival de barganhas e, antes de terminar o segundo mês, ainda tivemos o bloqueio a um salário mínimo melhor, o escândalo de Furnas e a não apuração dos escândalos da Casa Civil.
Não é à toa que a presidente fala pouco e nunca de improviso.
O atual governo optou por fingir que nada disso é com ele.”
O que há de errado ali?
Huuummm… Talvez a hipérbole no caso das creches.
Não foram milhões, mas milhares…
Observem, leitores, como, pouco a pouco, o discurso de oposição vai se confundindo com uma espécie de crime de opinião.
No caso de Serra, então, chega-se a levantar a suspeita de que ele, olhem que absurdo!!!, talvez queira ser presidente da República!
Que coisa feia!
Onde já se viu alguém criticar o governo e ainda querer ser presidente da República?
O vício da genuflexão está deixando as pessoas um pouco burras.
"Corajoso é dar canelada em quem está no poder, não em quem está fora.
Isso, qualquer covarde faz."
Mais uma lenda ameaçada
Era uma vez a lenda da queda da desigualdade no Brasil, já desmontada.
Clóvis Rossi
Agora, todo mundo sabe que o que caiu foi a desigualdade entre salários, mas não entre a renda do capital e a do trabalho.
E esta é a desigualdade de fato obscena.
Muito bem.
Agora, surgem dados que põem em dúvida até a queda tão celebrada da desigualdade entre assalariados.
São dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), organismo oficial e bastante empenhado, de resto, na propaganda do governo.
O que diz o estudo?
Que o desemprego aumentou entre os 10% mais pobres no período 2005-2010.
Exatamente o período em que tanta gente se ufanava de que a desigualdade diminuíra.
Vejamos a comparação: em 2005, 23,1% da população mais pobre estava desempregada.
No ano passado, esse número saltou para 33,3%.
Mais: o desemprego entre os mais pobres, que era 11 vezes maior em 2005, pulou para 37 vezes mais cinco anos depois.
A notícia colhida nesta Folha acrescenta a palavra de técnicos do Ipea:
"A taxa de desemprego, que tende a ser mais elevada entre os trabalhadores de menor rendimento, tornou-se ainda mais um elemento de maior desigualdade no mercado de trabalho".
Se os mais pobres perdem emprego e, portanto, renda, e os mais ricos, ao contrário, obtêm mais empregos e, portanto, mais renda, como é possível que a desigualdade entre assalariados caia?
Deve haver alguma boa explicação, dada a qualidade técnica dos arautos da lenda, mas seria conveniente que eles viessem a público para explicar essa contradição aparentemente insanável, em vez de silenciarem como o fazem quando se aponta a outra lenda.
AQUI
Clóvis Rossi
Agora, todo mundo sabe que o que caiu foi a desigualdade entre salários, mas não entre a renda do capital e a do trabalho.
E esta é a desigualdade de fato obscena.
Muito bem.
Agora, surgem dados que põem em dúvida até a queda tão celebrada da desigualdade entre assalariados.
São dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), organismo oficial e bastante empenhado, de resto, na propaganda do governo.
O que diz o estudo?
Que o desemprego aumentou entre os 10% mais pobres no período 2005-2010.
Exatamente o período em que tanta gente se ufanava de que a desigualdade diminuíra.
Vejamos a comparação: em 2005, 23,1% da população mais pobre estava desempregada.
No ano passado, esse número saltou para 33,3%.
Mais: o desemprego entre os mais pobres, que era 11 vezes maior em 2005, pulou para 37 vezes mais cinco anos depois.
A notícia colhida nesta Folha acrescenta a palavra de técnicos do Ipea:
"A taxa de desemprego, que tende a ser mais elevada entre os trabalhadores de menor rendimento, tornou-se ainda mais um elemento de maior desigualdade no mercado de trabalho".
Se os mais pobres perdem emprego e, portanto, renda, e os mais ricos, ao contrário, obtêm mais empregos e, portanto, mais renda, como é possível que a desigualdade entre assalariados caia?
Deve haver alguma boa explicação, dada a qualidade técnica dos arautos da lenda, mas seria conveniente que eles viessem a público para explicar essa contradição aparentemente insanável, em vez de silenciarem como o fazem quando se aponta a outra lenda.
AQUI
A Farsa Insustentável - só não vê quem não quer
Gabrielli, da Petrobrás, e ex-diretor do BC, batem boca
Lucianne Carneiro, O Globo
Acabou em discussão a polêmica que ainda envolve o processo de capitalização da Petrobras, realizado no ano passado.
Mais cedo, em palestra no seminário Cenários da Economia Brasileira e Mundial em 2011, o economista-chefe do Santander Brasil e ex-diretor do Banco Central, Alexandre Schwartsman, chamou de "contabilidade criativa" a cessão onerosa de 5 bilhões de barris da União para a Petrobras.
Ao ter a palavra no evento, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, defendeu o processo e disse que Schwartsman tinha chamado "indiretamente" o processo de contabilidade criativa.
- Não foi indireto não - retrucou Schwartsman, que ainda estava na mesa principal do evento, promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em parceria com o Valor.
- Porque é verdade - acrescentou Schwartsman.
Gabrielli voltou a responder ao economista, lembrando que a Petrobras recebeu R$ 132 bilhões pela capitalização e pagou R$ 74 bilhões pelos 5 bilhões de barris.
- Se isso não é caixa, eu não sei o que é caixa - questionou o executivo.
- Caixa é dinheiro, não é promessa - voltou a responder Schwartsman.
Irritado, Gabrielli voltou a questionar o economista do Santander.
- Não é promessa nenhuma. São fatos.
Ele comprou ações por um determinado valor e recebeu dinheiro de outro - afirmou.
- Cadê o dinheiro? -, voltou a perguntar Schwartsman.
- Tá no Tesouro - afirmou Gabrielli.
- Só na cabeça dos contadores do Tesouro - encerrou o economista, recebendo os aplausos de parte da plateia.
Em sua apresentação, Schwartsman tinha criticado a política fiscal expansiva do governo e afirmado que "entra qualquer coisa" no cálculo do superávit primário e que "houve criatividade contábil" para fechar as contas.
O economista do Santander comentou ainda que o baixo nível de poupança do país não se deve ao elevado consumo das famílias, mas sim do governo.
Ele disse não acreditar que vá ocorrer "tão cedo" uma redução dos gastos do governo.
- Esperaria por isso sentado e em uma posição bem confortável.
Lucianne Carneiro, O Globo
Acabou em discussão a polêmica que ainda envolve o processo de capitalização da Petrobras, realizado no ano passado.
Mais cedo, em palestra no seminário Cenários da Economia Brasileira e Mundial em 2011, o economista-chefe do Santander Brasil e ex-diretor do Banco Central, Alexandre Schwartsman, chamou de "contabilidade criativa" a cessão onerosa de 5 bilhões de barris da União para a Petrobras.
Ao ter a palavra no evento, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, defendeu o processo e disse que Schwartsman tinha chamado "indiretamente" o processo de contabilidade criativa.
- Não foi indireto não - retrucou Schwartsman, que ainda estava na mesa principal do evento, promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em parceria com o Valor.
- Porque é verdade - acrescentou Schwartsman.
Gabrielli voltou a responder ao economista, lembrando que a Petrobras recebeu R$ 132 bilhões pela capitalização e pagou R$ 74 bilhões pelos 5 bilhões de barris.
- Se isso não é caixa, eu não sei o que é caixa - questionou o executivo.
- Caixa é dinheiro, não é promessa - voltou a responder Schwartsman.
Irritado, Gabrielli voltou a questionar o economista do Santander.
- Não é promessa nenhuma. São fatos.
Ele comprou ações por um determinado valor e recebeu dinheiro de outro - afirmou.
- Cadê o dinheiro? -, voltou a perguntar Schwartsman.
- Tá no Tesouro - afirmou Gabrielli.
- Só na cabeça dos contadores do Tesouro - encerrou o economista, recebendo os aplausos de parte da plateia.
Em sua apresentação, Schwartsman tinha criticado a política fiscal expansiva do governo e afirmado que "entra qualquer coisa" no cálculo do superávit primário e que "houve criatividade contábil" para fechar as contas.
O economista do Santander comentou ainda que o baixo nível de poupança do país não se deve ao elevado consumo das famílias, mas sim do governo.
Ele disse não acreditar que vá ocorrer "tão cedo" uma redução dos gastos do governo.
- Esperaria por isso sentado e em uma posição bem confortável.
Ajuste fiscal do governo ainda é insuficiente
Por Álvaro Dias
Economistas que participaram do seminário “Cenários da Economia Brasileira e Mundial em 2011”, promovido pela Fundação Getulio Vargas e pelo jornal Valor Econômico, afirmam: os gastos do governo têm sido o maior fator de pressão sobre a inflação, depois dos preços internacionais das commodities e dos alimentos, e os cortes anunciados não são suficientes para reduzir essa pressão.
Alexandre Schwartsman, economista-chefe do Banco Santander, calculou que o corte de gastos de R$ 50 bilhões anunciado pelo governo para o Orçamento de 2011 vai representar apenas 0,2 ponto percentual de redução nos gastos como fatia do PIB.
Para ampliar o efeito, a redução deveria ficar entre R$ 80 bilhões e R$ 100 bilhões. Ainda de acordo com os economistas, mesmo com o corte anunciado, o Orçamento de 2011 vai subir de R$ 655 bilhões (2010) para R$ 719 bilhões.
No seminário, houve também o consenso de, a despeito dos cortes, haverá uma piora nas expectativas de inflação, e dificilmente ela ficará dentro da meta estipulada pela equipe econômica.
Economistas que participaram do seminário “Cenários da Economia Brasileira e Mundial em 2011”, promovido pela Fundação Getulio Vargas e pelo jornal Valor Econômico, afirmam: os gastos do governo têm sido o maior fator de pressão sobre a inflação, depois dos preços internacionais das commodities e dos alimentos, e os cortes anunciados não são suficientes para reduzir essa pressão.
Alexandre Schwartsman, economista-chefe do Banco Santander, calculou que o corte de gastos de R$ 50 bilhões anunciado pelo governo para o Orçamento de 2011 vai representar apenas 0,2 ponto percentual de redução nos gastos como fatia do PIB.
Para ampliar o efeito, a redução deveria ficar entre R$ 80 bilhões e R$ 100 bilhões. Ainda de acordo com os economistas, mesmo com o corte anunciado, o Orçamento de 2011 vai subir de R$ 655 bilhões (2010) para R$ 719 bilhões.
No seminário, houve também o consenso de, a despeito dos cortes, haverá uma piora nas expectativas de inflação, e dificilmente ela ficará dentro da meta estipulada pela equipe econômica.
Justiça penhora sede da Bancoop em SP
Cooperativa ligada ao PT é alvo de investigação do Ministério Público, sob suspeita de fraudes e de lavagem de dinheiro
Fausto Macedo - O Estado de S.Paulo
O Tribunal de Justiça de São Paulo penhorou a sede da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), fundada nos anos 90 por um núcleo do PT.
O sequestro do coração da Bancoop é um duro golpe desferido pela Justiça contra a cooperativa, alvo de centenas de ações movidas por compradores que alegam graves prejuízos e indignação porque não receberam os imóveis adquiridos.
Ruína. Exemplo de obra parada da Bancoop em SP
A Bancoop está sob suspeita da promotoria criminal do Ministério Público, que aponta desvios acima de R$ 100 milhões, fraudes, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
"Minha Casa, Minha Vida, Meu Caixa Dois"
Antes de virar tesoureiro do PT, João Vaccari Neto era presidente da Bancoop.
Assim como Ricardo Berzoini foi o seu fundador, no Sindicato dos Bancários.
Luiz Malheiro, junto com outros dois diretores, faleceu em um estranho acidente.
Eles deixaram milhares de famílias sem a sua casa, mesmo depois de terem sido pagas.
A acusação feita pela promotoria é que parte do dinheiro virou caixa dois que alimentou as campanhas eleitorais do partido.
Leia mais AQUI.
Fausto Macedo - O Estado de S.Paulo
O Tribunal de Justiça de São Paulo penhorou a sede da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), fundada nos anos 90 por um núcleo do PT.
O sequestro do coração da Bancoop é um duro golpe desferido pela Justiça contra a cooperativa, alvo de centenas de ações movidas por compradores que alegam graves prejuízos e indignação porque não receberam os imóveis adquiridos.
Ruína. Exemplo de obra parada da Bancoop em SP
A Bancoop está sob suspeita da promotoria criminal do Ministério Público, que aponta desvios acima de R$ 100 milhões, fraudes, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
"Minha Casa, Minha Vida, Meu Caixa Dois"
Antes de virar tesoureiro do PT, João Vaccari Neto era presidente da Bancoop.
Assim como Ricardo Berzoini foi o seu fundador, no Sindicato dos Bancários.
Luiz Malheiro, junto com outros dois diretores, faleceu em um estranho acidente.
Eles deixaram milhares de famílias sem a sua casa, mesmo depois de terem sido pagas.
A acusação feita pela promotoria é que parte do dinheiro virou caixa dois que alimentou as campanhas eleitorais do partido.
Leia mais AQUI.
Procuradoria entra com ação contra Lula por improbidade
Folha.com
O Ministério Público Federal no Distrito Federal entrou na Justiça contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro da Previdência Social Amir Francisco Lando por improbidade administrativa.
Eles são acusados de utilizar a máquina pública para realizar promoção pessoal e favorecer o Banco BMG, envolvido no esquema do mensalão.
Segundo a Procuradoria, as irregularidades teriam aconteceram entre outubro e dezembro de 2004.
Na ocasião, mais de 10,6 milhões de cartas de conteúdo propagandístico teriam sido enviadas aos segurados do INSS com dinheiro público.
As cartas informavam, conforme o Ministério Público, sobre a possibilidade de obtenção de empréstimos consignados com taxas de juros reduzidas.
A manobra teria custado cerca de R$ 9,5 milhões aos cofres públicos, gastos com impressão e postagem das cartas.
De acordo com a Procuradoria, não havia interesse público no envio das informações e a assinatura das correspondências diretamente pelo então presidente da República e pelo ex-ministro da Previdência foi realizada para promover as autoridades.
Outra irregularidade apontada pelo Ministério Público foi o favorecimento do Banco BMG, única instituição particular apta a operar a nova modalidade de empréstimo naquela época.
Segundo a ação, chamou atenção a rapidez no processo de convênio entre o BMG e o INSS --durou apenas duas semanas, quando o comum é cerca de dois meses.
"Diante do apurado, podemos concluir facilmente que a finalidade pretendida com o envio das correspondências era, primeiramente, promover as autoridades que assinavam a carta, enaltecendo seus efeitos e, consequentemente, realizando propaganda em evidente afronta ao art. 37, 1º da CF e, ao mesmo tempo, favorecer o Banco BMG, única instituição particular apta a operar a nova modalidade de empréstimo", afirma o Ministério Público.
Para garantir a devolução dos valores gastos, a Procuradoria pede o bloqueio de bens dos acusados.
Além de ressarcir os danos ao erário, Lula poderá perder os direitos políticos por 10 anos.
O Ministério Público Federal no Distrito Federal entrou na Justiça contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro da Previdência Social Amir Francisco Lando por improbidade administrativa.
Eles são acusados de utilizar a máquina pública para realizar promoção pessoal e favorecer o Banco BMG, envolvido no esquema do mensalão.
Segundo a Procuradoria, as irregularidades teriam aconteceram entre outubro e dezembro de 2004.
Na ocasião, mais de 10,6 milhões de cartas de conteúdo propagandístico teriam sido enviadas aos segurados do INSS com dinheiro público.
As cartas informavam, conforme o Ministério Público, sobre a possibilidade de obtenção de empréstimos consignados com taxas de juros reduzidas.
A manobra teria custado cerca de R$ 9,5 milhões aos cofres públicos, gastos com impressão e postagem das cartas.
De acordo com a Procuradoria, não havia interesse público no envio das informações e a assinatura das correspondências diretamente pelo então presidente da República e pelo ex-ministro da Previdência foi realizada para promover as autoridades.
Outra irregularidade apontada pelo Ministério Público foi o favorecimento do Banco BMG, única instituição particular apta a operar a nova modalidade de empréstimo naquela época.
Segundo a ação, chamou atenção a rapidez no processo de convênio entre o BMG e o INSS --durou apenas duas semanas, quando o comum é cerca de dois meses.
"Diante do apurado, podemos concluir facilmente que a finalidade pretendida com o envio das correspondências era, primeiramente, promover as autoridades que assinavam a carta, enaltecendo seus efeitos e, consequentemente, realizando propaganda em evidente afronta ao art. 37, 1º da CF e, ao mesmo tempo, favorecer o Banco BMG, única instituição particular apta a operar a nova modalidade de empréstimo", afirma o Ministério Público.
Para garantir a devolução dos valores gastos, a Procuradoria pede o bloqueio de bens dos acusados.
Além de ressarcir os danos ao erário, Lula poderá perder os direitos políticos por 10 anos.
Sinais contraditórios no ajuste fiscal
(Editorial)- O Globo
Em artigo publicado sexta no GLOBO, o economista Rogério Werneck, da PUC, alertou para uma nota dissonante no mantra da austeridade entoado em Brasília: a injeção de dinheiro público vem sendo feita “por fora do Orçamento”, com a transferência de bilhões de reais ao BNDES, provenientes de endividamento, mas contabilizados de forma a não serem registrados na dívida líquida.
Já se fala, inclusive, em mais um aporte de R$ 50 bilhões ao banco, assim como numa nova rodada de capitalização da Caixa Econômica.
O governo tiraria de um lado e colocaria bem mais de outro.
O BNDES precisa de capacidade de financiamento.
Mas a questão também é saber o que será financiado.
Aumentar o endividamento público para subsidiar trem-bala é questionável, diante de tantos outros projetos de transporte de massa que precisam ser executados com um efeito multiplicador de benefícios para a população muito maior do que esta ligação Rio-SP por trem de alta velocidade.
A própria eficiência de análise do banco está sob suspeita depois da desastrada investida no setor de frigoríficos.
Em artigo publicado sexta no GLOBO, o economista Rogério Werneck, da PUC, alertou para uma nota dissonante no mantra da austeridade entoado em Brasília: a injeção de dinheiro público vem sendo feita “por fora do Orçamento”, com a transferência de bilhões de reais ao BNDES, provenientes de endividamento, mas contabilizados de forma a não serem registrados na dívida líquida.
Já se fala, inclusive, em mais um aporte de R$ 50 bilhões ao banco, assim como numa nova rodada de capitalização da Caixa Econômica.
O governo tiraria de um lado e colocaria bem mais de outro.
O BNDES precisa de capacidade de financiamento.
Mas a questão também é saber o que será financiado.
Aumentar o endividamento público para subsidiar trem-bala é questionável, diante de tantos outros projetos de transporte de massa que precisam ser executados com um efeito multiplicador de benefícios para a população muito maior do que esta ligação Rio-SP por trem de alta velocidade.
A própria eficiência de análise do banco está sob suspeita depois da desastrada investida no setor de frigoríficos.
Um grande líder não se esconde
@joseserra
* A @spbiblioteca da @CulturaSP foi das melhores coisas que fizemos no governo.
Totalmente adaptada para portadores de deficiência física.
* Se a Aneel fosse uma lanchonete faria parte de uma cadeia de Slow Food.
* Os juros,herdados do gov. Dilma-Lula e aumentados neste são a causa da farra cambial e substituição da produção interna por + importações.
* Parabens ao governo pelo anúncio do Protec - o Prouni do ensino técnico, que propus na campanha.
Bolsa para pagar anuidades do ens. técnico.
* Bem, fiz certa ironia, que nem todos compreenderam: o governo do PT copiou uma idéia nossa - PROTEC - que na campanha eles atacavam.
* Não esperava que eles dessem o crédito da autoria. mas é bom saber como funcionam: na campanha, execram, no governo copiam, em geral mal.
* Governo anunciou suspensão de concursos públicos e da admissão dos já aprovados.
Mas nomeação de apadrinhados políticos continua a todo vapor
* Durante a campanha, espalharam boatos dizendo que eu acabaria com os concursos.
Agora, fazem precisamente o que me atribuiam mentirosamente.
* No Gov. Lula-Dilma a receita própria federal cresceu 1,4 ptos do PIB.
Mas transferências para estados e municípios cresceram só 0,05 ptos
* Ao centralizar os recursos, o Governo Federal penaliza especialmente as regiões mais pobres.
* Estados e municípios perderam 20 bilhões em 2010 em relação a 2008, se tivessem mantidas as transferências federais como proporção do PIB.
* A @spbiblioteca da @CulturaSP foi das melhores coisas que fizemos no governo.
Totalmente adaptada para portadores de deficiência física.
* Se a Aneel fosse uma lanchonete faria parte de uma cadeia de Slow Food.
* Os juros,herdados do gov. Dilma-Lula e aumentados neste são a causa da farra cambial e substituição da produção interna por + importações.
* Parabens ao governo pelo anúncio do Protec - o Prouni do ensino técnico, que propus na campanha.
Bolsa para pagar anuidades do ens. técnico.
* Bem, fiz certa ironia, que nem todos compreenderam: o governo do PT copiou uma idéia nossa - PROTEC - que na campanha eles atacavam.
* Não esperava que eles dessem o crédito da autoria. mas é bom saber como funcionam: na campanha, execram, no governo copiam, em geral mal.
* Governo anunciou suspensão de concursos públicos e da admissão dos já aprovados.
Mas nomeação de apadrinhados políticos continua a todo vapor
* Durante a campanha, espalharam boatos dizendo que eu acabaria com os concursos.
Agora, fazem precisamente o que me atribuiam mentirosamente.
* No Gov. Lula-Dilma a receita própria federal cresceu 1,4 ptos do PIB.
Mas transferências para estados e municípios cresceram só 0,05 ptos
* Ao centralizar os recursos, o Governo Federal penaliza especialmente as regiões mais pobres.
* Estados e municípios perderam 20 bilhões em 2010 em relação a 2008, se tivessem mantidas as transferências federais como proporção do PIB.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
O "PAI" da transferência de renda
O ex-presidente herdou os programas sociais que tanto criticara no passado e, mesmo assim, resolveu dar continuidade.
Pra não dizer que governou durante oito longos anos sem lançar ao menos um programa novo, o jornalista Reinaldo Azevedo cita um fato que mostra a verdadeira transferência de renda de seu período na presidência da República.
E não se trata de vinte ou cinquenta reais, são bilhões distribuídos fartamente aos seus neoamigos:
...........................
"O governo e os bucaneiros"
Um dos almoços mais azedos de que participei não tinha petistas como convivas.
Aquele clima quase beligerante se deu com o que se poderia chamar “gente do mercado financeiro”.
Foi ainda no primeiro mandato de Lula.
Fiz lá as minhas críticas a isso e aquilo.
Não vou relatá-las aqui porque estão expostas em milhares de posts.
Pois bem…
Os senhores se exaltaram.
Acusaram-me de não perceber o lado “pragmático” e “inteligente” do PT, entenderam?
Mais: exaltavam o fato de que Lula, vindo da classe operária, segurava a tigrada sindical, o que tucanos não poderiam fazer.
Em suma: era a apologia da chantagem!
Para eles, Lula era bom porque continha seus radicais; radicais estes que, no caso do governo de um outro partido, botariam pra quebrar.
Apontei, obviamente, a pilantragem:
— Bem, então somos todos reféns deles; se eleitos, atuam como agentes da pacificação; se derrotados, da desordem.
E foi então que o mais exaltado resumiu bem o seu “pensamento”:
— E daí?
A gente quer um governo que não seja hostil aos negócios.
Ah, bom!
Foi assim que o PT seduziu as “elites”, entenderam?
Ao menos esse tipo de “elite” bucaneira.
E os negócios vão bem, né?
A gastança obriga o governo a pagar juros estratosféricos, e os bancos se regalam.
Sucessivos “empréstimos” do Tesouro ao BNDES transformaram o banco na supernanny de setores da indústria.
Reclamar pra quê?
Só faltava agora essa gente querer uma República…
Pra não dizer que governou durante oito longos anos sem lançar ao menos um programa novo, o jornalista Reinaldo Azevedo cita um fato que mostra a verdadeira transferência de renda de seu período na presidência da República.
E não se trata de vinte ou cinquenta reais, são bilhões distribuídos fartamente aos seus neoamigos:
...........................
"O governo e os bucaneiros"
Um dos almoços mais azedos de que participei não tinha petistas como convivas.
Aquele clima quase beligerante se deu com o que se poderia chamar “gente do mercado financeiro”.
Foi ainda no primeiro mandato de Lula.
Fiz lá as minhas críticas a isso e aquilo.
Não vou relatá-las aqui porque estão expostas em milhares de posts.
Pois bem…
Os senhores se exaltaram.
Acusaram-me de não perceber o lado “pragmático” e “inteligente” do PT, entenderam?
Mais: exaltavam o fato de que Lula, vindo da classe operária, segurava a tigrada sindical, o que tucanos não poderiam fazer.
Em suma: era a apologia da chantagem!
Para eles, Lula era bom porque continha seus radicais; radicais estes que, no caso do governo de um outro partido, botariam pra quebrar.
Apontei, obviamente, a pilantragem:
— Bem, então somos todos reféns deles; se eleitos, atuam como agentes da pacificação; se derrotados, da desordem.
E foi então que o mais exaltado resumiu bem o seu “pensamento”:
— E daí?
A gente quer um governo que não seja hostil aos negócios.
Ah, bom!
Foi assim que o PT seduziu as “elites”, entenderam?
Ao menos esse tipo de “elite” bucaneira.
E os negócios vão bem, né?
A gastança obriga o governo a pagar juros estratosféricos, e os bancos se regalam.
Sucessivos “empréstimos” do Tesouro ao BNDES transformaram o banco na supernanny de setores da indústria.
Reclamar pra quê?
Só faltava agora essa gente querer uma República…
Jogo de Cena - será que o brasileiro é mesmo esperto ou vai cair nessa?
O “não” de Dilma à CPMF é jogo de cena
Por Reinaldo Azevedo
"Lula enfiou o pé na jaca para eleger a rainha, e agora o PT vai apresentar a conta à sociedade."
Pois é, camaradinhas…
No post Dilma, os governadores e seus "nãos", há uma coisa que é pra valer, e ela tem de ser contextualizada — e, ao fazê-lo, mais um estelionato petista se mostra —, e outra que não é.
O que é para valer?
O governo não quer mesmo saber de renegociar a dívida.
Nada que lembre flerte com a flexibilização da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Um pouquinho de história aqui se faz necessário, não é?
Quando FHC renegociou a dívida de estados e municípios em 1997, a dívida interna cresceu muito em razão disso: na prática, as pendências estaduais foram federalizadas.
Mas os entes que negociavam se comprometeram com a discplina fiscal, o que se tornou, depois, um mandamento mesmo, com a Lei de Responsabilidade Fiscal, aprovada em 2000.
O PT, que agora considera essa lei inegociável, recorreu ao Supremo para derrubá-la.
Considerava que ela era fruto da adesão do governo federal ao… neoliberalismo;
Lula achava que a LRF era uma imposição do… FMI!!!
Ressalto com isso duas coisas: que o PT defende agora com unhas e dentes o que tentou derrubar no Supremo — e isso é muito típico deles, não? — e o trabalho de saneamento das contas dos Estados feito por FHC, o que teve custos, sim, para o governo federal, inclusive custos políticos.
O que não é para valer
Já o “não” à CPMF não é para valer.
Não mesmo!
O que ela disse, aí sim, é que o governo federal não vai dar a cara ao tapa para defender o novo imposto.
Quem quiser que o faça.
E alguém da base vai querer num dado momento.
E ainda é cedo para isso.
Esperem a demanda por saúde crescer um pouco mais e vir o debate da reforma tributária.
Aí, sim, alguém pensará em algum mecanismo para conseguir recursos especiais para o setor.
O consenso, no governo federal, é que ele não muda de patamar sem dinheiro extra.
O que o “G9 + 1″ (os nove governadores do Nordeste mais Anastasia) está fazendo é lançar a semente do “debate”.
Por Reinaldo Azevedo
"Lula enfiou o pé na jaca para eleger a rainha, e agora o PT vai apresentar a conta à sociedade."
Pois é, camaradinhas…
No post Dilma, os governadores e seus "nãos", há uma coisa que é pra valer, e ela tem de ser contextualizada — e, ao fazê-lo, mais um estelionato petista se mostra —, e outra que não é.
O que é para valer?
O governo não quer mesmo saber de renegociar a dívida.
Nada que lembre flerte com a flexibilização da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Um pouquinho de história aqui se faz necessário, não é?
Quando FHC renegociou a dívida de estados e municípios em 1997, a dívida interna cresceu muito em razão disso: na prática, as pendências estaduais foram federalizadas.
Mas os entes que negociavam se comprometeram com a discplina fiscal, o que se tornou, depois, um mandamento mesmo, com a Lei de Responsabilidade Fiscal, aprovada em 2000.
O PT, que agora considera essa lei inegociável, recorreu ao Supremo para derrubá-la.
Considerava que ela era fruto da adesão do governo federal ao… neoliberalismo;
Lula achava que a LRF era uma imposição do… FMI!!!
Ressalto com isso duas coisas: que o PT defende agora com unhas e dentes o que tentou derrubar no Supremo — e isso é muito típico deles, não? — e o trabalho de saneamento das contas dos Estados feito por FHC, o que teve custos, sim, para o governo federal, inclusive custos políticos.
O que não é para valer
Já o “não” à CPMF não é para valer.
Não mesmo!
O que ela disse, aí sim, é que o governo federal não vai dar a cara ao tapa para defender o novo imposto.
Quem quiser que o faça.
E alguém da base vai querer num dado momento.
E ainda é cedo para isso.
Esperem a demanda por saúde crescer um pouco mais e vir o debate da reforma tributária.
Aí, sim, alguém pensará em algum mecanismo para conseguir recursos especiais para o setor.
O consenso, no governo federal, é que ele não muda de patamar sem dinheiro extra.
O que o “G9 + 1″ (os nove governadores do Nordeste mais Anastasia) está fazendo é lançar a semente do “debate”.
“O falso rigor fiscal esconde a falta de rigor”
Serra sobre governo Dilma:
“O falso rigor fiscal esconde a falta de rigor”
O Globo de hoje traz uma entrevista de página inteira com o tucano José Serra. Abaixo, leia um trecho que está no Globo Online:
Depois de um período sabático de quase três meses, o ex-governador e candidato derrotado do PSDB à Presidência da República, José Serra, começou há duas semanas a retornar, aos poucos, à cena política.
Esteve na Câmara para uma reunião com a bancada tucana em meio à discussão sobre o reajuste do salário mínimo, apareceu em uma feira agropecuária no Paraná e, em seu escritório, em São Paulo, voltou à agenda de reuniões políticas.
Nesta primeira entrevista ao GLOBO, após a derrota eleitoral, concedida sob a condição de que fosse por e-mail, Serra diz que vê em marcha um “estelionato eleitoral” ao comentar o início do governo Dilma.
É contundente ao negar eventual intenção de lançar um novo partido e fala da adaptação à vida “normal”.
Dias depois da votação do salário mínimo, considera que oposição se “saiu bem”.
Apesar de as especulações sobre o seu futuro político, o ex-governador nega que haja um movimento em curso para levá-lo à presidência do PSDB.
Afirma que não é hora de fazer essa discussão, mas não rechaça a possibilidade, como faz categoricamente quando perguntado se vai disputar eleições em 2012.
Sobre a disputa presidencial de 2014, Serra considera o debate neste momento uma “perda de tempo”.
O GLOBO: Como o PSDB se saiu na votação do salário mínimo na Câmara, primeiro teste da oposição na gestão Dilma Rousseff?
JOSÉ SERRA: O PSDB se saiu bem, e o mesmo vale para nossos aliados. A bancada caminhou unida e de maneira clara e firme.
O partido defendeu com força e razões a proposta dos R$ 600.
Há uma outra questão importante apontada pelo deputado Roberto Freire.
O projeto que a maioria governamental aprovou na Câmara é inconstitucional, pois permite ao Executivo legislar sobre o salário mínimo por decreto nos próximos três anos.
O GLOBO: Parte do PSDB, liderado pelo senador Aécio Neves, chegou a flertar com as centrais sindicais para apoiar um mínimo de R$ 560 e abandonar a proposta de R$ 600, bandeira da sua campanha.
Como o senhor viu esse movimento?
JOSÉ SERRA: Ponto um: é evidente que o PSDB deve dialogar com os sindicatos, centrais sindicais, associações, universidades.
Deve apoiar e ser apoiado quando há convergência de pontos de vista, em torno de ideias e propostas concretas.
Ponto dois: no reajuste do salário mínimo, a Força Sindical defendia R$ 580, muito mais próximos da nossa proposta de R$ 600 que do decreto do governo, de R$ 545.
Só nos últimos dias, diante do rolo compressor do governo, as centrais começaram a mencionar os R$ 560.
Agora, qualquer conversa do PSDB com entidades da sociedade civil deve ter o interesse do país como bússola.
Não o interesse partidário ou o da corporação.
O GLOBO: O senhor tem usado bastante o Twitter para criticar e cobrar ações do governo Dilma.
O que destacaria deste início de governo?
JOSÉ SERRA: O destaque é o estelionato eleitoral.
Há quatro meses falavam em investir num monte de coisas, milhões de casas, milhões de creches, de quadras esportivas, de estradas, de ferrovias.
A realidade é que está tudo parado, a herança maldita deixada por Lula é gigantesca em razão do descontrole dos gastos, dos maiores juros do mundo, da desindustrialização.
A montagem do governo foi um festival de barganhas e, antes de terminar o segundo mês, ainda tivemos o bloqueio a um salário mínimo melhor, o escândalo de Furnas e a não apuração dos escândalos da Casa Civil.
Não é à toa que a presidente fala pouco e nunca de improviso.
O atual governo optou por fingir que nada disso é com ele.
O GLOBO: Qual a sua avaliação sobre a postura do governo Dilma nesse primeiro teste da presidente no Congresso?
JOSÉ SERRA: Lamentável.
Está à vista de todos: oferece cargos, loteia o governo, promove a troca de favores não republicanos em troca da submissão de parlamentares.
O valor do mínimo está sendo usado para o governo evidenciar ao mercado um rigor fiscal que ele absolutamente não tem.
O falso rigor esconde a falta de rigor.
Por que não começam pelos cortes de cargos comissionados ou dos subsídios, como os que são entregues ao BNDES?
São uns 3% do PIB, R$ 110 bilhões.
O governo está inflando despesas de maneira enganosa ou vai falir o país em um ano.
Dou um exemplo: as despesas de custeio foram de R$ 282 bilhões em 2010.
O orçamento deste ano diz que o governo vai gastar R$ 404 bilhões: um aumento de 43%.
Os restos a pagar do governo Lula se elevam só neste ano a R$ 129 bilhões.
Quer apostar como vão cancelar muitos dos projetos, depois de servirem como instrumento para atrair votos na campanha?
O GLOBO: Após uma vida dedicada à política, o que diria aos eleitores de José Serra?
JOSÉ SERRA: Que tenho ainda uma longa trajetória na política, energia, coerência e vontade para saldar minha dívida com cada um.
E que, esteja onde estiver, nunca os decepcionarei.
Na vida pública nunca me servi do povo, sempre fui seu servidor.
Íntegra AQUI.
“O falso rigor fiscal esconde a falta de rigor”
O Globo de hoje traz uma entrevista de página inteira com o tucano José Serra. Abaixo, leia um trecho que está no Globo Online:
Depois de um período sabático de quase três meses, o ex-governador e candidato derrotado do PSDB à Presidência da República, José Serra, começou há duas semanas a retornar, aos poucos, à cena política.
Esteve na Câmara para uma reunião com a bancada tucana em meio à discussão sobre o reajuste do salário mínimo, apareceu em uma feira agropecuária no Paraná e, em seu escritório, em São Paulo, voltou à agenda de reuniões políticas.
Nesta primeira entrevista ao GLOBO, após a derrota eleitoral, concedida sob a condição de que fosse por e-mail, Serra diz que vê em marcha um “estelionato eleitoral” ao comentar o início do governo Dilma.
É contundente ao negar eventual intenção de lançar um novo partido e fala da adaptação à vida “normal”.
Dias depois da votação do salário mínimo, considera que oposição se “saiu bem”.
Apesar de as especulações sobre o seu futuro político, o ex-governador nega que haja um movimento em curso para levá-lo à presidência do PSDB.
Afirma que não é hora de fazer essa discussão, mas não rechaça a possibilidade, como faz categoricamente quando perguntado se vai disputar eleições em 2012.
Sobre a disputa presidencial de 2014, Serra considera o debate neste momento uma “perda de tempo”.
O GLOBO: Como o PSDB se saiu na votação do salário mínimo na Câmara, primeiro teste da oposição na gestão Dilma Rousseff?
JOSÉ SERRA: O PSDB se saiu bem, e o mesmo vale para nossos aliados. A bancada caminhou unida e de maneira clara e firme.
O partido defendeu com força e razões a proposta dos R$ 600.
Há uma outra questão importante apontada pelo deputado Roberto Freire.
O projeto que a maioria governamental aprovou na Câmara é inconstitucional, pois permite ao Executivo legislar sobre o salário mínimo por decreto nos próximos três anos.
O GLOBO: Parte do PSDB, liderado pelo senador Aécio Neves, chegou a flertar com as centrais sindicais para apoiar um mínimo de R$ 560 e abandonar a proposta de R$ 600, bandeira da sua campanha.
Como o senhor viu esse movimento?
JOSÉ SERRA: Ponto um: é evidente que o PSDB deve dialogar com os sindicatos, centrais sindicais, associações, universidades.
Deve apoiar e ser apoiado quando há convergência de pontos de vista, em torno de ideias e propostas concretas.
Ponto dois: no reajuste do salário mínimo, a Força Sindical defendia R$ 580, muito mais próximos da nossa proposta de R$ 600 que do decreto do governo, de R$ 545.
Só nos últimos dias, diante do rolo compressor do governo, as centrais começaram a mencionar os R$ 560.
Agora, qualquer conversa do PSDB com entidades da sociedade civil deve ter o interesse do país como bússola.
Não o interesse partidário ou o da corporação.
O GLOBO: O senhor tem usado bastante o Twitter para criticar e cobrar ações do governo Dilma.
O que destacaria deste início de governo?
JOSÉ SERRA: O destaque é o estelionato eleitoral.
Há quatro meses falavam em investir num monte de coisas, milhões de casas, milhões de creches, de quadras esportivas, de estradas, de ferrovias.
A realidade é que está tudo parado, a herança maldita deixada por Lula é gigantesca em razão do descontrole dos gastos, dos maiores juros do mundo, da desindustrialização.
A montagem do governo foi um festival de barganhas e, antes de terminar o segundo mês, ainda tivemos o bloqueio a um salário mínimo melhor, o escândalo de Furnas e a não apuração dos escândalos da Casa Civil.
Não é à toa que a presidente fala pouco e nunca de improviso.
O atual governo optou por fingir que nada disso é com ele.
O GLOBO: Qual a sua avaliação sobre a postura do governo Dilma nesse primeiro teste da presidente no Congresso?
JOSÉ SERRA: Lamentável.
Está à vista de todos: oferece cargos, loteia o governo, promove a troca de favores não republicanos em troca da submissão de parlamentares.
O valor do mínimo está sendo usado para o governo evidenciar ao mercado um rigor fiscal que ele absolutamente não tem.
O falso rigor esconde a falta de rigor.
Por que não começam pelos cortes de cargos comissionados ou dos subsídios, como os que são entregues ao BNDES?
São uns 3% do PIB, R$ 110 bilhões.
O governo está inflando despesas de maneira enganosa ou vai falir o país em um ano.
Dou um exemplo: as despesas de custeio foram de R$ 282 bilhões em 2010.
O orçamento deste ano diz que o governo vai gastar R$ 404 bilhões: um aumento de 43%.
Os restos a pagar do governo Lula se elevam só neste ano a R$ 129 bilhões.
Quer apostar como vão cancelar muitos dos projetos, depois de servirem como instrumento para atrair votos na campanha?
O GLOBO: Após uma vida dedicada à política, o que diria aos eleitores de José Serra?
JOSÉ SERRA: Que tenho ainda uma longa trajetória na política, energia, coerência e vontade para saldar minha dívida com cada um.
E que, esteja onde estiver, nunca os decepcionarei.
Na vida pública nunca me servi do povo, sempre fui seu servidor.
Íntegra AQUI.
Amigos em apuros
Pouquíssimas pessoas lembram o que Lula disse em encontro com Mubarak, no Cairo, Egito, em 2003:
"Vim, hoje, por também reconhecer o papel extraordinário que o presidente Mubarak tem no mundo.
Quem acompanha a política sabe que o presidente Mubarak é um homem preocupado com a paz no mundo, com o fim dos conflitos, com o desenvolvimento e com a justiça social."
A população egípcia se organizou e derrubou o ditador Mubarak, o companheiro que teria um grande papel no mundo, de acordo com a opinião do ex-presidente brasileiro.
No Irã, as manifestações populares recomeçaram contra o tirano Mahmoud Ahmadinejad, outro amigo por quem o nosso ex-presidente sente profundo carinho e amizade.
Confiram seu discurso oferecendo ajuda ao presidente iraniano para que ele se livre do incômodo, ou seja, a suposta "adúltera" condenada à morte.
O jornalista Reinaldo Azevedo
publica um post intitulado "Mais um amigo de lula em apuros", sobre o ditador Kadhafi, da Líbia.
Em 2009, na esvaziada Cúpula da União Africana, na Líbia, chamou o quase-ex-ditador coronel de “meu amigo, irmão e líder”.
E comenta: "Lula deve estar chateado.
Era um dos de seus amigos."
"Vim, hoje, por também reconhecer o papel extraordinário que o presidente Mubarak tem no mundo.
Quem acompanha a política sabe que o presidente Mubarak é um homem preocupado com a paz no mundo, com o fim dos conflitos, com o desenvolvimento e com a justiça social."
A população egípcia se organizou e derrubou o ditador Mubarak, o companheiro que teria um grande papel no mundo, de acordo com a opinião do ex-presidente brasileiro.
No Irã, as manifestações populares recomeçaram contra o tirano Mahmoud Ahmadinejad, outro amigo por quem o nosso ex-presidente sente profundo carinho e amizade.
Confiram seu discurso oferecendo ajuda ao presidente iraniano para que ele se livre do incômodo, ou seja, a suposta "adúltera" condenada à morte.
O jornalista Reinaldo Azevedo
publica um post intitulado "Mais um amigo de lula em apuros", sobre o ditador Kadhafi, da Líbia.
Em 2009, na esvaziada Cúpula da União Africana, na Líbia, chamou o quase-ex-ditador coronel de “meu amigo, irmão e líder”.
E comenta: "Lula deve estar chateado.
Era um dos de seus amigos."
Um problema de lógica
No blog do Alon
O governo diz que não pode dar agora um salário mínimo maior que R$ 545.
Mas promete um de R$ 620 para daqui a dez meses.
A economia não vai crescer nesse ritmo daqui até lá.
Então ou o governo não vai cumprir a promessa ou poderia dar mais agora
A proposta do governo para o reajuste do salário mínimo embute uma conclusão surpreendente.
Se R$ 545 é o máximo que a economia e as contas públicas suportam este ano e se o próprio texto já contrata uma correção de 14% para o ano que vem, conclui-se que para suportar o aumento a economia brasileira (e junto a receita do governo) deverá expandir de 2011 a 2012 pelo menos o dobro do previsto.
Se descontar dos 14% uns 6% de inflação chegamos a um PIB necessário de 8% em 2011.
Uma repetição do número de 2010 que dará base ao reajuste de 2012.
Haveria um alinhamento ideal entre a regra e a disponibilidade de caixa.
Mas as projeções para o PIB de 2011 oscilam perto de 4%, metade daquilo.
Se a receita da Previdência Social acompanhar o ritmo, o governo estará contratando para o ano que vem junto com o aumento de 14% no salário mínimo um baita buraco para o ministro Garibaldi Alves administrar.
Só um brutal aumento de impostos teria a capacidade de afinar a dupla sertaneja formada pelo “máximo que podemos pagar agora” e o reajuste já acertado de 14% em 2012.
Ou então haverá um estouro da dívida pública para bancar custeio.
Improvável.
Suponhamos que a arrecadação vai dar conta do salto na despesa. Aí aparece outro problema.
Se as receitas governamentais vão crescer com essa folga daqui para o final do ano, capazes de cobrir logo adiante um aumento de 14% no salário mínimo, oito pontos percentuais acima da inflação, por que o Planalto anuncia que precisa promover ao longo de 2011 um megacorte de R$ 50 bilhões?
As diversas falas governamentais não conseguem dialogar entre si.
Não há equação que feche o “maior salário mínimo que infelizmente podemos pagar hoje” mais a promessa de 14% de reajuste ano que vem mais a necessidade de um megacorte orçamentário ao longo de 2011.
Não é razoável que o governo pense em recuar dos 14% em 2012.
Não haveria condições políticas.
Seria suicídio.
Então, de duas uma.
Ou suas excelências planejam um belo aumento de impostos daqui até lá ou -mais provável- as contas de agora suportariam perfeitamente um salário mínimo maior que R$ 545.
Eu cravo esta última opção.
O governo tem hoje como fixar, responsavelmente, um mínimo maior que R$ 545.
Se não tivesse, não assumiria o compromisso de um aumento de 14% daqui a poucos meses.
A economia não vai expandir nessa velocidade daqui até lá.
Mas como possui uma base de apoio muito ampla e suporte maciço na elite para endurecer com os trabalhadores, tem capital político para aplicar um aperto providencial em época que pede exibições de austeridade.
Este ano o governo vai brecar a inflação com o freio do arrocho salarial.
Vai deixar o salário mínimo desprotegido numa hora de inflação forte.
Vai fazer caixa para pagar juros às custas da turma que recebe salário mínimo e dos aposentados e pensionistas.
Não parece muito preocupado com os efeitos políticos, pois daqui até 2014 terá três oportunidades para reajustes que o reconciliem com esse último pessoal.
Pelo menos com o pedaço que sobreviver.
Sobre o argumento da necessidade de cumprir o contrato firmado com as centrais sindicais, o governo do PT não seguiu tal fundamentalismo quando a Bolívia exigiu rediscutir o contrato de fornecimento de gás, nem quando o Paraguai exigiu rediscutir as normas da parceria em Itaipu.
Nas duas ocasiões o Brasil considerou que cobrar leoninamente o cumprimento do contrato seria uma violência contra a parte mais frágil.
Politicamente não convinha.
Desta vez o governo parece acreditar na conveniência de ser intransigente.
O governo tem esse direito.
Só dá pena que tenha decidido fazer a exibição de músculos contra quem não tem defesa.
E retomando a velha e desgastada ladainha de que qualquer aumento real para o salário mínimo agora será um problema.
Um risco para a inflação.
O governo diz que não pode dar agora um salário mínimo maior que R$ 545.
Mas promete um de R$ 620 para daqui a dez meses.
A economia não vai crescer nesse ritmo daqui até lá.
Então ou o governo não vai cumprir a promessa ou poderia dar mais agora
A proposta do governo para o reajuste do salário mínimo embute uma conclusão surpreendente.
Se R$ 545 é o máximo que a economia e as contas públicas suportam este ano e se o próprio texto já contrata uma correção de 14% para o ano que vem, conclui-se que para suportar o aumento a economia brasileira (e junto a receita do governo) deverá expandir de 2011 a 2012 pelo menos o dobro do previsto.
Se descontar dos 14% uns 6% de inflação chegamos a um PIB necessário de 8% em 2011.
Uma repetição do número de 2010 que dará base ao reajuste de 2012.
Haveria um alinhamento ideal entre a regra e a disponibilidade de caixa.
Mas as projeções para o PIB de 2011 oscilam perto de 4%, metade daquilo.
Se a receita da Previdência Social acompanhar o ritmo, o governo estará contratando para o ano que vem junto com o aumento de 14% no salário mínimo um baita buraco para o ministro Garibaldi Alves administrar.
Só um brutal aumento de impostos teria a capacidade de afinar a dupla sertaneja formada pelo “máximo que podemos pagar agora” e o reajuste já acertado de 14% em 2012.
Ou então haverá um estouro da dívida pública para bancar custeio.
Improvável.
Suponhamos que a arrecadação vai dar conta do salto na despesa. Aí aparece outro problema.
Se as receitas governamentais vão crescer com essa folga daqui para o final do ano, capazes de cobrir logo adiante um aumento de 14% no salário mínimo, oito pontos percentuais acima da inflação, por que o Planalto anuncia que precisa promover ao longo de 2011 um megacorte de R$ 50 bilhões?
As diversas falas governamentais não conseguem dialogar entre si.
Não há equação que feche o “maior salário mínimo que infelizmente podemos pagar hoje” mais a promessa de 14% de reajuste ano que vem mais a necessidade de um megacorte orçamentário ao longo de 2011.
Não é razoável que o governo pense em recuar dos 14% em 2012.
Não haveria condições políticas.
Seria suicídio.
Então, de duas uma.
Ou suas excelências planejam um belo aumento de impostos daqui até lá ou -mais provável- as contas de agora suportariam perfeitamente um salário mínimo maior que R$ 545.
Eu cravo esta última opção.
O governo tem hoje como fixar, responsavelmente, um mínimo maior que R$ 545.
Se não tivesse, não assumiria o compromisso de um aumento de 14% daqui a poucos meses.
A economia não vai expandir nessa velocidade daqui até lá.
Mas como possui uma base de apoio muito ampla e suporte maciço na elite para endurecer com os trabalhadores, tem capital político para aplicar um aperto providencial em época que pede exibições de austeridade.
Este ano o governo vai brecar a inflação com o freio do arrocho salarial.
Vai deixar o salário mínimo desprotegido numa hora de inflação forte.
Vai fazer caixa para pagar juros às custas da turma que recebe salário mínimo e dos aposentados e pensionistas.
Não parece muito preocupado com os efeitos políticos, pois daqui até 2014 terá três oportunidades para reajustes que o reconciliem com esse último pessoal.
Pelo menos com o pedaço que sobreviver.
Sobre o argumento da necessidade de cumprir o contrato firmado com as centrais sindicais, o governo do PT não seguiu tal fundamentalismo quando a Bolívia exigiu rediscutir o contrato de fornecimento de gás, nem quando o Paraguai exigiu rediscutir as normas da parceria em Itaipu.
Nas duas ocasiões o Brasil considerou que cobrar leoninamente o cumprimento do contrato seria uma violência contra a parte mais frágil.
Politicamente não convinha.
Desta vez o governo parece acreditar na conveniência de ser intransigente.
O governo tem esse direito.
Só dá pena que tenha decidido fazer a exibição de músculos contra quem não tem defesa.
E retomando a velha e desgastada ladainha de que qualquer aumento real para o salário mínimo agora será um problema.
Um risco para a inflação.
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