O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) cobrou da presidente Dilma Rousseff, nesta sexta-feira, uma diretriz clara e coerente para o país, capaz de mobilizar a opinião pública, os partidos e o Congresso Nacional em torno de um programa de reformas.
Falando pela liderança de seu partido em Plenário, o parlamentar apontou várias contradições entre o discurso presidencial, na mensagem ao Congresso, e a prática do governo.
O senador disse que o investimento pretendido no trem-bala seria mais bem empregado na revitalização do sistema ferroviário e na melhoria dos transportes coletivos das regiões metropolitanas.
Os 37 ministérios herdados do governo Lula, segundo o parlamentar do PSDB, são insuficientes para acomodar “os apetites da base parlamentar mastodôntica” do governo
Aloysio acusou Dilma Rousseff de “chover no molhado” em sua mensagem ao Congresso e nas primeiras medidas divulgadas.
A anunciada política de longo prazo para o salário mínimo, segundo ele, já está na Constituição e teria a finalidade de escapar das pressões de curto prazo por um piso de R$ 580 ou R$ 600.
Dèjá vu absoluto, acrescentou, foi o anúncio de uma articulação de União, estados e municípios para prevenir catástrofes naturais.
O plano, lembrou o senador, foi anunciado quatro anos atrás e “não saiu do papel”.
Ele questionou também o discurso da reforma tributária, que chamou de “a velha pomada maravilha de sempre”.
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